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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Dicas para um Natal saudável pós eleição


Como reatar amizades e convívio em família em tempos de polarização política


Não é segredo para ninguém que as eleições para presidente este ano foram muito polêmicas – dos debates e algumas afirmações entre os próprios candidatos, às discussões que acontecem no seu feed de notícias nas redes sociais e entre grupos de WhatsApp, principalmente os familiares.

A cereja no topo do bolo presidencial, sem dúvida, é o fato de que faltam dois meses para as festas de fim de ano. Em outras palavras: você e todos os seus parentes estão a poucos dias de se sentar em torno de uma grande mesa de jantar na casa de algum parente, fingindo que está tudo bem, mesmo sabendo que, por exemplo, um tio te excluiu do Facebook porque você discorda da opinião política dele. Ou que, no rebuliço das discussões eleitorais, você decidiu por deletar praticamente todos os seus primos das suas redes sociais por não compactuar com as suas ideias sobre determinado candidato – ou por alguma ofensa direta ou indireta. 

É por isso que no texto de hoje eu dou algumas dicas para passar as comemorações de fim de ano em paz, sem deixar que as provocações políticas se transformem em decisões irracionais (carregadas de emoção) e tudo se torne mais desavenças, só que agora na vida real. Vamos aos tópicos:


1 – Razão x Emoção: conheça os seus valores

Se a discussão na mesa é sobre política, religião ou outras escolhas importantes da vida, o que importa realmente são os seus valores pessoais.

Isso começa com o autoconhecimento. Vivemos em uma cultura em que é tão importante se sobressair à frente de um debate que quando aparece algo que se contrapõe aos nossos valores perdemos completamente o fio da meada da discussão. Tradução: perde-se a razão e a lógica do raciocínio, dando lugar à emoção e a falas impulsivas. O resultado? Torta de climão.

Então, o que fazer? Quando a discussão sobre política vier à tona nas festas de fim de ano ou alguém te questionar o porquê foi excluído das suas redes sociais, pregue os seus valores e seja específico na sua resposta. Saber quem você é, bem como o que você representa se torna uma bússola para você se guiar nessas situações. Ter argumentos concretos ajudam a evitar que suas emoções se sobreponham à razão e lhe garantem serenidade.


2 – Planeje-se para evitar prolongações do assunto

Você está na sua família há algum tempo, então você sabe como cada um reage a determinado assunto. Conhece quem vai te provocar, fazer questionamentos desagradáveis e iniciar uma discussão. Que tal se preparar para isso?

Pense que tipos de conversas podem surgir e como você gostaria de responder. Você nunca pode controlar o que as outras pessoas dizem ou fazem, mas pode se preparar estrategicamente para driblar aquele tio que bebeu demais e quer falar de política ou aquele primo magoado que vem questionar o porquê de não estar mais no seu círculo virtual de amigos.

Portanto, treine uma saída para esses casos: estabeleça com você mesmo que sempre manterá a calma e a serenidade quando submetido a um "ataque".


3 – Limite a conversa, sem tom de censura 

Se você quer evitar fadiga antes mesmo de começar as discussões e questionamentos sobre as eleições é totalmente aceitável tomar a iniciativa de falar: "sem política hoje".


4 – Ouça e respeite seu interlocutor

Você já viu alguém mudar de opinião rapidamente? Eu particularmente não. Então não tente mudar de forma brusca e cheia de ataques o que já está decidido por outra pessoa! Utilize argumentos para mostrar o seu ponto de vista: vai dela, acatá-los ou não. Respeite a opinião alheia, um dos princípios básicos da democracia.

Durante uma discussão, principalmente política, em que somos muitas vezes guiados apenas por nossas emoções, sem defender propriamente os nossos valores, repetimos os mesmos argumentos várias vezes, transformando uma conversa que poderia ser saudável em provocações e desgastes.


Questões finais

Ditas essas quatro dicas, ainda é possível que a discussão possa tomar rumos não previstos. Para evitar que a ceia acabe se transformando em uma pequena edição da Guerra Civil, a primeira coisa a se fazer é ouvir o outro e não deixar a emoção conduzir a discussão. Se necessário, mude o assunto educadamente. Tudo fica mais fácil!

No final das contas, as festas de fim de ano são uma época para se comemorar e ficar junto de seus familiares. Esqueça o porquê você excluiu alguém das suas redes sociais por conta de um posicionamento político (ou até mesmo foi excluído) e traga discussões saudáveis e memoráveis para a mesa! Lembre-se que o respeito por uma opinião diferente e empatia por outro alguém começa dentro das nossas próprias casas. Serenidade… muita serenidade…








Uranio Bonoldi consultor - palestrante e oferece aconselhamento personalizado para empresários e executivos. www.uraniobonoldi.com.br


O lado positivo da desorganização



O beneficio de ser desorganizado

Muitas pessoas tendem a acreditar que quem é mais organizado é bem sucedido, ao passo que quem não consegue manter as coisas no lugar são criticadas. Porém, não manter a mesa ou o armário constantemente organizados não é tão ruim quanto parece, pois, segundo pesquisas, pessoas desorganizadas são mais criativas.

De acordo com um estudo realizado em 2013 pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, pessoas que possuem quartos, escritórios e mesas bagunçadas possuem a tendência de serem mais inventivas do que quem tem mania de deixar tudo impecavelmente organizado. Não se trata, nesse caso, de deixar a higiene de lado, permitindo que o lixo se acumule, por exemplo, mas, sim, deixando a já conhecida "bagunça organizada" acumular, que pode ser bem-vinda para muitas pessoas.

Segundo o psicólogo e master coach João Alexandre Borba, sinais de que a pessoa lida bem com a bagunça organizada podem ser percebidos facilmente no dia a dia de cada um. "Por exemplo, se a sua mesa for bagunçada, mas você ainda tiver total controle sobre ela, pode indicar que seu nível criativo é elevado. A criatividade pode ser notada, também, em casos em que a pessoa mais desorganizada é a mais metódica", observa.

O profissional lembra que ambientes desorganizados podem estimular a criatividade, pois faz a pessoa pensar fora das linhas de raciocínio tradicional. "Personalidades influentes, e que causaram um grande impacto no mundo, como Albert Einstein e Steve Jobs, por exemplo, eram conhecidas por não serem organizadas, e acredita-se que isso pôde influenciar na suas capacidades criativas", explica.

Borba finaliza, lembrando que, para quem é desorganizado, encontrar um equilíbrio entre a desorganização e a urgência de limpeza é muito importante, para que seu local de trabalho ou descanso ainda possa ser saudável, ao mesmo tempo em que se mantém dentro do padrão de cada um.






João Alexandre Borba CRP 05/3647 - Master Coach Trainer e Psicólogo
instagran: joaoalexandreborbaoficial


Dicas para superar o fim de um relacionamento


Como sobreviver após o término de uma relação


Aquela paixão parecia ser eterna, perfeita, mas chegou ao fim. A dor da separação é insuportável, uma perda imensa. O que fazer para ter forças e seguir em frente se a vontade é só ficar isolada do mundo? Como preparar o coração para abrir espaço para um novo amor?

Se a relação terminou, você provavelmente não reparou nos sinais de que ela havia deixado de ser maravilhosa há algum tempo, ou preferiu ignorá-los. Este é o momento de fazer uma autoanálise e refletir a respeito dos erros e acertos, sem procurar culpados. A felicidade não foi eterna como você queria, mas valeu enquanto durou. Neste momento de fragilidade de sentimentos e até da autoestima, dê um tempo a si mesma. Vale falar, desabafar, chorar, mas deixe doer. Todas as separações que envolveram um grande amor têm o seu período de luto. É só a primeira etapa do processo. Aceite-a com serenidade. Acredite que a dor vai passar, tudo passa.

Por mais que seja dolorido, afaste-se do seu ex. Talvez, um dia, vocês até possam ser amigos, mas não agora. Corte os vínculos, mantenha a distância para evitar sofrimentos desnecessários. Controle a vontade de seguir a pessoa pelas redes sociais, de procurar saber o que ele anda fazendo por amigos em comum e também não saia falando mal dele por aí. Nada disso irá trazê-lo de volta e muito menos ajudará você a esquecer. Não se torture. Você precisa seguir em frente.

Depois de secar as lágrimas, é tempo de ocupar o seu tempo com hobbies, procurar fazer algo diferente que proporcione prazer e preencha as suas horas ociosas. Um novo curso poderá trazer uma motivação extra, explore uma habilidade. Pratique atividade física, o seu organismo será estimulado a produzir substâncias relacionadas ao bem-estar. Cerque-se dos seus amigos, evite ficar em casa sozinha rodeada de lembranças. Mude a decoração, o jogo de lençol, enfeite a sua casa com flores. Você merece!

Aprenda a se aceitar, a ser gentil e amorosa consigo mesma. A autocompaixão é tão importante quanto à autoestima! E, de uma vez por todas, comece a se amar! Você é a sua melhor companhia, antes de tudo. Estar sozinha pode ser compensador, é o momento de se conhecer profundamente, descobrir o que move você pela vida. Ouse se permitir uma transformação. Deixe para trás tudo aquilo que não oferece mais satisfação, afinal, você pode assumir os seus desejos e fazer diferente de agora em diante.

Passado o momento inicial de extrema fragilidade, você perceberá que o relacionamento frustrado acrescentou mais experiência na bagagem. É hora de voltar a sonhar e abrir espaço no coração. Respire fundo e siga sem medo. Com mais maturidade, esteja pronta para vivenciar novas experiências. Não importa quanto tempo as relações durem, o mais importante é aquilo que acrescentaram às nossas vidas. Sim, finais felizes existem! Seja persistente e você encontrará o seu!








Jennifer Lobo - Filha de empresários brasileiros, nascida nos EUA, graduada pela Auburn University, Alabama, com especialização em Comunicação e mestrado em Relações Públicas. Certificada pelo Matchmaking Institute, empreendedora, é fundadora e CEO da plataforma de relacionamentos MeuPatrocinio.com. Autora do livro “Como Con$eguir um Homem Rico”, escrito em conjunto com Regina Vaz, terapeuta de casais.   


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