Em 2018,
consumidores com média mensal superior a 500 kWh poderão pagar valores
flexíveis em função da hora e do dia de consumo do recurso
No primeiro dia do ano, a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), disponibilizou uma nova modalidade tarifária – branca
– para consumidores com média mensal superior a 500 kWh e novas ligações. O
recurso se enquadra para unidades consumidoras atendidas em baixa tensão, como
residências e pequenos comércios, em todo o País, que agora podem pagar valores
diferentes na conta de luz. O benefício será visível se o uso da energia
elétrica for pela manhã, início da tarde e madrugada, horários de baixo
consumo.
Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em
eficiência energética e diretor de relacionamentos da W-Energy, empresa
responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, o
consumidor precisa analisar se realmente compensa a troca, pois se o uso do
recurso for irregular e se concentrar em outros horários, conhecidos como
intermediários e de ponta, a conta pode chegar mais cara. “Mudar a modalidade
por impulso não é recomendado. O consumidor pode obter bons descontos, como
também surpresas se não administrar bem o uso da energia elétrica em sua casa
ou empresa. O melhor a fazer é estudar a sua conta, acessar um simulador
online, buscar especialistas para avaliar a vantagem e mudar alguns hábitos, se
necessário. Utilizar a tecnologia de forma inteligente e eficiente é a chave
para não se decepcionar”, diz.
Caso o consumidor acredite que a tarifa branca
não apresenta vantagem, ele pode solicitar sua volta à tarifa convencional e a
distribuidora terá 30 dias para atender o pedido.
O especialista alerta que ao trocar a tarifa, o
cuidado com a conta de luz deve ser redobrado, pois se residências ou empresas
utilizarem equipamentos muito antigos, que consumem muita energia, o ideal é
trocar por novos modelos. “Nesses casos é necessário gerenciar os picos de
energia, controlando a demanda da concessionária sem interferir na
produtividade da casa ou empresa. Os aparelhos de ar condicionado e muitas
vezes, geladeiras e câmaras frias, são grandes vilões. Nesses casos, é possível
estudar os picos de energia, por meio de medidores, simuladores e
gerenciamentos específicos para que, nos horários da tarifa branca, haja
controle e menos gastos”, explica.
Já para a iluminação existe viabilidade para
substituir lâmpadas decorativas por lâmpadas eficientes com Light Emitting
Diode, muito conhecidas como LED. “Em relação com as dicroicas, o LED pode ser
até 80% mais econômico”, revela Wagner.
Wagner
Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em
Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de
relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência
em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais,
Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e
da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do
desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de
grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do
mercado. Site: http://www.wenergy.com.br
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