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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Judeus comemoram a chegada de um novo ano




Rosh Hashaná inicia no dia 13/09 – domingo, com encontros nas Sinagogas.

Ao entardecer do domingo, 13/09, os Judeus celebram a chegada do ano 5776. Para comemorar o Rosh Hashaná (ano novo judaico), as famílias se encontram nas Sinagogas para orações e reflexões sobre o ano que passou. Em Porto Alegre, a comunidade e representantes da Federação Israelita do RS recebem autoridades políticas na Sibra - R. Mariante, 772 - Rio Branco, a partir das 19h.
   Nesta época, é tradição praticar costumes e leis do judaísmo. Usam-se roupas brancas que representam a pureza da alma, enviam-se cartões com os dizeres Shaná Tová U-metuká (um ano bom e doce), acendem-se velas e comem-se comidas que representem o bem, a plenitude e a feliz renovação do ano. Um costume antigo é comer um pedaço de maçã mergulhado no mel – para um ano bom e doce.
    Passados 10 dias da celebração do ano novo, a comunidade celebra o Yom Kipur – Dia do Perdão, ao entardecer do dia 22 de setembro, realizando um jejum de 24 horas como forma de devoção e negação do prazer terreno, que é quebrado no final da tarde com um grande jantar em família.
    Os Rabinos dizem que a essência do ano novo judaico não é uma ocasião para o excesso e o júbilo incontrolado. Para eles é necessário entrar num período de reflexão e autoexame. O principal símbolo deste evento é o toque do shofar (corneta feita de um chifre de carneiro) que como um alarme, chama à reflexão e à consciência adormecida.
A HISTÓRIA
 
    No 1º dia do mês de Elul, Moisés subiu ao monte Sinai para pedir a Deus as novas Tábuas da Lei. A partir daí, durante 40 dias, o povo fez penitência pelo pecado da idolatria, esperando que Moisés obtivesse o perdão de Deus. Também recitam-se durante 40 dias, preces especiais para implorar o perdão de Deus.
Os dias de mais estrita penitência são os 10 últimos. Estes dias, em que o 1º é Rosh Hashaná e o 10º é Yom Kipur, são chamados os Yamim Noraim (Dias Temíveis) porque, ao se concluir o ano é necessário fazer um balanço sobre o que foi realizado, submeter-se a um juízo de si mesmo, e comprometer-se com a teshuvá (retorno, arrependimento). As preces penitenciais chamadas de Selichot são recitadas durante toda a semana anterior a Rosh Hashaná.
Um dos temas mais proeminentes do feriado gira em torno do simbólico "Livro da Vida". A vida de um judeu depende se ele toma ou não a decisão de fazer correções durante o período do Grande Feriado através do arrependimento (teshuvah), da oração (tfiloh), e da caridade (tzedakah). Este é um momento chave, um tempo para reflexão sobre os erros cometidos, e de decidir perante Deus não repeti-los no próximo ano. Também é uma celebração ao livre arbítrio do homem - tomando a decisão consciente de olhar para dentro de si mesmo, verdadeiramente, ver a sua própria vida e fazer as correções necessárias. Ao exercitar esta escolha que lhe foi dada por Deus, o homem se faz merecedor da misericórdia Divina.
Geralmente, durante o Rosh Hashaná, os judeus dizem uns aos outros "que você seja inscrito e selado no Livro da Vida". O período do grande feriado é a escolha entre vida e morte, virtude e pecado e aqueles que se arrependem estão no caminho certo para serem inscritos no "Livro da Vida", que traz consigo a promessa de um ano bom. A crença é que, durante o Rosh Hashaná, os nomes são escritos no livro e, no Yom Kipur, o livro é selado.
O CALENDÁRIO JUDAICO
O calendário judaico, que é o oficial em Israel e o religioso para os judeus em todo o mundo, foi instituído por Hillel II por volta do ano de 359. Enquanto o calendário gregoriano baseia-se no sol, o judaico é baseado tanto no sol quanto na lua. 

DIA DO VETERINÁRIO

Foto de Pet Brasil.

Um feliz dia do veterinário a esses guerreiros que dedicaram toda a sua vida para salvar animais, seja ele qual for.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Saiba como escapar da catapora na primavera




As complicações são mais comuns em pessoas acima dos 15 anos e em crianças menores de 1 ano
Não se sabe ao certo o porquê, mas durante o final do inverno e nos primeiros dois meses da primavera a transmissão da catapora se acentua, aumentando assim o número de pessoas contaminadas, caracterizando o surto da doença. A faixa etária mais atingida pela doença é a das crianças de até 10 anos, que não foram vacinadas.
Também conhecida como varicela, a catapora, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus varicela-zoster. O aparecimento de pequenas bolhas e erupções na pele, a coceira incômoda e a febre alta são os sintomas típicos da doença.
“Os adultos, na maioria das vezes, já contraíram a doença ou foram vacinados quando pequenos. Por isso as crianças poderiam ser consideradas o grupo de risco. Em populações onde a incidência da doença é muito baixa, a maioria dos casos pode se concentrar em jovens adultos”, explica o Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica. O especialista alerta que todas as crianças devem ser vacinadas a partir dos 12 meses de idade, sendo que uma segunda dose deve ser aplicada três meses depois da primeira. “A vacinação é o único método de prevenção comprovado”, aponta Dr. Ricardo Cunha.
Considerada uma doença de grau leve a moderado, a catapora, depois de contraída, confere proteção para a vida toda. No entanto, a doença pode causar uma série de complicações sérias, como infecções secundárias nas lesões da pele, infecções invasivas que podem levar à internação, encefalites virais, meningites e até mesmo pneumonias. A varicela também pode levar à morte, sendo que os adultos acima de 30 anos representam cerca de 35% dos casos de óbito pela doença, apesar de serem apenas 5% daqueles que contraem o vírus.
As complicações são mais comuns em pessoas acima dos 15 anos de idade e em crianças menores de 1 ano. Pessoas com sistema imune deficiente e gestantes também compõem o grupo de risco da doença. “No caso das gestantes, há um pequeno risco de ocorrerem anomalias na criança durante a gravidez, caso a mãe contraia a doença. A catapora pode também ser transmitida para o recém-nascido pela mãe, se ela for infectada em até 5 dias antes do parto ou dois dias depois de dar à luz, sendo de alto alto risco para ambos”, esclarece Dr. Ricardo. Não existem tratamentos para a catapora além dos remédios receitados pelo médico que podem aliviar alguns dos sintomas. “O melhor jeito de evitar a doença é por meio da vacinação”, reforça o especialista. 

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