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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Sociedade Brasileira de Cardiologia e Fiesp promovem a campanha Setembro do Coração



Entidades farão um alerta para o problema que é responsável por 29% de todas as mortes em nosso país. Na calçada da Fiesp, na avenida Paulista, na próxima quinta, dia 29 (Dia Mundial do Coração), haverá medição colesterol, glicemia, pressão arterial e circunferência abdominal, das 9hs às 14hs. Serão distribuídas 300 senhas para o atendimento

As doenças cardiovasculares já vitimaram 232 mil pessoas no Brasil, entre 1º de janeiro e 1º de setembro deste ano, segundo o Cardiômetro (www.cardiometro.com.br), idealizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. As doenças do coração causam o dobro de mortes de todos os tipos de câncer juntos, mais do que duas vezes todos os acidentes e a violência e 6,5 vezes mais do que todas as infecções, incluindo a AIDS.

"É uma epidemia e precisamos vencer essa guerra com mais cuidados ao coração", alerta o presidente da SBC, Marcus Bolívar Malachias. Para o cardiologista precisamos reverter esse quadro para o Brasil não se tornar, nas próximas décadas, o líder mundial em mortes por doenças cardiovasculares. "A maioria dessas mortes podem ser evitadas e ajudaria muito se as pessoas praticassem atividades física, tivessem uma alimentação mais adequada, não fumassem e tomassem os medicamentos prescritos pelo médico", resume o presidente da SBC.

O Setembro do Coração, que faz parte do Movidos pelo Coração (maior movimento nacional de combate às doenças cardiovasculares), irá ressaltar, com ações em mídias sociais e em locais públicos, quais são os principais fatores de risco para o coração: hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, tabagismo, obesidade, ingestão excessiva de álcool, estresse, sedentarismo, além da idade, do histórico familiar e da etnia. "Eles são conhecidos há anos, porém precisamos disseminá-los mais", completa o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Weimar Sebba Barroso.

A SBC irá promover o famoso gesto com as mãos em formato de coração em mídias sociais e com a participação de artistas, músicos, cantores e celebridades. "Pretendemos associar o ato, que já simboliza o amor, também com o cuidado com o coração. Cuidar da própria vida é o maior ato de amor", completa o diretor de Comunicação da SBC, Celso Amodeo. Para participar é muito fácil: basta postar nas mídias sociais uma foto, vídeo ou gif fazendo o símbolo do coração com as mãos, depois marque a fanpage Setembro do Coração e link com #eu cuido do meu coração.

Segundo o presidente das Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, esta ação mostra mais uma vez a importância da promoção da saúde e da prevenção de doenças, uma bandeira muito levantada pela entidade. “A intenção desta campanha é facilitar o acesso das pessoas que circulam na Paulista a um exame que, realizado anualmente, poderá detectar precocemente doenças do coração, aumentando, assim, as chances de cura”.

Em 2015, as doenças do coração vitimaram 346.896 pessoas no Brasil e, segundo estimativas do Cardiômetro da SBC, as mortes deverão aumentar em cerca de 4% neste ano. "Precisamos diminuir o ritmo do Cardiômetro e somente com a conscientização e o engajamento de todos é que iremos chegar lá", finaliza no presidente da SBC.

No Dia Mundial do Coração, em 29 de setembro, haverá atividades em várias capitais com distribuição de folhetos informativos da campanha, exames de colesterol e glicemia e medição de pressão arterial. 






SERVIÇO:
Local: Fiesp
Endereço: Av. Paulista, 1313 - Cerqueira Cesar - São Paulo - SP
Data: 29 de setembro, quinta
Horário: 9 às 14hs


O coração dos pets também merece atenção



 Visitar o veterinário a cada seis meses faz a diferença quando o tema é o bem-estar e a longevidade do pet 


Tosse, cansaço e perda de peso podem ser sintomas de doenças cardíacas, especialmente em animais idosos


O seu bicho de estimação anda tossindo ou demonstrando cansaço fora do comum? Fique alerta, pois este pode ser um sinal de que o coração do pet precisa de cuidados especiais. Quem alerta é Alexandre Bendas, cardiologista veterinário do Instituto de Especialidades em Medicina Veterinária do Rio de Janeiro.

Segundo ele, os sinais clínicos de doença do coração em pets nem sempre são evidentes, mas a progressão do distúrbio traz alguns indícios como tosse seca, perda de peso, cianose de língua [um sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada das mucosas], apatia e síncope. A doença mais comum em cães de pequeno porte é a endocardiose valvar. Nos de grande porte, a cardiomiopatia dilatada. Já nos felinos a mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica.

“Outro ponto de atenção é que, assim como nos humanos, um dos fatores que pode desencadear doenças cardíacas é a idade. Quanto mais idoso o cão ou o gato, maior a chance de alguma debilidade”, argumenta a veterinária Andressa Felisbino, da DrogaVET – a maior rede de farmácias de manipulação veterinária do Brasil.


Os sinais clínicos de doença do coração em pets nem sempre são evidentes

Tratamento
Alexandre Bendas explica que assim como em humanos, a ciência veterinária evoluiu no tratamento das enfermidades cardíacas fazendo uso, inclusive, de marca-passos e de procedimentos minimamente invasivos. No entanto, ainda não há prevenção para a maioria dos distúrbios cardiológicos que acometem cães e gatos, especialmente as enfermidades congênitas. A exceção é a Dirofilariose, também conhecida como “verme do coração”, cuja prevalência vem aumentando no Brasil, principalmente no estado do Rio de Janeiro. A Dirofilariose pode ser prevenida com administração de medicamentos mensais ou anuais.

“O mais importante é o diagnóstico precoce, antes do desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. Isso irá aumentar a sobrevida e a qualidade de vida desses animais”, ressalta.

Por isso a necessidade de ficar atento ao comportamento diário do pet. “Manter uma alimentação equilibrada e balanceada para cada animal – especialmente no caso de cardíacos, filhotes, idosos ou alérgicos; visitar o veterinário a cada seis meses, ser rigoroso na administração dos medicamentos e manter uma rotina de exercícios e passeios também faz a diferença quando o tema é o bem-estar e a longevidade do bicho de estimação”, complementa Andressa.

No caso da necessidade de tratamento o especialista Alexandre Bendas orienta o uso dos remédios manipulados. “Por meio da manipulação dos princípios terapêuticos em biscoitos com sabor, o dono terá mais facilidade na hora de dar o remédio ao pet”, destaca. “A manipulação também permite controle mais efetivo da quantidade de medicamento que os pacientes recebem, pois o cálculo da dose é preciso em relação ao peso do animal - o que nem sempre é possível no caso de medicamentos comerciais em que o tutor precisa fracionar manualmente os comprimidos em casa”, salienta a veterinária Andressa Felisbino.
Vale lembrar que todos os animais que serão submetidos a processos anestésicos devem realizar avaliação cardiológica, independentemente da idade e do tipo de cirurgia, seja ela castração ou tratamento periodontal.

Saiba mais
Endocardiose valvar: também conhecida como degeneração mixomatosa, afeta frequentemente a válvula mitral. Ela é mais comum em raças como o Poodle, Schnauzer Miniatura, Chihuahua, Fox Terrier, Cocker Spaniel, Cavalier King Charle Spaniel e Boston Terrier.

Cardiomiopatia dilatada: ocorre quando o músculo cardíaco está fino, enfraquecido e não se contrai corretamente - podendo levar à insuficiência cardíaca congestiva e com acúmulo de líquidos no pulmão, tórax, cavidade abdominal ou no tecido subcutâneo. As raças mais afetadas são Doberman, Boxer, São Bernardo e Afghan Hounds.

Cardiomiopatia hipertrófica: é uma patologia do músculo cardíaco que acomete os gatos, principalmente das raças Maine Coon, Ragdoll e Persa. Ela pode evoluir para retenção de líquido no pulmão (edema pulmonar) ou no tórax (efusão pleural), consequência de insuficiência cardíaca congestiva. Neste caso o sintoma principal é a dificuldade respiratória, acompanhada de redução na atividade e falta de apetite.

Falta de coordenação ou paralisa de membros também podem ser sintomas causados pela formação de coágulos dentro do coração dos pets e que migraram para artérias menores. O tromboembolismo é frequentemente encontrado nos felinos.




DrogaVET



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