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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dólar alto: oportunidade para trabalhar no exterior





"O dólar fechou em alta". Ultimamente, temos ouvido essa informação praticamente todos os dias nos jornais. Somos informados também sobre ações governamentais que tentam frear este aumento. Isso sem falar nas infindáveis notícias sobre a retração econômica e suas consequências. Porém, não são todos que lamentam a desvalorização da nossa moeda. Para muitos este é um sinal verde para entrar no mercado internacional. E pode ser uma oportunidade para você também!
A valorização da moeda americana é influenciada tanto pelos fatores internos como pelos acontecimentos externos que reverberam na economia brasileira. Muitos mercados sofrem com as consequências da alta do dólar, porém alguns se beneficiam por ficarem mais competitivos no cenário internacional.
Importadores são prejudicados pois veem seus preços nas prateleiras aumentar, enquanto os exportadores expõem seus produtos e serviços com valores mais atrativos. E é justamente nesta hora que exportar nossa competência torna-se uma opção mais interessante.
Assim como a indústria exportadora, os recursos humanos ganham maior espaço para oportunidades de emprego com salários em moeda estrangeira. Profissionais de diversas áreas recebem propostas financeiramente mais interessantes por conta da conversão com o real.
O setor de entretenimento, por exemplo, com músicos, coreógrafos, dançarinos e DJ's, tem cada vez mais espaço para trabalhos em cruzeiros marítimos e hotéis mundo afora, unindo o talento já reconhecido do brasileiro neste ramo com menores custos de sua contratação.
Porém, é importante investir em cursos específicos dos mercados onde deseja atuar. Algumas normas e leis podem diferir do que temos no Brasil, sem contar a questão cultural que deve ser analisada previamente.
Hoje, além do inglês, outros idiomas devem ser colocados em consideração, como o espanhol para uma abrangência continental e, o mandarim como diferencial. Saber se comunicar bem é o primeiro passo para crescer no exterior.
De modo geral, temos que aprender com as adversidades que o mercado nos impõe. Lembre-se que crise também significa oportunidade. Agora é hora de agarrá-las. O dólar está alto? Então, ganhe em dólar!

Felippo Principe - administrador de empresas e fundador da Summer Factory, empresa especializada em entretenimento para cruzeiros marítimos. http://www.summerfactory.com.br /

10 mentiras sobre a obesidade infantil




Endocrinologista e blogueira Giulianna Pansera esclarece o que está por traz destes mitos

A obesidade infantil é um dos maiores problemas nutricionais de nosso país. Os maus hábitos aliados a certos mitos contribuem para que muitas crianças continuem acima do peso. A endocrinologista e blogueira Giulianna Pansera do G-Real Fit (http://g-realfit.com/) mostra como isto afeta os pequenos. 

Crescer emagrece: se fosse verdade, ao final da adolescência, todas as crianças obesas teriam crescido e emagrecido. O perigo de uma criança ser obesa é tornar-se um adulto obeso: na verdade, o perigo já está na própria infância, com aumento da pressão arterial do colesterol e até com o aparecimento de diabetes mellitus tipo 2.

A culpa é da avó (ou da escola, da babá etc):  não é o caso de achar culpados, mas, sim, o de definir responsabilidades. Lembre-se que a criança não tem dinheiro e nem autonomia para sair de casa e ir ao mercado comprar bolachas e salgadinhos sozinha. Quem traz essas coisas para o seu alcance são os adultos. Ofereça coisas saudáveis para seu filho!

Vitamina engorda: vitaminas, quando receitadas por médicos, são nutrientes ingeridos em tão pequena quantidade, que jamais engordariam alguém.

Criança obesa é preguiçosa: para a criança obesa, às vezes, é muito difícil realizar certas atividades, como correr ou saltar, devido ao excesso de peso que sobrecarrega suas articulações e  o coração.

Emagrecer é perder peso: emagrecer é perder gordura! Muitas vezes, a criança ganha peso porque cresceu ou porque está fazendo mais exercícios e aumentando sua massa muscular (o que também é valido para os adultos). Portanto, nem sempre uma criança pesada é gordinha e nem sempre uma leve, é magrinha.

Fruta não engorda: praticamente todos os alimentos engordam; tudo depende da quantidade que se come. Frutas, por exemplo, apesar de serem ótimos alimentos, são ricas em açúcar e, se ingeridas em excesso, contribuem para o ganho de peso, assim como os sucos de frutas.

Quem emagrece depois engorda novamente: quando uma criança come demais e não se exercita, ela tende a engordar. Porém, se esta mesma criança muda seu estilo de vida, tenderá a emagrecer. Poderá engordar de novo se voltar ao primeiro exemplo. O que precisa ser entendido é que um estilo de vida saudável deve ser seguido por toda a vida para que se mantenha um peso também saudável.

É preciso cortar os chocolates e doces da criança: É impossível e sacrificante este tipo de atitude, uma vez que a criança tem acesso a tudo isso na escola e em festinhas. O que deve ser feito é ensinar os pequenos que estes tipos de alimentos não fazem bem à saúde e, por isso, devem ser evitados. Além disso, o consumo de doces e chocolates deve ser feito  em pequenas quantidades-- apenas para experimentar e matar a vontade.

Crianças obesas são mais alegres: pergunte a elas…

Criança gordinha é sinal de saúde: bom, essa não precisa nem comentar, não é?

Como se livrar dos óculos após cirurgia de catarata?






A catarata é uma doença ocular muito comum, acometendo mais da metade da população de idosos – embora o problema possa surgir muito antes disso, até mesmo na faixa dos 40 anos. Ninguém sabe ao certo, ainda, por que o cristalino (lente natural e transparente) vai oxidando e se tornando esbranquiçado até que a pessoa não enxergue mais nada, perdendo completamente sua autonomia. De acordo com Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, além do envelhecimento, outros possíveis fatores incluem: fumo, excesso álcool, radiação solar (ultravioleta), diabetes, hipertensão, obesidade, uso prolongado de determinados medicamentos, histórico de inflamações oculares frequentes, alto grau de miopia e histórico de catarata na família. O problema, até recentemente, é que muitos pacientes ainda dependiam do uso de óculos mesmo depois de fazer a cirurgia de catarata. Mas isso está mudando.
“A cirurgia de catarata passou pelos maiores avanços nos últimos 20 anos. Mas só recentemente alcançou um nível de excelência, oferecendo mais segurança para o cirurgião e resultados muito melhores para os pacientes. Com o auxílio de um equipamento chamado Lensx Laser, as etapas da cirurgia ganharam muita precisão.  Praticamente tudo é programado no computador, sendo que o laser faz a incisão, a capsulotomia, a incisão de astigmatismo, e ainda dissolve a catarata. Cabe ao cirurgião aspirar e implantar a lente intraocular – que dispensa do uso de óculos para longe e para perto na maior parte dos casos”, detalha o especialista.
Neves explica que, apesar de bastante simples, logo após a cirurgia de catarata o paciente deve utilizar corretamente os colírios anti-inflamatórios e antibióticos que seu médico prescrever. “Quase todos os pacientes podem voltar às atividades normais pouco tempo depois da cirurgia, mas recomendamos um tempo de adaptação para que a pessoa se adapte à sua nova visão. Afinal, para quem estava enxergando pouco, voltar a ver tudo com clareza de detalhes pode causar alguma insegurança nos primeiros dias. Até por isso recomendamos que o paciente não dirija nem pratique atividades de risco por uma semana, até ser reavaliado pelo oftalmologista”.
Na opinião do especialista, é bobagem pensar que se deve deixar a catarata evoluir bastante para só então optar pela cirurgia. “Primeiramente, trata-se de uma perda visual gradativa e que muitas vezes passa despercebida logo no início. Por outro lado, esse tipo de cegueira reversível é tão limitante para o paciente, impactando sua autoestima e seu relacionamento familiar e pessoal, que não vale a pena deixar o problema se agravar desse jeito. Caso haja sintomas, é importante que médico e paciente acompanhem a progressão da doença e decidam o momento mais apropriado para a remoção da catarata”. Os sintomas mais comuns são: perda gradual da visão; objetos passam a ser vistos de forma embaçada, amarelada; à noite ou em ambientes mal iluminados, o paciente sente ainda mais dificuldade para enxergar; percepção de halos ao redor de luzes; ofuscamento e sensação de mal-estar em ambientes muito iluminados.



Prof. Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) – www.eyecare.com.br

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