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domingo, 4 de dezembro de 2022

Praia, piscina e a pele dos pets!

Foto por boykoimages em freepik
A chegada das férias de verão demanda alguns cuidados importantes para evitar problemas dermatológicos, incluindo alergias e micoses (fungos)

 

As férias de fim de ano quase sempre são coroadas com alguma viagem, seja para a praia ou para o campo, com o objetivo de relaxar e aproveitar um pouquinho do verão. Isso quer dizer que muita praia e/ou piscina pode rolar, e quando o pet está junto na viagem é quase certeza que ele também vai participar do momento refrescante na água.

Alguns cuidados precisam ser tomados com o pet nestes dias, especialmente visando a saúde da pele dos animais. “A pele é o maior órgão do corpo e a principal barreira mecânica de proteção existente. Ela é responsável por proteger o organismo contra agentes físicos, químicos e biológicos, e por isso é tão importante manter os cuidados com a pele, com o objetivo de fortalecer essa proteção natural”, explica Mariana Raposo, gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Da mesma forma que os seres humanos, os pets devem utilizar protetor solar para proteger a pele nos momentos em que permanecer exposto ao sol. O produto deve ser aplicado nas áreas com menor densidade de pelos, como as orelhas (especialmente a parte interna), o focinho, ao redor dos olhos, na linha da coluna e na região de barriga e axilas.

“É importante que o protetor solar usado seja específico para os pets, e já existe uma gama de produtos disponíveis no mercado. Não é recomendado o uso de protetor solar de humanos, isso porque alguns dos seus componentes são tóxicos para os pets e ao invés de proteger podem provocar sérios problemas de pele nos animais. Se não for possível adquirir um protetor específico para o pet, protetores infantis podem ser usados. E o protetor deve ser reaplicado a cada 2 horas para garantir a proteção”, Mariana alerta.

Se o pet for entrar na piscina, é importante que o tutor se atente à concentração de cloro na água, cuidando sempre para não promover irritação na pele e nos olhos do pet. Outro cuidado é não permitir que o animal beba a água da piscina, pois ela pode provocar vômitos, diarreias e dores abdominais.

Caso o mar seja a atração da vez, é importante se certificar de que o animal está confortável com o ambiente e não forçar o pet a ir para o fundo. Como a praia é um ambiente aberto, é importante que o pet esteja usando a coleira ou peitoral com identificação, para evitar que ele se perca, e sempre estar atento ao animal.

“Nos dois casos, piscina ou praia, os horários mais adequados para que o pet possa aproveitar de forma segura o banho é de manhã cedo até as 9 horas, e de tarde após as 16 horas, horários em que o sol está mais ameno. Em ambos os casos, o pet jamais deve nadar sozinho, sempre com um adulto por perto”, reforça.

 

Cuidados depois de nadar

Depois da diversão na água os cuidados devem continuar. Para manter a saúde da pele é importante que o pet tome um banho caprichado com o shampoo para cachorros a fim de retirar o cloro ou o sal e a areia, e garantir que ele esteja limpinho e livre de qualquer impureza. Para os cães com pelos mais longos, o ideal é que o pelo também seja escovado, retirando todos os nós e possíveis emaranhados que tenham se formado durante a atividade aquática.

“Ao final deste banho de limpeza, é muito importante que o pet fique bem sequinho, porque a umidade pode favorecer o aparecimento de irritações na pele e até mesmo infecções fúngicas ou bacterianas. Dedique-se na hora de secar! A higienização das orelhas também não pode ser esquecida, para evitar o aparecimento de otites. E o tutor pode finalizar o banho do pet utilizando hidratantes que restauram e nutrem a barreira natural da pele do animal, deixando o pet preparado e protegido para a próxima aventura”, finaliza.

Mantendo os cuidados necessários com a pele do pet, o verão tem tudo para ser divertido e saudável para todo mundo!

 

Avert Saúde Animal

www.avertsaudeanimal.com.br


Cuidados que você deve ter com seu cachorro durante o verão

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma colaboradora e médica veterinária para mostrar as doenças mais comuns em pets e elencar dicas para manter os cães saudáveis na estação mais quente do ano

 

O verão está chegando e com ele vem a necessidade de redobrar os cuidados para manter os bichinhos de estimação saudáveis, evitando doenças que se manifestam na estação mais quente do ano. Para falar sobre o assunto, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde de animais de pequeno e grande portes do país, convidou uma especialista para elencar algumas dicas essenciais para manter o cachorro mais saudável e aumentar a sua qualidade de vida durante este período tão desafiador.

Segundo Marina Giacometti, consultora de vendas da VetBR e médica veterinária, algumas doenças se manifestam mais no verão, período marcado pelo calor excessivo e pela maior incidência de chuvas. “As glândulas sudoríparas, tanto nos cães quanto nos gatos, desempenham uma importante função na integridade da pele, porém não são importantes quando o intuito é o controle da temperatura corporal — para os nossos companheiros, essas glândulas, isoladamente, não conseguem suprir a responsabilidade pela produção do suor, que atua na termorregulação do organismo e na eliminação de produtos de que o corpo não necessita.  Por isso, a maior parte da troca de calor corporal do pet é feita pela respiração e em temperaturas mais altas, é possível notar que ele fica ofegante com mais facilidade. Além disso, o estresse térmico o deixa mais suscetível ao adoecimento”, analisa.

Entre as principais enfermidades do verão, destaque para a erliquiose, doença bacteriana causada pela gram-negativa erliquia canis, transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, que provoca sinais clínicos graves e que pode levar o animal a óbito. Alguns dos sintomas são apatia, falta de apetite, febre, vômitos, diarreia, sangramentos, respiração ofegante e mucosas pálidas. 

Outra doença importante é a dermatite. Ela é muito comum no verão porque os animais ficam mais expostos a umidade em excesso dos pelos, seja pela água das chuvas, falhas na secagem após os banhos, brincadeiras com mangueiras, nas piscinas, praias ou lagos. A pele mais úmida é propícia para a proliferação de bactérias e fungos que já existem na pele dos animais. Coceira, vermelhidão e descamação, seguidas de feridas mais graves, são os principais pontos de atenção para detectá-la. A secagem do pet é essencial, mesmo que o animal goste de ficar tomando banho de sol.

A desidratação também é bastante comum nesses períodos. Os principais indícios de que o animal está desidratado são: perda de elasticidade da pele, mucosas orais ressecadas, urina escura e com pequenos volumes, taquicardia, salivação espessa e respiração mais ofegante. O pet também pode apresentar perda de apetite, além de ficar prostrado, mostrando sinais de abatimento. A princípio pode não parecer nada sério para o tutor, porém se não tratada corretamente, a desidratação causa sérios danos à saúde dos animais, podendo até levar à morte.

O câncer de pele também é mais comum nesse período, devido à exposição dos animais à luz solar, sem os devidos cuidados. Animais que têm a pele mais clara e rosada sofrem mais com os raios solares e precisam de cuidados específicos. A detecção da doença é feita pela observação de nódulos, mudança na cor e alterações no aspecto da pele como quedas de pelos, vermelhidões, sangramentos, secreções e feridas que demoram mais para cicatrizar. Por isso, para proteger seu companheiro, é essencial que ele tenha sempre algum abrigo com sombras e que seja fresco, além de usar protetor solar, específico para pets, nas áreas mais expostas: focinho, orelhas, barriga e até mesmos nos coxins (almofadinhas das patas).

O calor também aumenta o risco para a doença leishmaniose visceral canina, conhecida como calazar, devido à maior incidência de insetos transmissores da doença. A transmissão ocorre principalmente pela picada do flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha. O diagnóstico é realizado apenas com o médico veterinário através de exames de sangue, alguns dos sinais são: crescimento exagerado das unhas, descamação e/ou formação de úlceras na pele, perda de peso, palidez da mucosa, aumento de gânglios, entre outros.

Para evitar essas enfermidades e outras, confira a seguir uma lista com os principais cuidados que o tutor deve ter no verão com o seu amigo, preparada pela VetBR.

  • Mantenha o seu pet em locais mais sombreados e frescos para protegê-lo do calor excessivo e dos raios solares que podem causar insolação e queimaduras 
  • Água de qualidade e fresca em abundância é essencial para esse período. É importante fazer a troca da água mais vezes ao dia para manter a temperatura menos elevada, podendo utilizar cubos de gelo, que também são ótimos para servir de brinquedos durante este período
  • Passeie com o cão em horários que o sol não esteja tão quente, evite horários entre às 10h e 16h. Lembre-se de sempre verificar a temperatura do chão antes de sair para que ele não queime as patinhas. Leve uma garrafinha de água caso ele sinta sede durante o passeio
  • Troque o asfalto pela grama sempre que possível e induza o pet a fazer exercícios mais leves 
  • Os banhos e tosas são bem-vindos, mas sempre avalie antes a raça e necessidades específicas do animal de estimação para não exagerar e causar danos à pele do seu parceiro, além disso, o pêlo também é uma proteção natural da pele e serve de isolante térmico, por isso não são todas as raças que podem ser tosadas. Procure um especialista antes de realizar qualquer procedimento no seu animalzinho
  • Grupos de risco: fique atento ao peso do seu pet, pois o excesso de gordura contribui para o aumento da temperatura corporal. Animais muito jovens, idosos, com focinho curto ou com problemas respiratórios e cardíacos também precisam de cuidados extras nesta época do ano por apresentarem maiores dificuldades frente ao calor excessivo
  • Nunca deixe os animais perto de piscinas, mar ou lagos sem que estejam sendo supervisionados; os afogamentos são mais comuns no verão
  • Nunca deixe o seu pet sozinho no carro e com os vidros fechados, mesmo que seja por pouco tempo. A temperatura  do carro eleva consideravelmente em poucos minutos e não queremos que seu parceiro comece a passar mal
  • Evite o acúmulo de matéria orgânica, como folhagens e frutas que caem de árvores e água parada em casa. Este ambiente associado ao clima do verão é perfeito para a proliferação de ectoparasitas que transmitem doenças aos nossos animais
  • Use protetor solar e repelentes próprios para pets. Os produtos podem evitar o câncer de pele e picadas de insetos transmissores de doenças. 
  • Incentive alimentos úmidos para manter a hidratação, principalmente se você perceber que ele não bebe água com frequência 
  • Forneça alimentos congelados. Cenoura cozida ou crua e frutas como: melão e melancia sem sementes e casca, são alguns exemplos que ajudam muito a manter o animal hidratado
  • Mantenha a carteira de vacinação e a vermifugação em dia. Esses são alguns cuidados que podem evitar doenças mais graves no animal
  • Visite o médico veterinário regularmente. O profissional poderá orientar a  melhor conduta para o seu pet

 

Como fazer seu cachorro perder o medo de pet shop

Divulgação
Levá-lo ao pet shop é uma das melhores maneiras de mantê-lo limpinho e com os cuidados em dia, segundo veterinária da EcoCão Espaço Pet


Os tutores de animais de estimação sabem que alguns deles acabam adquirindo um medo tremendo de ir ao pet shop para tomar banho. Há alguns motivos para isso. O primeiro deles é que, como esses locais geralmente são cheios e movimentados, o bichinho, se já for naturalmente medroso, pode estranhar a grande quantidade de pessoas que ele não conhece antes de entrar no banho e tosa. Outra razão é que o animal pode estar por algum trauma deste ambiente, caso que deve ser observado com atenção pelo dono.

Para a Dra. Nicole Cherobim, médica veterinária da EcoCão Espaço Pet, primeira franquia dedicada ao bem-estar animal, a sugestão é que o tutor converse e procure averiguar se algo diferente do habitual ocorreu, como uma queda do animal, troca de funcionário, entre outras questões que se mostrem necessárias. 

É obrigatório que o profissional do pet shop esteja por lá o tempo todo, então escolher um bom lugar, investigar as necessidades do bichinho e cuidar muito bem dele desde o seu transporte fará com que tudo acabe dando certo e ele volte desses locais sem danos psicológicos. “Antes de escolher um pet shop, é importante procurar por referências do lugar perguntando para outras pessoas para assegurar que o estabelecimento é legalizado e, principalmente, se possui um médico veterinário responsável, pois se algum acidente porventura acontecer, o animal possa ser socorrido na hora”, esclarece a profissional. 

 

EcoCão Espaço Pet

https://ecocaoespacopetbrasil.com.br/


Síndrome do Garfield: rotina de só dormir e comer pode levar gatos à obesidade

 

A doença vem crescendo cada vez mais entre gatos e preocupando veterinários; saiba o que fazer

 

Aquela imagem de um gato bem gordinho, deitado, dormindo o dia todo pode ser muito legal para desenhos animados. Mas na vida real, gato precisa mesmo é de atividade. E cada vez mais veterinários vêm reforçando a importância de estimular os felinos a terem hábitos mais saudáveis, abandonando aquela rotina do famoso Garfield, que só queria saber de comer e dormir. “Atualmente, a maior parte da população de gatos está ou com sobrepeso ou obeso realmente. E são muitos os fatores que levam a essa realidade, mas a principal delas está na falta de enriquecimento ambiental e alimentar dos bichinhos”, conta Mônica Carraro, médica veterinária da Organnact, marca que pesquisa e desenvolve suplementação e alimentação natural para pets.

Essa realidade ainda está muito relacionado aos tutores e hábitos como deixar os potes de ração disponíveis o tempo todo e a falta de atividade física, lembra a veterinária. “Principalmente para gatos que moram em apartamento, é essencial desenvolver um ambiente enriquecido, com prateleiras, nichos, brinquedos, bolinhas, varinhas, enfim elementos que favoreçam com que o animal se movimente, brinque, corra. Para os gatos mais preguiçosos, é possível hoje encontrar brinquedos recheáveis, que podem ter comida dentro para estimular o gato a brincar”, explica Mônica.

Do contrário, sem estímulos, o felino tende a dormir, acordar e comer, afinal, não há nada para ele fazer. E não é difícil estimular o animal, afinal, o gato é um animal curioso e, traçando um paralelo com seus ancestrais que ainda não eram domesticados, está no instinto dos felinos a caça pelo seu alimento e, consequentemente, uma saúde melhor. “A natureza dos gatos é comer pequenas refeições várias vezes ao dia. Pense num gato solto na natureza. O que ele come? Ele faz pequenas caçadas - nem todas bem sucedidas. Com a caçada ele faz exercício e vai comer pequenos roedores, pequenos insetos, pequenas aves, que têm a água em sua composição. Dessa maneira, quanto mais aproximarmos o dia a dia do nosso gatinho doméstico com a rotina de um gatinho selvagem, mais feliz, mais saudável e com o peso ideal ele vai ter”, diz a médica.


Alimentação natural grande aliada

Entre as opções existentes no mercado atualmente e que podem ser aliados dos tutores e dos seus gatinhos estão os sachês e alimentos úmidos, excelentes opções para auxiliar no controle de peso dos gatos pois são opções que geram maior saciedade. Além disso, o alimento úmido contém mais água na sua composição, fazendo com que a hidratação do gato seja priorizada. Estimular o consumo de água seja pelo alimento ou por fontes de água ajudam e muito na prevenção de doenças renais nos gatos, a maior causa de mortalidade em felinos.

No entanto, é preciso estar atento aos rótulos. “Se estiver escrito alimento completo significa que é um produto que vai alimentar o gatinho como uma ração. Se na embalagem tiver escrito alimento específico, significa que esse produto é um petisco apenas e não vai conter todos nutrientes necessários para a manutenção da vida do gatinho. E pior, vai engorda-lo se for fornecido em muita quantidade”, reforça a médica.

É preciso também conhecer seu animal, pois os gatos normalmente são bem seletivos com os alimentos. “Eles estranham muito as texturas dos alimentos. Se a vida inteira o gato só recebeu ração seca, se você fornecer um alimento úmido ou uma suplementação em apresentação em pó, ele pode estranhar e não comer. E nem é porque não gostou do gosto, mas porque estranhou aquela textura. Além disso, é importante saber que para gatos é muito mais importante o cheiro do que o gosto dos alimentos. Você sabia que ele tem muito mais papilas olfativas do que gustativas? Por isso que, quanto antes oferecermos diferentes tipos de alimentos, diferentes texturas, odores e sabores para o gatinho melhor será para ele e para o tutor. Não será um gatinho enjoado que vai dificultar a vida do tutor no caso de necessitar de uma dieta restrita, devido a alguma enfermidade por exemplo”, conta a veterinária.

Uma dica é procurar suplementos que são palatáveis e que podem também auxiliar na perda de peso. “Observe se no rótulo está escrito carnitina, cromo ou HMB (beta hidroxi metil butirato). São exemplos de alguns componentes que ajudam no emagrecimento do pet. Se for escolher um petisco, escolha algum com esses componentes e com fibras também. Alguns produtos apresentam polpa de beterraba que gera mais saciedade ao gatinho. Não escolha um petisco sem valor nutricional para o gatinho, principalmente se ele estiver gordinho. Melhor selecionar um suplemento que vai auxiliar na saúde e longevidade dos gatos”, finaliza Mônica.


Organnact

www.organnact.com.br

 

Síndrome de final de ano: transtornos mentais podem piorar perto do Natal

Crédito: canva
Aumento da ansiedade e da depressão na época das festividades é notável; especialista comenta o que pode causar esses sentimentos


Falar em festa de fim de ano é o mesmo que falar de uma época em que familiares se reúnem, no entanto, para aquelas pessoas que perderam entes queridos, isso pode ser muito dolorido. O período de fim de ano, regado por festas e comemorações, pode ser uma época de muita alegria para muitos, mas certamente não para todos. Um dos primeiros estudos realizados sobre a piora dos transtornos mentais nessa época foi publicado há 40 anos, em 1982, pela Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. A pesquisa em questão nomeou essa condição como “Síndrome de depressão natalina”.  

A princípio, um dos motivos para que essa época sirva de “gatilho” para algumas pessoas é a suposta necessidade socialmente imposta de se sentir feliz nesta fase do ano. Além disso, o período do Natal e do Ano Novo é marcado por reencontros familiares, o que pode ser estressante ou entristecedor para algumas pessoas por diferentes motivos. “Isso pode acontecer pela má relação com parentes ou pela perda de algum ente querido, que não está mais presente na data, por exemplo”, explica o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica, Dr. Ariel Lipman.

 

Saudade daqueles que já se foram

“A saudade pode apertar no final de ano e, com ela, vem a melancolia. Por isso, muitas pessoas acabam por se entristecer mais do que se alegrar nessa época, pois lembram de pessoas que já se foram, é como reviver o luto”, comenta o psiquiatra.  

“A situação certamente será ainda pior quando é o primeiro Natal ou virada de ano em que uma pessoa passa sem alguém querido que já morreu, o que é natural”, complementa ele. 

Além disso, pessoas que não mantêm boas relações com suas famílias também podem sofrer nesse período e, consequentemente, sentir mais solidão.

 

Sensação de solidão pode se agravar

A solidão pode se manifestar em pessoas que vivem sozinhas e não têm contato com familiares, por exemplo. Segundo o Dr. Ariel, muitas vezes elas vivem bem, mesmo sozinhas, mas durante as festas ficam mais deprimidas.  

Entretanto, a solidão pode aparecer de diversas formas e não somente em pessoas que vivem sozinhas, uma vez que , apesar da proximidade física, tem gente que pode sentir-se emocionalmente distante dos demais.

“O sentimento de solidão não é incomum no final do ano e, ao contrário do que as pessoas possam pensar, não se sente assim só quem vive sozinho ou não tem familiares próximos, pois pessoas com famílias aparentemente bem estruturadas também podem ser atingidos por essa sensação", explica o psiquiatra.

 

Necessidade de se sentir feliz e grato o tempo todo

A chamada “positividade tóxica” pode ser muito observada nessa época do ano. Ela é, resumidamente, uma postura assumida por algumas pessoas, a qual consiste em escapar ou silenciar qualquer tipo de sensação negativa. Sendo assim, no fim do ano, é possível testemunhar esse tipo de comportamento por parte de alguns, afinal, é socialmente imposto que a época das festas é necessariamente um tempo feliz para todos.  

Porém, sabe-se que isso não é verdade, visto que nem todas as pessoas têm condições de comemorar ou motivos para celebrar. “Essa obrigação de se sentir feliz no fim do ano é algo que pode causar ansiedade em muitos. A pessoa que não compartilha desse espírito de comemoração pode se sentir desconcertada ou como se tivesse algo de errado com ela, mas é preciso entender que não é um dever comemorar ou estar bem no fim do ano e que cada pessoa é uma pessoa e está tudo bem não compartilhar das festividades alheias”, esclarece o médico. 

“É importante dizer também que quando pensamos em festa de final de ano, estamos pensando também em um ciclo que se encerra, ou seja, é normal ficar ansioso pelas promessas do ano que está chegando e até triste por não ter conseguido cumprir tudo o que queria no ano que está acabando”, finaliza o Dr. Ariel.

 

Sig Residência Terapêutica

 

Que tal usar o poder dos cristais para entrar 2023 com pé direito?

Pingente, amuleto (escondido na bolsa, no bolso, no sutiã, do lado da cama) ou na decoração de sua casa. Não importa a maneira, mas a verdade é que os cristais são usados há milhares de anos para auxiliar em diferentes aspectos da vida.

“Eles são minerais eletromagnéticos, com alta ressonância e uma frequência tão incrível que exerce profunda influência no ser humano. Sua força, extraída da terra, é capaz de alterar a energia das pessoas e ambientes. Sua estrutura atômica desbloqueia, libera e altera toda a negatividade, tanto no plano mental como no físico”, explica a neurocientista Juliana Niza, que há mais de 10 anos estuda profundamente a Física Quântica e Neurociência.

E já que nesta época do ano a grande maioria das pessoas repensam seus projetos e definem seus planos e metas para o futuro, a dica da especialista é fazer uso desses elementos poderosos para entrar 2023 com boas energias, em todas as áreas da vida, seja financeiro, saúde, relacionamentos, felicidade ou profissional.

Juliana Niza

Para isso, Juliana fez uma listinha das principais pedras e seus benefícios.

Escolha a sua:

- AMETISTA: potente cristal que promove harmonia, tanto no nosso interior quanto nos ambientes. Pode ser utilizado diariamente, por exemplo, na bolsa/bolso ou então em algum ambiente da casa ou trabalho para que ele fique harmônico.

- QUARTZO VERDE: potente cristal para cura, pois promove a saúde. Ele é capaz de acalmar o corpo, mente e coração, aumentando nossa paciência, favorecendo o equilíbrio emocional, sensação de bem-estar e também o sono. Interessante para ser utilizado próximo ao corpo ou na cabeceira da cama.

- QUARTZO CRISTAL: ajuda a promover o equilíbrio, também é estimulante, auxiliando a combater o cansaço físico e mental. Além disso, atua como amplificador da energia de outros cristais. Pode ser utilizado sozinho ou com outros cristais.

- QUARTZO ROSA: também chamado de “a pedra do amor”, é um cristal que promove a cura emocional e o amor próprio. Além disso, quando utilizado em um ambiente, ajuda a harmonizar e fortalecer os relacionamentos das pessoas que convivem nele.

- PIRITA: é o cristal da prosperidade, atraindo novas condições para ganhos financeiros. Também atua aumentando o brilho pessoal e força de realização. Interessante para ser utilizada na mesa de trabalho / escritório.

- TURMALINA: um dos cristais mais poderosos de proteção. Atua absorvendo as energias negativas e protegendo quem o carrega.


5 passos para evitar as birras nas compras de Natal

Começarei esse artigo sendo o mais direta possível, se quer evitar as birras nas compras de Natal, não leve a criança!

Poderia finalizar por aqui, porém sei o quanto estarei gerando um sentimento de inadequação nas mães e famílias que necessitam levar seus filhos, pelo motivo que for. Com certeza evitar de levar as crianças é o melhor caminho, pois as compras envolvem paciência, negociação, adequação aos valores que quero gastar/investir, flexibilidade e organização.

Todas essas habilidades humanas e comportamentais, chamadas de Soft skills, estão em desenvolvimento na infância, então não podemos cobrar que as crianças as tenham desenvolvidas e sejam capazes de utilizar, se nem sempre os adultos conseguem, não é mesmo?

Então o que fazer?

  • Ter a clareza que a necessidade de levar a criança é sua, e de que a criança está num programa inadequado às suas necessidades, pois terá que ficar parada, esperar, aguardar na fila... O processo de ter clareza, pode parecer muito simples, mas ele muda a nossa atitude diante dos desafios que podemos vivenciar.
  • Realizar combinados que não sejam regras... Quando falamos em combinados, não estamos falando em determinar para a criança qual o comportamento que você espera, estamos falando em uma conversa, onde eu apresento minha necessidade, conto detalhes do passeio e vejo o que a criança me traz. Regras são impostas e autoritárias. Combinados são construções de uma relação respeitosa.
  • Fazer pequenos ou grandes intervalos durante as compras, buscando respeitar as necessidades de fome, sono, hidratação, movimento...
  • Se observar que a criança está muito irritada, pontue, fale para ela, mostre que você reconhece o cansaço dela, que entende que compras são cansativas e busque aliviar essa sensação com um colo, uma pausa breve, um abraço, um olhar...
  • Evite discursos de: eu avisei, você disse que ia colaborar, você nunca faz o que eu peço, você nunca entende.... Essas falas inferiorizam a criança e não possuem o incentivo que você gostaria, pois as crianças se sentindo mal, não passam a colaborar.

Os passos aqui sugeridos foram construídos com base na neurociência e na educação respeitosa e amorosa, pois sei o quanto isso trará aos nossos filhos os recursos necessários para lidar com qualquer desafio no futuro e também promoverá saúde mental e emocional para essa nova geração.

 

Beatriz Montenegro - pedagoga, Neuropsicopedagoga e Educadora Parental pelo API (Certificado Internacional de Apego Seguro). Apaixonada por desenvolvimento infantil e pela capacidade de transformação do ser humano atua em consultório particular com atendimentos de crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem, realizando mentoria às famílias que buscam conexão na relação com seus filhos.  É fundadora da Comunidade Conexão Materna, um grupo de mães que se encontram de forma online para se fortalecerem e refletirem sobre educação, filhos e desenvolvimento. Idealizadora dos cursos: Desafio do Brincar e Kit Sobrevivência: Rotina Saudável, cursos, cujo foco é o estabelecimento de uma relação saudável entre pais e filhos.

www.instagram.com/biamontenegro.oficial

 

Como evitar desentendimentos com os familiares nas festas de fim de ano? Psicóloga da Anhanguera explica

Comunicação não violenta é estratégia para evitar conflitos entre familiares no Natal/DIVULGAÇÃO

Comunicação não-violenta pode ser a solução para período de confraternizações que podem gerar conflitos entre parentes


As festas de final de ano aproximam famílias e parentes que não se veem há meses tem a oportunidades de se reencontrar para as confraternizações de Natal e do réveillon, porém, esse período também é marcado por discussões polêmicas e brigas entre pessoas com opiniões muito diferentes. Para especialistas, reconhecer que seu familiar é um outro indivíduo, com particularidades pessoais, e que quaisquer relações humanas implicam em tensões é necessário para manter a harmonia em confraternizações.

Para a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Cláudia Freitas, o ideal é apostar no diálogo sem tentar convencer o outro de pontos de vista pessoais. “Em vezes, tentamos impor nossos pensamentos por acreditar que não estamos sendo compreendidos. É fácil perder a compostura e iniciar um desentendimento nesses momentos”, afirma a psicóloga.

A acadêmica aborda o processo da comunicação não-violenta para essas ocasiões. A técnica consiste em um roteiro que segue quatro etapas: na primeira, o indivíduo deve observar o que acontece em determinada situação sem julgamentos de valor, e, em seguida, é preciso analisar os próprios sentimentos. “É preciso entender o que a situação nos desperta e nomear essa emoção como medo, mágoa ou raiva, por exemplo, além de expressar esses sentimentos”, explica.

O terceiro passo é expor as necessidades em relação ao assunto para que conflitos do tipo não aconteçam se repitam e, por fim, apresentar as demandas emocionais. Os familiares devem negociar o que pode ser feito para evitar brigas no futuro, como não falar de determinados assuntos e não fazer brincadeiras sobre um tópico sensível. Para que o pacto tenha eficiência, o indicado é que o diálogo seja feito de forma positiva e direta, sem frases abstratas e confusas.

A coordenadora defende, também, que se as técnicas não funcionarem, é importante avaliar a necessidade de estar em família em festas de final de ano. "Ninguém é obrigado a estar com pessoas que fazem mal para sua saúde mental, mesmo em se tratando de membros da família. Se é impossível manter conexão com pai, mãe, irmão ou outros parentes, devemos respeitar nossos limites para garantir o bem-estar pessoal por meio do distanciamento”, finaliza.


 Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/ 

Kroton

www.kroton.com.br

 

O Natal do reencontro das famílias

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul ressalta que a época do Natal é fundamental para o desenvolvimento emocional dos pequenos

 

O ano de 2022, será para muitas famílias um ano de reencontro por conta do prolongado período de pandemia, muitos não passam o Natal juntos há dois anos. Para o médico pediatra e psiquiatra infantil e psicanalista, Victor Mardini, as comemorações de Natal são uma tradição bastante saudável emocionalmente para crianças e famílias.]

“É um tempo de confraternização, reunião, carinho, afeto, lembranças boas, mas também dolorosas. Para as famílias que preservam as fantasias na cabeça das crianças é um momento mágico e fundamental para o desenvolvimento emocional dos pequenos. Não somente a espera do Papai Noel e sua distribuição de presentes é um momento especial para todos, mas também estimular as crianças e adolescentes a participarem da montagem dos enfeites e da árvore de natal, da participação ativa de ajudar na construção da ceia de natal, da escolha das músicas são momentos importantes em família” salienta.

Após um período que a proximidades das pessoas era de algum modo evitado devido ao risco de desenvolver a doença da COVID-19 durante a pandemia que causou um esvaziamento afetivo e um distanciamento entre as pessoas, a expectativa é que este ano vai ser bem mais tranquilo poder confraternizar em família e entre amigos.

“Algumas famílias poderão sofrer pela tristeza e dor de não poder contar com pessoas próximas que faleceram sejam parentes, colegas de trabalho, vizinhos e amigos, independente da causa ter sido pela COVID-19 ou outras causas. Poder lidar e falar sobre isso também é uma maneira de ajudar as crianças a enfrentar perdas que ocorrerão ao longo de suas vidas”, acrescenta o médico.

 

Marcelo Matusiak


7 dicas de decoração para melhorar a qualidade do sono

Arquiteta explica como montar um quarto a prova de insônia, um mal que atinge 65% dos brasileiros


A hora de dormir pode ser um desafio para milhões de pessoas. O momento, que deveria ser de descanso e relaxamento, acaba se tornando uma angústia para 65% dos brasileiros que têm dificuldades relacionadas ao sono. A resposta para o problema pode estar não só na medicina tradicional e alternativa, mas também na neuroarquitetura, que aplica a neurociência na construção dos espaços para que eles agradem ao nosso corpo e cérebro.

Todo mundo conhece a receita de saúde baseada em alimentação balanceada, prática de exercícios, chás calmantes e meditação. Mas imagine que até a forma como arrumamos nosso quarto pode influenciar diretamente na qualidade do sono. A arquiteta e urbanista Rafaela Costa, gestora de projetos da Criare Campinas, explica que os ensinamentos da neuroarquitetura ajudam a criar um ambiente propício ao sono e bem-estar. “A iluminação, a escolha dos móveis, das cores, dos tecidos e até mesmo aquela ‘baguncinha’ têm efeito sobre nosso bem-estar e interferem diretamente na qualidade do nosso sono”, diz.


Acerte nas cores e boa noite


Um quarto confortável e acolhedor para induzir ao sono deve ser, em primeiro lugar, relaxante. Por isso, a escolha das cores é fundamental. As mais vibrantes, como tons de vermelho e laranja, normalmente dão maior sensação de agitação, por isso devem ser evitadas. “Alguns estudos de cromoterapia definiram o azul como o tom mais relaxante. Ele tem relação, inclusive, com a diminuição da frequência cardíaca. Tons de verde também são ótimas opções e ajudam a deixar os ambientes mais frescos”, ensina Rafaela.


Verde é um dos tons mais indicados para o quarto: relaxamento garantidoDivulgação/Criare Campinas

Tons de verde e azul induzem o relaxamento e são calmantes


Quanto menos luz, melhor

O segundo ponto a ser observado é a iluminação. “Assim como a luz natural durante o dia contribui para nosso bem-estar, a escuridão durante a noite é essencial pois ajuda o corpo na liberação de melatonina, o hormônio que diz ao nosso corpo que chegou a hora de dormir. Portanto, aposte em cortinas que tenham efeito blecaute e lance mão de uma iluminação quente, esqueça as lâmpadas brancas”, orienta. Rafaela conta que a luz difusa das luminárias e velas também ajuda a criar uma atmosfera acolhedora quando for necessária alguma iluminação.


Um quarto que te abraça

Criar, no quarto, um ambiente aconchegante também induz ao relaxamento. “Podemos utilizar elementos decorativos com funcionalidade, como cortinas, tapetes, roupas de cama, optando sempre, por tecidos e materiais naturais. É como se o ambiente te abraçasse”, explica Rafaela.

A escolha do colchão e travesseiro, bem como da roupa de cama, deve ser feita de forma cuidadosa. “Profissionais podem ajudar a escolher o travesseiro ideal de acordo com a forma que cada pessoa dorme. Invista em um colchão de qualidade, afinal, passamos boa parte do nosso dia na cama. E a roupa de cama deve ser, preferencialmente, de tecidos naturais, como algodão”, orienta a especialista.

Cortinas afastam a luz e ainda trazem conforto para o ambiente
Divulgação/Criare Campinas

Use cortinas para cortar a luz e deixar o ambiente mais aconchegante


Plantas para dormir melhor

A arquiteta conta que, ao contrário do que muita gente acredita, ter plantas no quarto não só é benéfico, como pode ajudar na hora de dormir. “Elas garantem maior umidade e purificação do ar e, consequente, aumento do nível de oxigênio e diminuição da frequência cardíaca. Entre as espécies mais indicadas estão a lavanda, lírio, gardênia, clorofito e jasmim”, enumera.


Cheirinho de sono profundo

A lavanda, explica Rafaela, pode ser usada também como óleo essencial, em um infusor, para aromatizar o quarto duas horas antes de dormir. “O óleo tem efeito tranquilizante, auxilia no controle da ansiedade e, por isso, no sono”, completa.


Isolamento acústico

Ninguém consegue dormir com barulho e, nas grandes cidades, isso pode ser um problema. “Nem todas as casas têm janelas antirruído. Se trocá-las não é uma opção, há cortinas que ajudam a barrar o barulho externo e, ao mesmo tempo, impedem a entrada da luz”, ensina a arquiteta.

Uso iluminação indireta, cores claras e escolha com cuidado o colchão e a roupa de cama
Divulgação/Criare Campinas

Escolha com cuidado o colchão e a roupa de cama


Celular? Bem longe

O uso de aparelhos eletrônicos deve ser evitado ao máximo no quarto. Portanto, nada de colocar o celular para carregar na mesa de cabeceira da cama. O ideal é deixar o aparelho desligado ou em outro ambiente da casa.


Tudo em seu lugar

A arrumação e limpeza do quarto são fundamentais para criar um ambiente acolhedor e relaxante. “Ter espaço de armazenamento é ideal para evitar que roupas e outros objetos fiquem jogados. Além disso, um quarto limpo, à prova de alergias, é indispensável para quem busca um sono tranquilo”, finaliza.


Verde garante tranquilidade ao ambiente
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Especialista ensina três passos para eliminar os pensamentos negativos

De acordo com William Sanches, terapeuta e especialista em comportamento humano, uma mente feliz cria prosperidade em todos os lugares


Ao contrário do que se imagina, ter pensamentos negativos em algum momento é comum. No entanto, tal comportamento não pode interferir no dia a dia. Esse tipo de situação, geralmente, está relacionada a preocupações, medos ou memórias que não permitem a concentração em outras atividades.

De acordo com William Sanches, terapeuta, escritor e especialista em comportamento humano, existem alguns passos simples que podem ser trabalhados para minimizar os pensamentos negativos, sendo que o primeiro deles é se afastar de pessoas negativas. “A negatividade acaba sendo passada de um para o outro, talvez até de maneira inconsciente. Afinal, elas estão sempre comentando sobre situações infelizes ou observando apenas o que acontece de ruim no mundo, e podem fazer com que passemos a enxergar o universo dessa mesma maneira”, aponta.

Sempre que reafirmamos que algo ruim acontece, William explica que assumimos essa mesma energia, porque passamos a direcionar o foco apenas nas coisas que não deram certo ou que trazem infelicidade.

Para afastar os pensamentos negativos, o especialista recomenda relembrar e listar todas as coisas que deram certo. “Embora haja pessoas que só enxergam o que não deu certo para elas, esquecendo sobretudo o que já se realizou em suas vidas, buscar as coisas que geraram bons frutos é uma maneira de mantermos a mente com o foco e pensamentos positivos”, indica. “Ninguém deseja desenvolver uma crença de que tudo falha em nossas vidas”, completa.

Sanches explica que quando isso acontece, os sonhos perdem força, sendo que isso é uma parte importante de cada ser humano. “São os planos e desejos que dão força e motivam as pessoas a continuar lutando. Trata-se de algo insubstituível que não podemos perder de maneira alguma”, pontua.

O terapeuta afirma ser essencial pensar sempre em felicidade. Quando se está entediado, os pensamentos negativos invadem a mente e estragam o dia, por isso é fundamental manter-se ocupado com trabalhos, projetos ou permitir-se sonhar acordado. “Tudo isso ajuda a manter a negatividade longe e atrair coisas positivas. Uma mente feliz irá criar prosperidade em todos os lugares, uma vez que apenas transmitimos ao universo o que temos e o que somos”, revela o terapeuta.

Ele ainda ressalta que os pensamentos negativos sempre se esgueiram na mente para dominar alguma situação. “A dedicação para não deixar isso acontecer vem apenas do íntimo de cada um, para assim afastar essa vibração e finalmente encontrar a prosperidade oculta presente em nós mesmo”, finaliza. 



William Sanches - Terapeuta e autor de mais de 20 livros. Especialista em Comportamento Humano e Reprogramação Neurolinguística. É pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonado pelas questões que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Seu canal no YouTube ultrapassa a marca de 1 milhões de seguidores.
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Dezembro chegou: psicóloga explica por que a época natalina mexe tanto com as pessoas

Proximidade da data costuma deixar as pessoas mais emotivas, algumas mais receptivas, outras mais introspectivas. Afinal, o que acontece?

 

Quando se fala em Natal, as pessoas costumam pensar em presentes em volta da árvore, decoração especial com muitas luzes, às vezes a representação do presépio, a mesa farta e a família e os amigos reunidos para comemorar. Segundo a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Sueli Cominetti Corrêa, há muito o que se considerar sobre a celebração, inclusive sobre a época em que ocorre. 

“Dezembro é um período que já traz expectativas por conta das férias escolares e profissionais e que promove, pelo próprio contexto, proximidade entre as pessoas e alegria pela ausência das pressões diárias. As pessoas tendem a ficar mais disponíveis e entusiasmadas quando têm o ‘dia para elas’. É também a época de fechamento de ciclos (ano escolar, metas, ano-exercício nas empresas ...) um período que encerra muita dedicação e que precisa de um “balanço”, uma análise do que foi vivido, atingido, conquistado. Crianças ‘passam de ano e mudam de série’, pessoas concluem compromissos... Por si só, é uma época, de reflexão”, conta a especialista. 

A docente também lembra que a representação do Natal é transmitida de geração para geração e que já faz parte da tradição dos brasileiros. Mas além do período, vem revestido de muito significado: enquanto termo, a palavra remete à ideia de nascimento/renascimento. Se fazemos reflexões sobre as conquistas e etapas vencidas, também é uma época que remete a um balanço interno, do que foi bom ou não. 

“Vai além da análise do que foi alcançado no plano profissional, acadêmico ou do dia a dia, a data pode fazer as pessoas ponderarem sobre a própria vida, o sentido dela; o que é importante e se elas estão fazendo o que acreditam ser o certo e o que importa para serem felizes; se estão dedicando tempo para as pessoas que amam e se têm demonstrado seu amor”, explica a psicóloga. 

É por isso que vemos pessoas mais introspectivas e outras, mais adeptas às festas, mais sensíveis e emotivas. Para a psicóloga, quando pensamos em tudo isso, entendemos o porquê as festas de fim de ano costumam ser, para muitas pessoas como um grande marco: de libertação de um ano difícil, a comemoração por conquistas ou então um chamado interno para mudança. “Por tudo isso, o Natal acaba sendo um momento em que as pessoas estão repletas de emoções, podendo agir de forma mais compreensiva, cuidadosa e até carinhosa”, opina a especialista.
 

HÁ QUEM NÃO GOSTE DA DATA, E ESTÁ TUDO BEM! 

Todo mundo deve se curvar às tradições natalinas? A resposta é: não! Assim como “o Grinch”, personagem conhecido na literatura e no cinema, que odeia o Natal, há aquelas pessoas que passam bem longe das comemorações e preferem a introspecção. 

Para a psicóloga, isso pode ter origem na própria história da pessoa, nas suas referências e valores, ou até em experiências dolorosas ou tristes. Além disso, as condições atuais da pessoa, como problemas financeiros; situação amorosa e/ou profissional, podem remeter a um movimento interno mais de observação, silêncio e ponderação. 

Quem não gosta do Natal não deve ser julgado, mas entendido. “Este é um momento de compreensão e as pessoas devem ser respeitadas em suas individualidades. Para que todos possam aproveitar a data da forma como melhor se sentirem bem, é preciso respeito e aceitação”, finaliza a docente.
 

Anhanguera

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Kroton

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