Pesquisar no Blog

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Cuidados podem evitar lesões durante os exercícios



 A vida útil de um tênis é de dois a três meses para quem treina todos os dias


As lesões mais comuns dos esportistas amadores são as musculares de membros inferiores, de tendões e ósseas. Estiramentos, rupturas, tendinites e até fraturas por over use (repetição de movimento) também acontecem bastante. Mas, existe uma forma de evitar esses problemas?

O aspecto da prevenção é muito importante, segundo o ortopedista e especialista em cirurgia da coluna vertebral, Maurício Marteleto. “É essencial fazer um bom preparo físico, tanto do ponto de vista cardiovascular quanto do músculo esquelético, além de sempre alongar antes e depois do treino”, orienta o especialista. 

Um programa de treinamento compatível com o perfil físico de cada pessoa também é essencial, além do fortalecimento de alguns grupos musculares. “Para o esportista amador o ideal é se juntar a um grupo que tenha um preparador físico profissional. Existem várias empresas que prestam esse tipo de orientação e preparam as pessoas para provas de corrida de rua, por exemplo”, indica Marteleto.

 Segundo o ortopedista, o calçado também deve ser a preocupação daqueles que querem prevenir lesões. O ideal é investir parte do orçamento para comprar um bom tênis que reduza o impacto. Além disso, devemos lembrar que todos os calçados têm vida útil. “No caso de esportistas que treinam todos os dias esse período é de dois a três meses. Não mais do que isso, pois o tênis perde a capacidade de absorver o impacto e pode causar lesões”, explica.

 Se durante a prática esportiva você sente algum desconforto nos membros inferiores é importante procurar ajuda médica. Nos casos em que o paciente relata dor durante a caminhada, além de exames específicos de imagem, o ortopedista analisa a marcha do paciente e observa o desgaste na sola do calçado para identificar possíveis alterações no caminhar. 

“A pisada correta gasta mais a porção lateral do calçado. Desgastes na porção interna da sola, por exemplo, é indicativo de pés planos e o médico poderá avaliar a necessidade de tratamento. Outras vezes, alterações na pisada podem sinalizar problemas na coluna. Se não tratar a causa, a lesão pode se tornar mais séria”, esclarece o especialista.




Dr. Maurício Marteleto Filho - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT. Há mais de 10 anos atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral.


Setembro Vermelho: Doenças cardiovasculares matam mais do que câncer



 
Brasil está entre os 10 países do mundo com mais número de mortes 


A celebração do 'setembro vermelho' foi escolhida por um motivo muito importante, pois dia 29 desse mês é o Dia Mundial do Coração. O objetivo do período é alertar a população, por meio de informações divulgadas por empresas e locais de grande circulação, sobre como evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, quais são os principais fatores de risco e como mudar os hábitos da rotina para levar uma vida mais saudável.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares - infarto, hipertensão, insuficiência cardíaca e derrame - matam mais brasileiros do que o câncer. São cerca de 350 mil mortes, por ano, no Brasil, devido aos problemas de coração, contra 190 mil mortes decorrentes de câncer no mesmo período. No mundo, as doenças do coração chegam a matar mais de 17 milhões de pessoas ao ano e o Brasil está entre os 10 países com mais mortes. 

Segundo o cirurgião cardíaco do Hospital Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral, o número de mortes é alarmante porque a maioria dos pacientes são passivos na hora de mudar os seus hábitos, de perceber os sintomas que podem indicar problemas cardíacos, de realizar exames preventivos ou de diagnósticos, até que decidam iniciar um tratamento. “É sempre importante reforçar que o comportamento preventivo faz toda diferença para aqueles que desejam evitar problemas cardiovasculares. Por isso, fique de olho na balança, tenha uma alimentação saudável, pratique exercícios físicos e evite fumar e abusar de bebidas alcoólicas. E para quem já sofre de alguma doença, o tratamento adequado, com exames atualizados e sem interrupções de medicações pelo próprio paciente, garante uma melhor qualidade de vida e diminui as chances de ter complicações futuras", finaliza Sobral.  



Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral  - é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas. facebook/dr.marcelosobral 

Pouca atividade física exige atenção à preparação



 
Atletas de fim de semana têm riscos maiores de desenvolver problemas cardíacos por esforços físicos que não estão acostumados

Aos que foram motivados pela Olimpíadas e Paralimpíadas, e, e começaram a praticar esportes, vale o alerta: exercícios de grande impacto, como o tradicional futebol com os amigos, podem trazer complicações à saúde daqueles que não estão habituados a fazer outras atividades físicas durante a semana. A prática intensa pode aumentar os riscos de estiramento muscular, infarto do miocárdio e até de morte súbita.

O Dr. Eduardo Bernardo de Almeida Junior, ortopedista e médico do esporte do Hospital Ifor, unidade especializada em ortopedia da Rede D’Or São Luiz no ABC, explica que os atletas de fim de semana têm riscos maiores de desenvolver problemas cardíacos ao sobrecarregarem o coração do que os que estão acostumados a fazer exercícios. “Se encaixam também neste quadro as lesões como entorses e musculares, comuns neste grupo de pacientes”, observa.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de que se pratique, no mínimo, 150 minutos de atividade física aeróbica moderada por semana, para indivíduos entre 18 e 64 anos, a fim de melhorar as funções cardiorrespiratórias, musculares, ósseas e diminuir os riscos de depressão. 

Caso não haja uma preparação correta, as consequências negativas podem resultar em cirurgias, afastamento das práticas esportivas e longas sessões de fisioterapia para a reabilitação. As lesões podem acometer diversos membros, sendo mais comum nos joelhos, tornozelos e ombros.

Para o Dr. Eduardo, a atividade precisa ser segura e benéfica. “Para melhorar o condicionamento de forma adequada é importante manter uma regularidade. Os pacientes destreinados devem realizar inicialmente atividades recreativas leves, para melhorarem progressivamente, e nunca exercícios de alta intensidade e sobrecarga apenas no final de semana”, explica.

Além de todos os riscos de lesões já comentadas, estão também os cardíacos. O coração é um músculo e, por isso, deve ser treinado de forma progressiva, evitando problemas cardiovasculares e sobrecargas do órgão.

É importante que os atletas de finais de semana estejam atentos aos sinais emitidos pelo corpo. As dores que surgem após a realização das atividades físicas podem ser indícios de lesões de cartilagem de joelhos, por exemplo. Tudo isso pode ser proveniente da falta de preparo físico, que pode intensificar, por exemplo, as dores nas articulações. A dor pós-treino também pode ter outros motivos, como a sobrecarga causada pela própria atividade física de alta intensidade, e não necessariamente estar relacionada ao despreparo do paciente.



Posts mais acessados