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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Férias, e agora?



É bastante comum hoje os profissionais - especialmente os de cargos mais alto - acumularem muitos dias de férias.  Por que isto acontece?  É culpa da empresa que não estimula o funcionário a dar uma pausa ou do próprio profissional que talvez tenha medo de se ausentar do cargo por algum tempo?

É comum num mundo corporativo atual, em que a pressão por resultados e a competitividade são objetivos almejados pela maioria, que os executivos não percebam a necessidade de organizarem seu tempo de maneira adequada para as férias.

Na maioria das vezes há estilos de profissionais que possui mais dificuldade de organizar o seu tempo de maneira a priorizar as férias. A atitude de tirar férias deve partir do executivo que necessita organizar seu tempo para que os resultados e seu desempenho aconteça durante seus meses de trabalho e não necessite abdicar das férias para que as metas sejam cumpridas.

Atualmente é comum cada vez mais as férias serem fracionadas, isso ajuda a empresa a não ficar sem seu profissional durante o tempo de 30 dias. Isso é uma cultura das empresas brasileiras, em outros países é diferente, como em USA, por exemplo, as férias são bem mais curtas. O importante é que o executivo tenha direito a seu tempo de descanso, mantenha sua performance e saiba organizar seu tempo.

Fracionar as férias pode ser uma alternativa interessante e deve-se reforçar a ideia de que  alta performance está alinhada com desempenho saudável, com momentos de descanso e sem estresse em excesso.

Com certeza a qualidade das relações interpessoais no trabalho, capacidade de realização pessoal  e  o desempenho profissional (performance) está relacionado  com qualidade de vida, com boa gestão do tempo e  capacidade  de organização  pessoal e profissional. A queda na qualidade do desempenho é afetada diretamente pelo estresse, ansiedade alta e longos períodos de alta pressão.

Quando não nos programamos para desenvolver nossas tarefas e não cumprimos a parte que nos cabe de um trabalho dentro de um sistema administrativo ou operacional, os resultados, normalmente, são catastróficos, e as pessoas que dependem do nosso trabalho terão que atrasar as suas tarefas ou se verem em correria, sujeitas a erros e falhas (é lógico) e isso não é nada saudável em um ambiente de trabalho.

Os princípios para uma boa administração do tempo são simples:

· planeje seus dias de trabalho com antecedência;

· não marque mais compromissos do que você pode assumir;

· não deixe ninguém esperando por mais de 5 ou 10 minutos;

· marque um tempo para cada tipo de tarefa;

· não se deixe interromper por telefonemas, pessoas que não estejam agendadas para atendimento, problemas que não são de sua competência e atividades que não sejam importantes para o seu trabalho;

· organize seu trabalho;

· não fale muito tempo ao telefone ou em reuniões de trabalho: seja objetivo e claro;

· não se sobrecarregue de tarefas, prefira delegar;

· não use o tempo do almoço para trabalhar;

· levante-se um pouco mais cedo, pois o dia renderá mais e melhor;

· evite brincadeiras longas e desnecessárias no ambiente de trabalho;

· use uma agenda pessoal,  anote seus compromissos e jamais deixe de cumpri-los;

· elimine as tarefas que não sejam da sua competência ou cargo e use o tempo que era dedicado a elas para melhor desenvolver as que realmente são inerentes ao seu cargo;

· elimine o excesso de papéis como relatórios de vários tipos;

· procure usar mais a comunicação on-line, pois você poderá responder aos comunicados de forma imediata;

·  caso perceba que vai atrasar algum trabalho e se alguém depende dele, avise as pessoas com certa antecedência para que elas se preparem e refaçam seus planejamentos;

· evite falar ao telefone: prefira o e-mail;

· ao final de cada dia e semana de trabalho, analise se tudo foi cumprido dentro do prazo e, se necessário, faça ajustes para que haja uma melhoria contínua.

Nos dias de hoje, muitos profissionais ainda adiam suas férias por longos períodos. Quando o corpo é exigido fisicamente, o ser humano passa a trabalhar no limite máximo de sua força mental e física.

Tende a desestruturar a sua capacidade de produção, fragilizando sua saúde e seu estado emocional, podendo ser taxado também, como um profissional centralizador e incapaz de confiar à sua equipe as tarefas que estejam sob a sua responsabilidade. Tirar férias é tão sério quanto uma meta, um resultado não atingido ou mal administrado dentro de uma organização.

O maior bem de uma empresa é o seu capital humano e ele deve ser cuidado e assistido para que possa produzir mais e melhor. Profissional feliz é profissional que produz e atinge resultados. Quando o profissional consegue “recarregar sua bateria” ele pode retornar ao trabalho mais disposto e com um aumento em sua capacidade de produção.

Lembre-se que um colaborador demasiadamente fadigado, não consegue desempenhar suas funções com qualidade. Para que essa ausência seja administrada da melhor forma possível e desfrutada de maneira saudável, a organização deve participar e incentivar a programação das férias de seu colaborador. Nessa etapa, a empresa e profissional caminham juntos.

A empresa deve sentir segurança na ausência do profissional, proporcionando tranquilidade e estrutura para sua saída temporária. Já o colaborador deve organizar seu departamento para que o mesmo sobreviva sem sua presença. Avise a equipe sobre o que precisa ser realizado , seja o mais especifico possível com suas tarefas, crie um manual de suas principais funções e acredite que se seu trabalho é bem feito, vão sentir sua falta e desejarem ainda mais o retorno de um profissional descansado para desempenhar suas funções em sua melhor forma.

Férias é uma questão de respeito à qualidade de vida no trabalho, bem como à saúde do colaborador e saúde não está ligada somente a doenças e incapacidades físicas ou mentais, mas a capacidade de satisfazer as exigências do nosso particular tipo de vida. Então, por isso descanse e boas férias!





Psicóloga Dra. Cristiane Moraes Pertusi –  Doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela USP.  Área: Psicoterapia e  Aconselhamento de Carreira/Coaching
site; www.cristianevazmoraespertusi.com.br

 


Desafios no combate à pirataria brasileira – A violação da propriedade industrial



O Brasil é constantemente cotado nas pesquisas midiáticas dentro do TOP5 dos países mais consumistas do mundo. Porém, enquanto esta característica em outros lugares é motivo de fomento para investimentos externos, neste caso os investidores não têm se sentido tão atraídos por este nicho.

Este desinteresse decorre do excessivo “mercado informal” que faz circular uma gama variada de produtos contrafeitos que violam todo tipo de propriedade industrial, das marcas de grande renome até patentes farmacêuticas. Recentemente, foi noticiado que a brand norte-americana Raulph Lauren optou por não fixar franquias no Brasil por conta dos índices de pirataria.

Os exemplos mais famosos desse tipo de infração à propriedade industrial são os produtos importados diretamente de países como a China ou Paraguai. Os consumidores são atraídos por réplicas de marcas famosas que oferecem valores muito abaixo dos originais. 

Ocorre que diversos foram os casos em que ficou constatada a presença de lixo hospitalar na composição de brinquedos infantis ou então os tênis, cópias de marcas desejadas, que causam problemas à coluna. Em uma visão macro, a questão em análise traz tanto prejuízo que afeta a ordem social do País. Tal afirmação encontra respaldo na extensa contribuição para a taxa de desemprego que o mercado informal influi, tirando o espaço do emprego formal e desencadeando danos ao setor privado. No fim, todos saem perdendo.
Felizmente, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), os brasileiros estão cada ano mais preocupados com a questão do registro da propriedade industrial, índice que cresce de maneira promissora. O processo para adquirir concessões no Órgão Federal ainda enfrenta a problemática de certa morosidade para se efetivar, mas a crescente valorização da matéria no País tende a nos fazer caminhar na busca por aperfeiçoamentos, bem como o registro é uma das principais ferramentas no combate a pirataria.





Vanessa Carvalho - Advogada do Grupo Marpa – Marcas, Patentes e Gestão Tributária




Aderir a tarifa branca é uma nova opção para controlar os gastos com energia elétrica no País



Em 2018, consumidores com média mensal superior a 500 kWh poderão pagar valores flexíveis em função da hora e do dia de consumo do recurso


No primeiro dia do ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), disponibilizou uma nova modalidade tarifária – branca – para consumidores com média mensal superior a 500 kWh e novas ligações. O recurso se enquadra para unidades consumidoras atendidas em baixa tensão, como residências e pequenos comércios, em todo o País, que agora podem pagar valores diferentes na conta de luz. O benefício será visível se o uso da energia elétrica for pela manhã, início da tarde e madrugada, horários de baixo consumo.

Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em eficiência energética e diretor de relacionamentos da W-Energy, empresa responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, o consumidor precisa analisar se realmente compensa a troca, pois se o uso do recurso for irregular e se concentrar em outros horários, conhecidos como intermediários e de ponta, a conta pode chegar mais cara. “Mudar a modalidade por impulso não é recomendado. O consumidor pode obter bons descontos, como também surpresas se não administrar bem o uso da energia elétrica em sua casa ou empresa. O melhor a fazer é estudar a sua conta, acessar um simulador online, buscar especialistas para avaliar a vantagem e mudar alguns hábitos, se necessário. Utilizar a tecnologia de forma inteligente e eficiente é a chave para não se decepcionar”, diz.

Caso o consumidor acredite que a tarifa branca não apresenta vantagem, ele pode solicitar sua volta à tarifa convencional e a distribuidora terá 30 dias para atender o pedido.

O especialista alerta que ao trocar a tarifa, o cuidado com a conta de luz deve ser redobrado, pois se residências ou empresas utilizarem equipamentos muito antigos, que consumem muita energia, o ideal é trocar por novos modelos. “Nesses casos é necessário gerenciar os picos de energia, controlando a demanda da concessionária sem interferir na produtividade da casa ou empresa. Os aparelhos de ar condicionado e muitas vezes, geladeiras e câmaras frias, são grandes vilões. Nesses casos, é possível estudar os picos de energia, por meio de medidores, simuladores e gerenciamentos específicos para que, nos horários da tarifa branca, haja controle e menos gastos”, explica.

Já para a iluminação existe viabilidade para substituir lâmpadas decorativas por lâmpadas eficientes com Light Emitting Diode, muito conhecidas como LED. “Em relação com as dicroicas, o LED pode ser até 80% mais econômico”, revela Wagner.






Wagner Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais, Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do mercado. Site: http://www.wenergy.com.br



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