Mulheres praticantes ou não
praticantes desta modalidade de defesa pessoa poderão participar. São esperadas
mais de 5 mil mulheres.
Em
março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Federação Sul
Americana de Krav Maga (FSAKM) vai realizar, em todo o Brasil, treinamentos
gratuitos da defesa pessoal israelense, especialmente voltados para mulheres
praticantes ou não dessa modalidade.
O
objetivo é sensibilizar a mulher sobre a importância da sua participação no
combate á violência e mostrar que ela pode ser parte ativa da prevenção desse
tipo de problema, crescente no Brasil.
É
uma característica cultural colocar a mulher como o sexo frágil. “Queremos que
as mulheres percebam que, mudando a forma com que elas lidam com o medo e com
sua autoestima, podem ajudar a reduzir a violência”, afirma Mestre Kobi
Lichtenstein (faixa-preta, 8º DAN), introdutor do Krav Maga no Brasil e
fundador da FSAKM.
Segundo
Mestre Kobi, com o aumento dos índices de a violência, nas ruas ou mesmo dentro
de casa, as mulheres precisam estar preparadas para se proteger e proteger os
seus filhos. “O treinamento de Krav Maga dá a essa mulher a condição
psicológica e física, para que ela vença o medo e seja ativa no combate à
violência”, afirma Mestre Kobi.
Os
treinamentos da FSAKM serão para mulheres de modo geral, maiores de 14 anos,
independentemente de preparo físico ou habilidade para artes marciais ou
esportes. Em 2015, mais de 5 mil mulheres passaram por esse treinamento e
para este ano a expectativa é ainda maior.
Os
treinamentos acontecerão em diversos estados brasileiros simultaneamente, assim
como no Peru e na Argentina, onde a FSAKM tem instrutores habilitados.
Fora
isso, durante todo o mês de março, as mulheres poderão realizar uma aula
gratuita nas academias da Federação Sul Americana de Krav Maga, procurando pelo
site (www.kravmaga.com.br) e marcando uma visita.
Violência
contra a mulher – A violência contra a mulher é pauta em
todo o Mundo e o Brasil tem números impressionantes. Segundo dados do Governo
Federal, uma mulher é estuprada a cada três horas no país. São, em média, oito
casos por dia, mas o número pode ser ainda maior, pois o Governo contabiliza
apenas os casos denunciados pelo telefone 180.
Mestre
Kobi explica que, quando a mulher descobre que, apesar de não ter a mesma força
física do homem, ela é capaz de se defender de forma simples e eficiente, ela
adquire confiança. “O Krav Maga muda a postura da mulher frente ao risco e ela
passa a ser mais confiante, nem que seja para efetuar uma denúncia”, afirma
Mestre Kobi.
Quando
se fala em defesa pessoal, se fala em direito à vida. O Krav Maga foi
desenvolvido para permitir a qualquer pessoa, independentemente de força
física, idade ou sexo, possa voltar em segurança para casa.
Por
meio dos treinos, o aluno aprende a superar obstáculos físicos e mentais e se
torna uma pessoa melhor em todos os sentidos: ganha coragem e confiança em si mesmo,
equilíbrio emocional, muda a postura frente à vida, a si próprio e ao seu
oponente.
Hoje,
30% dos praticantes de Krav Maga são mulheres e há um esforço da FSAKM para
mostrar ao público feminino que a pratica do Krav Maga se difere dos esportes
de luta. “Trata-se de um modo de melhorar a percepção, de adquirir um
comportamento mais atento nas ruas, em locais públicos ou mesmo em casa, quando
há uma situação de risco com um parceiro agressor, por exemplo”, diz Mestre
Kobi.
A
Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM) - Em
janeiro de 1990, Mestre Kobi Lichtenstein, chegava ao Brasil para implementar a
técnica que hoje já é praticada por civis e militares em todo o país.
Mestre
Kobi começou a praticar o Krav Maga aos 3 anos, com o criador desta modalidade,
Imi Lichtenfeld em Israel e foi o primeiro faixa-preta de Imi a sair de Israel
para difundir o Krav Maga pelo mundo.
Mestre
Kobi se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde fundou e hoje dirige a Federação
Sul Americana de Krav Maga, a única representante oficial da modalidade no
Brasil, Peru e Argentina e detentora da marca Krav Maga no Brasil.
Ao
longo destes anos, Mestre Kobi vem realizando um trabalho extremamente sério e
responsável, no intuito de manter o Krav Maga fiel à sua criação. Ainda hoje, o
método de prática e de ensino da FSAKM é o mesmo criado por Imi Lichtenfeld e
utilizado em Israel. Mestre Kobi supervisiona pessoalmente a prática e a
divulgação do Krav Maga, mantendo o alto nível ético e técnico dos instrutores
e alunos, seguindo os passos ditados por Imi.
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