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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Drenagem linfática facial: a aliada da pele



O envelhecimento natural da pele, associado aos fatores como exposição ao sol, excesso de maquiagem, cansaço, estresse, acne, cirurgia plástica e tratamentos com ácido e laser podem acarretar rugas, edemas, bolsas embaixo dos olhos, olheiras, flacidez e deixar sombria a expressão facial de muitas mulheres.    

A drenagem linfática facial é uma técnica de massagem que ajuda a eliminar toxinas e ativar a circulação sanguínea e que pode atuar de forma preventiva na manutenção de um rosto jovem, bonito e saudável. “Muitas pessoas pensam que a drenagem está associada apenas ao corpo, para o tratamento de celulite, retenção de líquidos, gordura localizada e recuperação no pós-operatório e desconhecem as maravilhas que a técnica pode fazer pela pele da face”, explica a fisioterapeuta Fernanda Zanini, proprietária da Clínica Ben Vivere Estética Avançada.  
Os objetivos
A drenagem linfática facial tem objetivos preventivos, estéticos e terapêuticos, pois estimula o sistema de defesa e as trocas metabólicas, a oxigenação dos tecidos, retira líquidos excedentes, tonifica e contribui para retardar o envelhecimento dos tecidos.   

A massagem especializada, que deve ser aplicada somente por profissional qualificado, oxigena a pele, deixando-a mais firme e com mais viço, reduz e suaviza as linhas de expressão, diminui os hematomas e edemas que marcam a face logo após a cirurgia plástica, ajuda no combate a acne e na revitalização facial. “Um rosto gordinho pode ‘emagrecer’ com a técnica, se tiver líquido retido, recuperando seu tônus natural”, destaca Fernanda.

A técnica     
Todos os toques e manobras da drenagem linfática facial, assim como acontece na corporal, devem ser feitos suavemente. Os movimentos são de deslizamento e bombeamento e têm a finalidade de desobstruir os canais linfáticos, causando sensação de bem-estar e provocando maior eliminação do líquido retido no organismo, através da urina.

A técnica não tem contraindicação, a não ser para quem sofre de trombose ou problemas renais graves. Fernanda Zanini explica que as sessões podem ser feitas uma vez por semana, ou até mais, como três ou quatro no caso de um tratamento para peles mais necessitadas. O paciente não sente nenhuma dor ou desconforto com a massagem.

“Feita com regularidade, a drenagem linfática facial colabora para manter a tonicidade e prevenir o envelhecimento da pele, pois estimula a circulação sanguínea, melhorando a nutrição celular. Os benefícios contemplam todas as idades, inclusive adolescentes, por promover a diminuição da acne, bem como preservando a aparência jovem por mais tempo”, reforça Fernanda.

Pós-operatório
A drenagem linfática facial estimula ainda a função do sistema imunológico local, relaxa os espasmos dos músculos da face e tem um importante papel na recuperação do pós-operatório.

Nos casos de acne e pós-cirurgia plástica, a drenagem facial pode ser feita sobre compressas de gazes umedecidas em loção calmante. Em relação às cicatrizes, é útil desde a fase conjuntiva até a fase madura e tem o objetivo de melhorar a capacidade linfática, visando o restabelecimento da corrente circulatória periférica da lesão, diminuindo o edema. Nas cicatrizes maduras, atua diminuindo as aderências e amolecendo os tecidos




Clinica Ben Vivere
Belvedere – Avenida Luiz Paulo Franco, 961/loja 07, (31) 3264-1713
Diamond Mall/Cia Atlética – Avenida Olegário Maciel, 1600, Piso L3, Lourdes, (31) 3295-7629
Savassi – Rua Pernambuco, 618, (31) 3286-8329

Medicina nuclear: ferramentas avançadas de diagnóstico e tratamento seguem subutilizadas no Brasil



Considerada uma das áreas médicas que mais crescem no mundo, a medicina nuclear é uma especialidade que usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para obter diagnósticos e oferecer tratamentos extremamente precisos. Utilizando esses elementos, o médico nuclear consegue obter imagens minuciosas que mostram o funcionamento dos órgãos do corpo humano e tecidos em pleno funcionamento.

Mesmo com esses benefícios, a especialidade permanece subutilizada no Brasil, como informa o médico nuclear e diretor do serviço especializado MND Campinas, Celso Dario Ramos. “A medicina nuclear ainda enfrenta muitos desafios para a expansão no Brasil. O número de especialistas, por exemplo, não ultrapassa 700 médicos, sendo que mais de metade se concentra no Sudeste (55%), enquanto o Nordeste conta com 20%, o Norte com 15% e o Centro-Oeste com 10%”, diz.

Quando comparado o potencial de uso a outros países, o Brasil ocupa atualmente apenas a 25ª posição no ranking de quantidade de exames, realizando 2,5 exames por mil habitantes/ano. O Canadá, por sua vez, executa 64,6. Segundo o especialista, a subutilização é ainda mais sentida pela população brasileira que utiliza o SUS.

“Existe uma grande assimetria entre o uso nos planos de saúde e no sistema público, enquanto os pacientes que utilizam a saúde suplementar têm mais acesso, os que não tem recursos recorrem ao SUS. Um exemplo disso é a utilização do PET/CT (sigla em inglês para tomografia por emissão de pósitrons), um dos principais avanços da medicina nuclear, utilizado em especialidades como neurologia, cardiologia, oncologia e endocrinologia, entre outras”, explica.
Atualmente, os planos de saúde possuem a indicação para o exame PET, prevista em portaria, para oito casos: detecção de nódulo pulmonar solitário, câncer de mama metastático, câncer de cabeça e pescoço, melanoma, câncer de esôfago, tumor pulmonar para células não pequenas, linfoma e câncer colorretal. Na saúde pública, porém, apenas três indicações são ressarcidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS): câncer de pulmão de células não pequenas, câncer colorretal com metástase exclusivamente hepática com potencial ressecável e linfomas de Hodgkin e não Hodgkin. 

O médico nuclear ainda relata que muitas indicações importantes estão de fora. “A lista não foi estendida para câncer de tireoide, colo do útero, testículo e ovário, entre outros. A utilização nesses casos já é prática comum em diversos países em todo o mundo, como no Uruguai, nosso vizinho de América Latina, que contempla também outros tipos de câncer na saúde suplementar”, comenta.
O diretor da MND Campinas explica que seria necessário que essa lista de indicações fosse ampliada para que parcelas maiores da população possam ter acesso aos diagnósticos e tratamentos oferecidos pela medicina nuclear.







Sobre a MND Campinas
Fundada em 1995 por uma equipe de especialistas pioneiros em PET/CT no Brasil, a Medicina Nuclear Diagnóstica Campinas oferece a médicos e pacientes serviços em diagnóstico por imagem, trazendo o que há de mais moderno em medicina nuclear. A clínica tem como diferencial a capacitação do corpo clínico, com médicos, biomédicos e enfermeiros em processo de constante aperfeiçoamento para acompanhar os avanços da especialidade.
A MND Campinas foi uma das primeiras a instalar no interior do País o equipamento PET/CT, recentemente atualizado para um dos modelos mais modernos disponíveis no mundo. O novo equipamento combina tecnologias avançadas para obter imagens com maior resolução anatômica com doses ainda menores de radioatividade.

Primavera começa dia 22 de setembro, às 11h21




A primavera de 2016 começa no dia 22 de setembro, quinta-feira, às 11h21 (horário de Brasília). Neste dia, ocorre o segundo equinócio deste ano: quando o dia e a noite tem a mesma duração. As estações do ano são fenômenos naturais e ocorrem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.

O instante exato do início de uma estação do ano é determinado por uma posição específica da Terra em sua órbita, como explica a pesquisadora Josina Nascimento, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional. “Em astronomia, nós estudamos o movimento dos astros tendo a Terra como referencial. Nesse referencial, nós construímos a esfera celeste, cujo equador é uma continuação do equador terrestre. Assim, o Sol faz um caminho na esfera celeste, que chamamos de eclíptica. Nessa perspectiva, quando o Sol chega à linha do equador celeste, indo de norte para sul na esfera celeste, é equinócio de primavera no Hemisfério Sul e de outono no Hemisfério Norte.”

A maneira como os raios solares incidem nos hemisférios marca as estações do ano e, além da temperatura, um dos efeitos que evidencia as estações é o comprimento do dia, ou seja, a quantidade de tempo que o Sol fica acima do horizonte. Esse efeito praticamente não existe nas regiões próximas do equador terrestre e é cada vez mais evidente quanto mais nos afastamos do equador terrestre. Agora, no início da primavera, os dias terão o mesmo comprimento das noites, mas no hemisfério sul, os dias vão ficando cada vez maiores e as noites cada vez menores, até o maior dia do ano que ocorre no início do verão, sendo nesse ano no dia 21 de dezembro às 7h44min, hora de Brasília.



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