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sábado, 8 de outubro de 2016

EXPOSIÇÕES QUE VALEM UMA VISITA





Outubro Rosa no Complexo Comercial do Shopping Interlagos  com a Exposição “Vista esta Causa”, da artista Susy Gheler



O Complexo Comercial do Shopping Interlagos (formado pelos shoppings Interlagos e Interlar Interlagos) faz sua parte mais uma vez participando da Campanha Internacional Outubro Rosa, com a Exposição “Vista esta Causa”, da artista Susy Gheler, que em 2014 perdeu a batalha da vida para o câncer.
No corredor pioneiro do Shopping Interlagos, até 31 de outubro, de segunda a domingo, das 10h às 22h, as bonecas da artista trajam roupas criadas pelo estilista Celso Munhoz, transformando-se em verdadeiras esculturas em tecido, vestidas de rosa, homenageando o movimento mundial que nasceu nos Estados Unidos na década de 90, e surpreendendo o público pela riqueza de detalhes e delicadeza dos trabalhos de Suzy.

A mostra, que conta com o apoio da Asa Cultural Produções Artísticas, visa estimular a conscientização e a importância de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama que, se descoberto no início, tem 95% de chances de cura.


 

 

 

 

Durante o mês de outubro os sites do Complexo estarão com fundo rosa e haverá adesivos em locais estratégicos sobre o assunto. “Vista esta Causa” acessando www.interlagos.com.br, www.interlarinterlagos.com.br e nas redes sociais www.facebook.com/shopinterlagos, www.facebook.com/shopinterlarinterlagos e www.facebook.com/complexocomercial.interlagos.  

 

 

 

Shopping Interlagos

 Avenida Interlagos, nº 2.255 – Fone: 3471-8888

 

 

 

                                               



 By Kamy realiza exposição E DEUS CRIOU A MULHER





Ação homenageia mulheres no mês de conscientização sobre o câncer de mama


Movida pela vontade de fazer e acontecer, a By Kamy é formada por uma equipe estratégica, sensível e criativa que, sob orientação da enérgica Francesca Alzati, está constantemente envolvida em projetos que lidam diretamente com os sentimentos e com a essência do ser humano. Desta vez, a marca preparou uma ação especial em homenagem às mulheres, já que Outubro (mês de conscientização do câncer de mama) está se aproximando. O projeto mostrará que mulheres de convívio diário podem ser consideradas verdadeiras Deusas.

Como? Sete mulheres foram convidadas para personificar sete Deusas, com o objetivo de valorizar a imagem feminina que é tão presente no universo da arquitetura, da decoração e do design. A produção será apresentada em uma exposição na Maison, principal loja da marca, na Al. Gabriel Monteiro da Silva, até o dia 30 do mesmo de outubro.

“Representar esse ser sublime através das Deusas Gregas, as primeiras figuras de mulheres extremamente fortes, cada uma a sua maneira, com habilidades, belezas e qualidades diferentes, nos leva a pensar o quanto somos especiais por conviver com verdadeiras “Deusas”. Estamos rodeados de mulheres incríveis, que com essência e individualidade tornam o mundo mais belo e com um toque extraordinário”, conta Francesca Alzati, diretora da By Kamy e uma das mulheres escolhidas.

O Instituto Quimioterapia e Beleza, de Flávia Flores (www.quimioterapiaebeleza.com.br), também fará uma importante participação no evento, a favor da causa. No dia de abertura da exposição, serão arrecadados lenços para serem posteriormente doados a mulheres que passaram pelo processo de quimioterapia e precisam manter ou recuperar a autoestima.



 




 
DEUSAS ESCOLHIDAS E SUAS PERSONIFICAÇÕES:

Deusa Hera

Mulher escolhida: Francesca Alzati
Hera no mito grego é a deusa das bodas, da maternidade, do céu e das esposas, equivalente de Juno no mito romano. Irmã e esposa de Zeus é a rainha dos deuses, e patrona da fidelidade conjugal. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera é geralmente representada ostentando na mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e substituto das cápsulas da papoula de ópio. A vaca e, posteriormente, o pavão eram seus animais simbólicos principais. Íris era a sua fiel atendente, também mensageira e aia. Como patrona da matrimônio, odiava adúlteros e, por isso, não raro era invocada por seus devotos para castigar cônjuges infiéis.


Deusa Atena

Mulher escolhida: Eloisa Arasanz Salinas
Atena, também conhecida como Palas Atena, é na mitologia grega a deusa da civilização, da sabedoria, da  estratégia em batalha, das artes, da justiça e da habilidade. Uma das principais divindades do panteão grego e um dos doze deuses olímpicos. Atena recebeu culto em toda a Grécia Antiga e em toda a sua área de influência, desde as colônias gregas da Ásia Menor até as da Península Ibérica e norte da África. Foi uma das deusas mais representadas na arte grega e sua simbologia exerceu profunda influência sobre o pensamento grego, em especial nos conceitos relativos à justiça, à sabedoria e à função civilizadora da cultura e das artes, cujos reflexos são perceptíveis até nos dias de hoje em todo o ocidente.


Deusa Deméter 

Mulher escolhida: Claudia Spina - Gerbar Ventiladores.
Deméter ou Demetra é a deusa grega da agricultura, filha de Cronos e Reia . É a deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dioniso ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações. Em Roma, era chamada Ceres e a cada primavera tinha um festival celebrado em sua homenagem chamado Cereália. Conhecida como Deusa da sabedoria e da vitória, é prática, desinibida e segura.


Deusa Perséfone 

Mulher escolhida: Natalie Alves - Produtora de eventos da Casa Cor
Perséfone, na mitologia grega, é a deusa das ervas, flores, frutos e perfumes. É filha de Zeus e sua irmã Deméter, a deusa da agricultura e estações do ano. Criada no Olimpo, lar da nobreza divina, Perséfone foi sequestrada por seu tio Hades, mudando-se para o mundo inferior. Socorrida por seu meio-irmão Hermes, Perséfone passou a morar metade do ano no Olimpo nas estações primavera e verão e outra no mundo dos mortos nas estações de outono e inverno, quando era chamada de Cora (Koré) pelos demais deuses crônicos. A ela eram consagrados os chás de plantas como alecrim e sálvia, além das abelhas e do mel.


Deusa Afrodite

Mulher escolhida: Guiga Barbieri
Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade na antiga religião grega. Responsável pela perpetuação da vida,  prazer e alegria. Durante o período de Platão, os gregos haviam solucionado e afirmado que Afrodite tem dois aspectos diferentes, sem individualizar o culto. A primeira,  Afrodite Urânia, seria a Afrodite celeste, do amor divino e homossexual. A filha de Zeus seria a Afrodite do amor comum, do povo, denominada  Afrodite Pandemos  de onde emanava o amor físico e desejos lascivos. Afrodite, juntamente com  Apolo, representa o ideal de beleza dos gregos antigos. Ela foi constantemente reproduzida nas  Artes, da Antiguidade  à Idade Contemporânea, dada a oportunidade dos artistas imaginarem uma beleza divina. Nos dias atuais, seu mito continua exercendo influência na cultura e muitas vertentes do neopaganismo voltaram a lhe prestar culto.


Deusa Gaia 

Mulher escolhida: Mônica Novaes
Gaia, Geia ou Gé é a Mãe-Terra,o elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora incrível: Mar, Céu e Ar. Segundo Hesíodo, no princípio surge o Caos (o vazio) e dele nascem Gaia, Tártaro (o abismo),  Eros (o amor), Érebo (as trevas) e Nix (a noite). Gaia gerou sozinha Urano (o Céu), Ponto (o mar) e as Óreas (as montanhas). Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados". Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer.


Deusa Íris

Mulher escolhida: Márcia Carini
Íris, na mitologia grega, era a filha de Taumas e de Electra. Taumas era filho de Ponto e de Gaia,  Electra era uma das oceânides, as filhas de Oceano e Tétis. Íris é casada com Zéfiro. Suas irmãs eram Arce e as harpias:  Aelo, Celeno e Ocípite. Íris era a personificação do arco-íris e mensageira dos deuses. Como o arco-íris para unir a Terra e o céu. Íris é a mensageira dos deuses para os seres humanos; neste contexto ela é frequentemente mencionada na Ilíada, mas jamais na Odisseia, onde Hermes toma seu lugar. Íris é representada como uma virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no mundo subterrâneo (Hades).









Morago por Morago: o artista italiano despe a alma em sua primeira exposição em São Paulo - América Latina

Projeto que apresenta as obras da experiência de vida do pintor, estreia exposição em São Paulo na Galeria Slaviero & Guedes entre os dias 21 de outubro e 5 de novembro



 











  Divulgação







Projeto que apresenta as obras da experiência de vida do pintor, estreia exposição em São Paulo, na Jô Slaviero & Guedes Galeria de Arte, entre os dias 21 de outubro e 5 de novembro. Parte da renda será disponibilizada para doações por meio do realizador da iniciativa, o Instituto Observatório da Vida, em parceria com o idealizador, o Rotary Club de Registro Ouro.

Morago é apresentado pelo critico de arte Olívio Guedes: “Seu todo se representa em pedaços (...) Pedaços de cores que emocionam a cada tridimensionalidade dentro da bidimensionalidade, cria um campo de visões de sobreposições que refletem as dobras do espaço; seu pertencimento do através e do entre”.


Filosoficamente parte de todo, Morago apresenta o significado de sua existência. As pinturas de Morago têm liberdade harmônica, as estruturas cromáticas orgânicas podem ser associadas ao encontro do tempo e espaço, que se chocam nas fronteiras resistentes, ou emoções do que se quer transmitir. O artista, que dispensa perspectivas frias, se esforça apenas para assegurar o valor fundamental da vida: a incerteza.

A arte do Morago é Morago, viva, autêntica, íntegra e imemorial. Questiona a todos que a vêem e impele as peculiaridades das sensações, as quais concedem oblívio dispostos pelos pensamentos primitivos do ser humano. As obras nos atingem e penetram no âmbito das nossas almas.

A técnica do artista, que se faz a partir da transformação da tinta-metal, permite a percepção de profundidade e cria dimensões na transformação de si-mesma. Em sua pincelada, o toque derrama a tinta sobre a tela, cria visões translúcidas e representa níveis de consciência.

Em busca da razão de sua existência, faz com que a arte traduza as vivências e aproxime o positivo do negativo, a luz da sombra, a analogia dos contrários, criando uma representação do mundo das ideias. A busca de si mesmo é realizada por meio da consciência intencional e a experiência da verdade é revelada em inspirações vermelhas, pensamentos negros, voos azuis e branco silêncio.

O negro refere-se aos valores da noite, encontra morte e dor; o vermelho irritado e intenso; o azul é o mar imenso, ou o céu distante; o branco certamente ressoa ecos de Veneza, como apenas um grande mestre é capaz com medida que pode ser considerada o limite ou o início de todas as outras. Esse aspecto original corrobora sua luta interior como pintor e como homem.

Sobre o Morago
Nascido no ano de 1947, em uma família singela de Treviso, uma província italiana da região de Vêneto. Frequentou a Academia em Veneza e dedicou-se a estudar os grandes mestres do passado e contemporâneos. Em 1980, expôs na “Salons des Nations”, em Paris e, em seguida, na “Casa de Palladio” em Vicenza. Em 1994 ele participou disputa para a inclusão de suas obras de arte no novo edifício do Conselho da Europa, em Bruxelas, e foi escolhido pelos críticos como "único pintor para representar seu País", e excepcionalmente lhe foram encomendadas obras de grande escala em que revelou seu grande talento. Nos últimos vinte anos, Morago já expôs em Roma, Viena, Frankfurt, Atlanta, Stuttgart, Hannover, Tokio, San Diego, New York, Berlin, Londres, entre outras cidades do mundo. www.morago.com.br




Sobre o Instituto Observatório da Vida
O Instituto Observatório da Vida é uma associação sem fins econômicos de direito privado, constituído por voluntários engajados na luta pela justiça social e na articulação de organizações, que possam contribuir com suas expertises para o fortalecimento da efetivação da garantia de direitos àqueles que por razões diversas não conseguem através de seus próprios esforços e recursos financeiros ou de programas oficiais dos entes públicos, manter os seus direitos sociais e qualidade de vida. Mais informações: www.observatoriodavida.org.br


Sobre o Rotary Club de Registro Ouro
O Rotary é uma organização de líderes de negócios e profissionais que prestam serviços humanitários, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. Há 111 anos, pratica o bem pelo mundo, transformando vidas e reescrevendo histórias de milhões de pessoas. A região do Vale do Ribeira, apesar de situar-se numa das áreas mais prósperas do Brasil, apresenta indicadores de desenvolvimento humano semelhantes aos do Norte e do Nordeste brasileiro, com elevadas demandas sociais. Em um determinado momento de nossa história, um empresário italiano que atua e vive no Brasil há 20 anos, no convívio com rotarianos locais, juntos identificaram uma oportunidade de fazer o bem à população carente do nosso vale. Mais informações: https://www.rotary.org/pt



Jô Slaviero & Guedes Galeria de Arte
Alameda Gabriel Monteiro as Silva, 2074 - Jd. Paulistano
segunda a sexta das 11h às 19h | sab. das 11h às 16h
Visitação: 21 de outubro a 05 de novembro
Mais informações: http://joslavieroeguedes.com.br/
Entrada gratuita






Galeria Nicoli apresenta exposição solo de Marina Zumi

ENTREGA conta com obras inéditas e fica em cartaz até 12 de novembro



A Galeria Nicoli apresenta exposição individual “ENTREGA”, da artista plástica Marina Zumi, até 12 de novembro, com entrada livre e gratuita. A mostra vai contar com cinco pinturas inéditas, três séries de nove gravuras, bem como uma grande instalação site specific em acrílico. Inspirada por imagens da natureza, atravessados por grandes fluxos de energia e sobrepostos a geometrias, a artista procura refletir sobre nossa visão de mundo e postura diante da vida.

O aprofundamento de sua pesquisa trouxe a necessidade de encontrar para a sua produção momentos íntimos, longe da exposição pública vinculada aos trabalhos de street art.  Na proteção das paredes de seu ateliê, começou a elaboração de obras em tela de algodão pintadas e bordadas à mão com ouro, prata e tweed preto. A pratica da costura, aprendida quando pequena observando sua avó trabalhar, pede a artista uma lentidão de execução que lhe permite o encontro inconsciente entre seus estudos e seu trabalho. 

Desde seus primeiros trabalhos em murais, Marina mostrou grande interesse pelas formas da natureza, sempre apresentadas simbolicamente, como representação da essência do universo. Ao longo de sua carreira, a artista aprofundou seus estudos guiada por uma forte espiritualidade que permeia toda sua obra.

Marina Zumi se dedicou ao estudo de geometria sagrada, teoria quântica e filosofia budista, à procura de uma relação entre o mundo que nos circunda e a imensidão do universo. Consciente da condição de solidão do ser humano diante do cosmos, a artista encontra significado para sua existência nas energias que atravessam todas as coisas, as conectam e renovam o sentido. 

Os movimentos da natureza causam uma sensação de harmonia e beleza insuperáveis, os quais incluem também grandes fluxos de energia. Minha proposta é provocar e instigar olhares e sentidos do expectador”, afirma Zumi.

A artista teve contato com a cena de street art cedo e foi uma das participantes iniciais do grupo “Expression Sessions”, em Buenos Aires. Ela é ainda uma das poucas mulheres a levar seu trabalho artístico para as ruas. Zumi acabou de voltar de uma turnê pelo mundo onde pintou muros em cidades como Londres e Chicago, além de participar do festival Lollapalooza, em Berlim.

Confira o vídeo feito pelos Irmãos Guerra para a exposição http://goo.gl/sQEfAf





Galeria Nicoli
R. Peixoto Gomide, 1736, Jardim Paulista
Tel. (11) 3062-7430
Segunda a sexta, 10:30/18:30; sábado, 11h/16h 
Visitação: até 12 de novembro







 “Majesty”


“Artista plástico volta à cena cultural paulista com exposição individual de série dedicada a um dos nomes mais icônicos de toda a história mundial, com apresentações física e virtual”

Após três anos de imersão criativa, o artista Felipe Oliveira Mello volta a expor na cidade de São Paulo. O escritório de arte dconcept será novamente o palco para apresentação de sua nova série, intitulada de “Majesty”, a partir de 19 de outubro.

A rainha do Reino Unido, Elizabeth II, é o tema da série. Sua vida, do nascimento em Londres em 21 de abril de 1926, até os dias de hoje, cria o enredo desta exposição. “Uma mulher unânime, de determinação infalível e caráter imperativo, merecedora de sua história registrada e pública; Elizabeth, acima de tudo, é amada por toda nação! ”, comenta Felipe. 

A idealização de “Majesty” começou em 2013, logo após a estreia de Felipe no mercado das artes, com a série “Herdeiros”. A personagem da Rainha já aparecia em suas pesquisas, mas seu interesse pelo conteúdo e influência de sua imagem iriam além e se estenderiam a um novo projeto.

Foi a partir de uma viagem a Londres, para cumprir uma residência artística e outros cursos paralelos, que a série começa a se materializar. Uma intensa fase de pesquisas em museus, bibliotecas, espaços culturais, sebos, pontos turísticos e alternativos da capital da Inglaterra, preencheram grande parte da agenda do artista durante um semestre.

A seleção de imagens de Elizabeth se fez por vários livros, de todos os tamanhos e importâncias, que registraram toda a sua trajetória, desde bebê até seus noventa anos de idade. Um acervo adquirido por Mello com mais de mil imagens.

Todos os livros, foram descosturados cuidadosamente, e as imagens de maior representação da expressão da personalidade, do cotidiano e dos corriqueiros protocolos reais, foram definindo a construção da série.

Após várias fases de triagem, Felipe chegou a quarenta e cinco imagens que serão expostas no seguinte formato:

- Cinco obras grandes, a maior com 1,20m por 1,80m, constituída por 144 painéis fotográficos, com medidas baseadas nos típicos cartões postais, unidos por um bordado manual em cordonê fino dourado laminado, formando um mosaico único. O processo se inicia com a digitalização e arte gráfica da imagem original. A expansão da imagem é dividida e reajustada uma a uma e cada impressão fotográfica é então laminada em pH neutro sobre uma base de “foam board” e perfurada cuidadosamente para receber a aplicação do bordado. Com isso, F.O.M., traspõem através de seu trabalho e intervenções, a complexidade da história, o magnetismo da aristocracia e a redundância que existe em torno do nome Elizabeth.

-  Quarenta obras menores, de 40cm por 30cm e 40cm por 60cm, retratam diversas fases da vida da monarca. As páginas originais receberam diferentes bordados manufaturados e elaborados a partir de estampas e padronagens clássicas inglesas.     

Os entrelaces criam, em todas as peças, uma trama de interferência na imagem de Elizabeth e no espaço que a circula. 

Nas obras, a face da rainha é coberta pela junção de vários lacres de carta, aplicados com um sinete, encomendado no período em que o artista esteve em Londres, com a imagem da coroa real. O lacre de cera, produz vínculo e representa o inviolável, expressa a burocracia, confirma o sigilo e esconde o que há por traz do que cela. Com uma mistura de cera e encáustica, esse item de intervenção é apresentado na cor vermelha, gerando estranhamento e curiosidade.     

A rotina londrina, fusão entre o histórico e o contemporâneo, se revela na exposição em outros vetores poéticos, utilizando instalações de neon e intervenções em lambe-lambe, e assim a atmosfera do espaço expositivo se compõem. 

“Majesty” fica em cartaz no dconcept por trinta dias. Ultrapassando os limites físicos, simultaneamente a sua abertura e por um tempo mais duradouro, a exposição também será apresentada pela rede social Instagram, através do perfil @majesty_expo.
 

  
 





Morgan-Snell (1920-2007)



O Centro Cultural dos Correios apresenta a mostra de uma artista considerada um caso à parte no mundo da arte, Morgan-Snell, e apresenta cerca de 70 obras selecionadas pelo curador Marc Pottier, sobre seu trabalho em desenho, pintura e escultura considerado original e vanguardista. A mostra fica ambientada na Instituição até 04 de dezembro.

Após quatro décadas a exposição dá a oportunidade de o público revisitar a produção desta artista única, onde o corpo está no âmago do seu trabalho e o nu se faz presente de forma marcante.  Artista figurativa e de formação autodidata – o que soa estranho para alguém de seu estrato social – sempre conviveu com a alta sociedade de Paris, Rio e São Paulo. Aprendendo através de observação, sua primeira exposição foi realizada em 1946, na Galeria Barcinski, no Rio de Janeiro. Pertencente à burguesia industrial brasileira Morgan-Snell foi uma rebelde que não se submeteu às tendências de sua época. Seus temas originam-se na mitologia grega, na Bíblia, na Divina Comédia e no Inferno de Dante. Homens e mulheres, quase sempre presentes, evoluem num universo libertado das leis da gravidade.

A obra excepcional de Morgan Snell superou sua própria criadora. Embora ausente dos grandes movimentos artísticos que dominaram o século XX, sua produção figurativa, supra-realista, com elementos do maneirismo e a celebração do corpo, se juntam hoje às áreas de vários movimentos de criação. Cabe aos analisadores do século XXI decodificar seus cenários que são provavelmente muito menos clássicos do que deixam pressentir à primeira vista.

A vivacidade das cores que ela usava em suas obras era uma vibrante homenagem à plumagem de todas as aves que sempre a cercavam em seu estúdio. Segundo ela, as aves lhe proporcionavam a música para sua criação. Até hoje é possível constatar que algumas marcas de seus companheiros estão até hoje presos na espessura de sua pintura. Sua brasilidade foi representada em sua obra e a acompanhou mesmo quando se mudou para Paris após seu casamento, por volta de 1947-48. Ainda que suas fontes de inspiração variem de Tiepolo a Michelangelo passando por Rubens, seu trabalho nunca deixou de expressar essas referências. Por exemplo, em sua obra 'A Virgem de Pentecostes', um índio de porte atlético homenageia o continente sul-americano e expressa a sensualidade permanente da sua obra.




Um elemento importante que define a obra de Morgan-Snell é o traço, com o corpo como paixão, usando linhas cósmicas que dão eternidade a seus personagens, uma espécie de erotismo na espátula. Grande inventora de padrões e criadora de aspectos, a obra de Morgan-Snell é figurativa, mas também capaz de expressar o irreal. Em sua correção plástica, o desenho de Morgan-Snell remete a um classicismo sobre o qual não se pode enganar. Incisivo, mordaz, muitas vezes no limite da indecência, o traço exibe um realismo cuja ambivalência redobra o poder do artista. A precisão clínica do traço é indissociável de uma sensualidade tendendo uma e outra a comunicar uma emoção que nunca é em detrimento do pensamento. É para esse prazer que a obra de Morgan-Snell convida o público a sentir.


Nas obras de Morgan-Snell, homens e mulheres parecem estar num mundo espacial desconhecido sem gravidade, animais e seres humanos parecem viver num mundo harmonioso de comunicação onde Homem, Animal e Natureza são feitos do mesmo barro. Morgan-Snell modifica a própria realidade, a percepção do real. Ela ataca o desconhecido de seu próprio imaginário para construir uma realidade paralela no limite do plausível, uma realidade possível e deliberadamente oculta, um mundo sublime e misterioso.

Apesar de passados 40 anos, seu trabalho pode ser inserido no contexto atual da arte contemporânea do século XXI, um século frequentemente obcecado por um culto do corpo rodeado de erotismo. Os personagens são atletas que estão frequentemente em perspectivas aéreas, onde se misturam o profano e o sagrado enchem a tela de modo quase compacto com figuras carnais e finalidades prodigiosas que revelam desejos ocultos no olhar do espectador. É uma tendência de nossa sociedade, da qual hoje ninguém pode escapar: as obsessões do mundo contemporâneo são amplamente expostas e decodificadas.






Centro Cultural dos Correios
Rua Visconde de Itaboraí 20
Centro, RJ – Tel.: (21) 2253-1580
De terça-feira a domingo, de 12h às 19h.
Visitação: até 04 de dezembro de 2016
Classificação indicativa: Recomendado para maiores de 12 anos






Exposição de Arno Rafael Minkkinen oferece programação integrada no Sesc Vila Mariana


Mostra com panorama da carreira do artista tem cursos e oficinas relacionados

Continua em cartaz no Sesc Vila Mariana a exposição Arno Rafael Minkkinen: Corpo Como Evidência, que traz fotografias de autoria do finlandês e compõem uma retrospectiva de sua carreira de mais de 40 anos. A exposição, que tem curadoria de João Kulcsár, passou inicialmente pelo Sesc Jundiaí e chega ampliada ao público da capital, apresentando 50 fotografias e 1 vídeo com entrevista com Arno Rafael Minkkinen feita especialmente para a exposição. Além disso, o Projeto Colateral, que contempla intervenções artísticas visuais em grande formato na entrada do Sesc Vila Mariana, também está sendo ocupado com a obra Passageiro Frequente, de autoria do artista. A mostra permanecerá aberta à visitação até 18/12, de terça a sexta, das 10h às 21h30, sábados, das 10h às 20h30 e domingos e feriados, das 10h às 18h30. Durante todo o período da exposição, há uma programação integrada, com oficinas, cursos, bate-papos, workshops e outras atividades que dialogarão com a obra de Minkkinen. A entrada para a exposição é gratuita.

Arno Rafael Minkkinen, finlandês-americano, nasceu em Helsinque em 1945 e emigrou para os Estados Unidos em 1951. Começou a fazer autorretratos em 1971, enquanto trabalhava como redator de publicidade em Nova York. Estudou com Harry Callahan e Aaron Siskind na Rhode Island School of Design, onde fez seu mestrado em fotografia, em 1974. Ao longo das últimas quatro décadas, Minkkinen realizou mais de cem exposições individuais e duzentas coletivas e tem atuado também como professor, curador e escritor. Foi professor de Arte na Universidade de Massachusetts Lowell e na Universidade de Art & Design de Helsinque. No início de sua carreira docente atuou como professor assistente no Massachusetts Institute of Technology (MIT), artista visitante na Philadelphia College of Art e na École d’Arts Appliqués em Vevey, Suíça. Seu trabalho pode ser encontrado nas coleções de instituições como Centre Pompidou, Musée d’Art Moderne (Paris), Musée de l’Elysée (Lausanne), Museu Metropolitano de Fotografia de Tóquio, Center for Creative Photography (Arizona), MoMA (Nova York), Museu de Belas Artes de Boston, Museu de Belas Artes de Houston, High Museum (Atlanta) e na Galeria de Addison of American Art (Andover), entre muitos outros.

Sobre a obra de Arno Rafael Minkkinen, o curador da exposição, João Kulcsár afirma: “as fotografias ... transcendem a ideia do corpo como reflexão imaginária diante de uma experimental simbiose com a natureza e suas possibilidades inúmeras de relacionar o corpo humano ao seu estado elástico, metafísico, nostálgico”, e completa, “ao abranger paisagens amplas como seus cenários, ele designa profundidades pautadas essencialmente no retrato e no autorretrato”. Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc SP, ressalta que “sem quaisquer manipulações, sobreposições ou recursos de pós-produção, o artista concebe uma dramaturgia corporal, propondo-se, algumas vezes, a uma autoencenação, quando se coloca diante da câmera e cria uma identidade fabulada. Como entidades esculturais, corpos em trânsito ocupam brechas e espaços variados, desenhando novos roteiros interpretativos”.

Educativo

A exposição contará com uma equipe educativa responsável pela mediação dos conteúdos propostos pela curadoria.  A equipe terá papel fundamental para a ativação das ideias e dos conteúdos apresentados pelas fotografias de Arno Rafael Minkkinen. Em datas específicas, serão também propostas ações poéticas como vivências artísticas, encontros e a própria mediação educativa junto aos visitantes e grupos agendados, com o objetivo de aproximá-los da produção contemporânea de artes visuais e das discussões atuais sobre a fotografia, além de discussões que tangenciam e extrapolam estes temas.

Os agendamentos de grupos são realizados para escolas, universidades públicas e particulares, instituições, ONGs e parceiros pelo e-mail agendamento@vilamariana.sescsp.org.br e informações pelo telefone 5080 3000.

Programação Integrada

A exposição Arno Rafael Minkkinen: Corpo Como Evidência conta com uma programação integrada, que seguirá com diversas atividades até o mês de dezembro. Em outubro, acontecem os cursos Fotocolagem, com Manuela Eichner, Laboratório de Movimento para Performers e Fotógrafo, com Ana Paula Albé e Alexandre Paulain e A Fotografia em Sala de Aula, com o curador da mostra, João Kulcsár, além da oficina Lab-Move: Estudos de Movimento e Retratos de Longa Exposição.

O curso de Fotocolagem, com Manuela Eichner, irá apresentar aos participantes a técnica de colagem como criação artística, com base em elementos fotográficos e em sua relação com o corpo e a corporalidade. Os exercícios práticos serão orientados para elaboração de cenas fotográficas que terão como ponto de partida os cortes, as camadas e as misturas da técnica da colagem. Os encontros acontecem de 11/10 a 1/11, terças, às 19h30.

Manuela Eichner é artista plástica e ilustradora. Trabalha com mídias, ações e oficinas usando o conceito de colagem e da colaboração. Participou da exposição coletiva UTROPIC em Poznan/Polônia e do projeto Blank na residência ZKU em Berlim/Alemanha.

No Laboratório de Movimento para Performers e Fotógrafo, com Ana Paula Albé e Alexandre Paulain, os participantes encontrarão um espaço de experimentação e possibilidades criativas. Ao longo dos encontros serão trabalhados, principalmente, a produção de fotografia e de ações performáticas, através de jogos corporais, sensoriais e de experimentação espacial com o objetivo de expandir as experiências físicas dos participantes. Cada participante produzirá imagens fotográficas, que serão apresentadas na aula seguinte. Os jogos corporais também serão semanais, acompanhados da apresentação de referências históricas que relacionem a performance com a fotografia.  O curso acontece aos sábados, de 15/10 a 5/11, sempre às 14h.

Ana Paula Albé é artista visual e faz parte do grupo Hello!Earth, com quem desenvolve projetos envolvendo performance e site specific. Alexandre Paulain tem experiência em dança contemporânea, moderna e clássica. Como ator, participou do Centro de Pesquisa Teatral, dirigido por Antunes Filho.

João Kulcsár, curador da exposição, ministrará o curso A Fotografia em Sala de Aula, no dia 22/10, sábado, a partir das 9h. Voltado para educadores e professores, o curso discutirá as possibilidades de potencialização do uso da imagem em sala de aula, usando a abordagem da "alfabetização visual", que favorece o desenvolvimento de um olhar crítico dos alunos e os auxilia a estabelecerem relações de contextualização, interpretação e apreciação estética de fotografias. As discussões têm como base a exposição de Arno Rafael Minkkinen, em cartaz na Unidade. João Kulcsár é mestre em artes pela Universidade de Kent, Inglaterra. Foi professor visitante na Universidade de Harvard, no departamento de pós-graduação em Educação junto a Howard Gardner. Foi também curador de exposições fotográficas de artistas como Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Thomaz Farkas e Lewis Hine.

Ainda em outubro, e dentro dessa programação integrada, acontece também a oficina LAB MOVE: Estudos de Movimento e Retratos de Longa Exposição, orientada pela equipe de educadores do Sesc Vila Mariana.

Saiba mais sobre a programação integrada à exposição, no Portal Sesc SP, em bit.ly/Mink_Ev

Fotocolagem
Com Manuela Eichner
De 11 de outubro a 1º de novembro, terças-feiras, das 19h30 às 21h30
Local: Espaço de Tecnologias e Artes (3º andar – Torre A)
Classificação Indicativa: 16 anos
Inscrições na Central de Atendimento da Unidade, a partir de 27/9

Inscrições: R$ 30,00 (inteira) l R$ 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 9,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).

Laboratório de Movimento para Performers e Fotógrafos
Com Ana Paula Albé e Alexandre Paulain
De 15 de outubro a 5 de novembro, sábados, das 14h às 18h
Local: Sala 3 – 6º Andar, Torre A
Classificação Indicativa: 16 anos
Inscrições na Central de Atendimento da Unidade, a partir de 27/9

Inscrições: R$ 40,00 (inteira) l R$ 20,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 12,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).

A Fotografia em Sala de Aula
Com João Kulcsár
Dia 22 de outubro, sábado, das 9h às 13h
Local: Auditório (capacidade: 128 lugares)
Classificação Indicativa: 18 anos
Inscrições na Central de Atendimento da Unidade, a partir de 27/9

Inscrições: R$ 30,00 (inteira) l R$ 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 9,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).

LAB MOVE | Estudos de Movimento e Retratos de Longa Exposição
Com o instrutor Artur Abe
Dias 8 e 22 de outubro, sábados, das 12h às 14h
Local: Espaço de Tecnologias e Artes (3º andar – Torre A)
Classificação indicativa: 16 anos
Grátis
Inscrições na Central de Atendimento da Unidade, a partir de 27/9

Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.

Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.






Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Térreo – Torre A
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescvilamariana
terça a sexta, das 10h às 21h30
sábados, das 10h às 20h30
domingos e feriados, das 10h às 18h30

Até 18 de dezembro
Agendamento de grupos através do endereço: agendamento@vilamariana.sescsp.org.br
Livre
Grátis




“Os Iluminados” está em exposição permanente no Campus Florianópolis



A mostra fotográfica "Os Iluminados - Personagens da Ilha de Santa Catarina", do fotógrafo Zé Paiva, está em exposição permanente no hall do auditório, no 2º piso do Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Florianópolis.


O trabalho, vencedor do 12º Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), tem curadoria de Denise Camargo e mostra uma visão pessoal de Zé Paiva sobre os personagens inseridos em seus contextos de trabalho.


Fazem parte da exposição 20 retratos e um autorretrato em formato backlight (fotografias montadas em caixas de luz), expostos em uma sala na penumbra. A proposta da mostra partiu do trabalho realizado por Zé Paiva para a disciplina Imagem e Comunicação, ministrada por Denise Camargo, no curso de pós-graduação em Fotografia da Univali.
    

 

  




 



 
Campus da Univali em Itajaí
Gratuito








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