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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Excesso de peso atinge 52,3% da população do Sudeste




Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que obesidade estabiliza no Brasil, mas índice de pessoas acima do de peso cresce. Por outro lado, o aumento da prática de atividade física e alimentação com menos gordura apontam que a população está buscando hábitos mais saudáveis

O índice de obesidade está estável no país, mas o número de brasileiros acima do peso é cada vez maior. Pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel 2014, alerta que o excesso de peso já atinge 52,5% da população adulta do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% - o que representa um crescimento de 23% no período. Na região Sudeste, o índice de pessoas com sobrepeso é de 52,3%. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.
Também preocupa a proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, 17,9%, embora este percentual não tenha sofrido alteração nos últimos anos. Considerando somente a população da região Centro-Oeste, a proporção é de 17,1%.
“O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “No Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, reforça. O índice de obesidade do Brasil está abaixo, por exemplo, da Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%).
Entre os homens e as mulheres brasileiros, são eles que registram os maiores percentuais. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas, embora não exista uma diferença significativa entre os dois sexos quando o assunto é obesidade. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.
A pesquisa demonstra ainda que as pessoas com menor escolaridade, 0 a 8 anos de estudo, registram a maior índice, 58,9%, enquanto 45% do grupo que estudou 12 anos ou mais está acima do peso. O impacto da escolaridade é ainda maior entre as mulheres, em que o índice entre os mais escolarizados é ainda menor, 36,1%. As mesmas diferenças se repetem com os dados de obesidade. O índice é maior entre os que estudaram por até 8 anos (22,7%) e menor entre os que estudaram 12 anos ou mais (12,3%).
O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
“O Brasil tem feito algo inédito no mundo, que é manter esse sistema de monitoramento durante tantos anos. Nós sabemos que a obesidade e o excesso de peso são problemas generalizados no mundo e por essa razão o Vigitel é importante para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta.
Além do avanço do excesso de peso e da obesidade, outros indicadores levantados pelo Vigitel também apontam para o maior risco de doenças crônicas entre os brasileiros. Do total de entrevistados em todo o país, 20% disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto. Nesse caso, são as mulheres que registram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que têm mais de 55 anos o índice ultrapassa 35%. O percentual de colesterol alto no Centro-Oeste do país é 18,9%.
MAIS EXERCÍCIOS – Apesar do avanço de fatores de risco como excesso de peso e colesterol alto, a população brasileira está mais atenta a hábitos saudáveis, com crescimento do número de pessoas que se exercitam regularmente e daquelas que mantém uma alimentação adequada, com maior presença de frutas e hortaliças e menos gordura.
Segundo o Vigitel 2014, o brasileiro está se exercitando mais, com aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física no lazer. Este ano, 35,3% dos entrevistados disseram dedicar pelo menos 150 minutos do seu tempo livre na semana com exercícios, enquanto o índice de 2009 era de 29,9%. Já na região Centro-Oeste, o índice é ainda mais positivo, 38,2%.
Os homens são mais ativos que as mulheres, 41,6% deles praticam o recomendado de atividade física contra 30% entre o público feminino. Os jovens, em ambos os sexos, são os que mais se exercitam, com índice de 50%. Mais uma vez, a escolaridade aparece como um fator importante. Enquanto 47,8% das pessoas que tem 12 anos ou mais de estudo praticam exercícios no tempo livre, entre os de escolaridade menor (até oito anos de estudo) o índice é 22,9%.
Embora o número de pessoas que disseram praticar atividade física é maior que aqueles que não se exercitam, ainda é alto o índice da população fisicamente inativa, ou seja, que afirmam não ter feito nenhuma atividade nos últimos três meses: 15,4% dos entrevistados. Os mais inativos são os idosos com 65 anos ou mais (38,2%), mas 12% dos jovens de 18 a 24 anos disseram também não ter feito esforços físicos. Apesar disso, o hábito de ver televisão cai: o índice de pessoas que passam mais de três horas de frente para a telinha passou de 31% para 25,3% em nove anos.
O sedentarismo está relacionado ao aparecimento de doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, 31% dos adultos com 15 anos ou mais não são suficientemente ativos. Esse índice no Brasil, segundo o Vigitel 2014, que soma apenas as pessoas com mais de 18 anos, é de 48,7%. O desafio assumido pelo Ministério da Saúde é reduzir esse percentual a 10% até 2025.
Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente e o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas.
MENOS SAL E GORDURA – Outro hábito positivo para a saúde do brasileiro é que as frutas e hortaliças estão presentes na rotina da população. Do total de entrevistados, 36,5% disseram consumir esses alimentos cinco ou mais dias da semana. Mas o índice cai para 24,1%, equivalente a um quarto da população, quando se considera a quantidade recomendada pela OMS – cinco ou mais porções diárias, 400 g. As mulheres são as que mais diversificam seus pratos. O consumo recomendado de frutas e hortaliças entre elas sobe para 28,2% enquanto entre os homens cai para 19,3%.
Já o consumo de carnes com excesso de gordura caiu. Entre 2007 e 2014, o percentual de entrevistados que disseram consumir esses alimentos passou de 32,3% para 29,4%. Nesse caso, os homens consomem duas vezes mais, com 38,4%, enquanto entre as mulheres o índice é de 21,7%. Apesar da busca por carnes mais magras, o sal continua bem presente no prato do brasileiro. A frequência de adultos que consideram seu consumo de sal muito alto ou alto foi de 15,6%, sendo maior entre os homens (17,4%). Esse percentual cai com a idade, mas aumenta com os anos de escolaridade.
Segundo o Vigitel 2014, a percepção da população ainda é baixa em relação ao consumo de sal em excesso. O percentual deve ser ainda maior, uma vez que o estudo da POF/IBGE de 2008 mostrou que, naquela época, o consumo de sódio do brasileiro excedia em mais de duas vezes o limite máximo recomendado pela OMS, cinco gramas por dia. A média nacional é de 12 gramas.
O consumo de refrigerantes e doces também está caindo. Dados de 2014 apontam que 20,8% da população toma refrigerante cinco vezes ou mais na semana, menor que o índice de 2007 (30,9%). Já os alimentos doces estão na rotina cinco ou mais dias da semana de 18,1% da população, sendo mais presentes nas refeições das mulheres (20,3%) que dos homens (15,8%).
A pesquisa mostrou ainda mudanças na alimentação relacionadas às rotinas mais modernas das famílias. Do total, 16,2% da população substitui o almoço ou a janta por lanche sete ou mais vezes na semana. Mesmo assim o consumo do feijão, tão popular no prato do brasileiro, permanece alto: 66% dos adultos consomem feijão cinco ou mais dias na semana.
PROMOÇÃO DA SAÚDE – O acompanhamento desses números orientam as ações do Ministério da Saúde, que tem priorizado a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Uma das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é deter o crescimento da obesidade e excesso de peso no país, bem como incentivar a adoção de hábitos saudáveis entre a população.
As doenças crônicas são responsáveis por 72,4% dos óbitos dos brasileiros. O Ministério quer diminuir em 2% ao ano o número de mortes por estas doenças até 2022. O investimento no Sistema Único de Saúde em Atenção Básica, responsável por resolver até 80% dos problemas de saúde, cresceu 106% em quatro anos, chegando a R$ 20 bilhões em 2014. São quase 40 mil equipes de Saúde da Família, cobrindo 60% da população. As equipes contam com o apoio de profissionais, como nutricionistas, fisioterapeutas e de educação física que ficam nos 3.923 Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Também são realizadas ações de promoção à saúde com mais de 18 milhões de alunos do ensino fundamental por meio do Programa Saúde na Escola.
Sobre o incentivo a prática de atividade física destaca-se o Programa Academia da Saúde, que já conta com 1.568 polos com equipamentos e profissionais qualificados. Além disso, o novo Guia Alimentar para a População Brasileira e o livro Alimentos Regionais Brasileiros do Ministério da Saúde orientam as famílias a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação fast food. 
O Ministério da Saúde apresenta também a campanha “Da Saúde se Cuida Todos os Dias”, com foco na Política Nacional de Promoção da Saúde, cujo objetivo é incentivar mudanças individuais e de comportamento da população. As informações serão divulgadas por meio de peças publicitárias e pelo portal www.saude.gov.br/promocaodasaude.
Percentual de adultos com excesso de peso por sexo e região
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
Região Norte
54,4
60,3
49,1
Região Nordeste
52,3
55,9
49,3
Região Centro-Oeste
51,3
55,7
47,4
Região Sudeste
52,3
55,9
49,2
Região Sul
54
58
50,5

Percentual de adultos com obesidade por sexo e região
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
Região Norte
19,6
19,7
19,6
Região Nordeste
18
17,3
18,6
Região Centro-Oeste
17,1
16
18,1
Região Sudeste
17,5
17,4
17,6
Região Sul
19,1
19,5
18,6

Percentual de adultos que praticam atividade física suficiente no tempo livre por sexo e região
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
Região Norte
37
45,1
29,7
Região Nordeste
35
42,9
28,4
Região Centro-Oeste
38,2
44,8
32,4
Região Sudeste
34
38,5
30,2
Região Sul
37,7
45,9
30,7

Percentual de adultos que disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto por sexo e região
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
Região Norte
19,9
17,3
22,4
Região Nordeste
22
19,2
24,2
Região Centro-Oeste
18,9
15,3
22,1
Região Sudeste
19,2
17,3
20,8
Região Sul
20,6
17,4
23,4

Que país teremos nos próximos anos? Uma visão macroeconômica do futuro brasileiro




Economistas acreditam nos ajustes necessários e na recuperação da economia
A décima primeira sessão, realizada no congresso ABVCAP 2015, sobre que país teremos nos próximos anos deu início com ponto de vista unânime entre os panelistas: trata-se de questão de confiança.
Segundo a mediadora Denise Pavarina, presidente da Anbima, "Para retomar o crescimento no país é preciso confiança, pois estamos vivendo um momento muito complexo". E para se retomar a confiança, dependemos de dois fatores: o primeiro é clareza de objetivos e a segunda é execução. "Pra mim parece muito evidente que a nova equipe econômica, não só Ministério da Fazenda, mas o Ministério do Planejamento e Banco Central tenham uma clareza muito grande de objetivos, ainda que isso custe um pouco de insatisfação da população, o objetivo é tornar o Brasil mais competitivo e eu tenho visto essa equipe muito focada em relação a isso. Eles querem deixar a economia funcionar. Essa clareza já é um passo muito grande sobre a retomada de confiança", complementa David Becker Jordan, Economista-Chefe, Bank of America Merril Lynch.
De acordo com ponto de vista de Jordan, "não basta ter planejamentos, é fundamental termos uma entrega, ter execução. E para isso, temos que ter persistência.  É necessário uma equipe econômica obstinada a cumprir metas, desenvolver o mercado de capitais e obstinada em fazer a infraestrutura acontecer. Vemos que as pessoas estão qualificadas para isso. Então, ainda que no curto prazo a confiança seja pouca, pois estamos vivendo o pior momento da nossa história, existe uma chance e os empresários e investidores apostam nisso. Eu ousaria a dizer que estamos deixando o fundo do poço pra trás. É arriscado, pode soar como uma provocação, mas estamos tendo uma visão um pouco mais construtiva".
Já o palestrante Fernando Honorato, Economista-Chefe, Bradesco Asset Management, acredita que existe uma melhora de expectativa e de confiança na margem e defende a ideia de que existe a diferença da foto e o filme. "A foto é horrível. Uma foto de desaceleração, de ajustes e todo ajuste tem um custo, mas o que deixa a gente mais confortável é que a tendência do filme é melhorar. Se olharmos o PIB brasileiro nos últimos 60 anos, veremos que nossos períodos de menor crescimento, ou crise, são de curta duração, de no máximo 3 anos, e que nossa economia se recupera muito rapidamente depois ", exemplifica Honorato.
Para Honorato, a questão do cenário externo é fundamental, apesar de acreditar que em parte, o câmbio mais depreciado torna alguns ativos mais atrativos.
Daniel Lavarda, economista do Credit Suisse, o fato do governo não conseguir entregar uma meta de 2% não é relevante para vir um downgrade.  "Mas isso não vai acontecer tão breve. Se acontecer vai ser por volta de 2017. Por isso o sentimento de pessimismo, que vem especialmente da atividade econômica e o do aumento do índice de desemprego, ou seja, crescimento negativo da massa salarial desde 2003.", comenta.

Brasileiro reduz o consumo de refrigerantes em 20%




Segundo estudo realizado pelo Ministério da Saúde, os brasileiros reduziram o consumo de refrigerantes em 20% nos últimos seis anos. Ainda assim, cerca de 21% dos entrevistados pelo levantamento disseram que consomem a bebida cinco vezes por semana. Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas e foram divulgados pela Agência 
Segundo o nutrólogo, endocrinologista e especialista em fisiologia do exercício Mohamad Barakat, os resultados são positivos, mas ainda precisam ser melhorados:
“Os refrigerantes são verdadeiras bombas de açúcar refinado sem valor nutricional algum. Seu consumo é extremamente prejudicial para o funcionamento do nosso corpo e está associado a obesidade e doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Mesmo as versões light devem ser evitadas, já que possuem sódio”, diz o especialista.

terça-feira, 14 de abril de 2015

A falta de higienização das mãos ainda é a principal causa de infecções em UTIs, mesmo em instituições com os melhores índices.




Para os profissionais que tratam pacientes críticos, internados nas unidades de terapia intensiva, as infecções preocupam muito, pois depois do trauma, são responsáveis por altos índices de mortalidade. Os estudos revelam que 70% dos pacientes internados nas UTIs brasileiras recebem tratamento para algum tipo de infecção. Nesse ambiente, o risco de infecção é de 5 a 10 vezes maior do que em outros ambientes hospitalares e podem chega a representar 20% do total de casos registrados de infecção em um hospital.
Na quinta-feira e sexta-feira (16 e 17.4), a Diretoria da AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira estará reunida em sua sede, em São Paulo, para o lançamento da Campanha Nacional Prevenção de Infecção na UTI.
“Muitos são os fatores que contribuem para o desenvolvimento de infecções, temos que pensar que, hoje, o perfil do paciente que chega à UTI é muito diferente de 20 anos atrás. Devido à evolução da medicina que promoveu a sobrevida de pacientes com doenças graves, esses, quando são tratados nas UTIs, são mais velhos e, por terem passado por tratamentos radicais, são mais suscetíveis a um processo infeccioso. Por isso, é muito importante a atenção e a prevenção nesses pacientes”, disse o Dr. Fernando Suparregui Dias, presidente da AMIB.
Destinada à conscientização da população e de todos os profissionais e funcionários de saúde, a Campanha será baseada em “7 Pontos Chaves”. O primeiro deles e o mais preocupante é a Higienização das Mãos. “Essa é a principal medida de prevenção de infecções relacionadas aos cuidados de saúde. Infelizmente, a taxa de adesão a esse ponto chave é muito baixa, chegando apenas a 70% nos centros que apresentam os melhores resultados”, explicou o médico intensivista Dr. Thiago Lisboa, coordenador da Campanha.
O profissional acrescenta, ainda, que em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou uma campanha com foco na lavagem das mãos nos seguintes momentos: antes de tocar um paciente, antes de um procedimento asséptico (de limpeza), após risco pela exposição a fluídos corporais, depois de trocar um paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente.
Outro ponto chave é o Uso Racional de Antimicrobianos. Estima-se que de 500 mil a 1 milhão de mortes ocorram no mundo devido à resistência antimicrobiana. Um fato alarmante é o crescimento do consumo global de antibióticos no ambiente hospitalar na última década, que bateu a casa dos 40%. Estudos estatísticos revelam que se nenhuma mudança ocorrer, em 2050, o mundo registrará cerca de 10 milhões de mortes associadas à resistência a antibióticos e antimicrobianos, superando a morte por câncer, por exemplo. “O uso racional desses medicamentos na UTI, restringindo-se espectro e duração minimamente necessários, é a melhor maneira de combater a emergência de resistência no ambiente hospitalar e, principalmente, nas unidades de terapia intensiva”, alerta Dr. Thiago Lisboa.
Os demais pontos chaves são: Rastreio e Medidas de Isolamento dos Casos; Vigilância Epidemiológica; Limpeza Adequada do Ambiente; e Educação Continuadas dos Profissionais de Saúde.

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