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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Menos barulho, mais análise!



O polêmico relatório do Banco Mundial “Um ajuste justo: Uma análise da eficiência e da equidade do gasto público no Brasil” não traz grandes novidades para os economistas mais lúcidos e críticos ao obeso Estado brasileiro. Encomendado pelo então ministro da Fazenda Joaquim Levy – bem intencionado, mas ingênuo –, o trabalho elaborado por uma equipe de mais de 20 especialistas reúne vários pontos criticados há anos por economistas a favor da redução do tamanho do Estado na economia, com dados estatísticos e modelo de análise de referência internacional.

O pressuposto do relatório é apontado logo no prefácio: garantir um Estado que cumpra seu papel de corrigir as distorções e injustiças para promover a redução da pobreza. Os dados apresentados, no entanto, apontam que o Estado brasileiro tem gerado efeito contrário, já que alguns programas beneficiam os mais ricos em vez dos mais pobres e, se revistos, melhorariam a equidade e eficiência. Das 19 medidas apontadas para melhorar a eficiência dos gastos, sete delas melhorariam também a equidade e quatro são incertas, pois não têm medidas de avaliação. Nenhuma, no entanto, piora a equidade distributiva.

A maior polêmica gerada nas mídias sociais foi em relação ao fim da gratuidade do ensino superior, rendendo manifestações superficiais e distorcidas, mas barulhentas. O trabalho aponta que os gastos com educação superior são ineficientes, já que 65% dos estudantes de universidades públicas pertencem aos 40% mais ricos da população. Educação superior gratuita deveria ser destinada aos que não tem condições de pagar, mas no caso brasileiro acentuam a desigualdade de renda. Ainda que atendessem aos mais pobres, os gastos por aluno em universidades federais são entre duas e cinco vezes superiores aos de universidades privadas.

De modo geral, a educação é ineficiente no Brasil e o problema não é falta de recursos, mas seu mau gerenciamento. A média da proporção aluno/professor no ensino fundamental e médio é baixa, mas em determinados locais a relação é absurdamente elevada. Tentativas recentes de fechar escolas para melhorar a eficiência da relação aluno/professor resultaram em protestos.

Mas o relatório vai muito além disso. Aponta, por exemplo, a disparidade dos salários do funcionalismo público em relação ao setor privado, que são em média 67% superiores em igual nível de escolaridade e experiência para os servidores federais e 30% para os servidores estaduais. Os salários são mais elevados nos poderes Legislativo e Judiciário. Esta atipicidade em relação ao padrão internacional contribui para aumentar a desigualdade social, já que 83% dos servidores públicos integram os 5% mais ricos da população.

A disparidade continua e se acentua na aposentadoria: enquanto quase todos os servidores se aposentam com salário integral e benefícios, na iniciativa privada isso é exceção e ocorre especialmente para trabalhadores com renda muito baixa.

Não fica de fora a análise dos incentivos e subsídios destinados ao setor produtivo. O trabalho aponta que são concentrados em grandes empresas, muitas vezes estrangeiras (do setor automotivo e de eletrodomésticos, por exemplo) ou que contribuem para a redução da concorrência e mortalidade de pequenas empresas (frigoríficos, eletrônicos, alimentos, vestuário, entre outros). Não há avaliação da eficiência dos programas e não se sabe se efetivamente geram emprego e renda à população.

Mesmo os programas de proteção social são descoordenados e sobrepostos, gerando ineficiência em seu gerenciamento e em má distribuição dos recursos. Os programas para o mercado de trabalho são do tipo passivo, de apoio à renda, em vez de incentivar o emprego formal e estável. O relatório elogia o programa Bolsa Família como “bem direcionado e eficaz em termos de custo”.

Outro ponto abordado é a ineficiência na contratação de serviços da iniciativa privada por meio de licitações. Além dos preços acima da média de mercado, a falta de planejamento nas aquisições resulta em estoques vencidos em alguns lugares e falta de suprimentos em outros.

A vinculação obrigatória de receitas a gastos, como na educação e saúde, também é ineficiente, pois municípios muito pobres continuam gastando pouco e municípios com grande arrecadação precisam alocar os recursos naquela despesa para cumprir a meta. Se a vinculação tivesse como objetivo melhorar a qualidade de vida, deveria ser um valor em relação ao número de habitantes, não em relação ao orçamento, já que isso acentua a desigualdade regional.

Talvez o ponto mais frágil do relatório seja em relação ao sistema previdenciário. Embora mostre que 35% dos subsídios previdenciários beneficiam os 20% mais ricos, ao passo que somente 18% dos subsídios beneficiam os 40% mais pobres da população, a fragilidade do relatório é justamente apontar que a proposta de reforma enviada em maio para o Congresso reduziria o déficit pela metade e amenizaria a desigualdade entre os aposentados. De fato a reforma é necessária, mas o mesmo relatório aponta que o principal problema é o regime previdenciário do setor público, cujo impacto na reforma seria bem menor que do setor privado. O apoio à reforma, no entanto, serviu de argumento para criticar o relatório como apoio ao governo atual.

Outro ponto que o relatório não aborda é o custo com a classe política, que, se reduzido pela metade, não impactaria o desempenho do país e certamente renderia alguns milhões de economia anualmente.

De modo geral, o relatório quantifica críticas conhecidas há décadas no país, mas que não foram e dificilmente seriam implementadas em sua totalidade, pois mexeriam no bolso de grupos muito articulados, como servidores públicos e estudantes de universidades públicas.

Um grupo de economistas publicou um “manifesto” contra o relatório cheio de adjetivos pejorativos, o que já indica a fragilidade dos argumentos. Este grupo faz parte da corrente que defende que a carga tributária brasileira não é alta e que, mesmo que fosse, é difícil reduzi-la, pois os gastos são engessados e qualquer corte teria pouco impacto. O relatório, no entanto, aponta cortes que variam de 0,2% a 2% do PIB, totalizando uma economia anual de 7% – quase o déficit fiscal atual, que é de 8% do PIB. Mas a solução apontada pelos que protestam é o aumento da carga tributária.

Os autores não são ingênuos e concluem que as medidas são profundas e sua implementação dependeria de mais de um mandato presidencial, além de diálogo com os demais níveis de governo, movimentos sociais, sindicatos, associações empresariais, entre outros. Ou seja, depende da vontade política de uma nação em mudar seus rumos, mas ninguém quer abrir mão de seus privilégios, pois os problemas são sempre os outros. Quem critica o relatório não o leu, ou é um dos privilegiados que seriam prejudicados.






Leide Albergoni - economista, professora da Universidade Positivo e autora do livro “Introdução à Economia – Aplicações no Cotidiano”.






PERCEPÇÃO DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS JURÍDICOS



Existem dois componentes básicos na avaliação da qualidade de qualquer produto ou serviço, o racional e o subjetivo. Citando apenas como exemplo, nos automóveis, o primeiro componente refere-se a características mensuráveis e objetivas, tais como potência, aceleração, tipo de câmbio, etc. e os subjetivos, por conta do design, tipo de publico a que se destina, apelo emocional, etc. (a indústria automotiva que me perdoe pela análise extremamente simplista).

Nos serviços as coisas se tornam um pouco mais complicadas, pois a balança tende mais para a avalição subjetiva, já que existem poucas métricas objetivas para avalição de serviços e além disso, cada serviço pode ter sua própria métrica dependendo da natureza do mesmo.

Já na advocacia as coisas se complicam ainda mais por se tratar de serviço intelectual, que depende muito da interpretação humana e que seu sucesso também depende de fatores extrínsecos difíceis de serem avaliados e mensurados, tal como a previsibilidade das decisões judiciais (até agora!). Esse tema especifico discutiremos em outra oportunidade quando avaliarmos a aplicação das as novas tecnologias cognitivas no Direito.

Voltando ao nosso tema principal, a percepção da qualidade nos serviços jurídicos abrange uma quantidade enorme de componentes subjetivos e um único componente objetivo: a eficácia, ou seja, se o advogado (ou escritório) resolveu ou não de maneira satisfatória o desafio do cliente.

Mais do que nunca, atualmente o mercado quer empresas modernas, ágeis e competitivas e para que o consumidor dos serviços (lembremos sempre que cliente deve ser tratado como consumidor) enxergue seu prestador de serviço como ema empresa com as características acima que agregarão valor ao seu negócio, todo escritório de advocacia deve buscar otimizar os seguintes componentes subjetivos:

Qualidade técnica: aparentemente o mais fácil, no meu ponto de vista é o mais complicado de se definir e de se comparar dois ou mais profissionais. Pode ser inferida pela formação acadêmica, pós-graduações e especializações nacionais e internacionais, experiência previa em assuntos correlatos, tempo de formado, publicações sobre o assunto, atividades acadêmicas, etc. 


Atendimento: esse componente também é complexo, pois a própria semântica da palavra permite dezenas de interpretações. Nos serviços jurídicos o atendimento tem a ver com estar disponível ao cliente no momento que este precisar (sem intermediários como secretarias e em 100% do tempo). Neste quesito há que se citar a tendência da própria sociedade de estar conectada a tudo e a todos, online e sempre. Atendimento também tem a ver com prestar contas de seu trabalho e fornecer informações relevantes ao cliente de como está o andamento dos serviços de modo ágil e de fácil entendimento e assimilação.


Entendimento no negócio e do desafio: cada vez mais o advogado deve se tornar parceiro do cliente, entendendo a dinâmica de seu negócio, características e dificuldades para poder aconselhá-lo melhor. As áreas tradicionais do Direito, tais como Trabalhista, Tributários, Cível etc., devem ser encaradas como as matérias que serão utilizadas para resolver o desafio jurídico do cliente. Lembrando sempre que o cliente vai ao advogado com um problema de negócio e este não pode transformá-lo num problema simplesmente jurídico. Essa eventual miopia poderá ferir gravemente o componente objetivo: a eficácia do serviço!


Capacidade negocial e de expressão: todo o desafio, para ser resolvido, precisa de uma grande dose de negociação (uma petição ou recurso, nada mais é que uma forma padronizada e protocolar de se “negociar” os argumentos com a justiça). A capacidade do advogado em entender o desafio (item anterior), buscar o embasamento teórico e prático e ao final expressar de forma verbal ou escrita seus argumentos e sua opinião é uma das características mais marcantes na qualificação deste.


Capacidade gerencial: a forma pela qual o advogado (ou escritório) administra suas tarefas, sua equipe, seus clientes e seus desafios (vide atendimento) é fator fundamental para que todos os trabalhos fluam tempestivamente. O conhecimento do cliente sobre nível de sofisticação da gestão empresarial é atualmente um forte fator de aumento da percepção de confiabilidade no prestador de serviço.


Atualização tecnológica e paralelismo ao cliente: hoje, mais do que nunca, existem centenas de facilidades tecnológicas que agilizam qualquer trabalho e a adoção dessas novas tecnologias, além da efetiva melhora na eficiência, melhora de maneira impactante a percepção do cliente sobre o como o “seu advogado” está preparado para prestar um bom serviço. Nesta categoria estão as salas de vídeo conferência, ferramentas de comunicação e colaboração, gerenciamento eletrônico de documentos, gerenciamento de processos, análise estatística e predição, documentyassembly e várias outras. Neste assunto deve-se fazer uma observação importantíssima que é: a percepção de qualidade do cliente aumenta à medida que o escritório se torne igual ou superior tecnologicamente falando em relação ao seu cliente!       


Inovação: a constante busca por novas formas de trabalho, novas formas de cobrança, novos relatórios de prestação das informações de andamento e atingimento de metas e objetivos, novas formas de comunicação e relacionamento e até de organização interna, são fatores que contribuem bastante para melhorar a percepção do cliente. 


Posicionamento na mídia digital: apesar de que clientes não contratarão advogados (ou escritórios) simplesmente pelo fato destes estarem nas mídias sociais, a verdade é que com a mudança de comportamento da sociedade e da “consumerização” da maioria dos serviços, não estar nesse veículo pode se tornar um erro muito grande. A exposição correta (respeitando-se os preceitos regulatórios) também ajuda a melhora a percepção que o cliente terá de seu prestador de serviços.


Imagem: desde as instalações físicas (que devem ser modernas e não luxuosas), passando pelo ambiente interno moderno e que estimule a colaboração e interação entre os colaboradores (que são em última instância os propagadores da imagem para o mercado); pela postura de seu sócios na linguagem corporativa moderna e não jurídica arcaica; pela relação de proximidade com clientes e colaboradores e até pelo design e linguagem utilizada em todos os materiais de divulgação (site, artigos, entrevistas, blogs, etc.). Não foi por acaso que citei por ultimo o item imagem, mas porque ele não terá nenhuma validade (ou até será negativo) se não for coerente com todos os outros comentados anteriormente.  

Todos esses pontos abordados têm o objetivo de chamar a atenção dos prestadores de serviços jurídicos de quão complexa é a equação que subjetivamente e intuitivamente cada cliente tenta resolver em sua cabeça na hora de contratar ou avaliar seus serviços.

Faço aqui uma última observação: num mercado cada vez mais disputado, competitivo e com margens cada vez mais apertadas, a busca pela melhoria de todos esses componentes é de fundamental importância para a manutenção de seu maior bem que é seu cliente. Não basta mais satisfazer o cliente, é preciso encantá-lo!








José Paulo Graciotti - consultor, autor do livro “Governança Estratégica para escritórios de Advocacia”,  sócio da GRACIOTTI Assessoria Empresarial, membro da ILTA– International Legal Technology Association e da ALA – Association of Legal Administrators. Há mais de 28 anos implanta e gerencia escritórios de advocacia - www.graciotti.com.br





Por que ainda vemos tão poucas mulheres no mercado de TI?



O mercado de trabalho, pouco a pouco, está se transformando para alcançar a igualdade de gênero. Há quem acredite que essa igualdade já acontece na maioria das áreas. Mas, a verdade, é que ainda precisamos trilhar um longo caminho em busca da diversidade dentro das empresas, em especial na área de tecnologia e digital, onde o número de mulheres é ainda menor do que vemos em outros setores.

A reduzida presença feminina nas áreas de tecnologia é difícil de ser explicada, uma vez que a diferença técnica e de capacidade não explica a falta de mulheres nesse mercado. Até porque a aptidão para a tecnologia também é uma característica feminina. Uma prova disso é que o primeiro algoritmo da história foi desenvolvido por uma mulher, chamada Ada Lovelace. O protocolo STP, um procedimento que auxilia na melhor performance da rede, é invenção de Radia Perlman. E a tecnologia usada nos telefones celulares e nas redes wi-fi tem como base o trabalho da inventora e atriz Hedy Lamarr, feito na época da Segunda Guerra Mundial.

O fato é que a diferenciação de gênero é uma questão social. Apesar de homens e mulheres serem diferentes, a capacidade técnica e as competências intelectuais não são. Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade que diferencia tratamentos na criação de meninos e meninas, impondo condutas diferentes para cada gênero. Portanto, essa disparidade no segmento de tecnologia é um problema cultural que começa muito cedo em nossas vidas, ainda na primeira infância.

Quando o assunto é tecnologia, logo no início da vida, muitas vezes, não estimulamos o interesse das meninas pelo tema e limitamos o contato das mesmas com esse universo tecnológico. Elas acabam sendo muito mais incentivadas a brincar de boneca e a fazer comidinha, enquanto os meninos recebem as multitelas dos celulares, tablets e jogos de vídeo game Dessa maneira não só deixamos de incentiva-las e de introduzi-las a todos os benefícios que a tecnologia oferece em termos de aprendizado,, como simplesmente nem ofertamos essa possibilidade a elas.

Para as meninas que vencem essa barreira e conseguem conhecer e se interessar por TI, a sociedade impõem outros obstáculos que seguem pela adolescência e culminam por se acentuar na faculdade. É no banco das universidades que o preconceito de gênero e o isolamento social se encarrega de deixar claro que “esse lugar não é para mulheres”. De acordo com o INEP/MEC, as mulheres representam apenas 15%do corpo discente nos cursos relacionados à computação. Constantemente atacadas por colegas, e até mesmo por professores, as mulheres sofrem assédio moral e poucas alunas chegam a concluir o ensino superior na área. Outra pesquisa indica ainda que 79% das alunas dos cursos relacionados à TI desistem já no primeiro ano.

As que bravamente sobrevivem aos preconceitos precisam correr para conquistar uma oportunidade no mercado de trabalho. Construir uma carreira, ou mesmo abrir uma empresa, é o grande desafio feminino dentro do mercado de tecnologia. Nas principais empresas de tecnologia, em média, apenas 30% do quadro de funcionários é composto por mulheres. E ainda, um estudo feito pela Harvard Business School aponta que apenas 10% dos aportes financeiros são feitos em startups comandadas por mulheres.

Outro dado que acho extremamente relevante é que o último levantamento do IBGE indicou que no Brasil existem 6,3 milhões de mulheres a mais que homens. Não sei você, mas isso me faz pensar o quanto as empresas ainda desperdiçam talentos. O que quero dizer é que tenho certeza que boa parte dessas mulheres estão mais do que aptas a exercerem uma série de funções e cargos, não só na área de tecnologia, mas em muitas outras áreas, no entanto, por existir barreiras culturais e sociais elas ainda são duramente negligenciadas e excluídas do mercado de trabalho.

Para mim, não se trata de uma exclusão de gênero, mas um desperdício de talentos, independente do gênero.

Se essa realidade lhe parece cruel e parte de uma construção social desigual, será que podemos mudar esse cenário? A resposta é sim! E o primeiro passo deve acontece dentro de casa. É papel da família apresentar a tecnologia para as meninas, e incentivar o interesse delas nas carreiras de exatas. O empoderamento de lutarem por aquilo que desejam será o segundo passo - e o mais importante, visto que precisarão percorrer um longo caminho de resistência contra uma maré inteira as puxando para longe da área TI e as aproximando culturalmente das áreas de humanas.

O terceiro passo, felizmente, já começa a ser dado pelo mercado de tecnologia. Aqui na Yoctoo, consultoria boutique de recrutamento e seleção especializada em TI e digital, já notamos o interesse das empresas em equilibrar as equipes e trazer diversidade para o time. Se aumentarmos a oferta de mulheres participando dos processos seletivos, consequentemente aumentaremos também o número dessas profissionais nesses cargos.

Não é possível afirmar quando e se seremos capazes de chegar ao tão sonhado e falado 50/50 dentro das empresas. Mas, certamente, enquanto sociedade, devemos lutar para criar um ambiente menos agressivo para com as mulheres. Enquanto recrutadora para o mercado de TI, espero ver esse quadro mudando em um futuro próximo e desejo concluir muitos processos seletivos onde as mulheres sejam as escolhidas para muitas das vagas que passam por mim, não por serem mulheres, mas por serem, antes de tudo, excelentes profissionais.





Renata Ambrosini - formada em Psicologia e tem mais de 9 anos de experiência para na área de seleção de profissionais em TI, Renata é consultora de recrutamento e seleção na Yoctoo.
 https://www.yoctoo.com/pt




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