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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Aderir a tarifa branca é uma nova opção para controlar os gastos com energia elétrica no País



Em 2018, consumidores com média mensal superior a 500 kWh poderão pagar valores flexíveis em função da hora e do dia de consumo do recurso


No primeiro dia do ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), disponibilizou uma nova modalidade tarifária – branca – para consumidores com média mensal superior a 500 kWh e novas ligações. O recurso se enquadra para unidades consumidoras atendidas em baixa tensão, como residências e pequenos comércios, em todo o País, que agora podem pagar valores diferentes na conta de luz. O benefício será visível se o uso da energia elétrica for pela manhã, início da tarde e madrugada, horários de baixo consumo.

Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em eficiência energética e diretor de relacionamentos da W-Energy, empresa responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, o consumidor precisa analisar se realmente compensa a troca, pois se o uso do recurso for irregular e se concentrar em outros horários, conhecidos como intermediários e de ponta, a conta pode chegar mais cara. “Mudar a modalidade por impulso não é recomendado. O consumidor pode obter bons descontos, como também surpresas se não administrar bem o uso da energia elétrica em sua casa ou empresa. O melhor a fazer é estudar a sua conta, acessar um simulador online, buscar especialistas para avaliar a vantagem e mudar alguns hábitos, se necessário. Utilizar a tecnologia de forma inteligente e eficiente é a chave para não se decepcionar”, diz.

Caso o consumidor acredite que a tarifa branca não apresenta vantagem, ele pode solicitar sua volta à tarifa convencional e a distribuidora terá 30 dias para atender o pedido.

O especialista alerta que ao trocar a tarifa, o cuidado com a conta de luz deve ser redobrado, pois se residências ou empresas utilizarem equipamentos muito antigos, que consumem muita energia, o ideal é trocar por novos modelos. “Nesses casos é necessário gerenciar os picos de energia, controlando a demanda da concessionária sem interferir na produtividade da casa ou empresa. Os aparelhos de ar condicionado e muitas vezes, geladeiras e câmaras frias, são grandes vilões. Nesses casos, é possível estudar os picos de energia, por meio de medidores, simuladores e gerenciamentos específicos para que, nos horários da tarifa branca, haja controle e menos gastos”, explica.

Já para a iluminação existe viabilidade para substituir lâmpadas decorativas por lâmpadas eficientes com Light Emitting Diode, muito conhecidas como LED. “Em relação com as dicroicas, o LED pode ser até 80% mais econômico”, revela Wagner.






Wagner Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais, Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do mercado. Site: http://www.wenergy.com.br



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