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segunda-feira, 7 de março de 2016

Saúde da Mulher




Como o acúmulo de funções e a rotina agitada podem comprometer o bem-estar feminino

Trabalhar, estudar, viajar, cuidar dos filhos e da casa, manter o hábito da atividade física e outras inúmeras tarefas se tornaram rotina no dia a dia da mulher moderna. Mas, como tudo isso tem afetado a sua saúde?
O ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Moreira de Andrade, lembra que procurar periodicamente o médico, fazer exames e ficar atenta aos sinais de possíveis problemas no organismo devem ser seguidos à risca a partir da primeira menstruação da mulher.
Desde a adolescência, o HPV é o grande vilão da saúde feminina. Segundo o especialista, 70% dos casos de câncer de colo uterino estão relacionados a este vírus. Por ano são cerca de 20 mil casos, sendo 5 mil óbitos somente no Brasil. É o segundo tipo de câncer que mais mata no País, perdendo apenas para o de mama.
“O uso de camisinha como método contraceptivo, além de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, também é um meio de tentar reduzir a incidência de câncer de colo uterino”, destaca.
A correria do dia-a-dia e o estresse acabam forçando a mulher a mudar sua alimentação para algo mais prático, o que nem sempre é saudável.  Alimentos congelados, instantâneas e embutidos acabam provocando danos à saúde, em função do alto teor de sódio.
Outra consequência do novo estilo de vida da mulher moderna é a gravidez tardia. De acordo com estudo feito pelo Ministério da Saúde e divulgado em 2014, 30,2% são mães aos 30 anos. “Os cuidados durante a gestação são triplicados, pois há risco de ocorrer alguma síndrome no bebê. São mais exames para serem feitos, mais cuidado e mais investigação, para saber como tratar e lidar com essa situação”, alerta o médico.
Já as mulheres com 50 anos começam a ter outra preocupação nesta faixa etária: a reposição hormonal. O especialista recomenda que é preciso analisar cada paciente cuidadosamente. “Muitas vezes, o hormônio vai estimular alguma célula, como a do cabelo, da mama ou do endométrio. Então, é preciso analisar a real necessidade da reposição ou apenas uma mudança no estilo de vida da paciente”, salienta o ginecologista.

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. 
Tel. (11) 5080-4000 -
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Pauta: Dia da Mulher - Lista revela tendências no feminismo para 2016




Promotora de justiça que trabalha há 20 anos na área aponta temas e causas que devem se destacar no ano
Com mais de 20 anos de trabalho em defesa aos direitos da mulher, a Dra Gabriela Manssur, promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Região da Grande São Paulo, aponta temas e causas que devem se destacar no feminismo em 2016. Ouvindo vítimas de violência, ativistas e o poder público, ela destaca uma lista de oito tópicos que devem atrair a atenção pública durante o ano:

Feminismo e feminilidade
2015 foi o ano de o tema "feminismo" ganhar visibilidade no Brasil. Porém, velhos estereótipos ainda precisam ser desfeitos. Um bom exemplo é a antiga percepção de que as feministas não podem ser femininas: o movimento atual busca justamente mostrar que a mulher pode ser como ela quiser. Isso inclui usar salto alto ou tênis, o que ela preferir. É o momento de desfazer padrões.

Feminismo e moda
O conceito de unissex deve ganhar maior amplitude nesse ano com o apoio de grandes marcas. A grife francesa Louis Vuitton, por exemplo, optou por ter o ator e músico Jaden Smith, filho de Will Smith, como modelo de sua campanha feminina de Verão 2016. Fatos como esse demonstram que mulheres e homens estarão mais livres para se expressarem através da moda e essa fluidez entre os gêneros é excelente para criar um diálogo mais amplo entre os sexos.

Empoderamento da mulher através do esporte
Em ano de Olimpíadas, as mulheres mostrarão todo o seu potencial no esporte. Modalidades como luta olímpica terão um maior número de atletas do sexo feminino, e diversos nomes ganharão destaque por seus talentos, como: Fabiana Murer - principal nome do atletismo brasileiro, Allysson Felix - velocista americana com o maior número de medalhas na modalidade, e a ginasta russa Margarita Mamun, que já soma 15 medalhas de ouro nos últimos dois anos em campeonatos mundiais e europeus.

Mulheres em cargos de liderança
Mais da metade das empresas no Brasil não possuem mulheres em cargos de liderança, segundo a pesquisa "Women in Business 2015", da Grant Thornton. Contudo, essa realidade deve começar a mudar no futuro: um levantamento divulgado no início do ano demonstrou que empresas que incentivam a diversidade de gênero nas posições de liderança costumam ter melhores resultados financeiros. A pesquisa foi feita pelo Peterson Institute for International Economics, com 21.980 empresas em 91 países.

Violência cibernética e a importância da palavra da vítima
No início do ano, o bar Quitandinha, em São Paulo, se envolveu em uma polêmica nacional ao se posicionar na internet após ser acusado de ter sido conivente com uma tentativa de assédio e agressão a duas clientes, por parte de outros dois frequentadores. Apesar do enorme apoio às vítimas por parte dos internautas, o estabelecimento e alguns outros usuários das redes sociais preferiram duvidar do depoimento das duas mulheres. O resultado foi uma enxurrada de críticas ao bar, mostrando que é urgente a necessidade de dar voz às mulheres vítimas de violência, sem criar empecilhos ou constrangimentos em seus relatos, no mundo real ou virtual.

Projetos voltados aos homens autores de violência
Na campanha "Eles por Elas", lançada no ano passado, a ONU fez um convite aos homens para mostrarem que também defendem direitos iguais para ambos os sexos. Cerca de 640 mil de homens no mundo todo já assinaram o marco, sendo que o Brasil está em quarto lugar entre os países com mais assinaturas, somando 21 mil adesões. O Projeto Tempo de Despertar - Ressocialização do Agressor também age nesse sentindo trazendo para perto da causa feminista os condenados por violência, em encontros que abordam assuntos como ciclo da violência, responsabilização, evolução dos direitos da mulher, Lei Maria da Penha, além de aulas de culinária com o programa "Lugar de Homem também é na cozinha".

Direito ao aborto
Com a recente epidemia do vírus Zika e os casos de microcefalia, o direito ao aborto vem sendo novamente discutido pela sociedade brasileira. O movimento feminista é uma importante ferramenta ao reforçar que mulheres e homens têm o direito de tomar decisões que digam respeito aos seus corpos. Essa é uma discussão urgente, que integra a agenda dos direitos individuais e da saúde pública e que deve acontecer com a aproximação dos poderes executivo, judiciário, legislativo e ministério público para enfrentamento à violência contra a mulher.

Tratamento humanizado das mulheres vítimas de violência nas delegacias de polícia
As mulheres que têm a coragem de denunciar uma agressão, muitas vezes, passam por situações constrangedoras em uma das unidades da Delegacia de Defesa da Mulher. O tratamento precisa ser mais humanizado e acolhedor, diminuindo o impacto que a mulher já sofre ao expor o seu problema para amigos e familiares.


  Dra. Gabriela Manssur - Com mais de 20 anos de trabalho em defesa dos direitos da mulher, Gabriela Manssur é promotora de Justiça, coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Região da Grande São Paulo. Idealizadora do projeto Movimento pela Mulher, ela defende a corrida (seu hobby), como um dos meios de empoderamento e recuperação da autoestima da mulher. A corrida Movimento Pela Mulher está sem sua segunda edição e acontecerá em São Paulo no dia 20/03, com o objetivo de arrecadar verba para subsidiar projetos de empoderamento da melhor e combate à violência doméstica. Também fomenta outros projetos, como o pioneiro Tempo de Despertar, com foco na ressocialização do autor de violência contra a mulher; Educa-Ação, voltado para os/as adolescentes e Maria Linda, para capacitação e empoderamento das mulheres. Em 2015, foi vencedora da Medalha Ruth Cardoso e da Medalha Laurita Ortega Mari, além de ter sido reconhecida pela revista Marie Claire como um das 24 Mulheres que Fazem a Diferença, e pelo site "Think Olga" como umas das mulheres mais influentes no tema Empoderamento da Mulher. Foi uma das idealizadora da Lei Municipal No. 2229/2015, que torna obrigatório o curso de ressocialização do autor de violência contra a mulher em Taboão da Serra. Participou da elaboração do projeto que deu origem à Lei Estadual No. 15.425/2014, que institui o procedimento de inserção, nos sistemas de informação da Secretaria de Segurança Pública, das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha.
Site: www.justicadesaia.com.br
Instagram: @justicadesaia

 
 2ª Corrida Movimento Pela Mulher
Data: 20/03/2016
Local: em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo, Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Largada: 7 da manhã
Inscrições: www.movimentopelamulher.com.br, até 16/03 ou término das vagas
Modalidades: individual corrida (5K ou 10K) e caminhada (5K)
Valor: R$ 80 (idoso R$ 40). Atenção: R$10 do valor de cada inscrição será revertido para as ONGs e associações parceiras.

Em março, a Federação Sul Americana de Krav Maga terá treinos gratuitos de defesa pessoal às mulheres do Brasil, Peru e Argentina




Mulheres praticantes ou não praticantes desta modalidade de defesa pessoa poderão participar. São esperadas mais de 5 mil mulheres.
Em março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM) vai realizar, em todo o Brasil, treinamentos gratuitos da defesa pessoal israelense, especialmente voltados para mulheres praticantes ou não dessa modalidade.
O objetivo é sensibilizar a mulher sobre a importância da sua participação no combate á violência e mostrar que ela pode ser parte ativa da prevenção desse tipo de problema, crescente no Brasil.
É uma característica cultural colocar a mulher como o sexo frágil. “Queremos que as mulheres percebam que, mudando a forma com que elas lidam com o medo e com sua autoestima, podem ajudar a reduzir a violência”, afirma Mestre Kobi Lichtenstein (faixa-preta, 8º DAN), introdutor do Krav Maga no Brasil e fundador da FSAKM.
Segundo Mestre Kobi, com o aumento dos índices de a violência, nas ruas ou mesmo dentro de casa, as mulheres precisam estar preparadas para se proteger e proteger os seus filhos. “O treinamento de Krav Maga dá a essa mulher a condição psicológica e física, para que ela vença o medo e seja ativa no combate à violência”, afirma Mestre Kobi. 
Os treinamentos da FSAKM serão para mulheres de modo geral, maiores de 14 anos, independentemente de preparo físico ou habilidade para artes marciais ou esportes. Em 2015, mais de 5 mil mulheres passaram por esse treinamento e para este ano a expectativa é ainda maior.
Os treinamentos acontecerão em diversos estados brasileiros simultaneamente, assim como no Peru e na Argentina, onde a FSAKM tem instrutores habilitados. 
Fora isso, durante todo o mês de março, as mulheres poderão realizar uma aula gratuita nas academias da Federação Sul Americana de Krav Maga, procurando pelo site (www.kravmaga.com.br) e marcando uma visita.

Violência contra a mulher – A violência contra a mulher é pauta em todo o Mundo e o Brasil tem números impressionantes. Segundo dados do Governo Federal, uma mulher é estuprada a cada três horas no país. São, em média, oito casos por dia, mas o número pode ser ainda maior, pois o Governo contabiliza apenas os casos denunciados pelo telefone 180.
Mestre Kobi explica que, quando a mulher descobre que, apesar de não ter a mesma força física do homem, ela é capaz de se defender de forma simples e eficiente, ela adquire confiança. “O Krav Maga muda a postura da mulher frente ao risco e ela passa a ser mais confiante, nem que seja para efetuar uma denúncia”, afirma Mestre Kobi.
Quando se fala em defesa pessoal, se fala em direito à vida. O Krav Maga foi desenvolvido para permitir a qualquer pessoa, independentemente de força física, idade ou sexo, possa voltar em segurança para casa.
Por meio dos treinos, o aluno aprende a superar obstáculos físicos e mentais e se torna uma pessoa melhor em todos os sentidos: ganha coragem e confiança em si mesmo, equilíbrio emocional, muda a postura frente à vida, a si próprio e ao seu oponente. 
Hoje, 30% dos praticantes de Krav Maga são mulheres e há um esforço da FSAKM para mostrar ao público feminino que a pratica do Krav Maga se difere dos esportes de luta. “Trata-se de um modo de melhorar a percepção, de adquirir um comportamento mais atento nas ruas, em locais públicos ou mesmo em casa, quando há uma situação de risco com um parceiro agressor, por exemplo”, diz Mestre Kobi.
  
A Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM) - Em janeiro de 1990, Mestre Kobi Lichtenstein, chegava ao Brasil para implementar a técnica que hoje já é praticada por civis e militares em todo o país.
Mestre Kobi começou a praticar o Krav Maga aos 3 anos, com o criador desta modalidade, Imi Lichtenfeld em Israel e foi o primeiro faixa-preta de Imi a sair de Israel para difundir o Krav Maga pelo mundo. 
Mestre Kobi se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde fundou e hoje dirige a Federação Sul Americana de Krav Maga, a única representante oficial da modalidade no Brasil, Peru e Argentina e detentora da marca Krav Maga no Brasil.
Ao longo destes anos, Mestre Kobi vem realizando um trabalho extremamente sério e responsável, no intuito de manter o Krav Maga fiel à sua criação. Ainda hoje, o método de prática e de ensino da FSAKM é o mesmo criado por Imi Lichtenfeld e utilizado em Israel. Mestre Kobi supervisiona pessoalmente a prática e a divulgação do Krav Maga, mantendo o alto nível ético e técnico dos instrutores e alunos, seguindo os passos ditados por Imi.

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