Violência na infância pode desencadear profundos traumas
que perduram até a vida adulta
A infância, como uma fase de
constante desenvolvimento, deveria ser sinônimo de diversão, alegria e
aprendizado, mas para muitas crianças é um período marcado por agressões e
violência, seja dos próprios familiares ou de desconhecidos. Segundo a
Organização das Nações Unidas (ONU), os quatro principais tipos de violência
são os abusos físicos, sexuais, psicológicos e negligências. O psicólogo do
Hapvida, André Assunção, explica que essas formas de agressão contra as
crianças, quando não levam à morte, podem desencadear profundos traumas que
perduram até a vida adulta.
“A pessoa pode se mostrar
mais fechada e de difícil acesso aos outros. Pode se fechar a ponto de manter
dificuldades de relacionamentos, mostrar perfil irritadiço, tristeza,
infelicidade e até mesmo antissociabilidade. Esse tipo de perfil problemático
por conta de um trauma pode ser observado tanto em adolescentes quanto em
adultos vítimas de agressão”, esclarece o psicólogo.
Quando a violência
acontece no ambiente familiar, os transtornos se agravam, pois há uma quebra no
vínculo afetivo. “Se fosse em outros ambientes, a pessoa teria a família para
encontrar apoio. Geralmente, as crianças que sofrem violência na infância
apresentam na vida adulta os reflexos do que aconteceu no passado”, afirma
Assunção.
No entanto, como a
agressão pode acontecer em vários ambientes, é preciso que os pais estejam
atentos às mudanças de comportamento de seus filhos, já que isso pode ser o
indicativo de que algo está errado com a criança.
“Normalmente elas ficam
mais reservadas, com medos frequentes de coisas simples como o toque, o olhar e
a voz em tom alto. Também é possível observar marcas no corpo, dores
frequentes, sono, pesadelos e baixa autoestima. Caso a violência seja na sala
de aula, por exemplo, a criança pode não ter interesse de ir à escola. Ela
tende a se esquivar dos ambientes que a ameaçam. Em qualquer sinalização de
anormalidade, o adulto responsável não deve hesitar em procurar auxílio médico
ou psicológico”, finaliza Assunção.
SOBRE O
HAPVIDA
Com mais de
3,2 milhões de usuários, o Hapvida é a maior operadora do Norte e Nordeste em
número de clientes. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia
baseada na gestão direta da operação e constantes investimentos: são 17 mil
colaboradores diretos envolvidos na operação de 20 hospitais, 71 clínicas
médicas, 16 prontos atendimentos, 61 centros de diagnóstico por imagem e 57
laboratórios com diversos postos de coleta distribuídos nos 11 estados onde a
operadora atua com rede própria.