As doenças respiratórias são as
enfermidades que mais acometem a população nesta época do ano, dentre elas
destacam-se a gripe, pneumonia e asma
Com a chegada do inverno, aumenta a
incidência de algumas doenças típicas dessa época do ano, entre
elas as disfunções respiratórias como a gripe e a
pneumonia. Acontece que ambas podem ser causadas
por vírus, bactérias ou até mesmo fungos que
se disseminam com facilidade durante os dias mais
frios, quando as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e
em ambientes fechados, com pouca ventilação.
De acordo com a pediatra, alergista e imunologista da rede de centros
médicos dr.consulta, Thamyres Lourenço, a gripe
é causada pelo vírus influenza, existente em mais de 100 subtipos,
diferente dos resfriados, que são menos graves
e causados por outros vírus e sem a possibilidade de prevenção com vacinas. Já a pneumonia, na maioria dos casos, é causada
por bactérias, especialmente Streptococcus pneumoniae (também conhecido como
pneumococo), mas também pode ser contraída por vírus e fungos,
além de comumente ser resultado de complicações da gripe.
Prevenção e vacinas
Existem três tipos principais de vacinas
indicadas para doenças respiratórias como gripe e pneumonia:
• A vacina contra a gripe, que reduz a
possibilidade de contrair os vírus que estão em circulação e os casos mais
graves da doença.
• Vacina contra Haemophilus influenza
tipo B (Hib), que previne contra pneumonias - principalmente em crianças.
• Vacina
antipneumocócica, que previne contra a pneumonia
e a meningite (do tipo causado pela bactéria Streptococcus
pneumoniae).
Periodicidade
• É indicado que a vacina da gripe seja aplicada anualmente. Vale ressaltar que a vacinação anual
é inativada, ou seja, não é capaz de causar a gripe, e confere proteção contra
o vírus que circulou com maior prevalência no ano anterior e outros dois de
maior importância clínica para prevenção.
• Já no
caso da antipneumocócica, o mais indicado é que as pessoas que apresentam predisposição a infecções pneumocócicas,
principalmente as formas graves, recebam uma nova dose a
cada cinco anos, ou quando necessário.
• No caso das crianças, é muito
importante que elas recebam todas as vacinas do calendário vacinal nas datas
corretas. E, em caso de dúvidas, consulte o pediatra.
Atenção redobrada aos grupos de risco e
recomendações
As vacinas de gripe são muito seguras e
recomendadas a toda a população. Existem alguns grupos de risco
que devem ser priorizados na hora da imunização. São eles:
•
Mulheres que tiveram filhos nos
últimos 45 dias
•
Crianças de seis meses a cinco anos
•
Pessoas com mais de 60 anos
•
Pessoas com condições médicas crônicas, tais
como diabetes, asma, hipertensão, insuficiência renal, hepática etc
•
Profissionais da área
da saúde
•
Gestantes
Recentemente, também foram
incluídos ao grupo de risco professores da rede pública e privada,
trabalhadores de sistema prisional, prisioneiros e adolescentes que estão sob
medidas socioeducativas.
As vacinas são contraindicadas
somente para pacientes que apresentarem reações alérgicas graves a qualquer
componente da vacina. Também é recomendado que pessoas
que estejam doentes e com febre aguardem, pelo menos, 48 horas depois
do último episódio febril para receber a vacina.
Ainda de acordo com a especialista da rede de
centros médicos do dr.consulta, alguns sintomas podem aparecer após a
vacinação. “Dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação, além de
sintomas gerais como febre, irritabilidade, cefaleia, dor no corpo, sonolência
e perda de apetite”, afirma.
Por fim, ela faz um alerta sobre a automedicação. ”O Brasil é o país onde as pessoas consomem a maior quantidade de medicamentos sem o auxílio de um profissional em todo o mundo, no entanto o sucesso de muitos tratamentos depende de um diagnóstico precoce e adequado”, diz. Por isso, toda vez que um sintoma inexplicado surgir, consulte o médico.
dr.consulta