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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Exame médico periódico protege trabalhadores e empresas




Recentemente Exame médico periódico protege trabalhadores e empresas Antigamente o trabalhador era apenas um número dentro das empresas que em muitos casos não estavam nem interessadas com a saúde de seu quadro de funcionários. Quanta diferença para os dias atuais...

A preocupação com a saúde é tamanha que foi criado o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (ou PCMSO) através da Portaria 3.214/78 NR nº 7 do Ministério do Trabalho. Esta Norma Regulamentadora adota a premissa de garantir a redução dos riscos ocupacionais bem como a promoção e a preservação da saúde dos seus empregados por meio da execução de diversas normas que envolvem saúde, higiene e segurança do trabalho.

Anderson Leal, analista de rotinas trabalhistas da RH NOSSA, conta que realizar o exame médico periódico no trabalho é fundamental para trabalhadores para a prevenção de doenças e tem como objetivo orientar o trabalhador contra possíveis danos laborais: "É através deste exame periódico que se identifica possíveis doenças. Em caso de incapacidade, o trabalhador receberá por parte da empresa todas as orientações e os encaminhamentos necessários".

Leal explica que os exames podem ser semestrais ou anuais, conforme for especificado pelo médico do trabalho dentro do PCMCO dependendo muito da função exercida. "O PCMCO deve fazer parte do conjunto de iniciativas que preservam a saúde dos trabalhadores nas empresas. Somente com esta Norma Regulamentadora é possível agir na antecipação de doenças, sejam as relacionadas com o trabalho ou com as da vida doméstica. É vantagem tanto para o trabalhador quanto para o empregador, que protege o seu negócio" completa o especialista.

São condições essenciais para o PCMSO: conhecimento das atividades desenvolvidas na empresa; familiarização com as patologias ocupacionais e suas causas; conhecimento das condições de trabalho; especificar quais são os respectivos riscos ocupacionais.




Imagem:
Flickr



Márcio Cabral de Moura


Intercâmbio: experiência internacional potencializa o currículo, aponta especialista


Mercado brasileiro de educação estrangeira cresceu 23% em 2017 e alcançou a marca inédita de 302 mil estudantes


A globalização abriu portas profissionais que antes pareciam ser inalcançáveis. É crescente o número de brasileiros que tem a oportunidade de fazer um intercâmbio no exterior. A ascensão do mercado de educação estrangeira é apresentada em números. Em uma marca inédita, mais de 302 mil estudantes brasileiros já viveram uma experiência no exterior, de acordo com pesquisa divulgada no último ano pela Selo Belta, da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta).

A expectativa é que o setor continue em crescimento. O especialista em educação Márcio Dornellas enfatiza que o intercâmbio pode trazer resultados permanentes para o estudante e refletir no mercado de trabalho. "Ter esta experiência fora do país, saindo da zona de conforto, pode se tornar um benefício a longo prazo. Muitas empresas dão preferência aos candidatos que tiveram esta oportunidade. Não somente pela habilidade subentendida com outro idioma, mas pelo contato com outras culturas e o desenvolvimento da autoconfiança", associa o educador que tem mais de duas décadas de experiência.

O levantamento mostrou ainda que o investimento para um curso no exterior aumentou 12%, atingindo a média de USD 9.989. Os cursos de idiomas ainda são os mais procurados, principalmente o inglês, mas o que surpreendeu é que a procura por mestrado e doutorado surgiram entre os dez mais requisitados, mesmo com a queda de investimento público. 

De acordo com Dornellas, ser fluente em outro idioma ainda é visto como um diferencial no currículo, por isso vale a pena investir. Em um ranking de 70 países, organizado pela EF Education First, empresa de educação internacional especializada em intercâmbio, o Brasil ocupa a 41ª colocação em nível de inglês. 

"O domínio de outra língua é requisito fundamental para alguns postos de trabalho. Quem tem este diferencial pode conquistar cargos altos e em renomadas empresas. As organizações projetam neste perfil várias possibilidades de interação e negócios, principalmente com outros países", ressalta.

Uma pesquisa do site de empregos Catho revelou que a diferença salarial entre um profissional com e sem domínio do idioma pode chegar a 70%. Quando o assunto é o espanhol, chega a 40%.


INTERNACIONALIZAÇÃO DE CARREIRAS 

Trabalhar no exterior também é um desejo do brasileiro. Estados Unidos, Canadá e Portugal são os destinos mais desejados. Para o jornalista brasileiro, Rodrigo Lins, que ganhou o sonhado 'Green Card', a internacionalização de carreiras é uma forma de 'entrar pela porta da frente' nos Estados Unidos com reconhecimento do mérito intelectual do profissional. Os vistos Eb-1 A, Eb-2 e O garantem possibilidades imigratórias para profissionais brasileiros que queiram levar suas carreiras para os Estados Unidos como especialistas em diferentes áreas.

O jornalista brasileiro escreveu um livro para contar sua experiência e consolidar uma espécie de 'manual de internacionalização de carreiras profissionais para os EUA'. O livro explica desde os principais tipos de visto imigrantes e não imigrantes, até metodologias para aplicação e tramitação do processo.


Se você deseja internacionalizar sua carreira, atenção aos tópicos a seguir:

- Especialize-se o máximo que puder em sua área de atuação, seu currículo é seu cartão de visita. Seus diferenciais intelectuais poderão ser determinantes para sua estadia profissional em outro país;

- Domine outros idiomas. Esta exigência é quase obrigatória. Alguns profissionais estão indo muito além do inglês e espanhol, e procurando dominar novos idiomas, como o mandarim, por exemplo;

- Antes de escolher para qual país deseja migrar sua carreira, informe-se sobre o mercado e a oferta de vagas em sua área;

- Tenha apoio profissional. Cada país possui sua política imigratória e para que você se adeque a todas as condições legais, o apoio jurídico é fundamental;

- Por fim, mas não menos importante, o psicológico também precisa de preparo. Mudar de país, se afastar dos ciclos sociais, viver uma em uma imersão cultural diferente da sua, além de fatores externos como adaptação a um novo clima, devem ser considerados.






Márcio Dornellas - formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em licenciatura matemática. Acumula experiência de mais de duas décadas na área educacional. Desenvolveu projetos, lecionou aulas, dirigiu e coordenou instituições. Atuou no desenvolvimento de iniciativas pioneiras que unem tecnologia e educação. 




Rodrigo Lins - jornalista, CEO da empresa Multinacional Onevox Creative Solutions, mestre em comunicação e escritor. Teve a carreira profissional considerada extraordinária pelo Governo americano e reside nos Estados Unidos. Está no Brasil para lançamento do seu livro: "Internacionalize-se com parâmetros para trabalhar legalmente nos EUA".




O seu condomínio é ético e seguro?


A velha máxima "o perigo mora ao lado" pode ser realocada para "o perigo está na entrada" se trouxermos essa realidade para os condomínios residenciais. 

Lembrando que a busca por um ambiente que reúna segurança, lazer e privacidade acarretou um aumento exponencial deste setor, o tema "segurança" ganha relevância e este modelo de moradia passa a demandar por novo olhares se analisarmos os números.

Somente nos últimos anos, foram registrados e legalizados mais de 57 mil condomínios somente no Estado de São Paulo. Já na região metropolitana, temos mais 30 mil e na capital paulista 24 mil, conforme apontam dados da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).

Quando analisamos a quem compete o principal aspecto do interesse que existe em morar em um condomínio, que é a segurança, vemos que o tradicional modelo de responsabilidade de um condomínio, que envolve o síndico e os condôminos, maiores facilitadores no processo de segurança justamente por não aceitar certos procedimentos, alegando que está sendo tirada sua privacidade, precisa ser revisto.

Neste ponto, quero abordar sobre o Compliance Ético, termo muito utilizado no meio empresarial e que trata deste ponto que passou a ser frágil nos condomínios. Explico! Compliance, igual a comprometimento, estar de acordo, é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade.

E a Ética trata daquilo que pertence ao caráter, um conjunto de regras e preceitos que medem o nível moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A aplicação do compliance ético na segurança de um condomínio pode ser a diferença do seu nível de proteção.

Ter colaboradores com esse perfil de atenção aos procedimentos implantados e condôminos que respeitam as regras estabelecidas, faz com que os processos de segurança interna tenham melhor fluidez e, portanto, maior eficiência. Desenvolver a ética nos serviços do condomínio traz inclusive benefícios financeiros, pois haverá uma equipe mais comprometida e atenta.

Através de um trabalho especializado que se inicia na seleção e treinamento da equipe, passando pela validação de fornecedores, com a gestão e auditoria dos contratos, e um planejamento eficaz da tecnologia aliados à implantação de regras e procedimentos claros, é possível ter um condomínio ético e mais seguro. Vamos pensar nisso?





Paulo Musa - especialista em Segurança da ICTS Security, consultoria e gerenciamento de operações em segurança, de origem israelense.



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