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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Rio Eu Amo Eu Cuido expõe pela cidade pequenos lixos em tamanho gigante



Movimento quer chamar atenção para os vilões do dia a dia que muitos acreditam não causar problema


Uma guimba de cigarro sozinha no chão parece não incomodar muita gente. Agora multiplique essa guimba por uma grande quantidade, como aquelas encontradas nos redutos boêmios, enterradas nas areias das praias ou então presas entre as pedras portuguesas que estampam as ruas da cidade. Lembre também que a guimba nunca está sozinha, tem o canudinho do coco, o saco plástico que aparece voando entre os carros e ainda o chiclete que gruda no sapato do desavisado. 

Para mostrar como pequenos lixos são na verdade um grande problema, o Rio Eu Amo Eu Cuido resolveu dar uma “forcinha” na visibilidade, expondo-os pela cidade como esculturas em tamanho gigante a partir do dia 05 de setembro. Serão quatro instalações, de 4 metros de altura cada, fixadas em pontos específicos das Zonas Sul, Norte, Oeste e Centro. Com o mote “Incomoda, né?!”, o movimento quer mostrar a importância do descarte correto do lixo.
  • Cinelândia, Centro – Guimba de cigarro
  • Praça Antero de Quental, Leblon – Copo de café derramado
  • Praça Agripino Grieco, Méier – Chiclete
  • Calçadão de Bangu, Bangu – Canudo
 “A ideia é chamar atenção para algo que costuma ser minimizado na lista de problemas da cidade - o lixo. Vamos aumentar em tamanho gigante algo que normalmente é invisível aos rotineiros olhos cariocas”, destaca Ana Lycia Gayoso, coordenadora do movimento.
Além de deixar qualquer ambiente com aspecto sujo, os pequenos lixos prejudicam – e muito – a drenagem urbana. “De guimba em guimba, de canudo em canudo, as galerias subterrâneas vão sendo entupidas, prejudicando o escoamento da água das chuvas e causando as desastrosas enchentes da cidade”, explica Modesto Junior, professor e coordenador de pós-graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária da Estácio. 

A limpeza urbana e o descarte de pequenos detritos são temas que o movimento quer discutir, com foco em transformar a atitude dos cidadãos. Sem apontar dedos, o Rio Eu Amo Eu Cuido aposta em ações irreverentes, que utilizam uma forma criativa e descontraída para passar a mensagem e ajudar a combater o problema.


            
Realização: Rio Eu Amo Eu Cuido
Patrocínio: Secretaria Municipal de Cultural, Universidade Estácio de Sá, Opportunity, Átmos Capital e JLT Brasil.  





ONU: Governos regulem a publicidade dirigida às crianças!



Foto: Via Flickr


Especialistas em direitos humanos da Organização das Nações Unidas alertam para o impacto negativo da publicidade dirigida às crianças.


No Dia Internacional da Juventude, celebrado em 12 de agosto, a ONU fez um alerta global: “governos ao redor do mundo regulamentem a publicidade direcionada à criança”. A declaração foi elaborada pelo especialista em dívida externa e direitos humanos da ONU, Juan Pablo Bohoslavsky, e pelo Relator Especial sobre o direito à saúde também da ONU, Dainius Puras. “Este tipo de mensagem comercial tem o potencial de moldar ao longo prazo o comportamento de consumo e financeiro das crianças”, apontam.

O texto foi redigido com base em relatórios da ONU sobre publicidade, desigualdade e crises financeiras, esportes e estilos de vida saudáveis, e na Convenção sobre os direitos da criança da UNICEF. Para os especialistas a publicidade dirigida às crianças pode levar ao endividamento das famílias, que muitas vezes, pressionadas pelos filhos acabam comprando itens que estão além do seu orçamento. No caso dos alimentos de baixo valor nutricional, a publicidade pode provocar um comportamento irresponsável, incentivando o consumo de alimentos que pode acarretar em consequências graves para a saúde das crianças.

A declaração cita exemplos de países que já possuem mecanismos de restrição à publicidade de alimentos, como Brasil, Canadá, Dinamarca e Noruega. A legislação brasileira vigente (Código de Defesa do Consumidor e Resolução 163 do Conselho Nacional do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Conanda) entende que qualquer publicidade que se direciona à criança é abusiva e ilegal. Mesmo assim, muitas empresas seguem desrespeitando a legislação. 

Os especialistas da ONU evocam também a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que ambientes frequentados por crianças devem estar livres de publicidade de alimentos não saudáveis. No Brasil, diversos órgãos públicos já se manifestaram publicamente sobre a importância de afastar das escolas qualquer intervenção mercadológica (veja mais aqui). O Criança e Consumo denunciou recentemente no Brasil a empresa Danone que patrocina o programa ‘1,2,3 e Saúde’ em escolas. A iniciativa, camuflada como educativa e cultural, incentiva as crianças a consumir produtos lácteos e água, que são fabricados pela empresa.

Por fim, a declaração pede que os Estados restrinjam a publicidade, promoção e patrocínio de álcool, tabaco e alimentos não saudáveis nas escolas e em eventos esportivos infantis e naqueles com participação de crianças. Dentro do contexto das Olimpíadas, a Danone também montou uma estratégia mercadológica direcionada as crianças vinculando o evento esportivo aos produtos da linha Dino Arena. “Os Estados devem regular anúncios comerciais destinados às crianças, em conformidade com o dever de protege-las contra material nocivo para o seu bem-estar”, conclui a declaração da ONU.


Fonte:  http://criancaeconsumo.org.br/

Saiba como sair do vermelho ainda neste ano



Novos dados divulgados pelo Perfil do Inadimplente Brasileiro, estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revelam que 46% dos endividados não têm condições de pagar as contas em atraso nos próximos três meses. Isto é, chegarão ao fim de 2016 ainda inadimplentes. O motivo principal para essa situação, apresentado por 28,2% dos consumidores entrevistados, é a perda do emprego.

Ao analisar rapidamente esse cenário, parece que não há para onde correr. Mas até mesmo quem perdeu o emprego e recebeu um bom dinheiro com rescisão e benefícios como o seguro pode sair do vermelho ainda neste ano. É claro, no entanto, que isso exige uma reorganização das contas e um novo planejamento para o trimestre.

O primeiro passo é dedicar um tempo para entrar em contato com todos os estabelecimentos e tentar negociar o pagamento das dívidas. Explique a sua real situação e tente retirar os juros e até conquistar um desconto para pagamento à vista. Estamos num momento economicamente difícil e as empresas acabam assumindo uma postura mais flexível com o consumidor, já que também precisam de dinheiro.

Lembre-se de que, para se livrar das dívidas em atraso e ter um fim de ano mais tranquilo, será preciso sacrificar alguns gastos habituais, como o lazer, vestuário e a alimentação fora de casa. Note que esses itens são dispensáveis no curto prazo, por isso vale a pena o esforço para entrar em 2017 com a saúde financeira em dia.

Se isso ainda não for suficiente, converse com a família e cheque se outros gastos podem ser cortados temporariamente do orçamento. A TV por assinatura, por exemplo, pode ser eliminada até as contas se acertarem. Já na ida ao supermercado, opte por marcas mais acessíveis, pois aqueles poucos centavos que nunca foram levados em conta vão fazer sentido nesse período.

A consciência sobre a realidade pessoal é um dos pilares mais importantes do planejamento financeiro e se torna ainda mais preciso quando se trata de quem perdeu o emprego recentemente. A falta de atitudes de contenção somada às dívidas já existentes formam uma grande bola de neve, que influencia não só as finanças, mas também o emocional do indivíduo. 

Organize-se, acredite que você pode virar o jogo nos próximos meses e encerrar o ano com o orçamento equilibrado. Afinal, o problema não é ter dívidas previstas no planejamento, o problema é continuar inadimplente.



Dora Ramos - educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial - www.fharos.com.br



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