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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Para onde caminham os empregos e as profissões



É difícil aceitar que nossos empregos e profissões, da forma com que conhecemos hoje, estão com os dias contados. O assunto envolve sentimentos e emoções profundas, pois ocupações com as quais convivemos diariamente serão impactadas de forma direta e transformadas pelo uso intensivo de tecnologias. 

Isso independe do nível educacional exigido, pois desde frentistas, caixas de supermercado e cobradores de ônibus até pilotos de avião, anestesistas, engenheiros e advogados sentirão na pele as transformações.

Muitas profissões serão extintas e outras serão reinventadas com novos nomes, formatos, recursos e funcionalidades. Sendo assim, um conselho: acalme-se! Não rasgue seu diploma nem sua carteira de trabalho, pois suas experiências ainda serão proveitosas. O fato é que você precisará de uma reengenharia profissional.

O profissional do futuro deve desenvolver diversos aspectos. Precisa dominar as tecnologias, cada vez mais necessárias para automação de processos, mas também deve ter desenvoltura para lidar com pessoas e trabalhar em equipe. A integração de pessoas, processos, sistemas e negócios compõem o que chamamos de integração estratégica. Além disso, é importante ter liderança, visão de futuro e pensamento criativo.

Em 2019, já será possível seguir carreiras diferenciadas, desenvolvendo as características supracitadas. Algumas vocações que se tornarão comuns: 

  1. Se você procura por profissões mais técnicas: bioinformacionista, engenheiro-hospitalar, arquiteto e engenheiro 3D, gestor de resíduos, analista de reciclagem, especialista em energias renováveis ou energias alternativas, fazendeiro vertical, Bring Your Own IT Facilitator, gestor de ecorrelações e advogado tributário.
  2. Se você gosta de lidar com pessoas: coach pessoal, coach físico ou coach financeiro, especialista em simplicidade, gestor de qualidade de vida, especialista em geração de novas experiências de vida, especialista em home office, profissionais de saúde mental, conselheiro de aposentadoria, gerente de relações éticas, consultor de imagem, cuidador de pessoas, gerente de herança.
  3. Se você gosta de profissões voltadas às redes sociais: profissional de marketing digital, especulador de moedas alternativas (bitcoin), alfaiate digital, corretor de dados pessoais, influenciador digital, assessor de criadores de conteúdo, analista de Big Data, gestor de comunidades.
  4. Se você deseja trabalhar com tecnologia da informação: hacker genético, técnico em telemedicina, detetive de dados, perito forense digital, condutor de drones, gerente de desenvolvimento de inteligências artificiais, técnico de cuidados assistidos por inteligências artificiais, analista de cidades cibernéticas, diretor de portfólio genômico, inspetor de rodovias, oficial de diversidade genética, desenvolvedor de dispositivos vestíveis e instaladores domésticos especialistas em tecnologia.
Todas essas profissões ainda não são consagradas ou profissionais, mas estão se consolidando como áreas promissoras para o desenvolvimento de novas competências. Os cursos de graduação específicos para quem quer atuar nessas áreas já estão se adaptando para as novas demandas, por exemplo os cursos de Marketing Digital e Gestão da Tecnologia da Informação, ofertados pelo Centro Universitário Internacional Uninter.






Professor Elton Ivan Schneider - diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter.


Chuvas e vendavais já resultaram em mais de 300 quedas de árvores durante o mês de outubro


Paraná, São Paulo e Minas Gerais registram casos de danos a imóveis e veículos. Mais de 70% dos seguros residenciais e empresariais contam com cobertura contra vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo


As chuvas e ventos fortes que atingiram várias cidades brasileiras já ocasionaram a queda de mais de 300 árvores durante o mês de outubro. Em cidades dos Estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, ventos acima de 70 km/h resultaram em destelhamentos e derrubaram árvores que atingiram veículos e imóveis residenciais e comerciais. “Primavera e verão são duas estações em que a incidência de chuvas fortes e ventanias aumenta bastante. Já contamos com um plano de contingenciamento para atender eventuais ocorrências com celeridade”, considera Andreia Paterniani, diretora de Sinistros da Sompo Seguros, empresa do Grupo Sompo Holdings – um dos maiores grupos seguradores do mundo.

A seguradora reforçou as ações das equipes de Experiência do Cliente e Sinistros para atender à demanda de segurados que necessitarem de assistência ou tiverem seus bens danificados pelas chuvas e vendavais.

Por conta da chuva na quarta-feira, dia 31 de outubro, foram registradas, pelo menos 29 quedas de árvores em São Paulo (SP). Já em Campinas, pelo menos 12 árvores caíram em decorrência da chuva acompanhada de vento. Segundo divulgado pela Prefeitura de Piracicaba, as rajadas de vento que atingiram a cidade por volta das 17h de quarta-feira, 31/10, chegaram à velocidade de 79 km/h, segundo dados do Posto Meteorológico da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo). Até o final da manhã de quinta-feira, 01/11, foram registradas 41 ocorrências envolvendo queda de árvores e galhos.

Em Uberlândia (MG), registros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros apontam que aproximadamente 100 chamados foram abertos para quedas de galhos ou de árvores no município (incluindo zona rural e nos trechos de rodovias que passam pela cidade) após as chuvas que atingiram o município na quarta-feira, dia 31 de outubro. Os ventos ultrapassaram os 66 km/h, que resultaram em quedas de árvores e muros, destelhamentos, pontos de alagamento, chuva de granizo e panes elétricas em algumas regiões.

Já no Paraná, as ocorrências já acontecem há mais tempo. As chuvas que atingiram a cidade de Maringá nesta quarta-feira, dia 31 de outubro, resultaram em, pelo menos 17 quedas de árvores. Em 18 de outubro, a Defesa Civil da cidade já havia reportado 208 árvores e centenas de galhos caídos, 19 residências atingidas e 13 veículos atingidos. Em Londrina, a Defesa Civil reportou mais de 40 quedas de árvores e um número superior a 80 casas destelhadas em decorrência das chuvas e fortes rajadas de ventos que ultrapassaram 70 km/h na tarde do dia 17 de outubro.


Cobertura do Seguro

A contratação da cobertura que garante eventuais danos em decorrência de fenômenos da natureza como vendavais, furacões, tornados, ciclones ou granizo é cada vez mais comum nos seguros residenciais e empresariais. Mais de 70% das apólices residenciais e empresariais da Sompo contam com coberturas opcionais contra vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo.

Já no Seguro de Automóvel, a contratação da cobertura compreensiva, tem por objetivo indenizar o segurado dos prejuízos que o veículo venha sofrer em decorrência de colisão, incêndio e roubo, abrangendo também os danos provocados pela queda acidental de agente externo que não faça parte integrante do veículo ou não esteja nele afixado e os decorrentes de granizo, furacão e terremoto.


Prevenção

Para minimizar os riscos de danos em virtudes de chuvas e rajadas de ventos, vale observar algumas dicas básicas: 


Em casa:
  • Mantenha a limpeza e manutenção dos telhados em dia;
  • Desobstrua as calhas;
  • Mantenha limpos os ralos, esgotos, galerias, valas etc;
  • Retire entulhos dos quintais;
  • Providencie a poda ou corte de árvores com risco de queda nos limites da propriedade do imóvel;
  • Reforce (ou escore) muros e paredes pouco confiáveis.

No carro:
  • Caso a previsão do tempo indicar chuvas e rajadas de vento, não estacione o veículo embaixo de árvores ou placas publicitárias (outdoors) ou próximo a muros;
  • Procure estacionar o carro em locais com estrutura sólida e robusta;
  • Caso seja possível, estacione em locais elevados. Assim, você evita que o veículo seja atingido, caso ocorra um alagamento;
  • Caso esteja dirigindo, mantenha as duas mãos ao volante, a distância do veículo a frente, reduza a velocidade e ligue faróis do carro.

Moro superministro: elites bandidas estão perplexas ou enfurecidas


Moro imitou o célebre juiz espanhol Baltazar Garçon (aquele que mandou prender Pinochet): deixou a magistratura para ocupar um superministério no governo. Muita gente censurou duramente sua decisão. Cuida-se, de fato, de uma operação de alto risco, mas que pode dar bom resultado para o País.

Nós queremos limpeza na vida pública (nos negócios público-privados guiados por laços bandidos) por meio de instrumentos jurídicos civilizados. Sua coragem pode ser decisiva para o Brasil sair do atoleiro do subdesenvolvimento. Se errar, a crise vai se aprofundar.

Ao STF compete dar a última palavra sobre seus eventuais abusos enquanto juiz. Que não seja omisso. Que se investigue se Moro agiu ou não seletivamente (com parcialidade) em suas decisões, que ainda não fizeram (em sua grande maioria) coisa julgada. Os tribunais estão aí para isso. Tudo precisa ser passado a limpo porque não queremos nem um Estado policial-fascista nem juízes parciais.

A nomeação do Moro para o Ministério da Justiça gerou muito medo na bandidagem (de esquerda, centro ou direita). É o seguinte: e se ele, agora como superministro, resolver promover o império da lei contra todos (“erga omnes”), como sempre defendemos no nosso movimento Quero Um Brasil Ético?

Isso representaria o fim da impunidade de todas as castas perversas que sempre roubaram o Brasil. É tudo que queremos. Queremos o fim da corrupção sistêmica, mas é preciso ir mais fundo, chegar nas engrenagens do capitalismo de compadrio, de laços, que agrava a cada dia a desigualdade brutal na nação.  

Moro nos deixaria um bom legado se enfrentasse os dois estágios da cleptocracia brasileira (cleptos = ladrão; cracia = governo ou poder). No primeiro está a corrupção sistêmica (já bastante atingida). No segundo está o capitalismo de compadrio, de laços bandidos. Chegar nesse segundo patamar é o grande desafio.

As elites bandidas, vigaristas ou privilegiadas (de todas as colorações ideológicas), ou seja, elites do mundo econômico, financeiro e político que buscam riquezas a qualquer preço por meio dos monopólios, oligopólios, carteis, privilégios ou corrupção, ficaram perplexas com a nomeação do Moro. Algumas, enfurecidas.

E se de repente a lei começar a valer para todos de verdade? E se esse blá-blá-blá (cheio de boas intenções) de que a lei vale para todos virar realidade?

Nas redes vassálicas, que são as que protegem os senhores neofeudais, antigamente conhecidos como barões-ladrões (estamos falando de setores da política, dos partidos, da Justiça, do fisco, da mídia, da intelectualidade, dos órgãos de controle, da polícia, das igrejas etc.), o impacto não foi menor.

E se a Lava Jato começar a pegar também juízes, promotores, bancos, jornalistas, as grandes mídias e os donos de igrejas?

Com Moro no superministério da Justiça vamos ter muitas novas operações da Polícia Federal? Eu espero que sim. Elas respeitarão o Estado de Direito? Eu penso que o STF, na sua nova função de autocontenção e dique de contenção dos abusos alheios, colocará as locomotivas nos trilhos da lei e da Constituição. Tudo que é feito de forma errada deve ser anulado (conduções coercitivas, invasões de universidades etc.).

Outros Moros virão? É tudo que o Brasil precisa, mas que a atuação desses juízes não extrapole a legalidade. Não é preciso defender o estado de exceção para acabar com a impunidade dos grandes ladrões do País. É fundamental respeitar e aprimorar as instituições.

Que o exemplo venha de cima. Sem abusos, precisamos recuperar o dinheiro roubado e levar os grandes ladrões, quando o caso, para a cadeia. Mas não existe ninguém com liberdade total. Todos temos limites. Nós somos nós e nossas circunstâncias (Ortega y Gasset) assim como nós e nossos circunstantes.

O monitoramento do dinheiro em tempo real (via Coaf, via Banco Central e auditorias) é imprescindível para se acabar com a impunidade da bandidagem poderosa plutocrata (o poder da riqueza bandida). Quase todo dinheiro roubado em seguida é lavado nos bancos aqui instalados. Onde está a responsabilidade dos bancos?

A morosidade do Judiciário que garante a impunidade das elites bandidas deve ser devidamente investigada. Quem tem dinheiro ilícito nas Ilhas Cayman, Panamá, Luxemburgo, Mônaco, Singapura ou Suíça, que coloque suas barbas de molho.

Que o maior legado da era Moro seja o combate efetivo ao grande crime organizado no Brasil, que envolve a corrupção sistêmica assim como o capitalismo de compadrio, isto é, capitalismo de laços bandidos entre alguns servidores do Estado e os agentes influentes e sem caráter do mercado privado.

De outro lado, que Moro não perca de vista que a corrupção sistêmica não se combate apenas com medidas repressivas. Fortalecimento das instituições, alterações legislativas pontuais, educação e o ensino diário da ética também são fundamentais.





LUIZ FLÁVIO GOMES - jurista e deputado federal eleito por SP. Estou no f/luizflaviogomesoficial. WhatsApp: (11) 99261-8720


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