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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Dia Nacional da Doação de Órgãos marca a importância dos transplantes



No Brasil, existem quase 33 mil pessoas que aguardam por uma doação de órgão. Destas, cerca de 22 mil esperam por um rim e 706 são crianças


A estimativa é de que existam 13 milhões de pessoas com algum grau de doença renal, sendo que a imensa maioria não sabe que tem problema nos rins e pode levar a necessidade de transplante tardiamente


Em 27 de setembro é realizada em todo o Brasil a campanha de conscientização para Doação de Órgãos, lembrada também como o “Setembro Verde”. No primeiro semestre deste ano, 1.286 pessoas morreram no Brasil à espera do transplante, sendo 23 crianças. O país ocupa o segundo lugar do mundo na realização de transplantes, conforme informações do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Neste semestre houve recuperação da uma leve queda registrada anteriormente (2,4%) na taxa de doadores efetivos do primeiro trimestre: 17 doadores pmp (por milhão da população) - ainda um pouco distante, mas com possibilidade de aproximação da meta para o ano de 18 pmp.

Apesar de o Brasil ter o maior índice de aprovação do mundo à doação de órgãos e ser considerado referência mundial em transplantes - só fica atrás dos Estados Unidos -, o número de doações efetivos ainda é baixo em relação ao número de pessoas que aguardam em lista.

Isso se dá por causa da recusa das famílias em autorizar a doação. Principalmente, porque a família não fica sabendo do desejo do parente em doar os órgãos e salvar vidas. Segundo dados, a cada dez pessoas abordadas, quatro se negam a doar os órgãos de seus familiares. Este é um dado nacional preocupante para quem espera por uma chance de viver mais e com qualidade de vida

“Por isso é de extrema importância avisar a família ainda em vida o desejo de ser doador de órgãos ”, declara Dr. Marcos, que completa: “Hoje, milhares de vidas dependem da consciência de familiares que perderam entes queridos. É importante ressaltar que para ser doador não precisa deixar nenhum documento expresso. Basta conversar com os familiares, manifestando esse desejo”, enfatiza o médico.





Fundação Pró-Rim


Um em cada dez casos de suicídio tem relação com dores crônicas, diz estudo


Um novo estudo indica que uma em cada dez mortes por suicídio nos Estados Unidos é cometida por pessoas que sofrem de dor crônica.


A dor crônica foi prevalente em quase 9% dos indivíduos que morreram por suicídio, de acordo com pesquisa publicada esta semana na revista Annals of Internal Medicine. Os autores do estudo concluem que a presença de dor crônica é um fator de risco significativo para o suicídio em indivíduos, associados também a maiores índices de abuso de medicamentos derivados da morfina (opióides), depressão e ansiedade.

Embora o estudo não possa provar que a dor crônica contribuiu para as todas as decisões das pessoas de se matarem, "nós percebemos que problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, eram mais comuns entre aqueles com dor crônica", disse a principal autora, Emiko Petrosk, uma epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA em Atlanta.

Os pesquisadores descobriram que 8,8 por cento dos 123.181 falecimentos por suicídios incluídos no estudo tinham evidência de dor crônica; de 2003 a 2014, esse percentual aumentou de 7,4 para 10,2 por cento. No geral, 53,6 e 16,2 por cento dos suicidas com dor crônica morreram de ferimentos por arma de fogo e overdose de opióides, respectivamente.
Um grande número de dores crônicas experimentadas pelas vítimas de suicídio sofriam de dores nas costas, artrite, enxaqueca ou dor associada ao câncer.

Segundo o Dr. Marcus Yu Bin Pai, médico especialista em Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, "o estudo foi importante para reforçar a importância no tratamento precoce e multidisciplinar das dores crônicas, pois mais de 50% dos pacientes que sofrem destas dores evoluem com depressão, insônia e ansiedade generalizada, o que dificulta sua reabilitação".

De acordo com os autores do estudo, "os profissionais que cuidam de pacientes com dor crônica devem estar cientes do potencial aumento do risco de suicídio, e mais esforço pode ser necessário para diagnosticar, gerenciar e tratar a dor crônica e as condições de saúde mental comórbidas".

"A vigilância contínua e a pesquisa são necessárias para entender melhor o impacto da dor crônica nos Estados Unidos", concluem os autores.

O estudo foi publicado em 11 de setembro de 2018, e está disponível em: http://annals.org/aim/fullarticle/2702061/chronic-pain-among-suicide-decedents-2003-2014-findings-from-national





Fonte:  Dr. Marcus Yu Bin Pai - médico especialista em Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.


Meditação ajuda na cura de doenças e na redução da perda de massa encefálica que ocorre com a idade


A meditação vem ganhando uma importância muito grande na vida das pessoas que buscam um alívio para o estresse, para os problemas e para a dor constante da vida. Por isso, os cientistas vêm tentando entender o que essa prática traz de benefícios do ponto de vista científico e neurológico e por que promove tantas mudanças positivas nas vidas dos praticantes.

Estudos mostram que a meditação auxilia em diversos pontos na saúde e na qualidade das relações familiares e profissionais. Não é à toa que o meio corporativo também vem aderindo à prática como tentativa de solução para aumentar a produtividade, o relacionamento entre funcionários, a qualidade de vida, despertar situações mais criativas e melhorar a articulação mental.

Pessoas que praticam meditação há mais tempo e com regularidade são mais alegres, confiantes, tranquilas e estáveis emocionalmente. Ela modifica áreas de ação do cérebro, controlando a atividade na região do córtex pré-frontal, que é responsável pelo pensamento consciente, articulação, criatividade e visão estratégica, fazendo com que as pessoas vivam mais o presente e atuem de forma consciente e criativa.

"O cérebro tem uma grande capacidade, que há algumas décadas ainda não tínhamos conhecimento, chamada neuroplasticidade. Através dela, ele pode se modificar estruturalmente e funcionalmente mediante estímulos, criando novas sinapses e aumentando o número de neurônios. Portanto, a ideia antiga de que os neurônios, uma vez destruídos, não tinham mais jeito, não é verdade ", diz o Dr. Fabio Gabas, médico clínico, neurocientista e idealizador da medicina do BEIN (medicina do bem-estar integral).

A meditação ajuda a estimular as áreas ligadas à atenção, criatividade, memória e velocidade de processamento. Sendo assim, esse estímulo reduz a perda de massa encefálica que as pessoas sofrem com o tempo. Por ter um papel importante no equilíbrio do sistema nervoso autônomo, que é controlador de mais de 90% das funções orgânicas, ajuda, também, na redução da pressão arterial, melhora nos níveis de açúcar no sangue, na fadiga, nas dores crônicas e na digestão; evita doenças da pele e cura depressão moderada.

"Não são os fatos que geram estresse, é a forma com a qual os enxergamos. O cérebro no automático, sem estímulo, age de forma primitiva, condicionado à sobrevivência. A meditação transfere a atividade para áreas cerebrais mais nobres que trazem uma visão mais otimista da vida, gerando, consequentemente, todos esses benefícios para os seres humanos", complementa Dr. Fabio.

Outra questão importante, visto como um problema mundial nos dias de hoje, é a falta de atenção. Segundo o cientista cognitivo Herbert Simon, a riqueza de informações é igual a pobreza de atenção. Ou seja, a quantidade de informações e a facilidade de acesso a elas permite com que as pessoas se distraiam facilmente e com que a mente divague, atrapalhando a atenção para a solução dos problemas e a boa performance em tarefas. Estudos da Universidade de Stanford, na Calofórnia, Estados Unidos, mostram que em poucas horas de prática da meditação, já é possível ter um estado de melhor atenção às tarefas que estão sendo realizadas.






Fabio Gabas - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Catanduva (SP), pós-graduado em Neurociência pela The Neuroscience Academy, membro-parceiro do Instituto HeartMath de Bolder Creek – Califórnia. Autor do livro Despertando Vidas, criador e idealizador do Programa de mesmo nome "Despertando Vidas", que já atendeu milhares de pessoas em diferentes municípios, baseado em mais de uma década de suas pesquisas em gerenciamento de estresse, neurociência, saúde integrativa/funcional e qualidade de vida. O programa tem por objetivo a realização de um trabalho de gerenciamento de estresse, geração de hábitos mais saudáveis, tanto alimentares quanto de atividade física regular, e equilíbrio emocional, visando a melhoria significativa na qualidade de vida e bem-estar. Site www.programadespertandovidas.com.br


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