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terça-feira, 4 de abril de 2023

Anomalias climáticas marcam o outuno e inverno no Brasil

Análise foi feita Climatech internacional Meteum

Brasil

A análise de anomalias climáticas sazonais da Meteum para outono e inverno de 2023 no Brasil, cobrindo períodos de 3 meses, revela alguns achados interessantes. As previsões sazonais geralmente são mais precisas e confiáveis do que as previsões mensais, embora as anomalias sejam geralmente menos pronunciadas no nível sazonal do que no mensal.

As anomalias foram calculadas com base em reanálise ERA-5 em relação às normas dos dados climáticos dos últimos 30 anos (1993-2022), onde "norma" refere-se a temperatura e precipitação médias para uma determinada estação durante este período.


Temperatura: flutuações suaves em todo o País

O Brasil possui um clima estável, resultando em anomalias de temperatura menos marcantes do que alguns vizinhos. De acordo com as projeções, as temperaturas no País durante as estações de outono e inverno serão cerca de 0,5 a 0,6°C mais altas do que a média dos últimos 30 anos. As regiões mais afetadas serão Rio Grande do Sul, Espírito Santo e a região da capital federal.

O efeito de ilha de calor urbana não é tão grave nas principais cidades brasileiras. Por exemplo, o Rio de Janeiro está situado na costa e seu clima é mais marítimo, ajudando a moderar extremos de temperatura e permitindo que as brisas do mar esfriem a cidade. Portanto, a temperatura não está aumentando tão drasticamente como em algumas outras megalópoles (como a Cidade do México).

Curiosamente, nos estados de Roraima, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco, a temporada de outono deve trazer temperaturas um pouco mais frias. No entanto, essa diminuição é mínima, apenas de 0,1 a 0,2°C.


Aumento na precipitação no Centro-Oeste do Brasil: menos assustador do que parece

As regiões centrais do Brasil enfrentarão significativos desvios na precipitação durante a estação geralmente seca do inverno, com um aumento considerável de chuvas em julho e agosto. Embora isso possa levantar preocupações para agricultores, os temores de enchentes e deslizamentos de terra podem ser amenizados.

A norma climática para a precipitação nessas áreas é muito baixa. Portanto, mesmo um desvio drástico de +100% não faria com que a precipitação fosse catastrófica (por exemplo, 20 mm durante o verão em vez de 10 mm). Para fins de comparação, quando ocorreram as enchentes no litoral paulista em fevereiro, surpreendentes 600 mm de chuva caíram em apenas um dia.


As anomalias climáticas sazonais no Brasil para 2023 destacam os efeitos das mudanças climáticas globais, urbanização e fatores geográficos locais nos padrões de temperatura e precipitação.

Enquanto a Cidade do México e o estado do México experimentam anomalias de temperatura notáveis devido ao efeito da ilha de calor urbano, o Brasil apresenta variações mais suaves. Por outro lado, as anomalias de precipitação em ambos os países mostram variações regionais, com aumento de chuvas em algumas áreas e condições mais secas em outras.

É crucial considerar o contexto e as implicações dessas anomalias para populações, agricultura e esforços de gerenciamento de desastres. Compreender os fatores subjacentes por trás dessas anomalias climáticas permite melhores estratégias de planejamento, adaptação e mitigação para enfrentar os desafios apresentados por um clima em mudança.



Multa por infidelidade no casamento? Jurista do CEUB explica o que pode ser inserido no pacto antenupcial

Especialista em Direito de Família esclarece dúvidas sobre a inclusão de cláusula de multa por infidelidade do cônjuge

 

Infidelidade no casamento pode gerar punição? Pode parecer incomum, mas existe essa possibilidade prevista no pacto antenupcial. O documento permite aos casais definir os termos de casamento, incluindo questões financeiras e outras cláusulas importantes. A inclusão de uma cláusula penal no pacto antenupcial pode servir como uma forma de reforçar esse dever. Especialista em Direito da Família do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Carolina Jatobá explica quais os prós e contras de fazer um acordo formal antes do casamento.

Pacto antenupcial, como o nome sugere e já adianta o significado, é formalizado antes das núpcias. Desde o Código Civil Brasileiro de 2002, o instrumento foi utilizado para reger - de forma particular - o patrimônio dos indivíduos que irão se casar, distinguindo o que é bem do casal e particular, dentre outros aspectos. “Historicamente, este é um instrumento alternativo aos regimes legais de bens do casamento, utilizado para situações em que o casal não quer aderir a uma forma previamente prevista pela lei”, destaca.

Como a regra do pacto é a liberdade entre as partes, Carolina explica que não há impedimento jurídico para adotar temas complementares ao relacionamento, como é o caso da multa por traição, dentre outros aspectos sobre frutos, consequências e impactos da relação. Nas relações monogâmicas, a traição figura como quebra da fidelidade e sofrimento psíquico. A especialista frisa a importância que seja um ponto convergente entre os noivos e que haja proporcionalidade com os efeitos desejados, com valores relevantes para o patrimônio do casal.

“Embora tenha um efeito previamente desestimulador, a multa não pode impedir efetivamente a ocorrência do fato. Neste caso, a multa aparece como uma contraprestação ou consequência previamente sabida, diante do ato do parceiro”, afirma Carolina. Para a docente do CEUB, essa cláusula deve ser discutida e acordada de forma consensual e ser elaborada com cautela, sendo que a sua validade pode depender de diversos fatores, como a proporcionalidade em relação às condições financeiras do casal.

Carolina Jatobá alerta que não podem ser acordadas cláusulas contrárias à lei, que possam atingir a dignidade dos parceiros ou trazer prejuízos financeiros, contrários à lei, ou até emocionais. Ela acrescenta que, embora seja discutido na liberdade, o pacto é um documento formal, que deve ser realizado antes do casamento em Cartório de Notas com lavratura do acordo na forma de escritura pública com remessa para o Ofício de Registros de Pessoas Naturais onde ocorre a habilitação para o casamento.



Bens patrimoniais

Com relação aos bens, a advogada explica que o pacto tem efeitos sobre o patrimônio do casal, mas também a relação do casal com terceiros (em caso de compra e venda, doações etc.), e o pacto antenupcial só se torna válido perante a formalização no Registro de Imóveis no domicílio do casal em livro especial. “É recomendado que seja feita averbação nos Registros de Imóveis de cada bem que o casal traz para a relação, para que não haja questionamento de não conhecimento por terceiros, nos atos de alienação, disposição e garantia”.

Para realizar o acordo, as partes devem ser maiores, capazes e estarem no exercício de suas amplas liberdades e devem, preferencialmente, procurar um advogado especializado. Jatobá reforça que é preciso avaliar, para além dos aspectos jurídicos, se há conforto na decisão. “Caso a relação com a família de origem seja muito relevante, é importante discutir com eles também. Afinal, muitas vezes pais doam bens para o casal e isso precisa estar previamente claro para que não haja algum questionamento posterior.”, recomenda.

De acordo com a especialista, o mais importante é que as partes alinhem as expectativas e os impactos da decisão. Até no âmbito privado da liberdade, há limites que devem ser considerados, como, por exemplo, reconhecimento de filhos, assistência mútua, liberdades, privacidade, sexualidade do parceiro e outros temas que acabam sendo discutidos ao longo da relação.

 

Dia Mundial da Atividade Física é comemorado em 06 de abril

É preciso praticar pelo menos 30 minutos diários de exercícios para evitar complicações de saúde


Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o sedentarismo, o Dia Mundial da Atividade Física é celebrado em 6 de abril. Uma pesquisa da OMS apontou que o sedentarismo pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo todo até o fim da década com doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis. É muita gente (praticamente o dobro da população inteira do Brasil). Aliás, por aqui o IBGE divulgou que em 2019 40,3% dos brasileiros são sedentários.

Dados do Ministério  da Saúde mostram que a atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis e informa que as enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15 milhões de pessoas por ano com idade entre 30 e 70 anos. 

Dr. Rizzieri Gomes, médico cardiologista e especialista em melhoria da qualidade de vida, traz informações sobre a importância de se exercitar, de ter tempo para cuidar de você mesmo e fazer, no mínimo, 30 minutos diários de exercícios físicos. “É importante limitar hábitos sedentários, tais como assistir à televisão ou ficar muito tempo apenas rolando o feed das mídias sociais”, afirma o médico. “Todos sabem que, atualmente, levamos uma vida muito corrida, cheia de compromissos. Mas é possível colocar a atividade física no meio dessa rotina louca. Podemos caminhar ou ir de bicicleta para o trabalho, subir pelas escadas em vez de usar os elevadores, estabelecer momentos com a família e/ou amigos para atividades ao ar livre e/ou em praças públicas para aumentar a atividade física no dia a dia, por exemplo”, completa o médico.

Entre os benefícios da atividade física estão a redução da pressão arterial e estresse, perda de peso, melhora da autoestima e da qualidade de vida”, afirma o médico. “Além disso, a atividade física constante melhora o condicionamento muscular e cardiorrespiratório, ajudando a evitar a perda de massa magra; ajuda na manutenção da saúde óssea e corporal da pessoa, reduzindo o risco de fraturas; reduz o risco de reduzem o risco de hipertensão, doença cardíaca coronária, AVC, diabetes, câncer de cólon e de mama e depressão”, completa o Dr. Rizzieri.

Mas e aí? O que fazer para sair da inércia? O Dr. Rizzieri Gomes, dá algumas dicas:

1)     Comece com uma atividade que te traga prazer. Vá caminhar no parque sozinho, com um amigo, com o cachorro, comece a nadar na piscina do prédio, andar de bicicleta... O primeiro passo é entender o que dá prazer a cada um para que se tenha ânimo e vontade de sair de casa.

2)     Para ter mais energia mude seus hábitos diários: comece substituindo produtos na alimentação do dia-a-dia, deixando-a mais saudável com frutas, verduras e legumes. Não é preciso radicalizar e cortar tudo, mas diminuir a ingestão de embutidos e açúcares, por exemplo. E tomar mais água. Lembre-se  que o nosso corpo precisa diariamente de vitaminas e minerais para funcionar perfeitamente. Um cardápio equilibrado traz diversos benefícios, tanto para o aspecto físico, quanto para o mental.

3)     Tente dormir melhor: quando a pessoa começa se movimentar é normal que ela se sinta mais cansada; mas ao mesmo tempo mais relaxada e isso ajuda na hora de dormir. Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Sendo assim, a qualidade do sono está diretamente ligada a qualidade de vida e a promoção da saúde.

4)     Tenha metas alcançáveis: para você melhorar você precisa de um objetivo que seja plausível de ser cumprido. Você pode começar com uma caminhada três vezes por semana, em vez de criar uma meta de ir todos os dias. Você pode pedalar duas vezes por semana e caminhar outras duas ao invés de criar metas que você tenha alta chance de fracasso.

5)     Não se compare com ninguém. Cada pessoa tem objetivos pessoais. Preocupe-se com a sua evolução e os seus resultados.

6)     Respeite seu corpo: Se conheça. O autoconhecimento é fundamental para o início das atividades físicas e melhore 10% a cada dia.

7)     Mantenha-se ativo: é inegável que se manter ativo traz benefícios, com inúmeras vantagens. Muitas vezes temos dificuldade em mudar uma rotina sedentária, especialmente quem tem que lidar com diversas coisas ao mesmo tempo e adotar práticas mais saudáveis acaba se tornando uma tarefa que fica no fim de uma lista com outras prioridades, mas não desista.

 

Páscoa é oportunidade para ensinar matemática às crianças

divulgação
De educação financeira a operações básicas, conteúdos podem ser trabalhados de forma lúdica nesta época do ano

 

Todo ano, a discussão sobre o preço do chocolate toma conta do país já meses antes da Páscoa, quando os primeiros ovos coloridos começam a aparecer nas gôndolas dos supermercados. E, embora o resultado seja sempre desfavorável aos ovos, em comparação com as barras de chocolate, poucas crianças topariam trocar aqueles por essas, mesmo que, em termos de quantidade, essa troca representasse uma vantagem. Mas a Páscoa é uma ótima oportunidade para ensinar aos pequenos conteúdos relevantes de educação financeira e matemática.

Para a professora de Matemática do Colégio Positivo - Boa Vista, Ana Paula Medeiros, esse pode ser um bom momento para começar a instigar nas crianças a curiosidade pelos números e cálculos, por exemplo. “As primeiras noções das operações básicas da matemática (adição, subtração, multiplicação e divisão) se tornam muito mais interessantes quando você fala com as crianças sobre algo que as interessa, que, nesse caso, é o chocolate”, destaca. Usando os ovos e barras como ferramenta de ensino, é possível apresentar a elas conceitos matemáticos importantes, que serão usados por toda a vida.

“Imagine, por exemplo, que esteja na hora de aprender frações. O professor pode trazer para a sala de aula uma barra de chocolate e demonstrar na prática como essas divisões podem ser feitas”, completa. Assim, uma aula que poderia parecer desinteressante ganha, de repente, contornos muito mais atrativos para quem está a todo o tempo sendo bombardeado pelas propagandas dos ovinhos cada vez mais chamativos.


Educação financeira

Além dos cálculos básicos da matemática, também é possível usar a Páscoa para falar sobre um outro conteúdo fundamental na vida de qualquer pessoa: a educação financeira. Afinal, se os adultos de hoje precisam colocar na ponta do lápis os gastos que terão durante esses períodos comerciais do ano, como a Páscoa passou a ser, as crianças também precisarão lidar com esse problema no futuro. “É claro que os pequenos preferem os ovos à barra, mas cabe a nós, adultos, mostrar a eles que nem sempre essa é a escolha mais inteligente ou vantajosa”, explica Ana Paula.

Não se trata simplesmente de substituir os ovos por uma barra de chocolates, mas de provar que os ovos são menos vantajosos, do ponto de vista da quantidade de chocolate contida neles. “Os pais podem começar convidando os filhos a fazer essa comparação financeira. Quando são crianças muito pequenas, pode-se até apelar para o lúdico, dizendo coisas como ‘olha, o coelhinho pediu para a gente conversar sobre os ovos de Páscoa deste ano’”, detalha a especialista. Para a professora, uma boa opção é negociar, pedir que as crianças escolham um ovo e, no caso de querer complementar o presente, fazê-lo com barras ou bombons. “Essa é uma oportunidade para começar a demonstrar que aquilo que está disponível no supermercado custa dinheiro. Não será um trauma se essa for uma questão bem trabalhada, dialogada desde cedo. Temos a tendência de achar que as crianças não devem lidar com o dinheiro, mas isso não é verdade. Quanto mais cedo elas estabelecerem essa relação, mais saudável será a vida financeira delas”, finaliza.


Especialista dá dicas para recrutamento remoto eficiente

Karina Cavalcanti, da Conceito 3W, explica os passos que não podem ser deixados de fora em um processo seletivo online

 

Com a ampliação do trabalho remoto, um dos maiores desafios das empresas hoje em dia é o de realizar processos seletivos assertivos a distância. O quanto estar longe dos candidatos pode impactar uma decisão e maximizar os erros na hora da contratação? 

De acordo com Karine Cavalcanti, especialista em Recrutamento e Seleção e sócia fundadora da Conceito 3W, consultoria de solução em pessoas, existem alguns passos que devem ser seguidos para que o recrutamento online tenha bons resultados. 

“O primeiro passo é a preparação. Comece selecionando um descritivo com todas as características da vaga para mapear o quanto o seu candidato está alinhado com a oportunidade. Depois, prepare-se para fazer a entrevista. Saiba por que você está entrevistando essa pessoa e use o bate-papo apenas para explorar a comunicação, postura e energia, e não para ouvir o currículo dele”, aconselha. 

A preparação também é o momento de antecipar para o candidato tudo o que ele precisa saber para se preparar para a conversa. Ou seja, é preciso enviar um mini passo a passo explicando o horário, local e/ou qual ferramenta ele precisa ter para acessar tranquilamente o bate-papo e, se possível, o link para ingressar direto. 

Karine recomenda, para humanizar a entrevista e enxergar além do papel, fazer a pergunta de ouro para qualquer candidato. “ O que você tem orgulho de contar que o seu currículo não consegue mostrar?”, aponta. 

Na hora do papo com o candidato, é necessário quebrar o gelo e gerar conexão, usando o tom de voz para passar energia de alguma forma. A especialista recomenda que o recrutador tenha clareza do momento atual dele e investigue se o trabalho remoto é uma opção momentânea ou de longo prazo. 

“É importante deixar claro no começo da conversa que você compreende que qualquer imprevisto pode acontecer durante o bate-papo. A internet pode cair, alguém pode ligar, chamar, gritar e surgir. É normal, acontece com qualquer um. Isso vai mostrar que o candidato pode confiar em você e ser transparente o tempo todo”, explica Karine. 

Um último passo sugerido pela especialista é lembrar que um recrutamento online também requer feedback para o candidato. “Seja justo e entenda que por trás de todo o processo seletivo existe uma alma aguardando ansiosamente por uma resposta. Seja sim ou não, o importante é alinhar expectativas. Defina uma data para o retorno e a cumpra”, conclui. 

 

Karine Cavalcanti - Sócia fundadora da Conceito 3W, consultoria de solução em pessoas, e criadora da metodologia que encanta candidatos e conquista a confiança de empresas por todo o Brasil. Tem 10 anos de experiência em Recrutamento & Seleção, já tendo entrevistado mais de 6 mil pessoas ao longo dos anos.  Para mais informações, acesse https://www.conceito3w.com.br/  ou pelo instagram https://www.instagram.com/conceito3w/ 



Cinco dicas para gastar menos com ovos de Páscoa

Fundador da Martello EF mostra que é possível celebrar preservando o bolso


A Páscoa está chegando e, com ela, as prateleiras dos supermercados começam a ficar lotadas de ovos de chocolate. A cena é linda e tentadora, mas pode causar estragos no bolso. De acordo com a Horus, empresa de inteligência de mercado, os preços das guloseimas que fazem a festa na data, pode chegar a ser 35% maiores neste ano em relação a 2022.

De acordo com Thiago Martello, fundador da Martello EF, empresa que atua com educação financeira e que abocanhou investidores no programa Shark Tank Brasil ao oferecer uma metodologia própria, é preciso atenção a alguns pontos para não se deixar levar pelo momento e comprometer o orçamento com a compra dos ovos de Páscoa.

“Em alguns casos, as famílias gastam uma quantia que não poderiam para comprar ovos para todo mundo. É importante avaliar a necessidade disso, até mesmo porque o real significado da Páscoa não tem a ver com consumismo, mas com renascimento. Ou seja, podemos aproveitar o momento para fazer diferente e melhor”, reflete o especialista.

Martello dá cinco dicas para quem quer gastar menos com ovos de páscoa. Confira:

  • Avalie a real necessidade de dar ovos de páscoa para todo mundo e, depois disso, pense se no lugar de um ovo caro não poderia ser um chocolate menor, uma lembrança apenas para celebrar o momento.
  • Que tal reunir a família e preparar ovos de Páscoa em casa no lugar de comprar pronto? “Certamente sairá bem mais barato e ainda vai divertir a todos”, diz Martello.
  • Se optar por comprar, prefira os artesanais que, além de muito saborosos, costumam ser mais baratos que os de marca e você ainda ajuda os pequenos empreendedores.
  • Pesquisar preços também é outra dica do planejador financeiro. “É meio óbvio dizer isso, mas muitas pessoas compram por impulso, sem pesquisar. E dependendo do número de ovos que você vai comprar, pode ser um baita desperdício de dinheiro, pois sabemos que os preços podem variar bastante”, explica.
  • A última dica de Martello, para quem consegue esperar, é comprar os ovos depois da Páscoa. “No dia seguinte os preços já começam a baixar, afinal ninguém quer ficar com o estoque parado. A família que conseguir aguardar e comprar depois certamente fará bons negócios!”, sugere.

 

Martello Educação Financeira
martelloef.com.br/


Thiago Martello - administrador de formação, pós-graduado pela FGV, especialista e agente autônomo de investimentos, além de atuar como educador e planejador financeiro desde 2015. Ele começou a trajetória aos nove anos, vendendo balas no farol perto de casa e hoje já mudou a vida de mais de mil pessoas através de uma metodologia exclusiva, simples e divertida, e que transformou a vida de muitas famílias. Com bom humor, ele mostra que é possível organizar as contas de forma prática e dar uma "martellada" definitiva na desordem financeira. Para sabe mais, acesse https://martelloef.com.br/



Como a comunicação interna pode mitigar os efeitos da sobrecarga digital?

Existem diferentes formas de identificar os sinais de um profissional sobrecarregado, algo que merece atenção tanto do colaborador quanto da empresa


 

O mundo está cada vez mais digital. Atividades que antes aconteciam presencialmente, como reuniões semanais, começaram a ser realizadas por meio de uma tela de computador ou celular. Tudo isso pode causar o que se chama de sobrecarga digital. Sentir-se sobrecarregado também pode fazer com que os colaboradores fiquem desengajados, ou seja, tudo se torna um efeito manada que pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Para se ter ideia, uma pesquisa realizada pelo grupo Adecco, que realiza consultoria de talentos, revelou que 71% dos profissionais se sentem desengajados na empresa onde trabalham. 

 

De acordo com Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup que lidera o setor de Comunicação Interna no Brasil com uma plataforma multicanal, em uma era digital todos estão sujeitos a essa sobrecarga. “Sobrecarga digital é o que acontece quando uma pessoa recebe com regularidade um grande volume de informações, que podem chegar de diferentes canais ou não. Essa quantidade de conteúdo costuma ser muito superior à possibilidade de assimilação - ou seja, nem tudo aquilo que é recebido por alguém consegue ser, de fato, absorvido e compreendido. O uso das redes sociais, o consumo de notícias on-line e o recebimento de centenas de notificações fazem com que as pessoas percam completamente o controle da quantidade de informações visualizadas por dia”, explica.

 

Entretanto, ele destaca que a tecnologia não deve ser vista como uma inimiga. “Nas empresas, a sobrecarga digital acontece quando a Comunicação Interna não é estruturada de forma estratégica nem conta com ferramentas adequadas. Se a empresa enviar dezenas de e-mails por dia e acionar os grupos de WhatsApp a todo momento, por exemplo, a informação perderá seu propósito e se tornará apenas mais uma distração. Isso tudo é resultado de uma Comunicação Interna descentralizada. Essa alternância entre os canais de comunicação representa um processo desarticulado que, em vez de informar, sobrecarrega aquele que precisa consumir a mensagem”, complementa. 

 

Isso leva à conclusão de que centralizar a Comunicação Interna em um canal exclusivo é uma das formas de evitar a sobrecarga digital. Poder acessar apenas uma única plataforma para interagir com gestores, consumir conteúdo ou consultar informações importantes faz com que os colaboradores não sintam tão intensamente os efeitos desse esgotamento. Implementar uma ferramenta com esse potencial nas empresas pode aprimorar o fluxo da informação na jornada de trabalho.

 

Os sinais da sobrecarga: é possível superar o cansaço da digitalização?

 

São muitos os sinais que, inicialmente, podem indicar de forma bastante sutil que o colaborador está enfrentando um momento de sobrecarga. Além do número de vezes que checamos os aplicativos, também precisamos estar atentos a sintomas como cansaço mental, dificuldade de concentração, ansiedade e impaciência. 

 

Hugo destaca a importância do que hoje já é chamado de Workplace Experience (WX), um espaço de trabalho digital onde se concentra a comunicação entre os colaboradores. Essa transformação da Comunicação Interna reduz os impactos do ruído digital e auxilia a empresa a conquistar o tão desejado bem-estar dos colaboradores que deve ser vivenciado, inclusive, na esfera digital. 

 

Uma pesquisa da Qualtrics, publicada em 2022, mostrou que processos ruins e sistemas ineficientes aumentam o risco de Burnout. Fabiana Mendes, psicóloga, Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ, vai além e afirma o quanto a sobrecarga digital pode culminar no Burnout diante da ausência da estruturação dos processos na jornada do colaborador. Ela ressalta que avaliar a experiência do colaborador deve ser uma bússola para mitigar os efeitos dessa sobrecarga.

 

Segundo ela, desconcentração, baixa produtividade e ausência de engajamento podem ser indícios desse mal-estar contemporâneo, causado pela era digital. A transformação digital precisa estar atrelada a uma Comunicação Interna estratégica, que deve oferecer ferramentas que facilitem o dia a dia do colaborador. A ineficiência nas atividades é um reflexo de trabalho improdutivo, decorrente do excesso de informações – algo difícil de lidar quando a empresa não adota plataformas que contribuam para a produtividade das equipes”, afirma Fabiana.

 

Dentro das empresas, o setor de RH tem um papel essencial nesse sentido. “A sobrecarga digital só é superada se os responsáveis pela Comunicação Interna estiverem cientes e atentos a essa realidade. A informação precisa ser gerenciada de forma estratégica, mas para isso é necessário contar com ferramentas que, além de eficientes, também possam sustentar boas práticas de comunicação. O RH, nesse sentido, deve ser um setor aliado. Para isso, a tecnologia precisa ser usada de forma inteligente e mensurável a fim de monitorar o bem-estar do colaborador”, finaliza Hugo Godinho.

 


Fabiana Mendes - Graduada em Psicologia, Fabiana Mendes é Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ. Possui experiência na aplicabilidade da pesquisa ao ambiente corporativo com foco em EX e HPEX.



5 dicas para deixar seu celular mais seguro

Atire a primeira pedra quem não conhece alguém que já sofreu um golpe pelo celular, seja por SMS, seja por WhatsApp, seja por qualquer outro meio de atuação digital. Ataques e roubos de perfis em redes sociais também são mais comuns do que se imagina. Tudo isso tem um potencial ainda maior de acontecer com o roubo físico do aparelho. Além do consequente prejuízo financeiro e, claro, psicológico, os criminosos aproveitam os aplicativos bancários para fazer transferências via Pix, comprar pela internet e até contratar empréstimos.

Fato é que os celulares estão entre nossos bens mais valiosos nos dias de hoje. Eles integram nossa vida – vinculamos contas, cartões de crédito, e-mails, senhas, informações de trabalho e outros dados confidenciais, o que os torna alvos perfeitamente centralizados para ações fraudulentas.

Segundo um levantamento da Mobile Time/Opinion Box, empresa que oferece consultoria em telecomunicações, mais da metade dos brasileiros já teve o celular roubado ou furtado pelo menos uma vez na vida. Um estudo da FGV também aponta que cerca de 63 celulares são roubados por hora nas principais capitais do país; nove em cada dez casos são de furto simples, ou seja, quando não há abordagem violenta ou ameaça à vida.

Portanto, vale a pena se atentar a algumas dicas que podem proteger seu smartphone ou ao menos dificultar a vida dos criminosos até que uma providência seja tomada.



1 – Invista em um seguro de celular

A primeira dica é crucial. O mercado hoje conta com opções de seguros de proteção de celular. Há diversos planos e coberturas que permitem ao segurado personalizar o serviço de acordo com o seu perfil e bolso, sem gastos extras. Assim como os seguros de vida ou de carro, o seguro para celular é uma apólice especializada em cobrir o custo de substituição ou reparo de um smartphone. Diante do atual cenário de insegurança, trata-se de uma dica que ao menos recupera o prejuízo financeiro do bem.



2 – Não use o SMS como forma de recuperação de senha

Muitas vezes a pessoa que roubou o celular abre o aplicativo bancário e realiza o processo de recuperação da senha. A partir disso, ela pode receber um e-mail ou SMS com o código para completar o processo. A orientação nesse caso é usar um e-mail que não esteja registrado no aparelho para o procedimento.



3 – Use as opções de segurança e privacidade do próprio celular

Os smartphones contam com uma opção de privacidade chamada Pasta Segura/Secreta, que permite guardar arquivos confidenciais protegidos por senha. A ativação do recurso pode ser feita nas configurações do aparelho. Os apps mais importantes, como os de bancos, podem ser movidos para essas pastas.



4 – Crie senhas difíceis e divergentes

A sugestão é optar por senhas difíceis e diferentes sempre que possível, tanto para desbloqueio do aparelho quanto para suas redes sociais e aplicativos, preferindo uma senha alfanumérica. Para salvá-las, nada de anotar no bloquinho de notas, ou registrá-las diretamente no navegador. Opte por um gerenciador de senhas.



5 – Insira senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM

É comum que ladrões retirem o chip do celular e o coloquem em outro aparelho desbloqueado, para poderem solicitar os mecanismos de recuperação de senha. Por isso, quando uma senha é criada no chip do celular, ela passa a ser exigida toda vez que o aparelho for reiniciado ou ligado. Assim, caso a senha incorreta seja inserida várias vezes pelo invasor, o chip é bloqueado. Já o e-SIM é um chip virtual. Alguns smartphones, como iPhones mais recentes, já possuem essa tecnologia, que pode ser ativada junto à operadora, facilitando o bloqueio do número do telefone em caso de roubo ou furto.



Tatiany Martins - Diretora Comercial da Pitzi

Pitzi
www.pitzi.com.br
@pitzibrasil



Iniciativas de manejo sustentável são caminhos para combater a crise climática

Adriano Gambarini
Atividades fortalecem povos indígenas para conservar seus territórios e gerar renda


O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC divulgou no último dia 20 de março um novo relatório apontando que as mudanças climáticas estão avançando em um ritmo mais acelerado do que as medidas tomadas para contê-las. Diante disso, é preciso acelerar o passo, e tomar medidas mais ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

No Brasil, as iniciativas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade amazônica – como o pirarucu, a castanha-da-Amazônia, e a copaíba –  podem ajudar na redução de emissões ligadas ao desmatamento e à degradação florestal, porque aliam a geração de renda à manutenção de milhões de hectares de floresta em pé, e à melhoria da qualidade de vida de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. 


O tempo está acabando

Segundo o relatório do IPCC, a intensidade das medidas tomadas na próxima década definirá a gravidade da crise climática que enfrentaremos. A temperatura global já está 1,1°₢ acima dos níveis pré-industriais, muito próximo do limite de 1,5°C de aumento até 2100, estabelecido como meta do Acordo de Paris para evitar piores impactos das mudanças climáticas. As emissões vêm aumentando nos últimos anos, e será necessário reduzi-las quase à metade até 2030 para limitar o aquecimento a 1,5°C

No Brasil, segundo o décimo relatório de análise das emissões brasileiras do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram 40% desde 2010, quando foi regulamentada a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC). Nesse período, as emissões de CO2 por desmatamento aumentaram 83%, em grande parte devido ao desmatamento sem precedentes da Amazônia brasileira, onde estão estocadas 49 bilhões de toneladas de carbono.

Iniciativas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade tem tido sucesso em evitar o desmatamento e outras atividades predatórias em Terras Indígenas (TIs) no Amazonas, apontando uma das muitas estratégias na qual o país pode investir para reduzir suas emissões.

Apenas em 2022, iniciativas deste tipo apoiadas pelo Raízes do Purus, projeto realizado pela Operação Amazônia Nativa - OPAN, com patrocínio da Petrobras, em seis TIs no sul e sudoeste do Amazonas, por exemplo, contribuíram para evitar as emissões de 315.709,61 toneladas de CO2 para a atmosfera, e propiciaram a manutenção de um estoque de 130.473.106,85 toneladas de carbono armazenado nas florestas sob influência da área do projeto.


As soluções já existem

Essas atividades têm como base o fortalecimento da organização coletiva das comunidades indígenas para a proteção de seus territórios e a contenção de atividades predatórias diversas. Por isso, beneficiam a proteção de toda a biodiversidade, e são reconhecidas como atividades “guarda-chuva”.


  1. Manejo sustentável de pirarucu

O povo Paumari do rio Tapauá, por exemplo, conseguiu reduzir muito a pesca ilegal em suas três terras indígenas na região do médio rio Purus com a estruturação de um sistema de vigilância comunitário que envolve sete bases de vigilância flutuantes e rondas em voadeiras e canoa nos locais onde costuma haver invasões. “Em meados de julho, começamos a vigilância mais intensa, porque é época de mais invasões para pesca, devido aos rios estarem mais secos”, explica Francisco Paumari, coordenador do manejo sustentável de pirarucu.

No caso dos Paumari, a vigilância tem como foco proteger os pirarucus que vivem nos lagos dos territórios, e estão cada vez mais abundantes após um período de escassez causado pela pesca predatória e ilegal. Mas a proteção dos lagos promove a circulação nas terras indígenas, e inibe também outras atividades ilegais, como o desmatamento.

Além das árvores mantidas em pé, a conservação dos lagos também contribui para a redução das emissões de CO2. Recentemente, cientistas apontaram que os lagos da Amazônia absorvem três vezes mais carbono do que as florestas.

As comunidades fortaleceram sua organização coletiva, criaram a Associação Indígena do Povo da Água – AIPA, e hoje comercializam o pirarucu de manejo sustentável pescado nos territórios por meio da marca coletiva Gosto da Amazônia, gerando uma renda anual para as famílias.


  1. Manejo sustentável de castanha-da-Amazônia

O manejo sustentável de castanha-da-Amazônia, realizado pelo povo Apurinã, na Terra Indígena Caititu, também contribui para a proteção do território. “Hoje, a gente tem que entender que esses territórios estão aí, com floresta em pé, por causa do trabalho de ocupação territorial que os castanheiros fazem. Não tem preço que pague”, afirma Diogo Giroto, coordenador do Programa Amazonas, da OPAN.

No período de coleta de castanha, entre dezembro e abril, as famílias indígenas se dispersam pelos diversos castanhais nativos do território, muito dos quais estão em áreas remotas. Nesse processo, se deslocam por vastas extensões, e inibem invasores e ações predatórias. “São os castanheiros que sobem os igarapés, atravessam cachoeiras, passam inúmeras dificuldades, ficam lá 30, 50 dias, e dão notícias aos órgãos competentes sobre o que está acontecendo no território”, completa o coordenador.

A castanha, alimento de grande valor nutricional, é comercializada por meio de um arranjo comercial coletivo, encabeçado pela Associação dos Produtores Indígenas da Terra Indígena Caititu, e é uma fonte de renda para as famílias. Além de protegerem seu território, com a organização coletiva, os indígenas estão conseguindo um valor mais justo pela castanha que comercializam.

  1. Manejo sustentável de copaíba

O povo Jamamadi da Terra Indígena Jarawara/Jamamadi/Kanamanti incorporou o manejo sustentável de copaíba em seu plano de gestão territorial e ambiental (PGTA) como uma alternativa para geração de renda sustentável, e para a proteção do território. Apesar de não terem um sistema de vigilância estruturado, como os Paumari, os Jamamadi vigiam seu território durante as atividades cotidianas, como a pesca, a caça, e a coleta de copaíba, que propicia a circulação dos indígenas por áreas remotas do território, e estão sempre atentos a sinais de invasores.

 

Raízes do Purus - iniciativa da OPAN

OPAN - primeira organização indigenista fundada no Brasil, em 1969.


Oito tendências que prometem revolucionar o setor de telecomunicação

Investir em tecnologia vem sendo a peça fundamental para que os negócios sobrevivam em meio aos avanços da transformação digital. Tais mudanças impactaram diversos setores, entre eles o de telecomunicação que, à medida em que consolida o seu desempenho, também abre margem para a chegada de novas tendências que prometem revolucionar ainda mais o segmento.

Pode até parecer um tema já batido, mas sim, a pandemia de Covid-19 provocou tamanha aceleração digital nas empresas que, atualmente, não há outra alternativa a não ser se adaptar. Entretanto, diversas novidades chegam a todo instante, o que evidencia a necessidade e importância de se manter atualizado. E, em se tratando do setor de telecomunicações, essa ação é ainda mais necessária.

As expectativas de crescimento da área seguem altamente promissoras. De acordo com a Conexis Brasil Digital, a expectativa é que o segmento mantenha os níveis de investimentos na média anual acima dos R$ 35 bilhões em 2023. Certamente, para que esse resultado seja atingido, a tecnologia terá um papel de extrema importância. Sendo assim, confira as principais tendências para o setor que estão em destaque:

#1 Redes 5G, 6G e 7G: é aquela velha história, temos a sensação de que enquanto o mundo está voando, estamos patinando. É fato que a chegada do 5G agitou o setor em 2022. Porém, a expansão no país segue em ritmo lento, esbarrando em obstáculos como falta de infraestrutura e legislações municipais para o modelo de conexão. Enquanto isso, outras partes do mundo já se preparam para a chegada do 6G a partir de 2030, sendo uma rede que garante até 1TB de velocidade, reduzindo ainda mais gatos com energia. Na sequência, a rede 7G, prevista para 2040, também já está no radar, prometendo ainda mais agilidade.

#2 Mobilidade: acessibilidade e velocidade são aspectos imprescindíveis. Sendo assim, a criação de aplicativos mais inteligentes, que potencializem o acesso à internet via aparelhos móveis entregando resultados excepcionais, também estão no escopo daquilo que vem sendo altamente investido.

#3 Drones: embora sejam equipamentos relacionados à aspectos negativos, o seu uso vem entregando resultados promissores para fins logísticos e de segurança, uma vez que podem ser atribuídos para monitoramentos de cargas, efetuar o envio de informações para as bases e, assim, reduzir a exposição humana a riscos.

#4 Inclusão digital e ESG: investir em diversidade e inclusão está entre os princípios do ESG. Deste modo, já está em criação o desenvolvimento de soluções que, a partir do uso da internet, oferecem informações de cunho social em aspetos climáticos, situações de riscos e gerenciamento de casa inteligente através da IOT, de forma prática e inclusiva. Esses recursos ajudam na maior acessibilidade e diversidade, permitindo a inteiração de todos nesse processo.

#5 Saúde: a ampliação de cirurgias feitas por robôs já uma realidade. O que vemos é o aperfeiçoamento dessa prática em função do apoio da tecnologia, auxiliando na obtenção de dados e melhor acompanhamento.

#6 Fyber to room: esse recurso trata-se do acesso à rede de fibra conectada remotamente via IOT. Seja para fins domiciliares ou empresariais, esse serviço garante que todo o espaço esteja altamente conectado, facilitando a emissão de dados e registros, bem como a comunicação entre as demais áreas.

#7 Internet móvel: mais do que ter o sinal, a ideia de levar a internet para todo lugar também é uma forte tendência. Já existe a possibilidade de, através de aparelhos externos, levar o sinal da banda larga com alta velocidade para onde quiser, sem ficar preso unicamente a apenas um recurso.

#8 Novos dispositivos: já se foi o tempo em que os celulares eram apenas para fins de comunicação. Atualmente, são utilizados como ferramentas de trabalho e, cada vez mais, estão incorporando uma gama de recursos em seus sistemas operacionais que viabilizam ainda mais o seu uso.

Todas essas tendências possuem em comum o fato de terem a internet como seu fio condutor, o que favorece ainda mais o setor de telecomunicação. Mas, o fato de o Brasil ser um país vasto em território e, ao mesmo tempo, distante geograficamente dos demais continentes que desenvolvem tais tecnologias, acaba gerando um desafio ainda maior de se manter ativo diante do surgimento de novos recursos.

Deste modo, é essencial estar sempre de olho naquilo que é novidade e tendência no mercado, alinhando estratégias que permitam inserir essa realidade no próprio modelo de negócios – tais como investir em parcerias e fazer jus ao mundo globalizado em que vivemos hoje. Se podemos tirar uma vantagem de estar um passo atrás por sermos um país emergente, é o fato de termos um espelho para nos inteirarmos e nos prepararmos para a chegada dessas tecnologias. Mas, para isso, é importante sempre haver um movimento de busca de insights que farão total diferença na gestão e crescimento.´

 

 Glaucia Viera - sócia proprietária da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

Juliana Najara - gerente de produtos da G2 Tecnologia.


G2
https://g2tecnologia.com.br/


Ovos de Páscoa devem conter rotulagem nutricional

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Anvisa estabelece regras para promover o consumo consciente e favorecer melhores escolhas com base nas informações da rotulagem



Os consumidores dos ovos de Páscoa vão notar que alguns fabricantes já aplicaram as novas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2022 para rotulagem nutricional na parte da frente dos produtos, com o uso de uma lupa para chamar a atenção quanto ao conteúdo de alguns ingredientes. O objetivo é promover o consumo consciente e favorecer melhores escolhas com base nas informações da rotulagem.

Considerada a maior inovação das novas regras, em vigor desde outubro de 2022, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo olhar. A ideia é informar ao consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde.

“As empresas devem se adequar às normas da Anvisa. Nessa rotulagem é preciso ter, de forma simples e clara, a denominação do produto, a lista de ingredientes, a identificação da origem e as instruções de conservação e uso, além do prazo de validade. Também é preciso declarar a presença de substâncias alergênicas, a advertência de lactose e a utilização de nova fórmula, entre outros”, explica Jhonathan Andrade, professor de Nutrição no UniCuritiba, instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior privado do país.


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Direito do consumidor

Além das normas de rotulagem nutricional, os fabricantes de alimentos, incluindo ovos de Páscoa, devem observar as regras estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 727/2022, que dispõe sobre a rotulagem dos alimentos embalados.

“A informação nutricional é um direito básico de informação, prevista na legislação de consumo. O consumidor tem que ser adequadamente informado antes da decisão de comprar qualquer produto”, pontua Eros Belin de Moura Cordeiro, professor de Direito do Consumidor no UniCuritiba.

O objetivo da Anvisa é facilitar a compreensão das informações nutricionais presentes nos rótulos dos alimentos e assim auxiliar o consumidor a realizar escolhas alimentares mais conscientes.

“Essa ação tem como objetivo minorar os riscos de doenças ligadas ao sobrepeso e à obesidade. A normativa padroniza o documento de informações nutricionais, que é um direito do consumidor. Quando o consumidor adquire o produto, tem direito a ter ciência do valor nutricional dos seus alimentos e de como eles impactam na sua saúde. Essa resolução apenas melhora as normas que já existem no sistema brasileiro”, destaca Cordeiro.

Para os chocolates e ovos de Páscoa que já foram comercializados antes de 9 de outubro de 2022, o prazo de adequação aos requisitos da nova regulamentação sobre rotulagem nutricional termina no dia 9 de outubro de 2023 para a grande maioria dos fabricantes.

Apenas os pequenos fabricantes (microempreendedores individuais, agricultores familiares, produtores artesanais) terão um prazo adicional de um ano, ou seja, até 9 de outubro de 2024.

 

UniCuritiba


Tecnologia na saúde: pacientes e organizações são beneficiados com IA e Ciência de Dados

O setor melhora a escalabilidade e contribui com coleta de informações, além de automação de processos.


A área da saúde enfrenta constantes desafios em relação à profissionais qualificados e soluções que otimizem as operações. A ciência de dados e a Inteligência Artificial (IA), no entanto, podem ser grandes aliadas para organizações que desejam melhorar a escalabilidade e adotar tecnologias integradas para contribuir na coleta de informações e automatização de processos para melhorar a eficiência. 

 “Historicamente, o setor sempre abraçou novidades. A busca pelo aprimoramento é ainda mais intensa nos últimos anos, por conta da transformação digital que ocorreu em diversas indústrias. Não é por menos que vimos a área ser remodelada e surgirem mecanismos como telemedicina e monitoramento remoto de doentes, além de análises e automatização de dados. A convergência da área da saúde e tecnologia é um fato”, pontua Vinícius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, provedora de TI e transformação digital.  

De acordo com o executivo, com a população mundial envelhecendo e o risco de doenças aumentando, os sistemas de saúde pesquisam alternativas para oferecer melhores serviços, sem aumentar os custos. A tecnologia é fundamental para isso.  

“A ciência dos dados e a IA podem desbloquear conhecimentos valiosos a partir de dados, gerir e assegurar grandes volumes de informação, e automatizar muitos dos seus processos empresariais para melhorar sua eficiência e desempenho. A IA também pode ser utilizada para fornecer cuidados médicos avançados e personalizados tanto em território nacional, quanto internacional”, explica.  

 

Armazenamento e segurança de dados 

A integração dos sistemas já existentes com novos e a migração de dados são grandes questões para as organizações de saúde. A migração para a nuvem pode ser a melhor alternativa.  

“Os benefícios de uma solução de armazenamento convergente pode simplificar a arquitetura e reduzir significativamente os custos. Estas soluções podem fornecer gestão centralizada, capacidade escalável e flexível, e desempenho otimizado com investimento rentável. Também podem implementar uma solução de nuvem híbrida para armazenar e gerir os seus dados. 

Em uma plataforma fiável e escalável para alojar e proteger dados e aplicações críticas, além de ajudar as organizações de saúde a operarem em múltiplos ambientes”, conclui o CEO da MadeinWeb. 

 

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