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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Happn: 1/3 dos solteiros sente vontade de encontrar um amor para o Dia dos Namorados


Pesquisa aponta que brasileiro vê significado romântico na data e 81% dos solteiros esperam ter relacionamento sério nos próximos meses


O Dia dos Namorados já está batendo na porta. O momento tradicional de declarações de amor e comemorações românticas com os parceiros, comemorado na próxima terça-feira, 12 de junho, é unanimidade nacional: 74% dos brasileiros consideram a data uma ocasião particularmente especial para celebrar o amor. Este resultado faz parte de uma pesquisa inédita encomendada pelo happn, aplicativo de relacionamento, e realizada pela YouGov Institute*.

O estudo também aponta que 89% dos brasileiros comemoram o dia quando têm um parceiro - e, quanto maior a idade, maior esse índice, já que 94% dos entrevistados acima de 50 anos declararam o mesmo. Especialmente para este ano, os casais do Brasil estão a todo vapor: 97% dos que estão namorando e 93% dos casados ou em relações estáveis têm planos especiais. Casados ou não, 80% dos que comemoram o Dia dos Namorados acreditam que é uma oportunidade para o romantismo e apenas 10% enfatizaram ser uma data comercial ou que não tem significado.

Mas e quando não há parceiro para a comemoração? Aproximadamente 1/3 dos solteiros revelou sentir vontade de encontrar um amor para a data (38%), especialmente os homens (44%); e 1/5 declarou se sentir triste no dia (19%), com destaque para a faixa etária 35 a 44 anos (26%). Outros 44% afirmaram se sentirem indiferentes ao passarem o Dia dos Namorados sozinhos, índice maior entre as mulheres (49%) do que entre os homens (38%). E, se para esse ano não deu tempo, a expectativa dos solteiros para 2019 é diferente: 4 a cada 5 solteiros (81%) esperam entrar em um relacionamento sério nos próximos meses.

Com o Brasil classificado como o segundo maior mercado do happn no mundo, com mais de 6 milhões de usuários no país, o impacto dos solteiros é registrado no app. “Podemos dizer que há um 'Efeito Dia dos Namorados' entre nossos usuários no Brasil. Em 12 de junho do ano passado, por exemplo, registramos aumento na atividade dos usuários, resultando em mais 'Crushes' e mensagens do que a média do resto do ano. Além disso, três vezes mais usuários se registraram no aplicativo no dia 11 de junho de 2017 do que a média registrada no resto do ano”, afirma Claire Certain, diretora de comunicação e tendências do aplicativo.

Confira os principais resultados da pesquisa:

Pesquisa happn | Dia dos Namorados*

Geral
  • 74% dos brasileiros consideram o Dia dos Namorados uma ocasião particularmente especial para celebrar o amor.

Casais
  • 89% dos brasileiros comemoram o Dia dos Namorados quando estão com um parceiro. Quanto maior a idade, maior a chance de comemoração, com índice de 94% entre os casais acima de 50 anos.

  • Mais de 90% dos brasileiros em relacionamento sério terão um programa especial em comemoração ao Dia dos Namorados, sendo 97% dos que namoram e 93% dos casados e em relacionamentos estáveis.

  • Casados ou não, 4 a cada 5 (80%) brasileiros que comemoram o Dia dos Namorados acham que é uma ocasião especial para o romantismo.

  • 1 a cada 10 (10%) enfatizaram que é uma data comercial ou sem significado.

Solteiros 
  • 44% se sente indiferente ao passar o Dia dos namorados sozinho, sendo que as mulheres se importam menos do que os homens, com 49% e 38% respectivamente.

  • 38% sente vontade de encontrar um amor para a data, desejo especialmente entre os homens (44%).

  • 19% declarou que se sentiria triste na data, índice particularmente alto (26%) entre 35 e 44 anos

  • 4 a cada 5 brasileiros (81%) esperam entrar em um relacionamento sério nos próximos meses

*A pesquisa foi encomendada pelo happn e realizada pela YouGov Institute no Brasil com 1.005 entrevistados entre os dias 31 de maio e 4 de junho deste ano.





quinta-feira, 7 de junho de 2018

Marcha pelos Oceanos é realizada pela primeira vez no Brasil


Evento mundial também vai acontecer em Washington, Chicago, Nova York, Las Vegas, São Francisco, Londres, Dublin, no domingo, dia 09/06, em comemoração ao Dia Mundial dos Oceanos

No dia 9 de junho, junte-se à marcha que ocorrerá no Rio de Janeiro e em diversos outros locais ao redor do mundo


A
Marcha pelos Oceanos é um movimento global da sociedade civil que acontece no próximo domingo, dia 9, um dia depois do Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho). A marcha vai rolar pela primeira vez no Brasil, no ano em que a ONU chama a atenção para o problema dos plásticos nos oceanos.

A produção de plástico vem crescendo de forma alarmante e, segundo a
Ocean Conservancy, nos próximos 10 anos a produção e consumo de plástico no mundo deve duplicar. Isso vem acontecendo por causa do baixo custo do plástico e tem uma série de benefícios econômicos, mas precisamos também pensar nos nossos oceanos.

Um estudo de 2016 do
Fórum Econômico Mundial e Ellen McArthur Foundation mostrou que só 14% de todo o plástico produzido no mundo é coletado e reciclado, projetando que, até 2050, haverá mais plásticos do que peixes nos oceanos. Se continuarmos consumindo e descartando incorretamente plástico como fazemos hoje, esta projeção pode se tornar realidade.

Atualmente, 95% do plástico é desperdiçado após a primeira utilização por descarte inadequado e 8 bilhões de toneladas de plástico são despejadas por ano nos oceanos.

"Basicamente o que está acontecendo é que um caminhão de lixo vem sendo despejado por minuto nos nossos oceanos! E não podemos esperar 10 anos para reverter este cenário.", alerta Gabriela Yamaguchi, diretora de Comunicação e Engajamento do
WWF-Brasil, uma das instituições que organizam o evento no Brasil.


E qual o impacto disso?
 
Devido a este descarte inadequado, 90% das aves marinhas têm plástico em seus estômagos e, estudo recente da Ocean Conservancy apontou que 100% das tartarugas coletadas e amostradas tinham em seu estômago algum tipo de plástico. Isso não significa que eram quantidades altas o suficiente para matá-las, mas mostra o quanto o problema é real e urgente!

Além dos impactos causados pelo plástico nos ambientes marinhos, também há impactos para humanos: a diminuição da produção de peixes afetará atividades de comunidades que dependem da pesca para a sobrevivência.


O que podemos fazer?
 
Cidadãos conscientes e engajados diminuem seu consumo de plástico, com atitudes simples, não usando canudinhos e substituindo sacolas plásticas, por exemplo. Mas governos engajados também são essenciais para a mudança deste quadro.

Assim, a Marcha pelos Oceanos apoia o
Projeto de Lei do Senado n° 92 e a Sugestão nº 10, oriunda do Programa e-Cidadania, ambas de 2018. O projeto de lei prevê a retirada gradual de plástico em bandejas, pratos, talheres e copos descartáveis, sugerindo que, no prazo de 10 anos, o plástico seja substituído por materiais biodegradáveis nos itens destinados a alimentos prontos para consumo. Já a sugestão oriunda do Programa e-Cidadania propõe a proibição de distribuição de canudos, sacolas plásticas e uso de microplástico em cosméticos no Brasil.


Participe!
 
No dia 9 de junho, junte-se à marcha que ocorrerá no Rio de Janeiro e em diversos outros locais ao redor do mundo. Caso não possa estar presente, você também pode participar compartilhando nosso material, reduzindo seu consumo de plástico e engajando outras pessoas neste movimento. Precisamos agir agora e precisamos de você!

A atividade faz parte da programação mundial March for the Ocean (
marchfortheocean.org), que estará sendo realizada simultaneamente em diversas cidades do mundo, como Washington, Chicago, Nova York, Las Vegas, São Francisco, Londres, Dublin e muitas outras.


 
Programação: 
 
Data: 09/06/2018 | Local de saída: Leme, Rio de Janeiro (RJ)
10h às 11h - Apresentação de peça infantil "Um passeio Mar Adentro"
Ação lúdica que busca sensibilizar a sociedade na proteção ao meio ambiente marinho, combatendo a poluição das praias e mares, por meio de peça musical divertida para crianças e adultos.

11h às 11h40 - Oficina de criação de cartazes
Nesta atividade, convidamos você, defensor dos oceanos, a criar seu próprio cartaz para a nossa marcha! Vamos oferecer cartolinas, tintas e canetas, para que sejam escritas mensagens que representem sua percepção sobre a importância dos oceanos.

11h40 às 12h - Aquecimento para a marcha
Para reunir e animar todo mundo antes da nossa marcha, vamos ter uma apresentação musical de uma mini bateria, concentrada no ponto de saída para a marcha, no Leme.

12h às 13h - Marcha pelos Oceanos
Grande momento da nossa caminhada pacífica e simbólica, pela orla do Leme até Copacabana (altura do Posto 4), com o intuito de chamar a atenção sobre a importância da proteção e conservação dos oceanos. Venham todos com camisetas azuis!


Recessão reduz emissões de gases-estufa no setor de resíduos


Recuo foi de 0,7% em 2016, indica nova análise de dados do SEEG; desde 1970, setor foi o que viu suas emissões crescerem mais rápido no país



As emissões de gases de efeito estufa do setor de Resíduos no Brasil sofreram leve queda de 0,7% no ano de 2016, puxado principalmente pela recessão no país e pelo recuo na gestão de resíduos, de acordo com o mais recente estudo do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), do Observatório do Clima,  divulgado nesta quarta-feira (6).

No ano em que o PIB brasileiro diminuiu 3,6%, as emissões do setor acumularam 91,97 milhões de toneladas (Mt) de CO2 equivalente (CO2e), o que representa cerca de 4% das emissões nacionais. A redução com relação ao ano de 2015 ficou mais evidente no subsetor de disposição final de resíduos, que teve uma redução de 2,2%, acumulando 52,92 milhões de toneladas de CO2e.

De acordo com o relatório do SEEG, também foi identificado um recuo na gestão de resíduos, com maior quantidade tendo destinação ambientalmente inadequada. “O setor é vulnerável em tempos de instabilidade econômica. Os investimentos para manutenção operacional das atividades são relativamente altos para os municípios, e dessa forma vimos no último ano um enxugamento de gastos”, comentou Iris Coluna, assessora técnica do ICLEI América do Sul e uma das co-autoras do estudo.

Enquanto o período de crise provocou queda na produção industrial e no consumo de bens, a redução de emissões no setor de resíduos não é resultado de aplicação de medidas mais contundentes por parte do Poder Executivo. “Em um cenário de retomada econômica, a tendência é que as emissões voltem a crescer a médio prazo, pois não identificamos maior conformidade com leis nacionais, como a PNRS, e nem maior compromisso em nossa NDC”, alertou Iris Coluna.

Dentre os quatro principais subsetores – disposição de resíduos, tratamento de efluentes industriais, tratamento de efluentes domésticos e incineração de resíduos –, a disposição de resíduos sólidos urbanos ainda é o mais expressivo, representando 57,5% das emissões em 2016, fatia ainda pouco maior do que em 2015.

A região Sudeste continua sendo a principal emissora, representando de forma agregada 51% das emissões totais do setor, com as participações mais expressivas dos estados de São Paulo (29%), Minas Gerais (11%), Rio de Janeiro (10%).

Enquanto a contribuição do setor em âmbito nacional é relativamente baixa, no contexto municipal urbano as emissões oriundas da disposição de resíduos sólidos e efluentes domésticos é mais expressiva, podendo representar de 10 a 20% das emissões nas cidades.

Em sua quinta edição, o relatório analítico do SEEG apresenta as estimativas para o ano de 2016, bem como a revisão dos dados da série histórica de 1970 a 2016. Nesse período, o setor de resíduos foi o que teve o maior aumento percentual de emissões em toda a economia brasileira: 607% (de 13,3 milhões para 91,9 milhões de toneladas de CO2 equivalente).



Fonte: Observatório do Clima 



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