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quinta-feira, 9 de junho de 2016

“Albinismo: além do que se vê”




No dia 11 de Junho a Sociedade Brasileira de Dermatologia Comemora o Dia Mundial de Conscientização do Albinismo,
reunindo grupo de pacientes na Santa Casa de São Paulo

O evento da Sociedade Brasileira de Dermatologia exalta os talentos e conquistas das pessoas com albinismo e a união à luta contra os desafios que os portadores enfrentam e antecipa as comemorações do Dia Mundial do Albino, instituído pela ONU no dia 13 de junho, a partir de 2015. 

“Albinismo além do que se vê” é o nome da comemoração que será realizada numa manhã de palestras e confraternização com um grupo de 200 pacientes, na Santa Casa de São Paulo. O projeto conta com o apoio da ISDIN.

O evento e a conscientização da população sobre o albinismo da Sociedade Brasileira de Dermatologia tem como embaixador o gênio da música brasileira, Hermeto Pascoal.  Em depoimento ao projeto, Hermeto declara: “Eu gosto muito da minha cor, eu acho que ela que me influencia para fazer muitas coisas. Nunca senti preconceito, porque quem sente preconceito não se sente feliz com si próprio. Os momentos que são aparentemente mais difíceis, para mim são os mais maravilhosos. Porque são a provação. O mundo é provação, meu amigo”, encerra o artista.

Apenas uma em cada 17 mil pessoas no mundo apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. O albinismo é a incapacidade de um indivíduo em produzir melanina, que é um filtro solar natural e que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. O albino não consegue se defender da exposição ao sol e a consequência imediata é a queimadura solar, principalmente na infância quando o controle é mais difícil. Sem a prevenção, os pacientes envelhecem precocemente e desenvolvem cânceres da pele agressivos e precoces. 

Dr. Gabriel Gontijo, Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, reforça que a principal intenção desta ação é, além de conscientizar a sociedade, garantir atendimento de excelência e assistência necessária aos portadores de albinismo, pessoas que ainda sofrem com falta de acesso à saúde e informação”.

Durante o encontro na Santa Casa de São Paulo acontecerão palestras multidisciplinares com médicos acerca dos cuidados dermatológicos, oftalmológicos e de inclusão social. Roberto Bíscaro - albino, professor, autor do blog “Albino Incoerente”, portanto, ativista do assunto - falará sobre   “Desafios e Superação: experiência de uma pessoa com albinismo”.

Na ocasião será gravado um documentário que, posteriormente, será divulgado nas redes sociais e enviado para entidades públicas e privadas ligadas à causa.

O material desta comemoração exibe fotos da obra "Albinos", do fotógrafo Gustavo Lacerda, vencedor de prêmios como Conrado Wessel, além de ser parte do acervo do MASP. “Percebi que além da riqueza estética havia questões importantes, como a invisibilidade social, a fotofobia, sendo que a fotografia é essencialmente luz. Fui me envolvendo e o projeto foi crescendo, não imaginava aprofundar tanto”, conta Gustavo.

Há seis anos a Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo e o Departamento de Oftalmologia, instituíram o Programa Piloto Pró Albino, que trata cerca de 200 pacientes. O objetivo é reduzir as repercussões físicas do albinismo, através da prevenção e detecção precoce das doenças dermatológicas que possam ocorrer no paciente. Segundo Dr. Marcus Maia, dermatologista responsável pelo Pró Albino da Santa Casa de São Paulo, “a população albina é pequena, porém totalmente sem assistência, mesmo nos grandes centros”. Ele insiste que com a assistência adequada, é possível modificar o curso da doença, tratar as co-morbidades quando presentes e melhor compreender a forma que incide no Brasil, a fim de trazer benefícios ao paciente e seus familiares, minimizando ainda o estigma e o preconceito relacionados à doença”.

SINTOMAS DO ALBINISMO:
NA PELE: Esse é o principal diagnóstico para identificação do albinismo. Apesar disso, pode variar em diferentes tons, do branco ao marrom. Para algumas pessoas com albinismo, a pigmentação da pele não muda nunca. Para outras, no entanto, ela pode aumentar com o passar do tempo, principalmente durante a infância e a adolescência.

NO CABELO: A cor varia de tons muito brancos até o castanho – dependendo muito da quantidade de melanina produzida. Pessoas com albinismo e que tenham ascendência africana ou asiática podem apresentar cabelo louro, ruivo ou castanho. A cor do cabelo também pode escurecer com o passar dos anos, conforme aumenta a produção de melanina.

NOS OLHOS: A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do  azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, também pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros.

DIANÓSTICO: Para análise completa é necessário exame físico, oftalmológico minucioso e comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. Em geral, é possível determinar um caso de albinismo apenas por meio da observação clínica, uma vez que a maioria dos casos da doença leva ao desenvolvimento de sintomas bastante característicos.

TRATAMENTO: Para tratar do albinismo é necessário atendimento oftalmológico e dermatológico adequados. É imprescindível acompanhar os sinais na pele buscando detectar possíveis anormalidades e indícios do surgimento de lesões que possam levar ao  câncer da pele  – uma das principais complicações do albinismo.
 
CUIDADOS - Pacientes devem tomar uma série de medidas de autocuidado para evitar complicações decorrentes de albinismo. O uso de filtros solar é essencial para pessoas com albinismo. Além disso, é importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos-escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB.
 
SERVIÇO:
Data: 11 de junho (sábado)
Horário: 9h ao 12h, na Santa Casa de São Paulo
Endereço: Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112 – Vila Buarque
Local: Auditório Emílio Athié
  

Energia elétrica solar chega à agricultura familiar




PRONAF financia projeto que deve ficar pronto em julho

Disponibilizar o acesso à energia limpa e renovável, proporcionar redução na conta de luz, desenvolver e educar os consumidores sobre o tema de energia elétrica solar. Essa é a missão da Solar Energy do Brasil. Pioneira no mercado, a empresa acaba de vender seu primeiro sistema fotovoltaico para agricultura familiar, um projeto financiado pela linha de crédito incentivada pelo PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) que opera somente com equipamentos com código FINAME. O sistema adquirido deve ser deve ser instalado até o final de julho.

Segundo dados do Censo Agropecuário, realizado pelo IBGE em 2006, a agricultura familiar tem grande representatividade para o setor. Ela é responsável por cerca de 40% da produção agrícola no Brasil, além de gerar 7 em cada 10 empregos no campo. O levantamento revelou que 84,4% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares e existem aproximadamente 4,4 milhões de unidades produtivas em território nacional. 

Além de representar grande parte da produção rural, a agricultura familiar favorece o emprego de práticas produtivas ecologicamente mais equilibradas. Por esse e outros motivos, a energia elétrica solar para abastecimento do setor deve ser uma grande aposta para os próximos anos. “A Solar Energy do Brasil é pioneira no mercado de micro e mini geração de energia elétrica solar e, por isso, ficamos extremamente felizes em vender nosso primeiro sistema para agricultura família. Acredito que a geração sustentável de energia seja o futuro da agropecuária no Brasil e, por isso, esse projeto representa um grande avanço para o setor”, argumenta Hewerton Martins, sócio fundador da Solar Energy do Brasil e vice-presidente da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

O sistema será instalado em Santa Maria do Oeste, cidade do interior do Paraná, que fica a 340 km da capital, Curitiba. O proprietário, José Varteni Gomes, desde 1986, cultiva milho, feijão, batata doce, mandioca e arroz, além da criação de gado, galinhas e manejo de 3 mil litros de leite por mês. Para o agricultor, 70% do seu gasto de energia é direcionado para a produção de insumos e manejo dos animais. “A geração de energia elétrica solar vai representar um grande avanço para minha produção, já que vou conseguir gerar energia para abastecer 100% das instalações e gerar uma grande economia na conta de luz. A redução de gastos vai proporcionar uma renda maior, que pode ser revertida em investimento para ampliar a produção”, explica Gomes.

A implantação do sistema só foi possível graças ao financiamento do PRONAF, que destina-se a incentivar projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do país. “Vi a opção de gerar energia elétrica solar no jornal e meu filho encontrou a Solar Energy do Brasil na internet. Depois de entender como funcionava, fiz o pedido de financiamento ao PRONAF e em 45 dias estava aprovado”, explica o agricultor.

Para o processo funcionar como deve e garantir o abastecimento e a economia na conta de luz, a Solar Energy apresenta um estudo preliminar, considerando a área disponível, a incidência de luz e a média de consumo de energia pelo cliente. Com o orçamento aprovado, a empresa parte para o processo regulatório junto à concessionária local e depois para a instalação dos painéis fotovoltaicos e do inversor, que vai converter a energia gerada pelo sol para uso final.

O sistema é simples. Durante o dia, com a incidência da luminosidade solar, a energia é gerada. Aquilo que não é consumido origina um crédito junto à concessionária. Durante a noite, o usuário utiliza a energia que vem da rede, mas como tinha créditos, não paga por ela. Se produzir mais do que consumir, fica com bônus. Dá até para transferir para outras instalações e terrenos, desde que seja de uma mesma concessionária.

Na prática, o consumidor paga apenas a tarifa mínima. Um ponto importante é que a energia elétrica solar não tem nada a ver com aquecimento solar, que apenas aquece água. “Geramos energia elétrica comum, capaz de abastecer qualquer eletrodoméstico, eletroeletrônico, maquinário industrial ou. como no caso do sr. José, os equipamentos de plantio e manejo das terras. Dessa forma, não há nenhuma limitação para uso. Por isso, é tão vantajosa”, garante Hewerton.

Cabe destacar ainda que a matriz energética brasileira está sobrecarregada. Encontrar e investir em alternativas para produção de energia limpa é uma questão urgente também no meio rural. “A Solar Energy do Brasil apoia e desenvolve o mercado de energia fotovoltaica. Estamos dispostos a incentivar o setor e ficar ao lado dos agricultores para ajudá-los a transformar sua utilização de energia elétrica”, finaliza.




Sobre a Solar Energy do Brasil
A Solar Energy do Brasil foi fundada em 2011, pelos irmãos Henderson e Hewerton Martins, que estavam determinados a gerar energia elétrica limpa e renovável. Pioneira e líder em geração de energia elétrica solar no Brasil, a Solar Energy oferece soluções completas para os segmentos residenciais, comerciais e industriais.

Brasil: Vanguarda Ambiental e Agrícola




Foi-se o tempo em que o Brasil era grassado como o país do futebol. Talvez menos pelos deméritos recentes de nossa seleção canarinho e muito mais pelo amadurecimento de outras vocações nacionais, hoje podemos nos orgulhar de ostentarmos uma condição ímpar: somos uma grande potência agrícola e somos, ao mesmo tempo, a grande potência ambiental do planeta. Apesar do aparente paradoxo, o Brasil está conseguindo avançar simultaneamente nestas duas direções: produzir cada vez mais alimentos para o mundo e preservar recursos naturais para as futuras gerações. Ao contrário do que muitos apregoam, não são caminhos opostos, pelo contrário, são simbioticamente complementares.

O Brasil guarda 12% da água doce do mundo, tem 500 milhões de hectares de florestas, 350 milhões de hectares de áreas marinhas e 2 milhões de espécies vivas distribuídas em 6 diferentes biomas. Ao mesmo tempo, produz 200 milhões de toneladas de grãos por ano, é o maior produtor de soja, café, açúcar, laranja e o segundo maior exportador mundial de produtos agropecuários.

O Brasil optou por reservar mais de 60% de seu território para preservação ambiental. Não estamos falando de áreas inóspitas ou inabitáveis. São terras que poderiam ser convertidas e destinadas ao aproveitamento econômico. No entanto, de forma muito sábia e corajosa, o povo brasileiro decidiu destinar à exclusiva proteção de nossa riquíssima biodiversidade quase dois terços das terras brasileiras. Enquanto isso, a agricultura, que ocupa apenas 8% do território nacional, graças à sua extraordinária pujança e desenvolvimento tecnológico, é a grande responsável por garantir a segurança alimentar e energética do mundo, agora e principalmente no futuro.

Esta nossa realidade, sem paralelo no cenário planetário, descortina para nós um tempo vindouro especialmente promissor. Temos em nosso país uma incomparável vantagem comparativa e estratégica: conseguimos preservar nossa biodiversidade ao mesmo tempo que nos tornamos os grandes fornecedores mundiais de comida, de energia renovável e, sobretudo, de imprevisíveis e reveladoras descobertas científicas sobre nosso preciosíssimo patrimônio genético, já que 90% dele ainda é desconhecido.

Nesta semana do meio ambiente, vale a pena fazer um resumo de como conseguimos chegar nesta privilegiada situação. Especialmente em São Paulo, seguindo diretriz do Governador Alckmin, existe um esforço permanente para fazer com que nossa agricultura fique na vanguarda da sustentabilidade. Este esforço é de nossas universidades, entidades da sociedade civil, institutos de pesquisa e de milhares de profissionais e agricultores que se dedicam a experimentar técnicas de sustentabilidade.

Comemoramos recentemente inúmeras novidades na área do controle biológico de pragas e doenças por meio da utilização de ácaros predadores, fungos, parasitas, nematoides e insetos, conforme pesquisas desenvolvidas por nosso Instituto Biológico. Estas novas tecnologias são capazes de substituir a utilização de agroquímicos, não deixam resíduos, não afetam a saúde de ninguém e não causam impacto ambiental relevante. Quanto à preservação dos solos e das águas, editamos novas normas para melhor a aplicação de técnicas de manejo e plantio, especialmente para a cana-de-açúcar.  Por meio dos exitosos programas “Integra” e “Nascentes”, financiamos a recuperação de áreas degradadas e incentivamos fortemente a recuperação de matas ciliares. O programa “Melhor Caminho” recupera estradas vicinais e, sobretudo, ensina técnicas de conservação que evitam erosões e assoreamentos. O programa “Aplique Bem” qualifica profissionais para o uso racional de agroquímicos e nossas equipes de extensão rural da CATI difundem as técnicas de plantio direto, tratamento de dejetos animais, biodigestão ou compostagem de materiais orgânicos e carcaças, nitrogenação biológica de solos, integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de pastagens degradadas, Sistemas Agro-Florestais e outras voltadas à agricultura ecológica e orgânica. Nosso Instituto de Zootecnia tem desenvolvido técnicas extraordinárias para dar mais precocidade aos rebanhos (como é o caso do Boi 777, cujo ciclo completo até o abate é de apenas 21 meses), fortificação de leite, melhoria da nutrição animal, etc. O Instituto Agronômico, que completa 129 anos neste mês, não cansa de lançar novos cultivares, mais resistentes à estresse hídrico, às pragas e que melhoram a produtividade de nossa agricultura. O Instituto de Tecnologia de Alimentos desenvolve técnicas para o melhor aproveitamento dos alimentos e o Instituto de Pesca tem conseguido resultados importantes no repovoamento de nossa fauna aquática. Estamos na reta final da elaboração do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) paulista e fizemos recentemente um aprofundamento da compreensão e planejamento para o desafio de Segurança Alimentar X Mudanças Climáticas. Tudo isso representa uma agricultura harmônica com o meio ambiente e de baixa emissão de Gazes de Efeito Estufa. É a agricultura de baixo carbono que garante produtividade no campo ao mesmo tempo que cumpre nossa missão de combater o agravamento das mudanças climáticas.

Além de todas estas tarefas que exigem compromisso com a preservação ambiental, sabemos que a melhoria da renda de quem mora no campo é um grande aliado da conservação. Por isso, ainda para comemorar a semana do meio ambiente, no último dia 31 assinamos 134 projetos para o desenvolvimento rural de associações ou cooperativas de pequenos produtores agrícolas, com aporte financeiro de R$ 58 milhões a fundo perdido por meio do programa “Microbacias II”. Fomentar o progresso sustentável dos pequenos agricultores é diretriz do Governo de São Paulo que seguimos à risca com efeitos extremamente benéficos do ponto de vista ambiental.

 Finalmente, com orgulho, podemos afirmar que São Paulo foi o primeiro aluno da classe no cumprimento da hercúlea tarefa de inscrever posses e propriedades rurais no Cadastro Ambiental Rural – CAR. Se pegarmos como base os dados do IBGE, que servem de parâmetro para medir performance do cadastramento nos estados brasileiros, São Paulo atingiu 100% da área cadastrável. Isto é um feito notável, só atingido graças ao empenho de milhares de profissionais, do setor público e privado, que demostraram ser apuradíssima a consciência ambiental dos agricultores paulistas. Nosso próximo passo será dar início ao Programa de Regularização Ambiental – PRA das propriedades rurais, confirmando que São Paulo sabe produzir ao mesmo tempo em que conserva.

Muito mais do que petróleo, o mundo precisará nos próximos 30 anos de comida, água potável e energia limpa. Precisará de medicamentos, fibras, compostos e descobertas científicas. São Paulo e o Brasil estão prontos para se inserir neste futuro promissor como grandes protagonistas. Vamos ao futuro!




Arnaldo Jardim - Deputado federal licenciado (PPS-SP), e Secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo. E-mail: arnaldojardim@arnaldojardim.com.br - Site oficial: www.arnaldojardim.com.br - Twitter: @ArnaldoJardim -Facebook: Deputado Arnaldo Jardim



Rubens Rizek - Foi Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e atual Secretário Adjunto de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo

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