Pesquisar no Blog

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Colelitíase pós-cirurgia bariátrica: você sabe quais são os riscos?


 Doença popularmente conhecida como cálculos de vesícula acomete até 40% dos pacientes pós-bariátricos


Há anos, a cirurgia bariátrica vem sendo usada como alternativa efetiva para quem busca, através do emagrecimento, saúde e qualidade de vida. Os procedimentos, que grampeiam ou retiram parte do estomago, são totalmente seguros e ganham cada vez mais pacientes em todo o país.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o número de intervenções realizadas no Brasil cresceu 29,3% em dez anos. Em 2006, os números eram de 29,5 mil procedimentos enquanto em 2016 chegou a mais de 100 mil. A tendência é que essa percentagem aumente cada vez mais, uma vez que a população está mais informada sobre a cirurgia. No entanto, uma parcela importante dos pacientes desconhece as alterações pós-operatórias que podem surgir.

Entre essas alterações está a Colelitíase pós-cirurgia bariátrica, conhecida também como ‘pedras na vesícula’. Essa patologia pode ocorrer em até 40% dos casos após seis meses da cirurgia, segundo estudos da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica. “Colelitíase são cálculos biliares que se formam na vesícula biliar ocasionado pela rápida perda de peso ou por dietas com baixa caloria”, explica Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico.

Para que isso não ocorra, segundo o médico, os pacientes que vão se submeter à cirurgia bariátrica devem se informar junto ao seu médico sobre as formas de diagnosticar e reduzir cálculos após a gastroplastia.

“É de extrema importância que todos pacientes que vão se submeter a cirurgias para o controle da obesidade conversem com seu o cirurgião sobre o assunto, e quando indicado, realizem o tratamento o mais precocemente possível para evita-los, inclusive medicamentoso, com isto diminuiríamos muito, cerca de 80%, a necessidade de uma outra cirurgia, que mesmo sendo segura sempre serão acompanhadas de riscos ”, finaliza Dr. Berti.


Saúde: Cinco hábitos tóxicos para o organismo que você não sabia


Tratamento britânico elimina substâncias nocivas em sete dias por meio de Detox


O simples ato de esquentar a marmita no micro-ondas ou a absorção de partículas decorrente da aplicação de desodorantes são hábitos que, embora pareçam inofensivos, oferecem riscos à saúde. Tais costumes fazem com que o organismo acumule toxinas que podem gerar desequilíbrio mental e físico, além de propiciar o surgimento de doenças a médio e longo prazo. Para eliminar essas substâncias nocivas, a clínica MediPraxis SP (http://www.medipraxisspa.com.br/) traz a São Paulo o programa Super Detox, desenvolvido na Inglaterra, que proporciona uma limpeza de dentro para fora em sete dias.

“Infelizmente, no Brasil o Detox é explorado no sentido de emagrecimento, mas esse é apenas um dos resultados conquistados ao se cuidar do equilíbrio entre corpo e mente. Na Europa, por exemplo, é uma prática comum, realizada ao menos duas vezes ao ano”, detalha o naturopata Adoilto Chaves, certificado para aplicar o tratamento no país desde 2004.

O profissional sinaliza, também, cinco práticas comuns do dia a dia que prejudicam o corpo sem que as pessoas tenham consciência da gravidade:


1. Desodorante aerossol: a maioria contém cloridróxido de alumínio ou cloreto e cloridratos para inibir a sudorese. O problema é que essas micropartículas penetram no organismo e podem desencadear o desenvolvimento de câncer.


2. Cosméticos: shampoos, protetores solares e esmaltes de unha contêm substâncias como parabenos e ftalatos, que são responsáveis pela espuma ou pelo brilho e fixação dos produtos. No organismo, porém, elas causam alterações hormonais, aparecimento de câncer e envelhecimento precoce da pele.


3. Plástico no micro-ondas: muitos recipientes utilizados no cotidiano contêm Bisfenol A (BPA), uma substância cancerígena que, quando aquecida a temperaturas elevadas, pode causar problemas cardíacos e hormonais.


4. Água: a indisposição pode ser um sinal de problema com a água. Isso porque o PH recomendado para a água potável é acima de 6,5, porém o abastecimento hídrico das cidades não alcança esse patamar – além de conter produtos químicos como metais pesados, xenoestrógenos e cloro. 


5. Leite: além do esforço do organismo para realizar a digestão da lactose após a infância, o leite é carregado de hormônios. Por causa da constante inseminação das vacas para não interromper a produção de leite, elas produzem 33 vezes mais estrona, que é ingerida pelo consumidor.


O Super Detox

Somadas aos agrotóxicos e à poluição, todas essas toxinas acumuladas se transformam em uma bomba invisível, que dá sinal por meio de alguns indícios, como dor de cabeça, indisposição e ganho de peso. O tratamento britânico que chega ao MediPraxis SPA alia uma série de terapias a um cardápio específico para desarmar a ameaça com uma limpeza.

A alimentação oferecida pelo tratamento é 90% alcalina e composta por orgânicos, sem proteína animal e rica em líquidos, para ajudar na recuperação dos órgãos internos. Além da dieta, são realizadas ações terapêuticas que potencializam o processo, como: Ozonioterapia – aplicação de uma mistura de gases oxigênio e ozônio que equilibra o sistema imunológico; Foot Detox – desintoxicação iônica nos pés que torna o PH do organismo mais alcalino protegendo-o de fungos, bactérias e vírus; Enemas – lavagem intestinal com alta eficiência comprovada no tratamento de doenças; Ventosaterapia – técnica milenar chinesa que utiliza ventosas na pele com pressão negativa,  criando um vácuo para eliminar as toxinas, entre outras.

“O resultado do programa é altamente satisfatório, pois trabalha com uma desintoxicação do corpo como um todo. A partir do quarto dia os pacientes já sentem mais energia e vitalidade e, ao final, além dos benefícios para a saúde, melhora de forma significativa a aparência estética, tornando pele e cabelo mais viçosos e trazendo uma sensação de rejuvenescimento”, finaliza o naturopata.






MediPraxis SPA
www.medipraxisspa.com.br


Como resgatar a qualidade de vida com DTM?


 Alongamento e atividade física estão entre as dicas para diminuir a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente com disfunção temporomandibular


Dores fortes na face, cefaleia, travamento da mandíbula e, em alguns casos, dores cervicais fazem parte do dia a dia daqueles que sofrem com um problema cada vez mais comum, mas ainda subdiagnosticado. Estudos indicam que a Disfunção Temporomandibular, também conhecida como DTM, afeta entre 3 a 5% da população mundial.

A principal característica da patologia são os ciclos de dor na articulação com o mesmo nome, que acabam gerando um grande impacto na qualidade de vida dos seus portadores devido à dificuldade de tratamento e diagnóstico, conforme detalha Bruno Furquim, Doutor em Reabilitação Oral pela FOB–USP e membro da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF). "A DTM causa uma dor que pode dificultar atividades diárias e corriqueiras como falar, comer, bocejar, cantar ou beijar. Essa dificuldade pode ter um impacto ainda mais dramático, podendo governar a vida de quem dela sofre."

De acordo com o especialista, o impacto da DTM na qualidade de vida do portador é ainda mais importante quando os sintomas da doença se tornam crônicos, já que conviver com a dor todos os dias pode ser extremamente cansativo. "A dor crônica tem a capacidade de alterar o humor e a cognição, causando sérios impactos na produtividade e qualidade de vida, além de contribuir para o sentimento de desemparo e desesperança. Em alguns casos, o paciente pode, inclusive, apresentar medo de movimentar a mandíbula, por exemplo". Furquim destaca também que o ciclo da dor pode prejudicar a quantidade e qualidade do sono, que por sua vez influenciará diretamente os sintomas dolorosos e o quadro emocional.


Dicas e cuidados

Em paralelo ao diagnóstico e tratamento corretos, Bruno Furquim indica algumas práticas que podem contribuir para a melhora na vida daqueles que tem DTM, tais como:


- Tratamento de outras comorbidades: É comum em conjunto com a DTM a presença de quadros de depressão, fibromialgias e cefaleias intensas. O tratamento desses quadros pode contribuir para a redução dos ciclos de dor da DTM.


- Estresse físico, emocional ou intelectual: Esses quadros podem se tornar gatilhos para crises de dor. É importante tentar evitá-los ou minimizá-los.


- Desencostar os dentes: Os dentes devem se encostar apenas durante a mastigação, mas portadores de DTM frequentemente apertam os dentes em situações de estresse, tensão ou concentração. Esse hábito pode contribuir para o desencadeamento dos ciclos de dor.


- Qualidade e quantidade de sono: São muitas as medidas possíveis para melhorar o sono, como por exemplo, procurar acordar e dormir nos mesmos horários, evitar luz (inclusive do celular) e barulho antes de dormir, não abusar de bebidas estimulantes como café e chás com cafeína, etc.


- Prática de atividade física aeróbica regular: Muitos portadores de dor crônica cansam muito a cabeça, mas pouco o corpo. A atividade aeróbica regular melhora a capacidade endógena de controlar a dor através do sistema opióide e do sistema nervoso autonômico. 


- Postura e alongamentos: O masseter, músculo que ocupa a mandíbula e grande parte da face, é o mais potente do corpo humano e nunca é lembrado para ser alongado. Os músculos cervicais também devem ser alongados nos pacientes portadores de DTM. Consciência corporal é imprescindível.


- Cuidados com a mente: Os pacientes podem controlar os efeitos negativos de seus pensamentos ou emoções com a ajuda da terapia cognitiva comportamental, meditação, consciência plena ou yoga.


- Lazer: A dor pode incapacitar o paciente de realizar suas atividades diárias, inclusive aquelas que antes lhe proporcionavam prazer ou bem-estar. Com o tempo, deixa de ser quem era, de gostar do que antes gostava. É importante resgatar hobbies e amizades.


Posts mais acessados