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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Sem dicas para você enriquecer


Poupar é um hábito pouco frequente entre os brasileiros, segundo Indicador de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A falta desse hábito atinge todas as pessoas, mas afeta principalmente aqueles com pouca renda familiar. A prioridade dos brasileiros é pagar contas e dívidas, e por isso, é comum encontrar pessoas em busca de orientação financeira.

Apesar da variedade de dicas encontradas na internet, Leanderson Reis, mentor e coordenador da equipe da Academia de Planejamento Financeiro GFAI, afirma que para ser efetivo, o planejamento financeiro deve ser personalizado.

“O planejador financeiro analisa o comportamento de cada cliente, assim como seus objetivos de vida, sonhos e dificuldades, para oferecer um serviço personalizado. Nem sempre o que é bom para um serve para o outro. É como um diagnóstico médico: cada pessoa demanda um remédio específico baseado em seu histórico. É impossível imaginar um doutor prescrevendo o mesmo medicamento para todas as pessoas e o mesmo acontece com o planejador financeiro”, argumenta.

É importante ressaltar que o planejamento financeiro não é apenas uma ferramenta para controlar as finanças, mas principalmente, um instrumento para a realização de sonhos, como viajar ou comprar a casa própria.

O planejador não apenas dá dicas de investimento ou ajuda a escolher onde fazer sua poupança. O trabalho vai muito além de vender produtos financeiros. É um trabalho holístico e completo onde os interesses do cliente são o foco”, complementa Leanderson.

Sabendo que os brasileiros buscam soluções para os problemas, inclusive financeiros, na internet e em outros meios pouco confiáveis, Leanderson separou algumas orientações sobre o trabalho do planejador a fim de esclarecer mitos sobre o planejamento financeiro:


Objetivos diferentes: o bom planejamento financeiro é feito por alguém que entende os objetivos de vida do cliente, quais são seus hábitos em relação ao dinheiro, o que ele deseja construir ou alcançar no futuro e assim, juntos, traçar um Plano Financeiro abrangendo gestão de fluxo de caixa, gestão de ativos, gestão de riscos, planejamento sucessório, planejamento tributário e planejamento de aposentadoria.


Hábitos específicos: em alguns casos, os objetivos podem ser iguais, mas ainda assim é preciso avaliar o perfil comportamental de cada indivíduo. Algumas pessoas, por exemplo, não conseguem abrir mão de certos confortos diários e tudo isso deve ser levado em conta na hora de se planejar.


- Economia variável: agora a inflação está em patamares razoáveis que permitem o planejamento a longo prazo e o cálculo de projeções demonstra as vantagens de uma boa administração do dinheiro. Entretanto, para ter êxito é necessário saber aonde aplicar e o valor para tirar o melhor proveito de um investimento que cabe no seu bolso.    



Nove dicas para as empresas prevenirem-se contra incêndios


O fogo pode causar prejuízos inestimáveis para as empresas, sendo que algumas dessas perdas nunca serão recuperadas; prevenção é sempre a melhor escolha


Você já parou para pensar nos riscos relacionados a incêndios em empresas de todos os portes? Essa é uma preocupação cada vez mais frequente entre as companhias, que já tomaram consciência de que precisam estar preparadas para proteger tanto a vida dos colaboradores e moradores do entorno quanto de seu próprio ambiente e ativos.
Dados do Instituto Sprinkler Brasil mostram que, no primeiro semestre de 2015, os registros de incêndio no País aumentaram 33%; desses, 31% ocorreram em edifícios comerciais. “Atualmente, existem muitas tecnologias que podem ser utilizadas na prevenção desse tipo de sinistro”, afirma Ricardo Machado, diretor de Sistemas Especiais da Engemon.
No caso de Data Centers, onde existe “alto valor” agregado em equipamentos, é comum encontrarmos sistemas de supressão por gás e também detectores “precoce” de fumaça. Certamente, são as tecnologias mais avançadas de prevenção atualmente disponíveis para este cenário. Como exemplo, temos o fluido Novec 1230.
“Trata-se de uma tecnologia que não danifica os componentes eletrônicos, mas, tão importante quanto isso, enquadra-se nas normas ambientais”, explica Machado. Segundo ele, o fluido Novec funciona integrado em um sistema de detecção que basicamente opera em três etapas: a detecção (geralmente uma dupla checagem), o alarme e a autorização para descarga do gás, ou seja, combate ao incêndio. Após a confirmação do sinistro e consolidada as regras para descarga, em dez segundos, o fluido Novec 1230 estará, em forma de gás, em todo ambiente a ser protegido atuando no combate ao fogo.
Um incêndio pode causar prejuízos inestimáveis para as empresas, sendo que algumas dessas perdas nunca serão recuperadas. A prevenção é sempre a melhor escolha”, diz o executivo. 

Veja dicas do especialista para prevenção de sinistros:

- Com base nas normas e instruções técnicas disponibilizadas por órgãos reguladores, realize checagens, manutenções preventivas e corretivas nos extintores, portas corta-fogo, hidrantes, rotas de saída, sistemas de detecção de fumaça, chuveiros automáticos e sistemas de supressão por gás. Tudo deve ser muito bem, documentado, sinalizado e com uma brigada de incêndio sempre bem treinada e pronta para agir em caso de emergência;

- Não deixe produtos químicos ao seu redor. Coloque os materiais inflamáveis, como os produtos de limpeza, em recipientes próprios e identificados, longe de locais com probabilidade de surgimento de incêndio, como painéis e fiações elétricas;

- Nunca deixe os fios dos computadores embaixo de carpetes ou tapetes e procure sempre tirar da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados;

- Não abuse do plugue benjamim (T) e não faça reparos improvisados. Sempre que não souber como manusear, contate um profissional;

- Não obstrua o acesso aos corredores de passagem de emergência e escadas com objetos diversos. Os corredores precisam estar livres para serem utilizados em caso de sinistro;

- Não permita que as pessoas fumem perto de produtos inflamáveis. O ideal é criar ambientes adequados para os fumantes;

- Obedecer a sinalização de não fumar é um ato de inteligência. Fume apenas nos lugares permitidos;

- Mantenha os extintores com carga de água longe dos equipamentos energizados e tenha certeza que os extintores estejam posicionados de acordo com a classe de incêndio a ser combatido.

- Somente as pessoas treinadas devem manusear extintores. Lembre-se: os extintores de água podem fazer com que as chamas espalhem-se e, com isso, o fogo poderá tornar-se incontrolável. 

Os primeiros minutos são os mais importantes no combate aos incêndios. Quanto mais as ações demorarem a serem tomadas, maiores as chances de que ele fique incontrolável.





Engemon


'Pesquisa é fundamental para a prevenção focalizada do consumo de drogas', diz diretora do Igarapé no lançamento de guias para pais e professores


Aumento de 465% em prescrições de opiáceos no Brasil chama atenção para a necessidade de dados e transparência 



O Instituto Igarapé lançou hoje guias para ajudar pais e professores a abordar o tema drogas com crianças e adolescentes. Os materiais são baseados em pesquisas internacionais que mostram que estratégias baseadas no medo e que se prendem simplesmente ao “diga não” não são eficazes.

“Tudo começa pela prevenção, mas não podemos insistir no erro. O medo vence a capacidade de passar informação e criar confiança, em uma conversa honesta. Os pais precisam entender que os jovens têm muito mais informações que nós”, resume Ilona Szabó, diretora do Instituto Igarapé e autora do livro Drogas: as histórias que não te contaram, que inspirou a Proposta Pedagógica, um dos guias lançados hoje durante debate na Casa do Saber do Rio.

O guia para professores, com propostas de atividades para jovens, tomou como base um estudo da Agência da ONU para drogas e crimes (UNODC) e da Organização Mundial da Saúde, ainda inédito no Brasil, com recomendações de especialistas de 47 países, sobre programas e estratégias de prevenção adequadas para diferentes faixas etárias.

O outro guia lançado pelo Igarapé, Proteção em Primeiro Lugar: uma abordagem honesta sobre a questão do uso de drogas por adolescentes, é um roteiro para pais sobre como abordar o tema com adolescentes. Elaborado pela doutora em sociologia médica Marsha Rosenbaum para a Drug Policy Alliance, o material já foi traduzido para outros sete idiomas e é agora adaptado ao contexto brasileiro pelo Igarapé.

Outra pesquisa, comandada por Francisco Inácio Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, balizou o debate de lançamento dos guias. O pesquisador descobriu o aumento de 465%, em seis anos, no número de opiáceos prescritos no Brasil. “E é apenas uma fração do problema, que o governo consegue capturar. Nos surpreendemos também com o crescimento no uso de opiáceos e opióides sem prescrição entre os jovens”.

“Nos Estados Unidos, há uma crise de medicamentos prescritos. É o maior índice de mortes por overdose. Aqui não estamos acompanhando essa epidemia. Precisamos exigir melhores dados e transparência para poder fazer prevenção focalizada”, comentou Ilona, em referência à pesquisa realizada por Francisco Inácio, que, embora premiada internacionalmente, ainda não foi divulgada “por questões ideológicas”. “A polarização está impedindo a gente de pensar e resolver problemas com seriedade. Assim, continuaremos enxugando gelo e perdendo 29 adolescentes por dia para a violência”, completou.

“Vivemos uma divisão profunda na sociedade também no que diz respeito à percepção sobre riscos ligados a diferentes substâncias. Isso atrapalha a regulação de temas como álcool e maconha medicinal, por exemplo”, concordou o pesquisador.

Luciana Phebo, coordenadora nacional da Plataforma dos Centros Urbanos do Unicef, que participou do debate, reforçou a importância da pesquisa para mudar o modo como lidamos com a violência decorrente do tráfico de drogas.

“O Brasil é o país que mais mata adolescentes no mundo. Estamos perdendo esse jogo. Precisamos fazer alguma coisa diferente. E precisamos fazer urgente. Precisamos ir além da proteção social e avançar na prevenção da violência. Isso significa que temos que ter evidências”, concluiu.

>>>Assista o debate na íntegra: https://www.facebook.com/InstitutoIgarape/



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