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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Lentes de contato hi-tec medem glicose no sangue, corrigem daltonismo e adaptam-se à luminosidade


NewLentes aponta cinco novidades tecnológicas e já comercializa lentes com proteção UV

Com as primeiras versões desenvolvidas ainda no século XIX, as lentes de contato hoje vão além da função de dar mais conforto que os óculos. O aumento de seu consumo impulsionou estudos para o desenvolvimento de inovações tecnológicas, como lentes que protegem os olhos dos efeitos nocivos do sol e até podem escurecer de acordo com a luminosidade do ambiente, medem a glicemia dos diabéticos, corrigem o daltonismo e propiciam a imersão no mundo virtual, segundo a NewLentes (www.newlentes.com.br), e-commerce do segmento.

O crescimento das vendas de lentes no varejo óptico, segundo o Sebrae, foi de R$ 2,6 bilhões e está ligado às vantagens, como a efetividade da correção da deficiência visual, a praticidade e motivações estéticas. “São boas alternativas para diversos casos, como para quem dirige todos os dias, já que a cobertura da visão periférica é maior, e também para quem pratica esportes, trazendo mais segurança. Vale destacar as que escurecem automaticamente de acordo com a luz do local; quando chegarem no mercado, podem sair mais em conta que uma armação de sol com grau”, aponta Lucas Fernandes, CEO da NewLentes.

O especialista afirma que o segmento deve se renovar a cada ano para atender a demanda crescente, já que a estimativa é que um terço da população mundial deva ser míope em 2020 e, em 2050, a metade. “Acreditamos que as lentes ainda devam ir além da saúde, apresentando as mesmas funções dos smartphones, como acessar redes sociais, e-mails e tirar fotos”. Veja algumas novidades apontadas pelo especialista que já estão ou devem chegar às prateleiras em breve: 


Proteção UV
 
Faz parte da rotina colocar os óculos ou as lentes de contato de manhã, mas nem sempre os óculos de sol são lembrados. As lentes com proteção contra raios ultravioleta resolvem o problema, uma vez que são multifuncionais: além de garantir a visão nítida, elas evitam o desenvolvimento de doenças na visão, como o pterígio – lesão no olho que leva ao crescimento de um tecido –, queimaduras na córnea, catarata e a degeneração muscular, causadas pelas radiações UVA e UVB. A NewLentes comercializa
lentes ACUVUE, que oferecem essa função, em versões para miopia, hipermetropia e astigmatismo, com descarte quinzenal ou diário – este último, segundo Lucas, tem se tornado tendência por conferir mais praticidade ao usuário e saúde ocular. 


Adaptáveis à luz 
 
Aqueles óculos que escurecem de acordo com a luminosidade e garantem maior proteção aos olhos devem ganhar sua versão moderna. No primeiro semestre deste ano, foram aprovadas nos EUA as lentes de contato de grau com essa função. A novidade, que deve chegar em 2019 no mercado americano e ainda não tem data para o Brasil, são equipadas com moléculas fotocrômicas que mudam sua estrutura quando expostas à radiação ultravioleta. Esteticamente, será preciso se acostumar com pessoas andando com as íris completamente pretas por aí.

Cores para os daltônicos 
 
Muito mais do que resolver o problema e propiciar mais conforto para quem tem alguma deficiência visual, a medicina caminha para tratar outras doenças utilizando as lentes de contato. Já estão em estudo as lentes para corrigir o daltonismo – doença em que a pessoa não consegue diferenciar algumas tonalidades, como azul, verde e vermelho. Os itens possuem pigmentos que absorvem comprimentos de onda de luz entre vermelho e verde, permitindo que os olhos absorvam mais luz e distingam melhor essas cores.


Fim das picadas para diabéticos
 
Outra novidade que está a caminho é a lente inteligente que mede o nível de glicose, o que deve facilitar o controle em diabéticos, que têm de monitorar constantemente a glicemia. O sensor funciona por meio das lágrimas do usuário, que assim não precisará fazer as várias picadinhas no dedo, uma vez que os receptores avisam quando o nível de açúcar no paciente está mais alto que o normal. 


Futuro tecnológico
 
Os filmes de espionagem não estão muito distantes da realidade quando mostram mensagens que literalmente passam pelos olhos, ou mecanismos que acionam fotografias ou vídeos com um piscar de olhos. A Samsung já registrou patente de produtos tecnológicos, que poderão estar no mercado futuro, assim como celulares de última geração.

 





NewLentes


Disfunções Ovarianas


O ciclo menstrual feminino é um mecanismo de grande importância para a manutenção da saúde da mulher. É através desse processo que o organismo indica se há alguma alteração hormonal não prevista.

Essas mudanças são chamadas disfunções ovarianas, distúrbios hormonais que podem se manifestar na desregulação do ciclo menstrual ou simplesmente pela falta dele.

De acordo com a Dra. Cristina Laguna, presidente da Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina da FEBRASGO, existem distintos casos de disfunções ovarianas e podem acontecer em todas as idades. Vão desde a Síndrome dos Ovários Policísticos até o caso de Menopausa Prematura.

Com 10 a 15 anos é quando, normalmente, inicia-se o ciclo menstrual feminino. Devido à pouca maturidade da idade, os primeiros anos de menstruação tendem a apresentar mais irregularidades, sendo um caso fisiológico. Porém, com o passar do tempo, a mulher pode desenvolver alterações hormonais, como a Síndrome dos Ovários Policísticos.

A doença é caracterizada pelo aumento do tamanho dos ovários e a criação de várias bolsas de líquido (cistos), podendo também acrescentar acne, aumento de pelo e dificuldade para engravidar. Com a síndrome não há ovulação adequada; pode ocorrer aumento de hormônios masculinos. Dra. Cristina informa que é a disfunção ovariana mais comum e atinge com cerca de 10% das mulheres.

Outra disfunção, não tão frequente, é a Insuficiência Ovariana Prematura, que acontece quando o ovário para de funcionar antes dos 40 anos de idade. A mulher não produz normalmente estrogênio (hormônio feminino) nem libera óvulos regularmente, o que ocasiona períodos menstruais irregulares e infertilidade.

Segundo a ginecologista, dentre todas as disfunções, o principal sintoma é a menstruação desregulada.  “Quando o ovário funciona direitinho, o reflexo disso costuma ser um ciclo menstrual regular, adequado. Já se não tem uma função adequada, o que acontece é que a mulher fica com o ciclo menstrual irregular. O mais frequente é a menstruação atrasar ou não vir”.

Além da infertilidade, podem existir sensações androgênicas, como o aumento de pelos no corpo, maiores riscos de doenças cardíacas, metabólicas e de diabetes. Dra. Cristina adverte que mulheres obesas estão mais propensas a ter alguma dessas disfunções, já que o sobrepeso pode interferir na produção hormonal.

Como as doenças ovarianas são diversas, há inúmeros tratamentos, eles variam de acordo com o episódio. É preciso que haja uma investigação, juntamente com a percepção da mulher do seu ciclo menstrual e com a realização de um ultrassom, para que se chegue a um diagnóstico.
Dependendo da causa, o tratamento pode ser direcionado a um objetivo diferente. “Se em um dado momento, a mulher tem irregularidades menstruais e está reclamando do aumento de pelo, por exemplo, a gente vai tratar essa queixa. Se ela tem irregularidade menstrual e obesidade, o indicado é que ela emagreça. O tratamento depende da idade e da causa”.

De acordo com a Doutora, as disfunções causadas por obesidade são as únicas que podem ser prevenidas, através do controle de peso, já que o ganho deste aumenta o risco de que a mulher tenha irregularidade menstrual e de ovulação.


Nervo ciático: o que é e como tratar


Ortopedista esclarece dúvidas sobre um dos problemas mais comuns em consultórios


O nervo ciático é responsável por controlar as articulações do quadril, joelho e tornozelo e, também, os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna.  A lombociatalgia, mais conhecida como "dor no ciático", é um problema causado pela compressão ou irritação desse nervo, que ocasiona a dor, queixa bastante frequente nos consultórios médicos.

Os sintomas de quem sofre com o problema normalmente incluem sensação de “queimação” ou dormência, dor acompanhada de choques intermitentes nas nádegas que se prolongam para baixo por trás ou pelo lado da coxa ou perna, entre outros. “O mais comum é uma dor que inicia na região lombar e irradia-se para a perna, podendo ter associado amortecimento, perda de força muscular e diminuição de reflexos”, comenta o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Renato Raad.

O diagnóstico é feito inicialmente por meio de uma avaliação clínica. “Depois, solicitamos exames como raio x, tomografia ou ressonância magnética da coluna”, explica Dr. Raad. Em relação ao tratamento vai depender da gravidade do problema e se não houver perda de força muscular ou reflexos o tratamento segundo o especialista é mais tranquilo. “É feito com o uso de anti-inflamatório, relaxante muscular, analgésicos, fisioterapia e acupuntura e, caso os sintomas persistirem ou se agravarem durante o tratamento ou houver perda de força muscular e reflexos, pode-se indicar o tratamento cirúrgico”, avalia o ortopedista.


Prevenção 
 
Sedentarismo, obesidade, cigarro, idade mais avançada, esforços inadequados e encurtamento muscular são os principais fatores de risco. De acordo com o ortopedista, incentivar hábitos saudáveis  - como controle de alimentação e peso; não fumar; praticar atividades físicas sem impacto, com ênfase em reequilíbrio muscular; e correção da postura - são cuidados essenciais para prevenção.


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