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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Dezembro Laranja


Hospital América de Mauá alerta a população sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de pele


A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu início ao movimento de combate ao câncer de pele em 2014, denominado de “Dezembro Laranja”. Desde então, no último mês do ano, a entidade realiza ações para lembrar como evitar o câncer mais comum no país e convida a população a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja.

Em 2018, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele é “Se exponha, mas não se queime”. A ação ganha destaque com o movimento Dezembro Laranja, que informa a população sobre as formas de prevenção, com a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são estimados para o Brasil, em 2018, 2.920 novos casos de câncer de pele melanoma em homens e 3.340 em mulheres.  Já os casos novos de câncer de pele não melanoma estimados são 85.170 em homens e 80.410 em mulheres. O câncer de pele é um tumor de pele maligno, provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. “A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento”, explica Dra. Thaiz Santos Ochôa, dermatologista, prestadora de serviços no Hospital América de Mauá.

Existem três tipos de cânceres de pele: O carcinoma basocelular, mais frequente e com alto percentual de cura; o carcinoma espinocelular, de incidência média; e o melanoma, o tipo mais grave e mais raro.  Em qualquer um dos casos, a doença é curável se detectada em um estágio inicial”, esclarece a especialista.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), não usar filtro solar diariamente, não reaplicá-lo, achar que em dias nublados ou chuvosos não é necessário passá-lo e usar maquiagens que contenham filtro, acreditando que já é o suficiente para se proteger dos raios solares, são os erros mais frequentes. “Outros erros das pessoas são: usar o filtro solar só no rosto e se esquecer do corpo, se expor ao sol e querer se bronzear, fazer bronzeamento artificial e não ir ao dermatologista regularmente. O sol não é um vilão, mas a exposição solar indiscriminada, desprotegida e intermitente pode torná-lo um vilão por ele ser o principal fator de risco para o câncer da pele”, lembra a doutora.

O autoexame no espelho e a consulta com o dermatologista é a melhor forma de detectar uma lesão e prevenir o câncer. “Na consulta realizamos o exame físico da pele. Junto com o exame físico, usamos uma técnica chamada dermatoscopia para avaliar as lesões de pele. Utilizamos um dermatoscópio, que é uma lente de aumento especial com fonte de luz própria para observar a lesão, e, se houver indicação realizamos a biópsia da pele”, comenta Ochôa.

Somente um exame clínico, feito pelo dermatologista, ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas: “Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento”, pontua a médica.

A proteção solar vai muito além do filtro solar e existem várias formas de proteger a pele do corpo todo contra os raios UVA e UVB do sol. “É importante ressaltar que a proteção solar deve ser feita tanto em momentos de lazer quanto de trabalho sob o sol. No caso do trabalhador que faz sua atividade ao ar livre, equipamentos de proteção individuais (EPI), como chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo, e protetores solares são itens obrigatórios diários, para evitar que a exposição prolongada traga problemas de saúde”, finaliza.






Dra. Thaiz Santos Ochôa - Dermatologista | CRM 121.336 | Prestadora de Serviços no Hospital América de Mauá | Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Alimentos que são bons para os nossos olhos


 Num mundo rodeado de telas de fortes luzes, precisamos cuidar dos nossos olhos


A nutrição desempenha um papel importante em manter nossos olhos saudáveis principalmente para os mais idosos que precisam fazer cirurgia de catarata. Eles necessitam de certas vitaminas e minerais para se manterem sadios. Dentre os principais nutrientes para os olhos encontram-se as vitaminas C e E. Precisamos de vitamina C, pois ela ajuda a manter os nossos olhos saudáveis e reduz as chances de contrairmos doenças oculares, como degeneração macular ou catarata. Precisamos de vitamina E, porque ela protege os nossos olhos dos radicais livres. Estes radicais livres causam impacto na saúde das células, por isso que, ao tomarmos vitamina E, os nossos olhos ficam mais saudáveis.

 Outros nutrientes que nossos olhos precisam incluem vitamina A, zinco e ácidos graxos ômega 3. Aqui estão alguns alimentos que devemos comer para ajudar a proteger nossos olhos.


Cenouras

Um dos principais alimentos que pode ajudar a proteger os olhos é a cenoura. Ela é uma fonte significativa de vitamina A. As crianças que não têm vitamina A sofrem frequentemente de problemas com a cegueira. Se você quiser manter seus olhos saudáveis, considere adicionar cenouras à sua dieta.


Ostras

Quando comemos ostras, consumimos uma grande quantidade de zinco. Precisamos de zinco para muitos processos do nosso corpo. O zinco ajuda a obter a vitamina A do fígado para as retinas em nossos olhos. Nós precisamos de zinco para processar vitamina A, por isso devemos comer alimentos como ostras, que são ricos em teor de zinco.


Verdes

Vegetais de folhas verdes escuras são muito saudáveis para nos ajudar a proteger os olhos de doenças como catarata e degeneração macular. Estes alimentos estão cheios de nutrientes importantes que o nosso corpo necessita, e estes nutrientes também ajudam a manter a saúde dos nossos olhos. Alimentos como brócolis, folhas como alface, espinafre, couve e outros alimentos verdes escuros são excelentes opções para ajudar a manter a saúde dos nossos olhos.


Salmão

Um dos melhores peixes que devemos comer para sustentar a saúde dos olhos é o salmão. Esse alimento é rico em ácidos graxos ômega-3 e esses ácidos ajudam a ajudar a proteger nossos olhos de doenças. Outros peixes, como alabote, sardinha e atum, devem ser incluídos em nossa dieta. Peixes em geral são muito saudáveis e protegem nossos olhos.


Citricus

Frutas cítricas como laranja, limão e toranja contêm quantidades elevadas de vitamina C. Nossos olhos precisam de um alto nível de vitamina C para mantê-los funcionando da melhor maneira possível. A vitamina C é um antioxidante muito potente e pode ajudar a proteger nossos olhos contra danos. Outros alimentos ricos em vitamina C incluem morangos, tomates, pimentões vermelhos e outras frutas.


Resumo

Comer uma dieta saudável e equilibrada é a coisa mais importante para manter nosso olhos saudáveis. Segundo Dr. Itamar Serpa e especialistas da iorj.med.br, Devemos ter uma dieta rica em frutas e legumes, peixes e alimentos similares. Se comermos uma dieta natural repleta de vitaminas e minerais, isso vai nos ajudar a percorrer um longo caminho livrando a nossa visão de danos, bem como reduzir as chances de termos doenças oculares. E não deixe de se consultar regularmente com seu oftalmologista



Esgotamento físico e mental pode ser síndrome do burn out?


O termo ‘burn out’ vem da língua inglesa e significa exaustão, queima, esgotamento. E estas são as sensações descritas pelas pessoas que passam por esta condição, cada vez mais frequente no Brasil. De acordo com dados do International Stress Management Association (ISMA), 30% da população brasileira economicamente ativa é afetada pelo burn out.  

Segundo a neuropsicóloga, Thaís Quaranta, a síndrome do burn out é resultado de um estresse prolongado e não gerenciado. “O burn out foi descrito, inicialmente, como uma condição ligada aos profissionais da área de saúde. Entretanto, sabe-se que hoje qualquer pessoa está sujeita a desenvolver esta síndrome, que pode estar relacionada ao trabalho ou a outros aspectos da vida, como a chegada de um filho, por exemplo”, diz.

A prova de que o burn out não é um problema exclusivamente ligado ao trabalho, veio de um estudo recente. A pesquisa, publicada no Journal of Reproductive and Infant Psychology, mostrou que 20% das mães são atingidas pelo esgotamento após a maternidade. Outros estudos já haviam ligado o burn out às funções parentais.


Estresse é diferente de burn out?
 
Para Thaís, é preciso diferenciar o estresse normal da síndrome do burn out. “O estresse é uma resposta natural do organismo e todos passamos por ele, em várias situações do dia a dia. Entretanto, há importantes diferenças no quadro do burn out em relação ao estresse”, cita Thaís.

Um dos pontos mais importantes é a exaustão emocional. “A pessoa chega num ponto em que não consegue mais acessar seus recursos internos para lidar com as situações. Esse desgaste emocional pode se manifestar por meio de comportamentos insensíveis. Não há mais energia para se relacionar ou lidar com as pessoas. O paciente pode evitar, inclusive, atender telefonemas e se esquivar das interações sociais”, explica a neuropsicóloga.

Essa característica de “insensibilidade” é chamada de despersonalização e é a principal pista de que o estresse pode ter evoluído para o burn out. “O esgotamento físico e emocional acaba levando a pessoa a construir barreiras para evitar os contatos sociais. Ela também pode apresentar mais rigidez nos comportamentos, assim como ironia e cinismo”, comenta Thaís.


Queda da produtividade
 
O burn out está diretamente ligado à queda da produtividade no trabalho, assim como a faltas contínuas. “A falta de energia e o esgotamento mental tiram a motivação para desempenhar as atividades. Isso leva a sentimentos de inferioridade, afetando a autoestima e fazendo com que essas pessoas se sintam menos competentes”, cita a psicóloga.  


Manifestações são variadas
 
Como tudo na vida, a síndrome do burn out pode se manifestar de diferentes maneiras em cada pessoa. “O cansaço crônico é bem característico, assim como a evitação das interações sociais, que acabam levando ao isolamento social. Muitas pessoas também apresentam alterações no sono, no apetite, dores, queda da libido, baixa imunidade, etc. São condições muito parecidas com aquelas ligadas ao estresse crônico e à depressão, por exemplo”, ressalta Thaís.

O humor também pode variar bastante. Irritação, agressividade e impaciência são constantes. Outros sinais que indicam um esgotamento mental e emocional é o abuso de substâncias, como álcool, cigarro ou até mesmo drogas. 


A origem do mal
 
O primeiro passo para tratar a síndrome do burn out é identificar quais são as fontes do estresse. O trabalho? A maternidade? O relacionamento? “Como vimos, atualmente o burn out não é uma condição somente ligada ao trabalho. Portanto, em primeiro lugar é preciso reconhecer a origem do estresse, seja ela qual for”, reforça Thaís.

A especialista explica que, normalmente, o burn out se desenvolve quando a situação é vista como uma ameaça e não como um meio para alcançar satisfação, reconhecimento ou felicidade. “Isso pode estar ligado ao trabalho, às pressões típicas da maternidade ou a qualquer outra grande responsabilidade”, encerra Thaís.

O tratamento envolve psicoterapia e medicamentos, além claro do afastamento da fonte do estresse. Com a ajuda da neuropsicóloga, elaboramos 6 dicas para prevenir a síndrome do burn out. Confira.


Dicas para prevenir o burn out
  1. Pratique o autoconhecimento: É fundamental a pessoa exercitar o autoconhecimento para reconhecer o que lhe faz bem e o que aumenta o estresse.
  2. Trabalho é só trabalho: Quando o trabalho está levando ao esgotamento mental e emocional é preciso lembrar que é perfeitamente possível mudar de emprego. O trabalho é só um trabalho! Assim, se há mais sofrimento do que satisfação, é hora de procurar outra vaga, mudar de departamento, etc.
  3. Gerencie seu estresse: Ninguém está livre do estresse. Assim, é essencial procurar maneiras de aliviar a tensão e ansiedade. Basicamente é preciso adotar hábitos saudáveis, como dormir bem, se alimentar bem, ter momentos de lazer. Dedicar a si mesmo, todos os dias, um momento para fazer algo que dê prazer. Seja dançar, ouvir música, fazer uma caminhada, tomar um banho demorado, ler, meditar, etc.
  4. Ser ouvido: Falar é terapêutico! Portanto, é importante ter uma pessoa de confiança como um amigo, parceiro (a) ou um profissional, como um psicólogo, para desabafar, falar sobre os acontecimentos e situações que estão gerando o estresse. Se a pessoa tem dificuldade para falar, escrever pode ser uma alternativa.
  5. Viva um papel por vez: Mãe, profissional, esposa. Pai, profissional, marido, filho, etc. Todos temos vários papéis que precisamos desempenhar ao longo da vida. Porém, pode ser complexo lidar com todos eles ao mesmo tempo. Assim, procure viver plenamente cada um deles, nos momentos adequados. Isso significa brincar com os filhos sem atender telefonemas do trabalho, assim como trabalhar sem se preocupar como o que vai fazer no jantar. Quem desempenha todos os papéis ao mesmo tempo acaba sobrecarregando a mente, aumentando a ansiedade e, por consequência, o estresse.
  6.  Seja gentil com você: Pare de se criticar e de se cobrar tanto. Seja mais gentil com você mesmo! Trate-se bem. Cuide-se. Ame-se acima de tudo e de todos! Conecte-se com seu ser interior.

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