Pesquisar no Blog

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Estudo aponta erros mais comuns no uso do preservativo




Colocar o preservativo do lado errado é um dos erros mais frequentes 


O uso de preservativos em todas as relações sexuais, ainda é um dos métodos mais eficientes e baratos contra a transmissão do vírus da AIDS, hepatites virais e as outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), para quem quer ter suas relações saudáveis e seguras.

Porém, muitas pessoas ainda não sabem usá-los da maneira correta. Uma análise publicada em um jornal americano, Sexual Health, reuniu 50 estudos sobre o uso de preservativos, que envolveram mais de 10 mil participantes e foram realizados durante os últimos 17 anos, um estudo bem consistente, portanto. Os resultados mostram que as principais causas para que o método do preservativo não seja eficaz, estão ligadas a falhas no uso. 

Colocar o preservativo do lado errado foi um dos erros mais comuns percebido pelo estudo, a porcentagem chegou a 30,4% entre os entrevistados em diferentes questionários. “O preservativo colocado do lado errado pode rasgar e, então, a proteção deixa de existir”, ressalta Alfredo Maluf, Diretor da Preserv. “Outro ponto importante é como este preservativo é transportado. Quando não armazenado da maneira correta, pode ser danificado. É muito importante observar a integridade da embalagem, bem como seu prazo de validade”, reforça o diretor da Preserv. 

Veja algumas dicas que a Preserv tem, para usar o preservativo de forma correta e manter sua segurança:

·         Sempre colocar o preservativo antes do início da relação sexual e, quando o pênis estiver ereto;
·         Apertar a ponta do preservativo, antes de colocar no pênis, até sair todo o ar e com cuidado, para não apertar com muita força e estragá-lo;
·         Encaixar o preservativo na ponta do pênis e ir desenrolando-o até que ele fique todo coberto;
·         Não o deixar ficar apertado na ponta do pênis – o espaço vazio na ponta do preservativo será o depósito para o esperma;
·         Após a ejaculação, com o pênis ainda ereto, retirar o preservativo, segurando-a pela base para que não escorra esperma para fora;
·        Nunca reutilizar o preservativo e sempre descartá-lo no lixo (não no vaso sanitário) após o uso.

A linha de preservativos da Preserv é certificada pelo Ministério de Saúde e segue todos os critérios internacionais e os requisitos estabelecidos pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Visando facilitar a escolha do modelo mais adequado aos consumidores, a Preserv investiu em um novo conceito para os seus produtos: Agora o consumidor escolhe o preservativo pelo número, ou seja, pelo diâmetro desejado.

Donos de veículos elétricos de São Paulo receberão de volta metade do IPVA




BVE-Associação Brasileira do Veículo Elétrico espera que iniciativa sirva de inspiração para outros níveis do governo.

O decreto que regulamenta a isenção de metade do IPVA para os veículos elétricos da cidade de São Paulo, assinado hoje pelo prefeito Fernando Haddad, é um importante passo para a popularização desta tecnologia na avaliação da ABVE-Associação Brasileira do Veículo Elétrico. Para Island Faria Costa, um dos diretores da entidade presentes na cerimônia, realizada na manhã desta sexta, 21 de agosto, na Prefeitura de São Paulo, a lei poderá gerar um efeito cascata, levando outras prefeituras e os governos estaduais e federal a reverem a carga tributária que incide sobre os veículos elétricos. “O custo de aquisição é um dos grandes impeditivos da disseminação desta tecnologia, que, por outro lado, é muito mais barata no abastecimento e manutenção”, explica. “Além de custar menos no uso, o veículo elétrico contribui com a saúde pública, pois não gera poluição sonora e do ar”, ressalta.
Durante o evento, representantes do setor apresentaram ao prefeito a proposta de liberar os veículos elétricos do rodízio municipal. “Dada a pequena frota existente na cidade, não haveria impacto sobre o trânsito, mas sim sobre a prática de ter dois carros para driblar o rodízio, já que muitas vezes o segundo carro é um modelo mais antigo e mais poluente”, explica. “Além de reduzir a poluição, a troca por um único veículo de tecnologia muito mais econômica proporcionará uma redução significativas de gastos para os consumidores”, completa.
A isenção do IPVA deve ser um estímulo para que os paulistanos procurem saber mais sobre o veículo elétrico. Quem quiser conhecer as novidades do setor poderá visitar gratuitamente a 11a edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, que acontece de 24 a 26 de setembro no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo. Além de carros, o evento terá lançamentos em motos, bikes, patinetes, skates e até ônibus – todos movidos a eletricidade.
Atualmente, 5% da frota mundial é elétrica, sendo que o Brasil está muito aquém desse número: estimativas da ABVE indicam que no Brasil há cerca de 3000 veículos elétricos em circulação. “O crescimento da demanda é fundamental para gerar a escala necessária para termos produção local de carros elétricos”, lembra Island. “A tecnologia do carro elétrico tem potencial para estimular a substituição da atual frota, com tremendos efeitos sobre toda a cadeia automotiva, incluindo uma forte geração de empregos”, destaca.
Embora seja um tributo estadual, o IPVA tem metade de seu valor repassado às prefeituras dos municípios onde os veículos são emplacados. É dessa parte que a Prefeitura de São Paulo está abrindo mão para estimular a migração para uma tecnologia não poluente. Este ano, o requerimento da isenção deverá ser feito manualmente, mas a partir de 2016 o sistema estará totalmente automatizado, em formato semelhante ao da nota fiscal paulistana. “Os carros elétricos são tão eficientes que o valor gerado pela economia com abastecimento e manutenção chega a cobrir parte significativa de seu financiamento. Mesmo com o aumento da conta da luz, abastecer um veículo elétrico custa menos que um modelo convencional”, detalha Island.

Agora é oficial: obesidade em alta no Brasil





Enquanto não se atingir condições de prevenção desde o nascimento, as ações relacionadas ao controle do aumento do sobrepeso e da obesidade claramente terão pouco sucesso

De acordo com dados do Vigitel 2014, pesquisa realizada através de 40.853 entrevistas com adultos com mais de 18 anos residentes nas capitais dos 26 estados e DF, por inquérito telefone entre fevereiro e dezembro de 2014, os índices de sobrepeso estão aumentando no país, quando comparados aos obtidos em 2006, conforme mostra o gráfico da pesquisa. Já, segundo o mesmo estudo, os dados de obesidade não apresentam evolução significativa nos últimos 3 anos.

Pesquisa Vigitel-2014 do Portal do Ministério da Saúde
52,5% dos brasileiros estão acima do peso – o índice era de 43% em 2006 e de 51% em 2013, enquanto 17,9% da população está obesa. Vale lembrar que esse é um fator de risco para as doenças crônicas (hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer) que respondem por 72% dos óbitos no país.
O maior aumento da taxa de sobrepeso ainda está no sexo masculino (56,5% vs. 49,1% no sexo feminino), enquanto que a obesidade tem uma pequena vantagem para o sexo feminino (18,2 contra 17,56% no sexo masculino) e na faixa etária de 35 a 64 anos (tanto no sobrepeso quanto na obesidade).
A pesquisa ainda mostra que os níveis de colesterol estão elevados em 20% da população pesquisada (22,2% em mulheres / 17,6% em homens), especialmente acima dos 40 anos (6,8% em adultos jovens de 18 a 24 anos), mesmo com um aumento de 18% na atividade física dos adultos e uma queda de 19,3% na taxa de adultos que vê TV por mais de 3 horas ao dia, nos últimos 6 anos.
No que diz respeito às características da alimentação nessa população, o estudo aponta para uma presença maior de frutas e hortaliças na rotina da população brasileira, com um aumento no número de pessoas que buscam uma alimentação saudável, com menos gordura.
Mas, o consumo de sal (12 gramas/dia) ainda é muito alto (2,5 vezes o recomendado de 5 gramas/dia) e essa população ainda tem substituído refeições por lanches (16,2%).
 “Chama a atenção, segundo o Ministério da Saúde, que várias ações estão em andamento há pelo menos 4 anos, visando a prevenção da obesidade. São campanhas educativas na mídia, com incentivo à adoção de hábitos saudáveis, um plano de enfrentamento de DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis) em escolas (“Programa Saúde na Escola – atingindo 18 milhões de estudantes, em 80 mil escolas de 4.787 municípios”), uma revisão do Guia Alimentar com “Recomendações Nutricionais para Prevenção das DCNT”, o lançamento recente de um Guia de Alimentos Regionais para “incentivar a população a aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, valorizando a alimentação de cada região brasileira”. Mas qual a eficácia disso tudo?”, questiona-se o  pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Prevenindo a obesidade

Enquanto não se atingir condições de prevenção desde o nascimento, as ações relacionadas ao controle do aumento do sobrepeso e da obesidade claramente terão pouco sucesso.
“O estímulo para uma ação eficaz deve ser feito desde os primeiros mil dias (270 dias da gestação + 730 dias dos dois primeiros anos de vida), com um acompanhamento adequado da gestante, uma atenção ao parto ética, estímulo ao aleitamento materno desde a sala de parto (atualmente 65%), exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês (média atual de 51 dias e 40% aos 6 meses), estendido até 2 anos ou mais (mediana atual de 11 meses)”, destaca o  pediatra, que também é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Além disso, deve-se dar muita atenção à introdução alimentar adequada a partir dos 6 meses, seguindo recomendações do Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos - Dez Passos para uma Alimentação Saudável – do Ministério da Saúde (2013) e do Manual de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (2012).
“Enquanto buscarmos apenas apagar um incêndio já começado, ação importante, mas muito imediatista, e não nos ativermos à educação, aos cuidados e à promoção de saúde da população desde a gestação, e durante a primeira infância, estaremos dispendendo esforços excessivos e não tão eficazes quanto gostaríamos. EDUCAÇÃO e INFORMAÇÃO são fundamentais e devem ser a base para se implementar qualquer ação com perspectivas de bons resultados imediatos e de longo prazo”, defende Moises Chencinski.

Moises Chencinski - http://www.drmoises.com.br - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br


Posts mais acessados