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terça-feira, 4 de abril de 2023

Cinco dicas para gastar menos com ovos de Páscoa

Fundador da Martello EF mostra que é possível celebrar preservando o bolso


A Páscoa está chegando e, com ela, as prateleiras dos supermercados começam a ficar lotadas de ovos de chocolate. A cena é linda e tentadora, mas pode causar estragos no bolso. De acordo com a Horus, empresa de inteligência de mercado, os preços das guloseimas que fazem a festa na data, pode chegar a ser 35% maiores neste ano em relação a 2022.

De acordo com Thiago Martello, fundador da Martello EF, empresa que atua com educação financeira e que abocanhou investidores no programa Shark Tank Brasil ao oferecer uma metodologia própria, é preciso atenção a alguns pontos para não se deixar levar pelo momento e comprometer o orçamento com a compra dos ovos de Páscoa.

“Em alguns casos, as famílias gastam uma quantia que não poderiam para comprar ovos para todo mundo. É importante avaliar a necessidade disso, até mesmo porque o real significado da Páscoa não tem a ver com consumismo, mas com renascimento. Ou seja, podemos aproveitar o momento para fazer diferente e melhor”, reflete o especialista.

Martello dá cinco dicas para quem quer gastar menos com ovos de páscoa. Confira:

  • Avalie a real necessidade de dar ovos de páscoa para todo mundo e, depois disso, pense se no lugar de um ovo caro não poderia ser um chocolate menor, uma lembrança apenas para celebrar o momento.
  • Que tal reunir a família e preparar ovos de Páscoa em casa no lugar de comprar pronto? “Certamente sairá bem mais barato e ainda vai divertir a todos”, diz Martello.
  • Se optar por comprar, prefira os artesanais que, além de muito saborosos, costumam ser mais baratos que os de marca e você ainda ajuda os pequenos empreendedores.
  • Pesquisar preços também é outra dica do planejador financeiro. “É meio óbvio dizer isso, mas muitas pessoas compram por impulso, sem pesquisar. E dependendo do número de ovos que você vai comprar, pode ser um baita desperdício de dinheiro, pois sabemos que os preços podem variar bastante”, explica.
  • A última dica de Martello, para quem consegue esperar, é comprar os ovos depois da Páscoa. “No dia seguinte os preços já começam a baixar, afinal ninguém quer ficar com o estoque parado. A família que conseguir aguardar e comprar depois certamente fará bons negócios!”, sugere.

 

Martello Educação Financeira
martelloef.com.br/


Thiago Martello - administrador de formação, pós-graduado pela FGV, especialista e agente autônomo de investimentos, além de atuar como educador e planejador financeiro desde 2015. Ele começou a trajetória aos nove anos, vendendo balas no farol perto de casa e hoje já mudou a vida de mais de mil pessoas através de uma metodologia exclusiva, simples e divertida, e que transformou a vida de muitas famílias. Com bom humor, ele mostra que é possível organizar as contas de forma prática e dar uma "martellada" definitiva na desordem financeira. Para sabe mais, acesse https://martelloef.com.br/



Como a comunicação interna pode mitigar os efeitos da sobrecarga digital?

Existem diferentes formas de identificar os sinais de um profissional sobrecarregado, algo que merece atenção tanto do colaborador quanto da empresa


 

O mundo está cada vez mais digital. Atividades que antes aconteciam presencialmente, como reuniões semanais, começaram a ser realizadas por meio de uma tela de computador ou celular. Tudo isso pode causar o que se chama de sobrecarga digital. Sentir-se sobrecarregado também pode fazer com que os colaboradores fiquem desengajados, ou seja, tudo se torna um efeito manada que pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Para se ter ideia, uma pesquisa realizada pelo grupo Adecco, que realiza consultoria de talentos, revelou que 71% dos profissionais se sentem desengajados na empresa onde trabalham. 

 

De acordo com Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup que lidera o setor de Comunicação Interna no Brasil com uma plataforma multicanal, em uma era digital todos estão sujeitos a essa sobrecarga. “Sobrecarga digital é o que acontece quando uma pessoa recebe com regularidade um grande volume de informações, que podem chegar de diferentes canais ou não. Essa quantidade de conteúdo costuma ser muito superior à possibilidade de assimilação - ou seja, nem tudo aquilo que é recebido por alguém consegue ser, de fato, absorvido e compreendido. O uso das redes sociais, o consumo de notícias on-line e o recebimento de centenas de notificações fazem com que as pessoas percam completamente o controle da quantidade de informações visualizadas por dia”, explica.

 

Entretanto, ele destaca que a tecnologia não deve ser vista como uma inimiga. “Nas empresas, a sobrecarga digital acontece quando a Comunicação Interna não é estruturada de forma estratégica nem conta com ferramentas adequadas. Se a empresa enviar dezenas de e-mails por dia e acionar os grupos de WhatsApp a todo momento, por exemplo, a informação perderá seu propósito e se tornará apenas mais uma distração. Isso tudo é resultado de uma Comunicação Interna descentralizada. Essa alternância entre os canais de comunicação representa um processo desarticulado que, em vez de informar, sobrecarrega aquele que precisa consumir a mensagem”, complementa. 

 

Isso leva à conclusão de que centralizar a Comunicação Interna em um canal exclusivo é uma das formas de evitar a sobrecarga digital. Poder acessar apenas uma única plataforma para interagir com gestores, consumir conteúdo ou consultar informações importantes faz com que os colaboradores não sintam tão intensamente os efeitos desse esgotamento. Implementar uma ferramenta com esse potencial nas empresas pode aprimorar o fluxo da informação na jornada de trabalho.

 

Os sinais da sobrecarga: é possível superar o cansaço da digitalização?

 

São muitos os sinais que, inicialmente, podem indicar de forma bastante sutil que o colaborador está enfrentando um momento de sobrecarga. Além do número de vezes que checamos os aplicativos, também precisamos estar atentos a sintomas como cansaço mental, dificuldade de concentração, ansiedade e impaciência. 

 

Hugo destaca a importância do que hoje já é chamado de Workplace Experience (WX), um espaço de trabalho digital onde se concentra a comunicação entre os colaboradores. Essa transformação da Comunicação Interna reduz os impactos do ruído digital e auxilia a empresa a conquistar o tão desejado bem-estar dos colaboradores que deve ser vivenciado, inclusive, na esfera digital. 

 

Uma pesquisa da Qualtrics, publicada em 2022, mostrou que processos ruins e sistemas ineficientes aumentam o risco de Burnout. Fabiana Mendes, psicóloga, Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ, vai além e afirma o quanto a sobrecarga digital pode culminar no Burnout diante da ausência da estruturação dos processos na jornada do colaborador. Ela ressalta que avaliar a experiência do colaborador deve ser uma bússola para mitigar os efeitos dessa sobrecarga.

 

Segundo ela, desconcentração, baixa produtividade e ausência de engajamento podem ser indícios desse mal-estar contemporâneo, causado pela era digital. A transformação digital precisa estar atrelada a uma Comunicação Interna estratégica, que deve oferecer ferramentas que facilitem o dia a dia do colaborador. A ineficiência nas atividades é um reflexo de trabalho improdutivo, decorrente do excesso de informações – algo difícil de lidar quando a empresa não adota plataformas que contribuam para a produtividade das equipes”, afirma Fabiana.

 

Dentro das empresas, o setor de RH tem um papel essencial nesse sentido. “A sobrecarga digital só é superada se os responsáveis pela Comunicação Interna estiverem cientes e atentos a essa realidade. A informação precisa ser gerenciada de forma estratégica, mas para isso é necessário contar com ferramentas que, além de eficientes, também possam sustentar boas práticas de comunicação. O RH, nesse sentido, deve ser um setor aliado. Para isso, a tecnologia precisa ser usada de forma inteligente e mensurável a fim de monitorar o bem-estar do colaborador”, finaliza Hugo Godinho.

 


Fabiana Mendes - Graduada em Psicologia, Fabiana Mendes é Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ. Possui experiência na aplicabilidade da pesquisa ao ambiente corporativo com foco em EX e HPEX.



5 dicas para deixar seu celular mais seguro

Atire a primeira pedra quem não conhece alguém que já sofreu um golpe pelo celular, seja por SMS, seja por WhatsApp, seja por qualquer outro meio de atuação digital. Ataques e roubos de perfis em redes sociais também são mais comuns do que se imagina. Tudo isso tem um potencial ainda maior de acontecer com o roubo físico do aparelho. Além do consequente prejuízo financeiro e, claro, psicológico, os criminosos aproveitam os aplicativos bancários para fazer transferências via Pix, comprar pela internet e até contratar empréstimos.

Fato é que os celulares estão entre nossos bens mais valiosos nos dias de hoje. Eles integram nossa vida – vinculamos contas, cartões de crédito, e-mails, senhas, informações de trabalho e outros dados confidenciais, o que os torna alvos perfeitamente centralizados para ações fraudulentas.

Segundo um levantamento da Mobile Time/Opinion Box, empresa que oferece consultoria em telecomunicações, mais da metade dos brasileiros já teve o celular roubado ou furtado pelo menos uma vez na vida. Um estudo da FGV também aponta que cerca de 63 celulares são roubados por hora nas principais capitais do país; nove em cada dez casos são de furto simples, ou seja, quando não há abordagem violenta ou ameaça à vida.

Portanto, vale a pena se atentar a algumas dicas que podem proteger seu smartphone ou ao menos dificultar a vida dos criminosos até que uma providência seja tomada.



1 – Invista em um seguro de celular

A primeira dica é crucial. O mercado hoje conta com opções de seguros de proteção de celular. Há diversos planos e coberturas que permitem ao segurado personalizar o serviço de acordo com o seu perfil e bolso, sem gastos extras. Assim como os seguros de vida ou de carro, o seguro para celular é uma apólice especializada em cobrir o custo de substituição ou reparo de um smartphone. Diante do atual cenário de insegurança, trata-se de uma dica que ao menos recupera o prejuízo financeiro do bem.



2 – Não use o SMS como forma de recuperação de senha

Muitas vezes a pessoa que roubou o celular abre o aplicativo bancário e realiza o processo de recuperação da senha. A partir disso, ela pode receber um e-mail ou SMS com o código para completar o processo. A orientação nesse caso é usar um e-mail que não esteja registrado no aparelho para o procedimento.



3 – Use as opções de segurança e privacidade do próprio celular

Os smartphones contam com uma opção de privacidade chamada Pasta Segura/Secreta, que permite guardar arquivos confidenciais protegidos por senha. A ativação do recurso pode ser feita nas configurações do aparelho. Os apps mais importantes, como os de bancos, podem ser movidos para essas pastas.



4 – Crie senhas difíceis e divergentes

A sugestão é optar por senhas difíceis e diferentes sempre que possível, tanto para desbloqueio do aparelho quanto para suas redes sociais e aplicativos, preferindo uma senha alfanumérica. Para salvá-las, nada de anotar no bloquinho de notas, ou registrá-las diretamente no navegador. Opte por um gerenciador de senhas.



5 – Insira senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM

É comum que ladrões retirem o chip do celular e o coloquem em outro aparelho desbloqueado, para poderem solicitar os mecanismos de recuperação de senha. Por isso, quando uma senha é criada no chip do celular, ela passa a ser exigida toda vez que o aparelho for reiniciado ou ligado. Assim, caso a senha incorreta seja inserida várias vezes pelo invasor, o chip é bloqueado. Já o e-SIM é um chip virtual. Alguns smartphones, como iPhones mais recentes, já possuem essa tecnologia, que pode ser ativada junto à operadora, facilitando o bloqueio do número do telefone em caso de roubo ou furto.



Tatiany Martins - Diretora Comercial da Pitzi

Pitzi
www.pitzi.com.br
@pitzibrasil



Iniciativas de manejo sustentável são caminhos para combater a crise climática

Adriano Gambarini
Atividades fortalecem povos indígenas para conservar seus territórios e gerar renda


O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC divulgou no último dia 20 de março um novo relatório apontando que as mudanças climáticas estão avançando em um ritmo mais acelerado do que as medidas tomadas para contê-las. Diante disso, é preciso acelerar o passo, e tomar medidas mais ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

No Brasil, as iniciativas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade amazônica – como o pirarucu, a castanha-da-Amazônia, e a copaíba –  podem ajudar na redução de emissões ligadas ao desmatamento e à degradação florestal, porque aliam a geração de renda à manutenção de milhões de hectares de floresta em pé, e à melhoria da qualidade de vida de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. 


O tempo está acabando

Segundo o relatório do IPCC, a intensidade das medidas tomadas na próxima década definirá a gravidade da crise climática que enfrentaremos. A temperatura global já está 1,1°₢ acima dos níveis pré-industriais, muito próximo do limite de 1,5°C de aumento até 2100, estabelecido como meta do Acordo de Paris para evitar piores impactos das mudanças climáticas. As emissões vêm aumentando nos últimos anos, e será necessário reduzi-las quase à metade até 2030 para limitar o aquecimento a 1,5°C

No Brasil, segundo o décimo relatório de análise das emissões brasileiras do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram 40% desde 2010, quando foi regulamentada a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC). Nesse período, as emissões de CO2 por desmatamento aumentaram 83%, em grande parte devido ao desmatamento sem precedentes da Amazônia brasileira, onde estão estocadas 49 bilhões de toneladas de carbono.

Iniciativas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade tem tido sucesso em evitar o desmatamento e outras atividades predatórias em Terras Indígenas (TIs) no Amazonas, apontando uma das muitas estratégias na qual o país pode investir para reduzir suas emissões.

Apenas em 2022, iniciativas deste tipo apoiadas pelo Raízes do Purus, projeto realizado pela Operação Amazônia Nativa - OPAN, com patrocínio da Petrobras, em seis TIs no sul e sudoeste do Amazonas, por exemplo, contribuíram para evitar as emissões de 315.709,61 toneladas de CO2 para a atmosfera, e propiciaram a manutenção de um estoque de 130.473.106,85 toneladas de carbono armazenado nas florestas sob influência da área do projeto.


As soluções já existem

Essas atividades têm como base o fortalecimento da organização coletiva das comunidades indígenas para a proteção de seus territórios e a contenção de atividades predatórias diversas. Por isso, beneficiam a proteção de toda a biodiversidade, e são reconhecidas como atividades “guarda-chuva”.


  1. Manejo sustentável de pirarucu

O povo Paumari do rio Tapauá, por exemplo, conseguiu reduzir muito a pesca ilegal em suas três terras indígenas na região do médio rio Purus com a estruturação de um sistema de vigilância comunitário que envolve sete bases de vigilância flutuantes e rondas em voadeiras e canoa nos locais onde costuma haver invasões. “Em meados de julho, começamos a vigilância mais intensa, porque é época de mais invasões para pesca, devido aos rios estarem mais secos”, explica Francisco Paumari, coordenador do manejo sustentável de pirarucu.

No caso dos Paumari, a vigilância tem como foco proteger os pirarucus que vivem nos lagos dos territórios, e estão cada vez mais abundantes após um período de escassez causado pela pesca predatória e ilegal. Mas a proteção dos lagos promove a circulação nas terras indígenas, e inibe também outras atividades ilegais, como o desmatamento.

Além das árvores mantidas em pé, a conservação dos lagos também contribui para a redução das emissões de CO2. Recentemente, cientistas apontaram que os lagos da Amazônia absorvem três vezes mais carbono do que as florestas.

As comunidades fortaleceram sua organização coletiva, criaram a Associação Indígena do Povo da Água – AIPA, e hoje comercializam o pirarucu de manejo sustentável pescado nos territórios por meio da marca coletiva Gosto da Amazônia, gerando uma renda anual para as famílias.


  1. Manejo sustentável de castanha-da-Amazônia

O manejo sustentável de castanha-da-Amazônia, realizado pelo povo Apurinã, na Terra Indígena Caititu, também contribui para a proteção do território. “Hoje, a gente tem que entender que esses territórios estão aí, com floresta em pé, por causa do trabalho de ocupação territorial que os castanheiros fazem. Não tem preço que pague”, afirma Diogo Giroto, coordenador do Programa Amazonas, da OPAN.

No período de coleta de castanha, entre dezembro e abril, as famílias indígenas se dispersam pelos diversos castanhais nativos do território, muito dos quais estão em áreas remotas. Nesse processo, se deslocam por vastas extensões, e inibem invasores e ações predatórias. “São os castanheiros que sobem os igarapés, atravessam cachoeiras, passam inúmeras dificuldades, ficam lá 30, 50 dias, e dão notícias aos órgãos competentes sobre o que está acontecendo no território”, completa o coordenador.

A castanha, alimento de grande valor nutricional, é comercializada por meio de um arranjo comercial coletivo, encabeçado pela Associação dos Produtores Indígenas da Terra Indígena Caititu, e é uma fonte de renda para as famílias. Além de protegerem seu território, com a organização coletiva, os indígenas estão conseguindo um valor mais justo pela castanha que comercializam.

  1. Manejo sustentável de copaíba

O povo Jamamadi da Terra Indígena Jarawara/Jamamadi/Kanamanti incorporou o manejo sustentável de copaíba em seu plano de gestão territorial e ambiental (PGTA) como uma alternativa para geração de renda sustentável, e para a proteção do território. Apesar de não terem um sistema de vigilância estruturado, como os Paumari, os Jamamadi vigiam seu território durante as atividades cotidianas, como a pesca, a caça, e a coleta de copaíba, que propicia a circulação dos indígenas por áreas remotas do território, e estão sempre atentos a sinais de invasores.

 

Raízes do Purus - iniciativa da OPAN

OPAN - primeira organização indigenista fundada no Brasil, em 1969.


Oito tendências que prometem revolucionar o setor de telecomunicação

Investir em tecnologia vem sendo a peça fundamental para que os negócios sobrevivam em meio aos avanços da transformação digital. Tais mudanças impactaram diversos setores, entre eles o de telecomunicação que, à medida em que consolida o seu desempenho, também abre margem para a chegada de novas tendências que prometem revolucionar ainda mais o segmento.

Pode até parecer um tema já batido, mas sim, a pandemia de Covid-19 provocou tamanha aceleração digital nas empresas que, atualmente, não há outra alternativa a não ser se adaptar. Entretanto, diversas novidades chegam a todo instante, o que evidencia a necessidade e importância de se manter atualizado. E, em se tratando do setor de telecomunicações, essa ação é ainda mais necessária.

As expectativas de crescimento da área seguem altamente promissoras. De acordo com a Conexis Brasil Digital, a expectativa é que o segmento mantenha os níveis de investimentos na média anual acima dos R$ 35 bilhões em 2023. Certamente, para que esse resultado seja atingido, a tecnologia terá um papel de extrema importância. Sendo assim, confira as principais tendências para o setor que estão em destaque:

#1 Redes 5G, 6G e 7G: é aquela velha história, temos a sensação de que enquanto o mundo está voando, estamos patinando. É fato que a chegada do 5G agitou o setor em 2022. Porém, a expansão no país segue em ritmo lento, esbarrando em obstáculos como falta de infraestrutura e legislações municipais para o modelo de conexão. Enquanto isso, outras partes do mundo já se preparam para a chegada do 6G a partir de 2030, sendo uma rede que garante até 1TB de velocidade, reduzindo ainda mais gatos com energia. Na sequência, a rede 7G, prevista para 2040, também já está no radar, prometendo ainda mais agilidade.

#2 Mobilidade: acessibilidade e velocidade são aspectos imprescindíveis. Sendo assim, a criação de aplicativos mais inteligentes, que potencializem o acesso à internet via aparelhos móveis entregando resultados excepcionais, também estão no escopo daquilo que vem sendo altamente investido.

#3 Drones: embora sejam equipamentos relacionados à aspectos negativos, o seu uso vem entregando resultados promissores para fins logísticos e de segurança, uma vez que podem ser atribuídos para monitoramentos de cargas, efetuar o envio de informações para as bases e, assim, reduzir a exposição humana a riscos.

#4 Inclusão digital e ESG: investir em diversidade e inclusão está entre os princípios do ESG. Deste modo, já está em criação o desenvolvimento de soluções que, a partir do uso da internet, oferecem informações de cunho social em aspetos climáticos, situações de riscos e gerenciamento de casa inteligente através da IOT, de forma prática e inclusiva. Esses recursos ajudam na maior acessibilidade e diversidade, permitindo a inteiração de todos nesse processo.

#5 Saúde: a ampliação de cirurgias feitas por robôs já uma realidade. O que vemos é o aperfeiçoamento dessa prática em função do apoio da tecnologia, auxiliando na obtenção de dados e melhor acompanhamento.

#6 Fyber to room: esse recurso trata-se do acesso à rede de fibra conectada remotamente via IOT. Seja para fins domiciliares ou empresariais, esse serviço garante que todo o espaço esteja altamente conectado, facilitando a emissão de dados e registros, bem como a comunicação entre as demais áreas.

#7 Internet móvel: mais do que ter o sinal, a ideia de levar a internet para todo lugar também é uma forte tendência. Já existe a possibilidade de, através de aparelhos externos, levar o sinal da banda larga com alta velocidade para onde quiser, sem ficar preso unicamente a apenas um recurso.

#8 Novos dispositivos: já se foi o tempo em que os celulares eram apenas para fins de comunicação. Atualmente, são utilizados como ferramentas de trabalho e, cada vez mais, estão incorporando uma gama de recursos em seus sistemas operacionais que viabilizam ainda mais o seu uso.

Todas essas tendências possuem em comum o fato de terem a internet como seu fio condutor, o que favorece ainda mais o setor de telecomunicação. Mas, o fato de o Brasil ser um país vasto em território e, ao mesmo tempo, distante geograficamente dos demais continentes que desenvolvem tais tecnologias, acaba gerando um desafio ainda maior de se manter ativo diante do surgimento de novos recursos.

Deste modo, é essencial estar sempre de olho naquilo que é novidade e tendência no mercado, alinhando estratégias que permitam inserir essa realidade no próprio modelo de negócios – tais como investir em parcerias e fazer jus ao mundo globalizado em que vivemos hoje. Se podemos tirar uma vantagem de estar um passo atrás por sermos um país emergente, é o fato de termos um espelho para nos inteirarmos e nos prepararmos para a chegada dessas tecnologias. Mas, para isso, é importante sempre haver um movimento de busca de insights que farão total diferença na gestão e crescimento.´

 

 Glaucia Viera - sócia proprietária da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

Juliana Najara - gerente de produtos da G2 Tecnologia.


G2
https://g2tecnologia.com.br/


Ovos de Páscoa devem conter rotulagem nutricional

Divulgação
Anvisa estabelece regras para promover o consumo consciente e favorecer melhores escolhas com base nas informações da rotulagem



Os consumidores dos ovos de Páscoa vão notar que alguns fabricantes já aplicaram as novas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2022 para rotulagem nutricional na parte da frente dos produtos, com o uso de uma lupa para chamar a atenção quanto ao conteúdo de alguns ingredientes. O objetivo é promover o consumo consciente e favorecer melhores escolhas com base nas informações da rotulagem.

Considerada a maior inovação das novas regras, em vigor desde outubro de 2022, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo olhar. A ideia é informar ao consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde.

“As empresas devem se adequar às normas da Anvisa. Nessa rotulagem é preciso ter, de forma simples e clara, a denominação do produto, a lista de ingredientes, a identificação da origem e as instruções de conservação e uso, além do prazo de validade. Também é preciso declarar a presença de substâncias alergênicas, a advertência de lactose e a utilização de nova fórmula, entre outros”, explica Jhonathan Andrade, professor de Nutrição no UniCuritiba, instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior privado do país.


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Direito do consumidor

Além das normas de rotulagem nutricional, os fabricantes de alimentos, incluindo ovos de Páscoa, devem observar as regras estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 727/2022, que dispõe sobre a rotulagem dos alimentos embalados.

“A informação nutricional é um direito básico de informação, prevista na legislação de consumo. O consumidor tem que ser adequadamente informado antes da decisão de comprar qualquer produto”, pontua Eros Belin de Moura Cordeiro, professor de Direito do Consumidor no UniCuritiba.

O objetivo da Anvisa é facilitar a compreensão das informações nutricionais presentes nos rótulos dos alimentos e assim auxiliar o consumidor a realizar escolhas alimentares mais conscientes.

“Essa ação tem como objetivo minorar os riscos de doenças ligadas ao sobrepeso e à obesidade. A normativa padroniza o documento de informações nutricionais, que é um direito do consumidor. Quando o consumidor adquire o produto, tem direito a ter ciência do valor nutricional dos seus alimentos e de como eles impactam na sua saúde. Essa resolução apenas melhora as normas que já existem no sistema brasileiro”, destaca Cordeiro.

Para os chocolates e ovos de Páscoa que já foram comercializados antes de 9 de outubro de 2022, o prazo de adequação aos requisitos da nova regulamentação sobre rotulagem nutricional termina no dia 9 de outubro de 2023 para a grande maioria dos fabricantes.

Apenas os pequenos fabricantes (microempreendedores individuais, agricultores familiares, produtores artesanais) terão um prazo adicional de um ano, ou seja, até 9 de outubro de 2024.

 

UniCuritiba


Tecnologia na saúde: pacientes e organizações são beneficiados com IA e Ciência de Dados

O setor melhora a escalabilidade e contribui com coleta de informações, além de automação de processos.


A área da saúde enfrenta constantes desafios em relação à profissionais qualificados e soluções que otimizem as operações. A ciência de dados e a Inteligência Artificial (IA), no entanto, podem ser grandes aliadas para organizações que desejam melhorar a escalabilidade e adotar tecnologias integradas para contribuir na coleta de informações e automatização de processos para melhorar a eficiência. 

 “Historicamente, o setor sempre abraçou novidades. A busca pelo aprimoramento é ainda mais intensa nos últimos anos, por conta da transformação digital que ocorreu em diversas indústrias. Não é por menos que vimos a área ser remodelada e surgirem mecanismos como telemedicina e monitoramento remoto de doentes, além de análises e automatização de dados. A convergência da área da saúde e tecnologia é um fato”, pontua Vinícius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, provedora de TI e transformação digital.  

De acordo com o executivo, com a população mundial envelhecendo e o risco de doenças aumentando, os sistemas de saúde pesquisam alternativas para oferecer melhores serviços, sem aumentar os custos. A tecnologia é fundamental para isso.  

“A ciência dos dados e a IA podem desbloquear conhecimentos valiosos a partir de dados, gerir e assegurar grandes volumes de informação, e automatizar muitos dos seus processos empresariais para melhorar sua eficiência e desempenho. A IA também pode ser utilizada para fornecer cuidados médicos avançados e personalizados tanto em território nacional, quanto internacional”, explica.  

 

Armazenamento e segurança de dados 

A integração dos sistemas já existentes com novos e a migração de dados são grandes questões para as organizações de saúde. A migração para a nuvem pode ser a melhor alternativa.  

“Os benefícios de uma solução de armazenamento convergente pode simplificar a arquitetura e reduzir significativamente os custos. Estas soluções podem fornecer gestão centralizada, capacidade escalável e flexível, e desempenho otimizado com investimento rentável. Também podem implementar uma solução de nuvem híbrida para armazenar e gerir os seus dados. 

Em uma plataforma fiável e escalável para alojar e proteger dados e aplicações críticas, além de ajudar as organizações de saúde a operarem em múltiplos ambientes”, conclui o CEO da MadeinWeb. 

 

A importância da validação de dados de uma contabilidade externa

A contabilidade vem assumindo cada vez mais um papel estratégico no desenvolvimento e crescimento das empresas. E isso já é, inclusive, reconhecido pelos altos índices de satisfação quanto ao trabalho dos profissionais da área no Brasil.  

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em novembro de 2022, com 166 entrevistados, mediu o grau de satisfação em relação aos trabalhos realizados pelos profissionais da contabilidade.  O índice é calculado pela média aritmética dos resultados apurados nas questões, com as respostas observando uma escala em que 1 significa “muito ruim” e 5 significa “muito bom”.  

O levantamento mostra que o grau de satisfação chegou a 86,39% em relação à questão “como o serviço prestado pelo contador ajudou na tomada de boas decisões para que o seu negócio evoluísse?”. O índice também é elevado, de 86,51%, quando se trata do trabalho do profissional da contabilidade estar auxiliando para alavancar a gestão financeira do negócio.  

Embora o contador tenha o seu trabalho avaliado de forma positiva, o tamanho do mercado de profissionais  externos às empresas pode levantar questões sobre todos os desafios da terceirização do serviço. Afinal, de acordo com o CFC, são mais de 526 mil contadores e 84 mil organizações de contabilidade de diversos portes atuando no Brasil. E uma empresa de contabilidade terceirizada é uma parceira essencial para muitas empresas, portanto um trabalho conjunto eficiente é essencial.  

Para um bom acompanhamento da saúde financeira da empresa, é necessário gerar e analisar os  demonstrativos financeiros ou contábeis (DRE, Fluxo de Caixa e Balanço Patrimonial), o que, em geral, significa lidar com a complexidade desses  relatórios, que demandam muito esforço braçal devido a todos os cálculos que estão espalhados em planilhas. A saída é utilizar, então, plataformas de gestão financeira que automatizam processos feitos manualmente e permitem fechamentos mais rápidos e confiáveis, economizando tempo.    

O uso dessas ferramentas  vem, de fato, se intensificando nas empresas, mas também exige cuidados, porque muitas vezes podem não representar a realidade financeira quando alimentadas por contabilidades externas. Entre os principais motivos para isso estão: erros em cálculos (recolhimento de impostos, emissões de declarações corretivas); falta de organização de arquivos, como uso excessivo de planilhas; erros em emissões de notas fiscais; classificações erradas e contas contábeis novas.  

Por isso, o trabalho da contabilidade externa também deve ser avaliado rigorosamente para manter os padrões de envio de dados. Em outras palavras, os gestores devem sempre auditar os resultados. Ao optar por uma plataforma digital, a empresa consegue, por exemplo, validar o balancete e livro razão enviados pela contabilidade.  

Outro benefício trazido por essas ferramentas é a elaboração de demonstrações gerenciais necessárias para as análises que auxiliam as empresas a atingirem seus objetivos financeiros, por meio de uma administração precisa de recursos que dá previsibilidade financeira de curto, médio e longo prazo. Em resumo, entre as principais funcionalidades estão: automatização de demonstrações financeiras; análise de inconsistências; planejamento/modelagem de cenários e riscos; consolidação contábil; reportes financeiros; revisão de dados e criação de dashboards de monitoramentos dos indicadores-chave da empresa.  

A importância de validar os dados contábeis enviados pela contabilidade terceirizada pode gerar mais clareza sobre a realidade financeira de uma empresa e maximizar o retorno investido no serviço. Realizar essa verificação não costuma ser trivial, mas com uma plataforma inteligente, a realidade da empresa ficará mais simplificada e com análises financeiras mais robustas para a tomada de decisões estratégicas.

 

Goldwasser Neto - CEO do Accountfy, plataforma SaaS de gestão e performance financeira 

 

Páscoa, Pessach e Ramadã coincidem em 2023

Importantes festas religiosas de cristãos, judeus e muçulmanos ocorrem neste ano no mesmo período – numa rara coincidência.

 

É tempo de celebração para três grandes religiões monoteístas. Na sexta-feira dia 07 de abril , os cristãos lembram a crucificação e morte de Jesus, é a chamada Sexta-Feira Santa – no domingo, a festa da Páscoa marcará a ressurreição de Cristo.

Já os judeus celebram a véspera da Pessach, conhecida no Brasil também como Páscoa Judaica, festa que comemora o êxodo do Egito antigo, liderados por Moisés, e assim o fim da escravidão, começando no dia 05 de abril, após o por-do-sol de quarta-feira até o anoitecer da quinta-feira, dia 13 de abil.  Os muçulmanos têm mais uma sexta-feira, seu dia sagrado, dentro do mês do Ramadã – que este ano começa em 22 de março de abril e terminará em 21 de abril.

Esta coincidência é incomum, especialmente no que diz respeito à proximidade do Ramadã e às datas da Páscoa e da Pessach.

Isso porque, ao contrário do calendário cristão, que é determinado pelo curso do sol e usado em praticamente todo mundo ocidental, o calendário islâmico é alinhado com a lua e o ano lunar, Ou seja, para o ocidental, Doze meses no ano solar são 365 dias, já segundo o no ano lunar, apenas 354 dias. Assim, o ano e o ciclo de festividades do Islã “vagam” pelo ano do calendário ocidental ao longo de três décadas.

A festa judaica do Pessach e a data da Páscoa das igrejas ocidentais, por outro lado, são sempre muito próximas ao início da primavera no hemisfério norte (outono no hemisfério sul, como no Brasil). Mas elas não costumam cair na mesma data.

 

Jerusalém em festa

Em nenhum lugar do mundo as celebrações dessas três religiões monoteístas se aproximam tanto quanto em Jerusalém. 

No geral, segundo Anna Carolina Caro, diretora executiva da Excursy, agência de turismo especializada em viagens para o Oriente Médio ," a experiência comum de uma festa de peregrinação conecta as religiões. Orações cristãs, mulçumanas e judaicas ocorrem pela cidade antiga como na Espanada da Mesquita do Domo Dourado, no Santo Sepulcro e no Muro das Lamentações", comenta. 

Muro das Lamentações em Jerusalém

 

Páscoa para a Igreja Ortodoxa

Depois deste fim de semana de Páscoa, Ramadã e Pessach, porém, as celebrações da Páscoa estarão longe de terminar. Na Igreja Ortodoxa e algumas das Igrejas Orientais associadas à Igreja Católica,os cristãos coptas, a morte e ressurreição de Jesus será lembrada no próximo dia 16 de abril. Essa diferença ocorre, pois, católicos e protestantes utilizam o calendário gregoriano e ortodoxos, o juliano.

Assim, gregos, russos e outros cristãos orientais celebrarão a Páscoa este ano uma semana depois dos cristãos ocidentais. 

"Será um excelente período para visitar Jerusalém e outros países que possuem as 4 regiões mais consolidadas do mundo: cristianismo, judaísmo, cristão ortodoxa e a religião muçulmana. Além de Israel que é o país  que mais tem essa divisão, muitos outros do Oriente Médio, como Líbano e Egito, por exemplo, também podem ser visitados para experienciar esse fato inédito", finaliza Anna Carolina Caro, diretora executiva da Excursy. 

 

Excursy
https://excursy.net/


Apesar de rotinas desgastantes, setor tech evidência potencial de carreira com aumento de média salarial no país

Nos últimos anos, a rotina de profissionais de diversas áreas foi transformada de maneira significativa, incluindo trabalhadores do setor de tecnologia, que passaram a usufruir da possibilidade de trabalhar em casa ou em regime híbrido, com idas esporádicas ao escritório. Além disso, novos estudos sobre produtividade têm levantado os benefícios que semanas mais curtas de trabalho podem trazer para o foco dos colaboradores, durante o período em que estão exercendo suas funções.

É inegável que o dia a dia de um profissional de tecnologia pode ser muito desgastante. Um estudo realizado pela plataforma Blind, em 2022, indicou que 73% dos 6.789 profissionais de tecnologia entrevistados consideravam-se esgotados por inúmeros motivos e, deste percentual, cerca de 26,7% afirmam que não conseguem se dividir entre a vida pessoal e o trabalho.

Por outro lado, segundo a 3ª edição do Panorama de Product Management, a média salarial dos profissionais de tecnologia no país cresceu 29% no mesmo ano, evidenciando a importância  que estes profissionais ganharam para as empresas. 

Ainda segundo a pesquisa, em torno de 43,4% dos entrevistados estão contentes com as bases salariais atuais. Com um mercado tão aquecido e que precisa de quase 800 mil profissionais até 2025 para suprir a demanda que virá, o setor tech, mesmo com as recentes demissões ao redor do mundo, pode tornar-se o preferido de jovens que pretendem iniciar uma graduação em breve.


Condições de trabalho são positivas na maioria das empresas de tecnologia

Apesar de hoje existir um movimento de volta aos escritórios, diminuindo alguns benefícios que os profissionais de tecnologia possam usufruir com o home-office, a área tech apresenta em geral boas condições de trabalho, salário e benefícios, pois as empresas querem contar com os melhores talentos e estão dispostas a oferecer boas condições, evitando a rotatividade de profissionais naquela posição. 

Outro fator que tem feito as empresas nacionais elevarem os patamares oferecidos nas vagas é a procura de companhias internacionais pelos talentos de tecnologia do Brasil, que atrai muitas pessoas pela possibilidade de ganhar em euro ou dólar.

A tendência que se apresenta para os próximos anos é de que com cada vez mais demanda, consolidação e chegada de novas tecnologias, as empresas nacionais invistam mais recursos na construção de times que contemplem os mais diversos talentos e que exerçam funções essenciais nos projetos.


“Pejotização” pode ganhar ainda mais espaço nas empresas

As recentes demissões de gigantes do setor tech apresentaram um cenário que pode se tornar usual nos próximos anos, com as empresas buscando construir o mesmo nível de trabalho com um número menor de profissionais ou oferecendo modalidades diferentes de contratação do tradicional contrato de trabalho assinado em carteira.

O crescimento no número de profissionais cadastrados como PJ(Pessoa Jurídica), que fornece trabalho para empresas como MEI (microempreendedor individual) ou de outras maneiras, é muitas vezes interessante para as empresas, que podem assim contratar mais profissionais, gastando menos e com menos obrigações legais com o time.

O setor de tecnologia já se apresenta como um catalisador de mudanças, possibilitando que muitas pessoas mudem suas vidas por meio da profissão. Porém, assim como a maioria das coisas na vida, ele não é perfeito, e apesar de mostrar-se em um estado maduro de consolidação como mercado de oportunidades, as empresas devem seguir procurando maneiras de potencializar e oferecer as melhores condições possíveis aos profissionais atuais e futuros.

 

O Matuto Programador

João Gabriel - fundador da Compass Tech


Canadá tem bolsas de estudos de até 50% e parcelamento em 24 vezes

Descontos são válidos em instituições de ensino de Vancouver e Toronto

 

Quem escolhe o Canadá como seu destino de intercâmbio tem à disposição uma lista de universidades de alta qualidade. Para auxiliar na conquista deste sonho, a SEDA Intercâmbios, agência que já levou mais de 5 mil estudantes ao exterior, fechou uma parceria com instituições de ensino de Vancouver e Toronto para oferecer bolsas de até 50% para cursos técnicos, especialização, MBA e muitos outros. O estudante ainda pode financiar até 90% do curso por meio de crédito estudantil em até 24 vezes. Mais informações em http://bit.ly/seda-canada-2023.

As opções de programas abrangem os mais diversos perfis de estudantes, desde os que acabaram de sair do ensino médio até os que buscam por especializações. Cada programa tem suas próprias condições e descontos, assim como exigências relacionadas à proficiência do idioma para acompanhar as aulas.

Confira os programas disponíveis:


Toronto School of Management - TSOM

Situada na maior cidade canadense, a Toronto School of Management (TSOM) está oferecendo bolsas de estudo em cursos técnicos de Data Analytics, Cyber Security, Digital Marketing, Hospitality and Tourism e Customer Service. As bolsas podem chegar a até CAD$ 8.500. O aluno pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de matrícula, quando já pode solicitar o visto. A instituição oferece cursos noturnos com preços ainda mais atrativos e que permitem que os estudantes trabalhem em período integral. Há opções a partir de CAD$ 5.750.

A instituição é recomendada para jovens que estão indo sozinhos ao país e procuram por opções com menor investimento. Muitas delas podem abrir portas para seguir carreiras nestas determinadas áreas, o que atrai ainda mais estudantes devido à ampla oportunidade profissional na região.

Aos casais que desejam viajar juntos, a promoção é ainda maior, com descontos de até 50% para a segunda pessoa, dependendo do curso escolhido. Todos dão direito a trabalho e, após o curso, existem diversas maneiras de o aluno estender sua permanência. Contudo, é exigido um nível intermediário de inglês para acompanhar as aulas.

Após concluir o curso, o aluno pode utilizar os créditos adquiridos no programa para continuar seus estudos em instituições como Fleming College Toronto e Niagara College Toronto, com preços e condições bem atrativas, além de permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).


Canadian College Technology and Business - CCTB

Localizada em Vancouver, na costa oeste do país, a Canadian College Technology and Business (CCTB) está com bolsas nos cursos de UX, Data engineering and analytics, Business Management, Digital Marketing e pós-graduação em Security Operations Analyst. As bolsas podem chegar a até CAD$ 11.200 e o aluno também pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de entrada. Há cursos a partir de CAD$ 7.700.

Os cursos são recomendados para jovens que irão viajar sozinhos, buscam por opções mais econômicas e tem conhecimento intermediário no inglês. A CCTB possuiu diversas parcerias com empresas da região que oferecem oportunidades de trabalho nas áreas dos cursos disponíveis. A mesma promoção de 50% para a segunda pessoa nos casais também é válida para esses programas.


University Canada West - UCW

Também em Vancouver, a UCW é considerada uma renomada instituição de negócios inovadora e orientada tecnologicamente, tendo conquistado cinco estrelas no QS Top Universidades do Mundo. Os programas de MBA custam CAD$ 38.700 pelo período de dois anos, porém, o aluno pode iniciar o programa pagando apenas CAD 7.900 de entrada e o restante enquanto estuda e já trabalha no país, ganhando em dólar. 

Há, ainda, opções ideais para jovens que terminaram o ensino médio e buscam uma graduação no exterior. O investimento padrão para cursos de dois anos é de CAD$ 38.400. Com a bolsa, esse valor pode cair para CAD$ 24.000. Os programas com início em julho e setembro de 2023 são elegíveis á   permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).

Seja qual for a instituição ou programa escolhido, os alunos contam com diversas opções de pagamento – indo desde o financiamento de até 90% destes valores, carência de 90 dias e parcelamento em até 24 vezes. Assim, os estudantes não precisam pagar toda a quantia antes de viajar ou apresentar comprovação de renda para tal, por se tratar de um crédito estudantil. Os interessados em adquirir alguma destas bolsas podem acessar o link a seguir: http://bit.ly/seda-canada-2023. 

 

Bolsas de estudo na TSOM, CCTB e UCW
Mais informações em: http://bit.ly/seda-canada-2023


SEDA Intercâmbios
https://www.sedaintercambios.com.br/

 


Imposto de Renda Pessoa Física: confira as principais mudanças para 2023

O prazo para acertar as contas com o Leão já começou. O período de entrega da Declaração de Impostos de Renda da Pessoa Física (DIRPF) teve início no dia 15 de março e termina no dia 31 de maio.

Deve declarar o Imposto de Renda, o cidadão residente no Brasil que se enquadra em uma das situações a seguir:

  • Quem recebeu rendimentos tributáveis superiores à R$ 28.559,70 em 2022;
  • Aqueles que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano passado;
  • Aqueles que obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto;
  • Que realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;
  • Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
  • Quem tinha, até 31 de dezembro de 2022, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
  • Aqueles que passaram à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se encontrava até 31 de dezembro de 2022; e
  • Quem obteve, em 2022, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 relativo à atividade rural.

Segundo a própria Receita Federal, são esperadas entre 38,5 milhões e 39,5 milhões de declarações neste ano – e, para facilitar ainda mais para os contribuintes, as mudanças instauradas trazem alternativas de preenchimento mais dinâmicas e menos burocráticas, facilitando a informação correta dos dados individuais, assim como a restituição dos valores devidos.

Confira as principais novidades para este ano:

#1 Pré-preenchimento da declaração: A declaração pré-preenchida evita erros, economiza tempo e, neste ano, foi incluída entre os grupos com prioridade no recebimento da restituição nos primeiros lotes. O recurso foi ampliado com a inclusão automática de mais dados e informações. No entanto, para utilizar essa modalidade, é necessário ter acesso ao sistema gov.br, onde o contribuinte precisará ter nível de segurança “prata” ou “ouro”.

#2 Módulo de autorização de acesso: essa nova funcionalidade permite que um terceiro tenha acesso aos serviços da plataforma “Meu Imposto de Renda” de outro contribuinte. Com essa autorização, o terceiro poderá declarar, retificar, ver pendências, gerar Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), imprimir declarações e recibos, entre outros. Essa permissão, contudo, é limitada durante um período máximo de seis meses e poderá ser revogado a qualquer momento pelo contribuinte que concedeu a permissão.

#3 Pensão alimentícia: a partir deste ano, quem recebe pensão alimentícia não será mais tributado. Desta forma, é necessário incluir essas informações na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis. A decisão do SFT de afastar a incidência do imposto sobre esses valores decorrentes do direito de família foi publicado no dia 23 de agosto na ADI nº 5422. Cabe ainda lembrar que quem já recebia pensão alimentícia antes deste anúncio tem o direito de retificar até cinco declarações anteriores, mudando os valores da ficha de Rendimentos Tributáveis para a ficha de Rendimentos Isentos e Não Tributáveis.

#4 Pix para recebimento de restituição: acompanhando uma das maiores preferências de meios de pagamento da população, agora a restituições do IRPF poderá ser via Pix, desde que a chave cadastrada seja o CPF do contribuinte. Aquele que optar por esse meio de recebimento terá prioridade na restituição, se comparado com os que escolherem a categoria de recebimento via conta corrente, uma vez que a Receita Federal incluirá rapidamente o contribuinte que tem restituição na fila dos lotes.

#5 Valor mínimo para movimentações na bolsa de valores: a Receita Federal alterou a forma de declarar investimentos na bolsa de valores. Agora, a obrigatoriedade recai sob quem vendeu ações cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano ou obteve lucro sujeito à incidência do Imposto de Renda nas vendas. O contribuinte deverá se atentar quanto a obrigatoriedade da entrega da declaração por outros requisitos legais. O objetivo da mudança é beneficiar os pequenos e novos investidores.

Quem não entregar a Declaração de Imposto de Renda dentro do prazo legal estará sujeito a multa correspondente a 1% ao mês sobre o valor do imposto devido, limitado a 20% acrescido dos juros (Selic). Caso não haja imposto devido, a multa será de R$ 165,74. 

Por isso, fique atento ao prazo de envio e revise as informações declaradas, de preferência com o apoio de profissionais especializados para evitar eventuais problemas com o Fisco. Assim, qualquer inconsistência poderá ser identificada antecipadamente e ajustada para que a declaração seja entregue corretamente. 

 

Júlio Baruchi e Taís Baruchi - sócios na ECOVIS® BSP.


BSP
https://ecovisbsp.com.br/


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