Pesquisar no Blog

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Dor nas costas pode ser espondilite


 Especialistas alertam sobre a importância do diagnóstico precoce e a eficácia do tratamento no alívio da dor, melhora da função, mobilidade e qualidade de vida


No dia 7 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, uma doença inflamatória crônica, que afeta cerca de 150 mil pessoas no Brasil e tem como principal sintoma a dor nas costas que persiste por mais de três meses.ii Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito em cada dez pessoas terão um episódio de dor nas costas pelo menos uma vez na vida. Daí a importância de conhecer para reconhecer a doença.

A espondilite se caracteriza pela inflamação das regiões próximas às articulações, que são denominadas enteses (ou ponto de ancoragem de tendões e ligamentos aos ossos), tais como a região sacroilíaca, coluna vertebral, tendão de Aquiles, quadris, ombros, entre outros. Outros sinais de alerta para a enfermidade são a uveíte (inflamação da região colorida do olho), a psoríase (doença descamativa e inflamatória da pele) e a colite (inflamação do intestino). ii

O diagnóstico da doença é realizado a partir da identificação de um conjunto de sintomas, bem como com o auxílio de exames de imagem (radiografia e ressonância magnética) e marcadores do sangue, como o gene denominado HLA-B27 e proteínas do sangue que medem a inflamação. ii

O atraso do diagnóstico é muito frequente nessa doença, com média de 9 anos. Assim, a busca do diagnóstico precoce, antes das alterações estruturais ocorrerem é fundamental para o sucesso do tratamento, que promove alívio da dor, melhora das funções, mobilidade e da qualidade de vida, evitando as sequelas da incapacidade física e deformidades. ii

“O tratamento será determinado de acordo com a gravidade da doença e pode variar desde a prática de atividades físicas até a terapia imunobiológica”, esclarece o reumatologista Marcelo de Medeiros Pinheiro, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Ele explica que, ao contrário das dores comuns, na espondilite, o incômodo melhora com a prática de exercícios e piora com o repouso, causando mais episódios de dor durante a noite e rigidez matinal na coluna.

A Imunologia é uma das áreas prioritárias da Janssen, que possui em seu portfólio dois tratamentos biológicos para a doença: golimumabe e infliximabe, que atuam bloqueando o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), uma citocina envolvida na inflamação).

A causa da espondilite ainda é desconhecida, mas sabe-se que a doença é mais frequente em pessoas que herdam um gene -  o HLA-B27  (um  receptor de membrana da célula) , quando comparadas com aquelas que não possuem esse marcador genético. [i] Além disso, afeta três vezes mais os homens do que as mulheres e surge normalmente entre os 20 e 40 anos[ii].




Janssen




[i] Imunobiologia de Janeway - Murphy,Kenneth. Artmed, 8ª Ed. 2014

[ii] Current Reumatologia. Diagnóstico e Tratamento. John B. Imboden, David B. Hellman e John H. Stone. AMGH, 3ª Ed.2009


Hérnia de disco: procedimento terapêutico e cirurgia minimamente invasiva podem ser eficazes

Ortopedista explica como o uso da Ozonioterapia pode curar a doença 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que aproximadamente 5,4 milhões de pessoas sofrem de hérnia de disco no Brasil e cerca de 300 mil pacientes recorrem a cirurgia por ano. O que esses mesmos dados não revelam é que cerca de um terço dos casos operados (cerca de 100 mil/ano) não apresentam resultados satisfatórios que resultam da evolução natural da doença, ou por complicações do ato cirúrgico. Para os casos de hérnia de disco, as técnicas de reabilitação física de eleição do médico assistente devem ser prontamente iniciadas, porém, em 10% dos casos essas medidas não são suficientes, e então os ortopedistas recomendam a cirurgia. 

Desde 2013, para a Colaboração Cochrane (entidade científica de renome mundial e sem fins lucrativos, que estuda a medicina baseada em evidências) a ozonioterapia medicinal oferece vantagens evidenciadas por métodos científicos, quando comparada com as técnicas habitualmente empregadas para corrigir o problema (fisioterapia, cirurgia endoscópica, cirurgia aberta e radiofrequência). Segundo o ortopedista Dr. Maurício Marteleto, Chefe da Clínica Pro Movimento em São Paulo, modernas técnicas vêm sendo desenvolvidas para tratamento da hérnia discal. Um destes métodos é o procedimento não invasivo, conhecido por cirurgia minimamente invasiva, conceito de cirurgia no qual, por meio de pequenas incisões cirúrgicas, são retiradas as hérnias de disco, aliviando a compressão do nervo. Considerado uma alternativa segura no tratamento da hérnia de disco, o procedimento oferece diversas vantagens quando comparado com outros tratamentos. Ele utiliza novas técnicas que permitem uma abertura menor da pele, proporcionando menor movimentação das estruturas ao redor da coluna, um tempo de cirurgia mais rápido e menor risco de complicações, como sangramento e infecção. 

De acordo com o Dr. Maurício, durante a cirurgia minimamente invasiva é realizado um corte único de no máximo 3 mm na pele do paciente. Em seguida, um cateter guiado por vídeo, introduzido no espaço entre a vértebra e as meninges, permite a visualização das raízes e das meninges e uma exaustiva lavagem  aspirativa da área inflamada é realizada com anestesia local e sedação que resulta ao longo de poucas semanas na cura do processo inflamatório e seus efeitos deletérios sobre as raízes nervosas, evitando os potenciais riscos à raiz nervosa vistos nas abordagens diretas realizadas pelas técnicas endoscópicas, além de evitar a piora da instabilidade mecânica vista nas cirurgias abertas.

O Dr. Maurício afirma ainda que a remoção do fragmento herniário é tão importante quanto a correta limpeza local necessária à cura do processo doloroso. O paciente recebe alta no mesmo dia. Em 15, 20 dias ele pode retornar às suas atividades normalmente. Já com a cirurgia tradicional, o paciente precisa de anestesia geral e o tempo de recuperação pode levar dois meses. “Por esse procedimento o médico abre o músculo, faz uma janela no osso, afasta o nervo e tira a hérnia. Há maiores riscos de piora da estabilidade por conta da retirada de elementos de sustentação mecânica da coluna, tem que ficar alguns dias internado e os riscos de infecção são maiores”, complementa o especialista. 

Alguns planos de saúde já oferecem o procedimento, que dura cerca de 30 minutos para ser finalizado. Segundo o Dr. Maurício, a operação custa em torno de R$ 20 a 30 mil. Apesar de a técnica englobar quase todos os tipos de hérnias de disco, cabe ao médico avaliar, individualmente, se o procedimento é indicado para o paciente. 




Dr. Maurício Martelletto Filho - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT. Há mais de 10 anos atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral e da Sociedade Norte Americana de Coluna (NASS). www.mauriciomarteleto.com.br 


Hipertensão Arterial: saiba mais sobre a doença


Fatores relacionados a familiares, obesidade, tabagismo, estresse e ansiedade estão entre as principais causas da pressão alta


A hipertensão, chamada também de pressão alta, é uma doença multifatorial, que pode estar relacionada a fatores familiares, obesidade, tabagismo, estresse e ansiedade.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a doença acomete uma em cada quatro pessoas adultas. O Dr. Daniel Valadão Zabukas, Cardiologista do Hospital Dom Alvarenga, explica que as medidas em repouso acima de 14/9 pode sugerir hipertensão, o ideal ter aferições de até 12/8.

O especialista reforça que na grande maioria dos casos a doença é assintomática nos estágios iniciais, porém em casos graves pode se apresentar com dor no peito, dor de cabeça, falta de ar e até convulsões. “Para controlar a pressão é importante realizar um acompanhamento médico de rotina, tomar as medicações corretamente e seguir as medidas clínicas orientadas pelo médico do paciente. Evite sobrepeso e obesidade. Não fume e pratique exercícios físicos regularmente”, enfatiza.

Daniel reforça ainda que o tratamento é realizado com a mudança de hábitos alimentares, exercícios físicos sob supervisão profissional e com uso de medicamentos.

“É importante ressaltar que na maioria das vezes a hipertensão é assintomática e por isso é comum o abandono do tratamento. Isso é um grande erro. O paciente tem que encarar a medicação como uma pílula da longevidade. Tomando direitinho ganha-se qualidade e também anos de vida”, finaliza o Cardiologista do Hospital Dom Alvarenga.

 

 


Posts mais acessados