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segunda-feira, 5 de março de 2018

Em São Paulo, mais de 600 mil escolares serão beneficiados com a Campanha Nacional de Hanseníase e outras doenças



Será realizada a busca ativa de hanseníase e exames para diagnóstico e tratamento de tracoma e esquistossomose, além do tratamento de verminoses em alunos de 2,2 mil escolas do estado 

Durante todo o primeiro semestre deste ano letivo, 600,9 mil alunos de 5 a 14 anos de idade, matriculados no ensino fundamental de 2,2 mil escolas públicas em São Paulo serão beneficiados com a busca ativa para diagnóstico e tratamento de casos de hanseníase, de tracoma e de esquistossomose. Os escolares também receberão tratamento contra verminoses. A estratégia, promovida pelo Ministério da Saúde, faz parte da V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose para diagnóstico de doenças que possuem tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS) e contempla 483 municípios do estado.

A estratégia, cujo slogan é “Hanseníase, Verminoses e Tracoma – em casa ou na escola, sempre é hora de prevenir e tratar”, ocorrerá em 40 mil escolas públicas de 2,7 mil municípios brasileiros que aderiram à ação e envolverá mais de oito milhões de alunos. As atividades serão realizadas até o dia 30 de junho. Com ações específicas para cada uma das doenças, a campanha envolve profissionais da educação e os que atuam no SUS, em especial os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF), das Unidades Básicas de Saúde e da Vigilância Epidemiológica dos municípios.

Do total de municípios que aderiram à Campanha, 2.615 (95,4%) são considerados prioritários, devido à vulnerabilidade social e ao risco de adoecimento da população por essas doenças. Dentre os quais 443 são de São Paulo. Todos os municípios prioritários juntos receberam do Ministério da Saúde mais de R$ 16,5 milhões para a realização das ações propostas. Outros 127 municípios participarão voluntariamente da Campanha. Todos recebem do Ministério da Saúde apoio técnico e os medicamentos necessários para a execução da Campanha.

Para intensificar a estratégia, será realizada a Semana de Mobilização Nacional da V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose, que ocorrerá de 5 a 9 de março. O lançamento será dia 06 de março na Escola Estadual Professor Jercy Jacob em Várzea Grande, Mato Grosso com a presença da coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Filha. Para a coordenadora, a ação no ambiente escolar potencializa os resultados dessa intervenção. “Vamos ao encontro dos alunos que estão num local que é familiar para eles, facilitando a abordagem para realizar ações educativas e identificando precocemente essas doenças”, explica Carmelita Filha.


CAMPANHA ANTERIOR - A quarta edição da campanha, que aconteceu em 2016 e 2017, contou com participação de 2.409 municípios. Ao todo, seis milhões de escolares receberam a ficha de autoimagem, 157 tiveram diagnósticos de hanseníase confirmados, além de 23 casos diagnosticados entre os contatos. Cerca de 4,9 milhões de escolares receberam a profilaxia para verminoses, 22.084 casos foram confirmados como positivos para tracoma e 381 para esquistossomose.

No estado de São Paulo, um dos 558,9 mil alunos que receberam a ficha de autoimagem teve diagnóstico confirmado para hanseníase. 398,6 mil escolares foram tratados contra verminoses e 1.758 alunos foram diagnosticados com tracoma.


HANSENÍASE - Para detecção de casos de hanseníase, a estratégia consiste na utilização da ficha de autoimagem que contempla sinais e sintomas sugestivos da doença. A ficha é entregue a cada aluno, a qual é preenchida pelos pais ou responsáveis e posteriormente devolvida à escola. As fichas são triadas pelos profissionais de saúde e os casos com lesões suspeitas de hanseníase, encaminhados para avaliação e início do tratamento, caso confirmado o diagnóstico. Os contatos dos casos diagnosticados também devem ser examinados.

Na última década, o Brasil apresentou uma redução de 37,1 % no número de casos novos, passando de 40,1 mil diagnosticados no ano de 2007, para 25,2 mil em 2016. Tal redução corresponde à queda de 42,3% da taxa de detecção geral do país (de 21,19/100 mil hab. em 2007 para 12,23/100 mil hab. em 2016). Do total de casos novos registrados, 1,6 mil (6,72%) foram diagnosticados em menores de 15 anos, sinalizando focos de infecção ativos e transmissão recente, e 7,2 mil iniciaram tratamento com alguma incapacidade.

O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são ofertados pelo SUS, disponível em unidades públicas de saúde. Por isso, na última campanha publicitária lançada no início do ano, o Ministério da Saúde alerta a população sobre sinais e sintomas da doença com o objetivo de estimular a busca pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa por casos novos.


VERMINOSES, TRACOMA E ESQUISTOSSOMOSE - No caso das geo-helmintíases ou verminoses, os alunos recebem profilaxia com Albendazol 400mg em dose única. Esse medicamento é eficaz, não tóxico, e utilizado, há vários anos, em milhões de pessoas de diversos países. Quanto ao tracoma, os escolares são submetidos a exame ocular externo, realizado por profissionais capacitados. Os casos positivos e seus contatos domiciliares são encaminhados para tratamento.

Já os municípios que aderiram às ações para esquistossomose realizarão exame de fezes na população escolar e tratamento individual ou coletivo dos casos, com base nos percentuais de positividade encontrados.


Ana Cláudia Amorim
  Ascom/MS


Está em um processo seletivo? Confira 7 frases importantes em entrevistas em Inglês



 Prepare-se com antecedência para as interações no idioma ao planejar as mensagens que quer transmitir ao recrutador


Quem está em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho com certeza já percebeu que o domínio do inglês tornou-se um quesito muito mais obrigatório do que desejável. Um estudo realizado por Cambridge English Language Assessment, departamento da Universidade de Cambridge responsável por avaliações de proficiência da língua inglesa e formação de professores, e pela QS Intelligence Unit, que atua com coleta de dados do mercado empregador e de educação, aponta que 95% dos empregadores de países não nativos do idioma o consideram importante e  o reconhecem como a língua dos negócios.

Para testar o domínio declarado no currículo os recrutadores têm cada vez mais recorrido a entrevistas realizadas na língua. Nessa situação, até mesmo os candidatos mais preparados podem sentir-se inseguros em função do que aquela vaga representa para a sua carreira.

“A dica mais valiosa nesses casos é também a mais difícil de seguir: manter a calma. Para alcançá-la é necessário preparo e planejamento. Mais do que dominar o idioma para entender os questionamentos é preciso também elaborar o que será dito para convencer o outro do seu potencial”, ressalta Steven Beggs, CEO da Seven Idiomas, rede de escolas de inglês e espanhol que há 30 anos prepara pessoas para os desafios e para o sucesso.

A seguir, o especialista lista possíveis temas que provavelmente serão abordados nas entrevistas e também frases que podem ser usadas para ressaltar pontos nas respostas para tranquilizar quem passará por essa etapa nos processos seletivos:


Tell me about you/me conte sobre você: essa frase é bem comum em entrevistas e o ideal é que você responda o necessário e detalhes relevantes para esse momento. Liste com antecedência alguns feitos na vida profissional, qualidades e hobbies e treine a fala no espelho, por exemplo, para passar segurança ao transmitir suas mensagens.

Tell me about your plans /conte para mim os seus planos: você deve responder como planeja sua vida profissional e acadêmica. Faça perguntas a si mesmo e prepare o discurso: o que vai fazer para chegar onde quer? Conte sobre seus objetivos, o que quer estudar, cursos, viagens de intercâmbio para aperfeiçoar um idioma ou aprender sobre algum assunto novo. O recrutador quer saber quais caminhos você irá traçar para a sua vida e dessa forma entender um pouco sobre sua personalidade.
Tell me the hardest decision you already made/conte para mim a decisão mais difícil que você já tomou: o entrevistador estará novamente analisando sua personalidade. Responda de uma forma sincera, simples e clara o que você decidiu na sua vida que mudou o rumo dela, que exigiu calma para escolher o caminho certo e qual a consequência que isso trouxe.
Em contrapartida, você também pode usar estas frases abaixo:
I want to grow with the company/eu quero crescer com a empresa: essa frase mostra que você não quer ser um funcionário temporário e tem planos com a empresa da vaga ofertada. Dizendo isso, você se mostra fiel ao emprego e tem grande chance de ter conquistado o recrutador.
I am willing to learn/Eu estou disposto a aprender: em uma empresa o colaborador sempre desempenha as tarefas que foram combinadas no contrato, mas é interessante você se mostrar interessado em aprender sobre outras áreas também. Dessa forma, ficará fácil de entender que você está pronto para novos desafios e aprender sempre.
I know how to deal with work pressure/Eu sei como lidar com trabalho sob pressão: se você mantém a calma diante a entrega de serviços relate um exemplo na entrevista. Esse é mais um item que irá te destacar diante de outros entrevistados. Assim, ficou fácil perceber que você é uma pessoa organizada e focada nos objetivos do dia no trabalho.
I have a good relationship with my co-workers/Eu tenho um bom relacionamento com meus colegas de trabalho: mostrar abertura para lidar com colegas de trabalho é essencial para um dia a dia menos estressante e colocar isso durante a conversa reflete que você sabe conviver em grupo e ficar longe de confusões e fofocas, muito comuns nas grandes empresas. 

ROBOTRUCKS: Caminhões (quase) sem motoristas já estão operando



Desde fins de outubro, caminhões autônomos construídos e operados pelo startup Embark estão transportando refrigeradores Frigidaire de um armazém em El Paso, Texas, para um centro de distribuição em Palm Springs, Califórnia. Um motorista de carne e osso está na cabine, para assumir o comando em caso de emergência, mas o objetivo final é que, em breve, esses motoristas não sejam mais necessários.

A Embark é uma das companhias que acreditam que o melhor tipo de veículos autônomos são os grandes caminhões, e não os automóveis, que ainda ocupam um grande espaço na mídia. Dentre as companhias apostando nos caminhões estão Volvo, Mercedes e Tesla; até mesmo empresas que por ora não fabricam veículos, como Uber e Waymo (da Google) estão trabalhando no assunto. 

Ao contrário do que pode parecer, colocar em operação um veículo como esse deve ser, ao menos em tese, mais fácil do que fazê-lo com um carro de passeio: nas highways (americanas) não existem ciclistas, pedestres, semáforos e outros problemas com que o software que dirige o caminhão tenha que se preocupar; manter-se na pista a uma distância segura de outros veículos seriam as preocupações básica. Talvez uma solução híbrida, ao menos em um primeiro momento, com motoristas assumindo o comando na entrada das cidades fosse uma solução para acelerar a difusão do uso desses caminhões - é como estão operando os Robotrucks da Embark. 

Nos Estados Unidos, o transporte de cargas por rodovia é um problema crítico, pois 70% das cargas viaja por caminhão, e motoristas são raros: na atualidade faltam 50 mil e em 2024 devem faltar 175 mil. Agravando o problema, motoristas não podem por lá dirigir mais de 11 horas por dia - no restante do tempo, os veículos ficam parados. 

Por enquanto, a Embark vai refinando seu software, de forma a que o mesmo possa tratar de situações imprevistas, como por exemplo, manutenção na pista, desvios etc.






Vivaldo José Breternitz - doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é Coordenador da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


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