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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

GOVERNO FEDERAL CORTA 12% DO ORÇAMENTO DA SAÚDE




Redução chega a R$ 13,4 bilhões e deve agravar o subfinanciamento do setor

Apesar das diversas dificuldades já enfrentadas pela saúde pública, que fazem o serviço liderar o ranking de insatisfação entre os brasileiros há anos, o Governo Federal anunciou ontem um novo corte no orçamento. Desta vez, a redução é de R$ 1,7 bilhão. Somada aos cortes recentes, o orçamento da pasta perde R$ 13,4 bilhões em poucas semanas, o que representa um abatimento de 12% no orçamento previsto para o ano.

A medida agrava o subfinanciamento da pasta, reconhecido em muitas ocasiões pelo próprio ministro da Saúde, Arthur Chioro. Para Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), praticamente todas as críticas de hoje ao SUS estão relacionadas ao fato dele não cumprir o pressuposto constitucional de oferecer cobertura total de saúde a todos. E essa dificuldade está relacionada justamente ao financiamento abaixo das reais necessidades da população.




Perfil demográfico
Existe outro fator que deve agravar ainda mais a situação. A população brasileira com idade a partir de 65 anos já representa 7,4% do total e esse percentual deve aumentar rapidamente nos próximos anos.

A idade é fator de risco para muitas doenças, especialmente para as crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, e para as complexas, como câncer e problemas neurodegenerativas. Nos dois casos, os tratamentos são mais onerosos por serem contínuos ou por requererem tecnologias complexas.

Esse cenário implica em custos crescentes no orçamento da saúde. “Entendemos que a situação da economia seja complexa e ajustes sejam necessários, mas não podemos concordar com um corte de custos sem a apresentação de alternativas para um atendimento que já está defasado”, afirma Britto.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Benefícios da amamentação na primeira hora de vida do bebê





Semana Mundial do Aleitamento Materno vai até sexta-feira, 7.
 Os benefícios do aleitamento materno começam já na primeira hora de vida do recém-nascido. “A amamentação logo após o nascimento é muito importante e independe do tipo de parto. Se a mãe e o bebê estão clinicamente estáveis não há contraindicações”, diz Patrícia Scalon, consultora e enfermeira da equipe do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno da Maternidade São Luiz Itaim.
Confira quais são os benefícios do aleitamento materno na primeira hora de vida do bebê:
- Criação de vínculo entre mãe e filho;
- Contato físico (pele a pele) ajuda a regular a temperatura corporal do recém-nascido;
- É neste momento que o bebê entra em contato com a microbiata da mãe (bactérias do bem). Ou seja, todos os fatores de proteção da pele da mãe são passados para o recém-nascido;
- Primeiro colostro: a amamentação na primeira hora de vida permite que o bebê receba o colostro (primeiro leite). O colostro é a primeira secreção da mama, que desce logo após o parto. Por ser rico em anticorpos, sais minerais e proteínas, o colostro é muito importante para a proteção do recém-nascido. “É como se fosse a primeira vacina do bebê”, diz Patrícia.
Você sabia?
O aplicativo “Bebê São Luiz” tem o Hora de Mamar, um cronômetro para monitorar o tempo de amamentação de cada mama, registrando a data e o horário exatos.
O Bebê São Luiz é uma plataforma completa para iPad e iPhone que acompanha as gestantes desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. É gratuito e composto por diversos conteúdos sobre gravidez. Baixe o app gratuitamente pelo link: http://www.saoluiz.com.br/maternidade/mamaes_e_papais/bebesaoluiz.aspx

Médico nutrólogo explica mitos e verdades sobre o colesterol





Dia Nacional do Combate ao Colesterol é sábado, 8/8 

O dia 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e, para esclarecer as dúvidas sobre essa substância, a Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN pontuou os principais mitos e verdades. O colesterol não é vilão ou mocinho, mas é preciso controlar o índice desse tipo de gordura presente no sangue, pois, quando em níveis elevados, ele aumenta o risco de doenças cardiovasculares, principalmente infarto e derrame.
O médico nutrólogo da ABRAN, Dr. José Ernesto dos Santos, explica que o próprio corpo produz 70% do colesterol, mas é o tipo de molécula que o transporta pela corrente sanguínea que determina se ele é mais ou menos prejudicial à saúde. É o LDL que deposita o colesterol nas paredes das artérias e pode desencadear problemas cardiovasculares. Já o HDL leva o colesterol para o fígado para que seja eliminado pelo organismo.
Confira alguns mitos e verdades sobre o colesterol
Colesterol pode ser controlado somente com alimentação.
Parcialmente verdade.
Em alguns casos, a alteração das taxas do colesterol corresponde ao fator genético e, por isso, precisa de um tratamento medicamentoso. Mas é possível em outras situações controlar as taxas por meio de uma alimentação prudente, aliada a exercícios físicos e uma vida saudável. O Dr. José Ernesto dos Santos lembra que é preciso controlar as taxas do colesterol por toda a vida e que o acompanhamento médico é essencial. 
Quem tem colesterol alto não pode comer ovo.
Mito. Segundo o médico nutrólogo, os estudos indicam que o ovo pode ser consumido moderadamente. Alguns dos seus nutrientes são importantes para o organismo, como o ácido láurico, importante para a memória e o bom funcionamento dos músculos. O colesterol dos alimentos tem menor efeito sobre o colesterol do sangue do que a gordura alimentar.
Atividade física ajuda a baixar o colesterol.
Verdade. As atividades físicas aeróbicas, quando feitas com regularidade, ajudam a controlar os níveis do colesterol, além de controlar o peso, uma das principais causas do colesterol alto. Exercícios como natação, corrida, futebol, andar de bicicleta e tênis aumentam o colesterol bom e ajudam na redução do colesterol ruim, equilibrando as taxas.
Gordura saturada pode aumentar a taxa do colesterol ruim.
Verdade. O médico nutrólogo explica que a gordura saturada é encontrada em carnes, leite e manteiga. A ingestão elevada de gordura saturada aumenta os níveis sanguíneos de LDL, e reduz os níveis de HDL. Não é necessário excluir a gordura saturada da alimentação e sim consumir em quantidade certa e dentro de uma alimentação prudente e com um acompanhamento médico. 
Gordura trans eleva o LDL, colesterol ruim.
Verdade. A gordura trans, encontrada em alguns produtos industrializados como sorvetes e biscoitos, além de elevar o LDL, também podem baixar o HDL, colesterol considerado bom para o organismo. Sua influência sobre os níveis sanguíneos de colesterol é muito importante. Recentemente os USA excluíram as gorduras trans da alimentação. 
Quem tem colesterol alto não pode comer fritura.
Mito. Segundo Dr. José Ernesto dos Santos não é necessário retirar totalmente a fritura do cardápio. “A ingestão de alimentos fritos não está relacionada diretamente ao aumento do colesterol e ao risco de doenças cardiovasculares, o que eleva é o risco é o aumento de peso”, explica o médico nutrólogo. Mas é bom lembrar: fritar um alimento é retirar o seu conteúdo em agua e substitui-lo por gordura.

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