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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Lista da segunda chamada das Etecs deve ser consultada nas unidades

Relação está disponível entre hoje (28) e amanhã (29); convocação segue o critério de classificação em ordem decrescente de notas até o preenchimento total das vagas disponíveis


A segunda lista de convocação para matrículas de aprovados no Vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) já está disponível para consulta, no formato impresso, na Etec ou Classe Descentralizada em que o candidato escolheu para estudar. Para fazer a checagem, o candidato deve ir até a unidade.

A lista de convocação segue o critério de classificação dos candidatos em ordem decrescente de notas até o preenchimento total das vagas disponíveis, para cada curso e período oferecido, em cada unidade.

Próximas datas

28 e 29 de julho: convocação e matrícula da segunda lista de convocados, presencialmente, na Etec ou Classe Descentralizada escolhida pelo candidato;

1º e 2 de agosto: convocação e matrícula da terceira lista de convocação dos candidatos, presencialmente, na Etec ou Classe Descentralizada escolhida pelo candidato.

Documentos

Candidatos dos Cursos Técnicos de Primeiro Módulo devem preparar os seguintes documentos para a matrícula:      

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·         Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio. 

Quem concluiu ou estiver cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA), também conhecida como supletivo, ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deve levar cópia simples com apresentação do original de um dos seguintes documentos: histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio ou declaração de que está matriculado a partir do segundo termo da EJA, ou dois certificados de aprovação em áreas de estudo na EJA, ou boletim de aprovação do Encceja, emitido e enviado pelo MEC, ou certificado de aprovação do Encceja em duas áreas de estudos avaliadas, emitido e enviado pelo MEC, ou documento que comprove a eliminação de no mínimo quatro disciplinas, ou documento original da declaração de conclusão do Ensino Médio, firmada pela direção da escola de origem, contendo a data em que o certificado e o histórico serão emitidos, ou da declaração que está matriculado a partir do segundo semestre da EJA.

O candidato que realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até 2016 deve providenciar o certificado ou declaração de conclusão do Ensino Médio, expedido pelos Institutos Federais ou pela Secretaria de Educação do Estado.

O candidato que utilizar o Sistema de Pontuação Acrescida, pelo item “escolaridade pública”, deverá ter a Declaração Escolar ou Histórico Escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e o(s) nome(s) da(s) escola(s), comprovando, assim, ter estudado integralmente da 5ª à 8ª série ou do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em instituições públicas.

Os documentos para matrícula de candidatos às vagas remanescentes de segundo módulo são:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou o Certificado de conclusão do Ensino Médio, expedida por órgão competente, para o candidato que concluiu o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências ou de avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e afins

 

Os candidatos que disputam vaga para os Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio devem preparar a seguinte documentação:     

  •  Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico Escolar com Certificado de Conclusão de Curso Técnico equivalente conforme lista disponível no site vestibulinhoetec.com.br ou Declaração de Conclusão do Curso Técnico equivalente, documento original, emitida pela escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos – EaD – Online, o candidato poderá, se for o caso, fazer upload do certificado de conclusão de um curso do Ensino Superior.

Mais informações podem ser conferidas na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato, disponíveis na internet. O cronograma completo do Vestibulinho das Etecs do segundo semestre de 2022 pode ser consultado aqui.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pela internet.

 

 Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.


Inovação: 4 motivos para sua empresa investir

Caráter competitivo é um dos principais ganhos, além de credibilidade no mercado e colaboradores mais engajados

 

A preocupação em investir em inovação aumenta entre as organizações e, de fato, esse é um item crucial quando se pensa em crescimento, credibilidade e posicionamento no mercado. Contudo, apesar de entenderem a importância da inovação para os negócios, transformar isso em algo concreto nem sempre parece tão fácil. 

 

“Quem não incorpora em seu negócio uma mentalidade voltada à inovação, acaba ficando para trás. Quando implementamos um programa de transformação cultural, voltado à cultura da inovação, nos certificamos que estamos atuantes em um mercado competitivo. Com isso, também beneficiamos os colaboradores com um ambiente motivador e geramos excelência nos serviços”, pontua Maiara Muraro Martins, Head do Imagine, plataforma de inovação que engaja e dá voz aos colaboradores, incentivando a proposição de ideias, o intraempreendedorismo e o fomento a uma cultura inovadora nas empresas. O Imagine é uma solução do Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios e vem fazendo a diferença para empresas que buscam essa aculturação.

 

Pensando nisso, a especialista elenca quatro benefícios que mostram a importância de investir em inovação. 

 

Caráter competitivo frente aos concorrentes


Empresas que não inovam ao longo do tempo, tendem a perder força no mercado. A inovação é um diferencial competitivo e um posicionamento desejável para o público consumidor e investidor.

 

“Uma empresa inovadora é uma empresa à frente do seu próprio negócio, pronta para dominar novos mercados e, se preciso, recriar seu negócio ou revolucionar suas próprias soluções. É ela mesma quem torna sua solução anterior obsoleta, pois sua cultura inovadora a faz identificar, antes mesmo do público e do mercado, novas oportunidades, implementando melhorias e a evolução de seus serviços”, explica Maiara.


 

Conquista de clientes com novos serviços e produtos


A inovação está diretamente relacionada à jornada de satisfação do cliente. Uma empresa inovadora tem mais potencial de conquistar novos mercados e agregar valor para os clientes já existentes, pois está sempre guiada por uma melhoria contínua, focada nas necessidades do público.


 

Redução de custos operacionais


Inovar também significa promover a otimização de processos e de rotinas de trabalho. Com isso, uma empresa ganha eficiência e produtividade e reduz custos e riscos.

 

Colaboradores mais satisfeitos

Quando a cultura da inovação está presente, a responsabilidade pela inovação se torna compartilhada entre todos. Esse movimento mais horizontal e colaborativo proporciona um estímulo criativo coletivo. A tendência é um ambiente mais motivador e engajador. 

“A cultura da inovação cria senso de pertencimento e participação nas decisões estratégicas do negócio, de ponta a ponta da organização. Uma empresa inovadora naturalmente dá mais voz e autonomia às suas equipes e a consequência é ter colaboradores mais satisfeitos e realizados, o que se reverte em ainda mais resultados”, finaliza a especialista.

 

Grupo FCamara

https://www.fcamara.com.br/


Startups trazem inovação e transformam o setor automotivo


De acordo com o Google, mais de 90% das pessoas iniciam a sua busca pelo seu novo automóvel a partir de pesquisas na internet. Atualmente no Brasil existem diversos portais, também conhecidos como marketplaces, que oferecem diversas ofertas de carros de particulares, concessionárias, e lojistas, para os clientes que desejam adquirir um bem. 

 

O mercado segue aquecido e valorizado, tendo batido recorde no ano passado em unidades comercializadas. E assim como não poderia deixar de ser, o setor acompanha o surgimento e crescimento das novas tecnologias que visam focar nas carências ainda existentes para os potenciais consumidores, que estão cada vez mais exigentes na hora de escolha e tomada de decisão.

 

Nos últimos anos, surgiram diversas startups do segmento que se destacam na criação de plataformas que permitem ajudar e auxiliar o consumidor na escolha do seu veículo novo ou usado, simplificando o processo e garantindo um melhor negócio de forma mais rápida e tranquila, inclusive para quem pretende vender um automóvel. 

 

O que antes demandava horas do seu dia para levar fisicamente o seu carro até algumas concessionárias, novas empresas passaram a oferecer diversas soluções do mercado para otimizar o processo e tempo gasto.

 

Hoje, por exemplo, é possível encontrar lojas que vão até a casa do cliente e oferecem o veículo de forma eletrônica, através de um leilão online para centenas de lojistas de uma única vez, tendo a pessoa o direito de aceitar ou não a maior proposta. 

 

A facilidade encontrada é tanta, que startups já desenvolveram formas de avaliar, fazer uma proposta e pagar pelo automóvel em poucos segundos, encurtando a burocracia e sobretudo agilizando todo o trâmite de negociações presenciais observada antes.

 

A praticidade e segurança oferecidas nos serviços ajudam a resolver cada vez mais antigos desafios e inovações tecnológicas para o setor, que vai muito além da aquisição de um carro.

 

Os marketplaces, geralmente pertencentes a alguma instituição financeira, por exemplo, passaram a ofertar em sua carteira de serviços, novas formas e modalidades para produtos como financiamento e seguros a esses clientes que estão buscando ou mesmo comprando os seus automóveis.

 

E dentro dessa transformação digital automotiva, surge recentemente também um novo MetaSearch de Carros, que consolida num único local, todas as ofertas de todos os portais automotivos, que são concorrentes entre si.

 

O processo visa ajudar o comprador a entender se aquela oferta está numa condição boa financeiramente ou se aquele carro oferece as características e os opcionais que aquela pessoa está interessada, como a eficiência energética e consumo de combustível do selo Inmetro. Sendo essa a primeira startup a explorar a busca pelo automóvel.

 

A melhora e simplificação da cadeia automotiva, aplicada com processos de inovação e tecnologia, observados nesses novos portais e aplicativos, cada vez mais resultam em experiências otimizadas. Com foco e atuação nas principais dores existentes nos serviços oferecidos hoje aos potenciais clientes, assegura-se relacionamentos personalizados que permitirão economia de tempo e dinheiro na hora da tomada de uma decisão de compra e venda de um veículo.

 

 

Alan Lewkowicz - administrador de empresas (ESPM) e CEO da ComparaCAR. Foi Diretor de Operações do Grupo Aba e sócio conselheiro da Maestro Frotas.


Como a tecnologia aumenta as vendas no varejo?

Inovar na comunicação ao cliente é uma forte demanda do setor varejista. Em meio a consumidores cada vez mais exigentes e seletivos, investir em um canal que traga agilidade, segurança e facilidade, é a peça-chave para uma maior satisfação e fidelização com a marca. Atingindo todos esses aspectos, o RCS (Rich Communication Service) é a mais nova e promissora aposta no mercado – capaz de contribuir fortemente para o aumento de vendas deste segmento.

Considerado como uma evolução do SMS, esse sistema permite que as marcas se relacionem com seus clientes de forma muito mais otimizada e personalizada, por meio de mensagens que incorporem recursos multimídias em seu conteúdo. Um conjunto de imagens, vídeos e gifs podem ser anexos ao texto enviado, tornando a comunicação muito mais leve e atrativa para os clientes.


Quais os benefícios do RCS no varejo?

Quando comparado com diversos outros canais de comunicação, o RCS é um dos que oferece maior segurança para todos os envolvidos. Por ser protocolado ao Google, as empresas que implementarem este sistema devem submeter todas as suas informações não apenas à organização, como também às telefonias móveis nacionais – podendo apenas utilizá-lo quando todos aprovarem os dados compartilhados.

Assegurados de que estão se comunicando com a empresa, o poder de interação com os consumidores é potencialmente elevado, com muito mais chance de retornarem as mensagens recebidas. Para o varejo, essa característica abre grandes janelas de oportunidades de negócios, pautadas no desenvolvimento de campanhas interativas que facilitem a aquisição dos serviços ou produtos oferecidos diretamente pelo sistema.

Ao invés de terem que navegar pelo site da companhia ou, se direcionarem presencialmente à loja, o RCS facilita a jornada de compra do cliente no varejo. Todo processo pode ser concluído diretamente no sistema, por meio de uma interface que direcione o usuário ao item desejado e ao método de pagamento escolhido para finalizar a compra. Tudo isso, em apenas poucos cliques em opções pré-programadas, de forma automatizada, sem a necessidade de um atendente humano na outra ponta.

Para os varejistas que desejarem algo mais simples, o próprio Google desenvolveu uma versão básica deste sistema, na qual as empresas poderão apenas enviar mensagens de texto sem a inclusão de outros recursos multimídias. Mesmo nessa opção, a confiabilidade dos clientes permanecerá igual, uma vez que em toda mensagem recebida, verão a logo da companhia anexada e verificada.


Como implementar o RCS no varejo?

Cerca de 29% dos usuários brasileiros já receberam mensagens multimídias provenientes deste recurso, segundo uma pesquisa feita pelo Panorama Mobile Time Opinion Box. Com a chegada do 5G, as perspectivas do RCS estão ainda maiores em todo o país, com chances elevadas de criar ações muito mais assertivas para as vendas no varejo. Mas, a única forma de conquistar tais resultados é com o apoio irrestrito de um broker renomado no mercado.

A implementação do sistema por uma empresa especializada no ramo fará toda a diferença para que o pedido seja aprovado pelo Google e pelas operadoras móveis. Afinal, apenas com todos esses consentimentos, será possível criar campanhas personalizadas para cada negócio, de acordo com sua área e perfil de seu público-alvo.

Mesmo ainda em fase inicial, o RCS já é considerado como uma das maiores revoluções do mercado de mensageria. Em um novo padrão de comunicação digital, sua proposta trará um poder de interação enorme ao setor varejista, permitindo não apenas com que satisfaçam muito mais clientes em sua jornada de compra, como também potencializar suas vendas em níveis marcantes e, assim, se destacar imensamente perante seus concorrentes.

 

 Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Do Dia dos Pais ao Natal, varejo deve focar no lucro com menos perdas

A prevenção de perdas é estratégia vital porque faz com que o varejista aumente seu lucro, sem que seja necessário multiplicar as vendas 

 

Os dados de desempenho de vendas do varejo nos primeiros seis meses de 2022 ainda não foram divulgados. Mas os lojistas estão ansiosos com os números, especialmente porque as vendas em junho último cresceram 5,9%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Apesar do registro até significativo, um fato é certo: diminuir perdas é essencial para que as empresas lucrem mais no segundo semestre.

É este segundo semestre que guarda as melhores datas de vendas do varejo brasileiro. Agora em agosto ocorre o Dia dos Pais, em outubro acontece o Dia das Crianças, em novembro tem a Black Friday e dezembro, claro, o Natal. “São nesses períodos de grandes movimentações que infelizmente também aumentam os furtos em lojas e as fraudes nos PDVs, extravio de mercadorias, atrasos nas entregas e avarias no armazenamento e transporte de produtos. Portanto, diminuir perdas torna-se mandatório a partir de agora”, diz Hailton Santos, diretor Comercial da Gunnebo Cash Management (www.gunnebo.com.br), empresa que integra a Sesami Company e é referência em soluções efetivas e inovadoras para segurança, produtividade e gestão nos segmentos de varejo, bancos e transporte.

A prevenção de perdas é considerada uma estratégia vital, porque ela faz com que o varejista aumente seu lucro, sem que seja necessário multiplicar as vendas, algo cada vez mais difícil em tempos de recuperação econômica após pouco mais de dois anos de pandemia. Para diminuir as perdas e principalmente manter a lucratividade do negócio, o varejo, que trabalha com margens em torno de 2%, tem à disposição, segundo Santos, uma série de soluções que auxilia na proteção de produtos, garantem a segurança da loja, além de facilitar a gestão e o controle das equipes operacionais e de vendas.

Do PDV à gestão de numerário - Para o PDV Santos indica o uso do CFTV, que além de ser importante para reconhecimento de indivíduos em atividades ilegais, também serve para desencorajar ações antes delas acontecerem. Há ainda o Gatecash, ferramenta de monitoramento que possibilita ao varejista diminuir as fraudes (cancelamentos de cupons indevidos, descontos irregulares e aberturas excessivas de gaveta), além de minimizar os erros operacionais e até mesmo as falhas de inventário.

O XReader, sistema de leitura automática de código de barras e identificação de produto por imagem, pode ser utilizado em qualquer checkout com esteira. O sistema evita que algum item passe pelo leitor sem ser registrado, reduzindo as perdas por erro de leitura ou fraude do operador. “Com ele o cliente também efetua sua compra, especialmente aquela de grandes volumes, com uma redução de até 30% no tempo de atendimento”, diz Hailton Santos.

O Intelisafe, cofre inteligente para gestão de numerário, por sua vez, tem um software avançado, o Cash Control, que permite a sincronia de todos os processos, desde o depósito do dinheiro no cofre até o transporte ao banco. Gerenciado por um data center, ele tem um contador de notas que contabiliza as cédulas depositadas, evitando o erro humano, rejeita notas falsas e oferece diferentes velocidades de leitura e capacidade de depósito, conforme a necessidade do varejista.

De acordo com Santos, prevenir perdas deixou de ser algo que se ouvia falar que as grandes redes realizavam. “Com as margens cada vez mais apertadas por causa do aumento da concorrência e da disputa pela renda do consumidor, a prevenção pode significar uma questão de sobrevivência”, argumenta. Pelo terceiro ano consecutivo, o índice geral de perdas caiu no varejo, para 1,21%, totalizando pouco mais de R$ 24 bilhões, como aponta a 5ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em parceria com a KPMG em 12 segmentos.

  

SESAMI

https://www.sesami.io/  

 

GUNNEBO CASH MANAGEMENT

www.gunnebo.com.br


Brasileiros já podem conseguir green card para os EUA pelo metaverso

Foto: AG Immigration/Thomaz Assessoria


Escritório de advocacia AG Immigration inaugura ambiente no AltSpaceVR

 

A AG Immigration – escritório de advocacia imigratória para os Estados Unidos – inaugurou nesta semana sua sede no AltSpaceVR, metaverso da Microsoft. No ambiente virtual, os clientes da empresa poderão agendar consultas com advogados, consultar petições e participar de palestras e workshops gratuitos sobre como morar e trabalhar nos EUA.

 

“Quase todos os nossos casos já são realizados à distância. Agora, em vez de fazermos reuniões por videoconferência, poderemos oferecer uma experiência muito mais imersiva ao cliente, possibilitando uma abordagem mais afetiva e que gera mais confiança durante todo o processo imigratório”, explica Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, primeira empresa do tipo a marcar presença no metaverso.

 

Inicialmente, o escritório da AG no metaverso realizará consultas jurídicas aos clientes por meio de agendamento prévio. Em breve, porém, serão criados espaços públicos e abertos a todos os usuários do AltSpaceVR. “Teremos ambientes onde as pessoas poderão fazer testes para verificar as chances de obter um determinado visto ou simular uma entrevista com a imigração americana”, antecipa Rodrigo Costa.

 

O escritório de advocacia, que tem sede em Washington, D.C., trabalha atualmente com clientes de quase 30 países, sendo o Brasil o seu maior mercado. Em 2021, a quantidade de brasileiros que se tornaram cidadãos dos EUA bateu recorde. Foram 12.281 pessoas recebendo a naturalização americana – o maior número da história e 47,5% superior a 2020 (8.323). Os dados são do Departamento de Segurança Interna do país.

 

Os números também revelam que o Brasil foi o oitavo país que mais recebeu green cards no ano passado. Foram 17.952 emissões do documento, que garante o direito de morar e trabalhar permanentemente nos EUA. Trata-se de um aumento de 7,2% sobre 2020 (16.746) e o segundo maior número da história.

 

O metaverso tem ganhado popularidade nos últimos meses, com um número crescente de empresas indo para o mundo virtual, replicando experiências e ambientes da realidade, sempre com foco na conexão social. De acordo com a Gartner, consultoria de inteligência de mercado, 25% das pessoas irão passar ao menos uma hora no metaverso, seja para compras, cursos, entretenimento ou interações sociais.

 

O metaverso da AG Immigration foi criado por uma empresa brasileira de desenvolvimento de jogos, aplicativos e conteúdo de mídia digital. O AltSpaceVR foi escolhido por ser hoje um dos poucos universos que permitem aos usuários interagir tanto por meio de óculos de realidade virtual (3D) quanto por meio do computador (2D). “Além disso, o AltSpaceVR oferece melhor processamento gráfico, o que permite uma imersão mais realista. É também mais frequentada pelo público adulto em comparação aos outros metaversos e contém mais recursos que nos permite manter o sigilo das informações”, explica Costa.

 

Consulta no Metaverso

 

A primeira consulta da AG Immigration no Metaverso – e a primeira realizada em todo o mundo – foi com a especialista em marketing digital Juliany Domingues. Ela é CEO de uma empresa de consultoria da área e planeja ir para os Estados Unidos nos próximos anos, para aproveitar as oportunidades do mercado de trabalho americano.

 

“Já ouvi falar em alguns vistos, como o EB-1 e o EB-2, mas foi muito importante ter conversado com a advogada da AG Immigration para entender qual tipo de green card é o mais indicado para mim. Fiquei feliz em saber que posso ser elegível para conseguir a residência permanente nos EUA”, afirmou.

 

 

Rodrigo Costa - possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing, tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as a melhorar sua performance financeira. Atualmente, mora nos Estados Unidos é CEO da AG Immigration - um dos mais renomados escritórios de imigração americana. E também é especialista em mercado de trabalho americano.

 

Pedidos de empréstimos crescem mais de 30% nos últimos 12 meses

Dívidas lidera as razões para as solicitações de crédito, seguido por negócio próprio, aponta FinanZero;

 

Inflação lá em cima, diminuição do poder de compra e economia instável fazem com que as pessoas busquem alternativas para se reerguer financeiramente

Em um cenário ainda pandêmico e com fatores, como acesso à saúde, contas, desemprego, somados ao período de crise econômica ao qual o Brasil enfrenta, acabam por resultar em um endividamento da população. Assim, os brasileiros têm tentando ter mais dinheiro para dar conta dos gastos através dos empréstimos pessoais, que registraram um aumento significativo em sua demanda.   

É o que aponta o Índice de Empréstimo FinanZero (IFE) de junho, que analisou 12,263 milhões de cadastros em sua base de usuários e mostrou uma alta de 34% nos pedidos de crédito pessoal nos últimos 12 meses. 


Além disso, tem sido possível sentir no bolso a acentuação da inflação, assim como o ineficiente reajuste salarial, que não acompanhou as elevações dos valores. O último relatório do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação do país, registrou uma aceleração de 0,67% em junho, após ter registrado crescimento de 0,47% em maio. Já o acumulado dos últimos 12 meses, atingiu 11,89%, de acordo com a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), número que continua bem acima da meta do Banco Central para a inflação neste ano, de 3,5%. 

 

Esse contexto corrobora para a diminuição do poder de compra, os itens básicos de sobrevivência passaram a ter um custo acima do que é possível comportar pelo salário, portanto, manter as contas em dia e terminar o mês no azul se tornou ainda mais desafiador para uma boa parcela.

 

Pedidos de crédito: perfil médio dos solicitantes

 

Ainda de acordo com dados do IFE, o perfil médio de quem solicita crédito apresentou alterações. A renda salarial das pessoas que pediram empréstimos em junho de 2022, foi equivalente a 2,8 salários mínimos, enquanto que no mesmo período do ano passado essa média era de 3 salários. Não obstante, outros dados chamam atenção: há uma retração de 4% na porcentagem de homens que recorrem ao empréstimo, assim como ocorreu uma diminuição do valor requisitado, uma vez que a média saiu da casa de R$: 7.129,00, para R$: 6.653,00 no mês anterior.

 

Para Cadu Guidi, sócio-diretor de marketing da FinanZero, os pedidos de crédito estão ligados com a alta da inflação e aumentos em produtos e serviços que afetam diversas áreas da vida dos brasileiros. “O comprometimento da renda, em conjunto com o desemprego, má administração do dinheiro, solicitação de linhas de créditos com juros mais caros, como cheque especial e cartões de crédito, resultam no endividamento progressivo da população. Essas condições contribuem para a demanda de buscas por empréstimos nas fintechs”, comenta.


 

Dívidas e negócio próprio são os principais motivos de pedidos de crédito

 

Com base nos dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no mês passado, o endividamento chegou a 77,3%. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. Não à toa, a última edição do índice apontou que a finalidade dos pedidos de crédito permanece a mesma nos últimos 12 meses: quitação de dívidas (33%), a maior preocupação nos últimos anos. 

Em segundo lugar, apareceu a razão “negócio próprio", que chegou a 17% das solicitações registradas na plataforma da fintech. Esse número está relacionado ao expressivo crescimento de MEIs cadastrados no país, atrelado ao crescimento do empreendedorismo por necessidade, em que os trabalhadores, na tentativa de se reajustar, optam por empreender de maneira autônoma pela falta de oportunidades, visando obter uma renda para se manter.


Indústria 5.0: entenda seu impacto na sociedade

Saiba quais os principais benefícios da quinta revolução industrial e quais tecnologias estarão por trás disso

 

Melhorar a eficiência e a produtividade por meio das novas tecnologias foi um dos principais pilares da Indústria 4.0, mas, a próxima fase da revolução industrial já está cada vez mais próxima. A Indústria 5.0 vem com a ideia de um modelo de trabalho no qual pessoas operam em total sinergia com máquinas inteligentes. Neste cenário, robôs ajudam humanos a trabalhar melhor e mais rápido, valendo-se, para isso, de tecnologias digitais avançadas, como a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial e Big Data. “Os dados foram fundamentais para a transformação digital, porém, eles estarão no centro das mudanças propostas pela Indústria 5.0. Diante disso, os data centers terão um papel importante no desempenho operacional das tecnologias que estarão unidas à inteligência humana, sendo um pilar para a nova era industrial”, explica Eliel Andrade, Gerente de Produtos e Arquitetura de Soluções da ODATA, provedora brasileira de data centers.

De acordo com a pesquisa Industry 5.0: A Survey on Enabling Technologies and Potential Applications, o panorama da Indústria 5.0 vislumbra novas abordagens resilientes, sustentáveis e centradas no ser humano, em diversas aplicações emergentes. Como exemplo, as fábricas do futuro e a sociedade digital. O que mostra como essa visão alavanca a inteligência humana e a criatividade vinculadas a robôs colaborativos cognitivos inteligentes, eficientes e confiáveis. O objetivo é alcançar soluções de fabricação baseadas em zero desperdício, zero defeito e customização em massa. “Conforme as máquinas e dispositivos funcionais se tornam mais inteligentes e conectados, a Indústria 5.0 busca combinar tais tecnologias com inteligência humana em operações colaborativas. A quinta revolução industrial ainda está em desenvolvimento, mas, já está no dia a dia de países mais avançados, mesmo sendo uma novidade em outros, nos quais a Indústria 4.0 ainda é o objetivo”, conta Eliel.

O propósito da Indústria 5.0 é alavancar a criatividade única, o pensamento crítico e cognitivo de especialistas humanos para colaborar com máquinas poderosas, inteligentes e precisas. Por esse motivo, os visionários técnicos acreditam que a Indústria 5.0 trará de volta o toque humano à indústria manufatureira. Diferente da quarta revolução industrial onde a prioridade é a automação de processos, de modo que se reduza a intervenção humana no processo de fabricação. Essa nova era industrial usará análises preditivas e inteligência operacional para criar modelos que visam tomar decisões mais precisas e menos instáveis. Assim, ampliará significativamente a eficiência de fabricação e criará versatilidade entre humanos e máquinas, delegando a responsabilidade pela interação e atividades de monitoramento constante.

A ideia é desempenhar um papel significativo em uma variedade de aplicações, ao adotar tendências tecnológicas da nova geração como habilitadoras para seu funcionamento. Tecnologias como Big Data Analytics, por exemplo, auxiliará nos processos de customização em massa na Indústria 5.0, garantindo integração sem falhas com os recursos disponíveis. Com isso, dados analíticos em tempo real, compartilhados com sistemas inteligentes e com robustos data centers, auxiliarão os fabricantes na produção e no gerenciamento de grandes quantidades de dados.

“Neste cenário, a customização é um dos pilares da manufatura do futuro, sendo os dados fundamentais para as indústrias, que deverão se adequar a uma realidade na qual a manufatura será escalável e personalizada. Com isso, acontecerá um aumento massivo de dados que precisará ser processado de forma eficiente. Os data centers serão pontos centrais da estrutura e devem estar bem-preparados para uma grande procura. Além disso, a alta disponibilidade de energia, capacidade e flexibilidade são algumas das características necessárias para esse novo momento”, disse Eliel.

Mesmo com o impulso da transformação digital e a chegada do 5G, ainda há um longo caminho a se percorrer no Brasil, embora a tecnologia avance rapidamente, o mercado nacional ainda enfrenta alguns gargalos para avançar com a implementação desses recursos: nos faltam profissionais especializados, igualdade digital, e impulso a um ecossistema de inovação. Mesmo com tantos desafios, as tendências apontam para um futuro promissor em que finalmente passaremos a usar o melhor de nossos recursos: as habilidades humanas conectadas ao poder da inovação.

 

 ODATA

http://odatacolocation.com

 

Brasileira relata momentos de terror ao tentar entrar nos Estados Unidos ilegalmente

Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, descreve o relato de uma brasileira que foi presa com sua família ao tentar atravessar a fronteira do México

 

As crises que afetaram o Brasil durante a pandemia encorajaram muitas pessoas a tentarem uma vida nova em outro país. Na maioria das vezes, a escolha é os Estados Unidos, principalmente pelas facilidades que o país oferece. No entanto, é necessário seguir as metodologias legais de imigração para que a construção deste sonho não se torne um pesadelo.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, revela que recebeu um relato de uma brasileira que estava diante de uma situação difícil durante a pandemia e decidiu buscar uma nova vida nos EUA ao lado de sua família. “Afastados de seus trabalhos durante a crise gerada pela Covid-19, um casal de Araraquara, interior de São Paulo, recebeu uma oferta de emprego nos Estados Unidos. A proposta partiu de um amigo do casal, que afirmou que eles deveriam entrar como turistas e permanecer trabalhando por lá enquanto vivem de forma ilegal no país”, relata.

As coisas ficaram ainda mais complexas quando esse amigo do casal apresentou uma pessoa que, supostamente, conhecia os caminhos para que eles atravessassem a fronteira através do México. “O preço combinado era de R$ 20 mil reais por pessoa, totalizando 80 mil para a família, que deveriam ser pagos à vista antes deles embarcarem para o México. Sem garantias financeiras no Brasil e com R$ 60 mil reais arrecadados ao longo dos anos guardados, o casal vendeu seus pertences e apostou todas as fichas na ida aos Estados Unidos através da fronteira mexicana. Mas as coisas, obviamente, não correram como o planejado”, pontua Toledo.

De acordo com o advogado, a família embarcou para o México e logo na chegada as primeiras surpresas começaram a aparecer. “Eles receberam uma mensagem dizendo que cada pessoa só poderia levar uma mochila pequena com três trocas de roupas, comida e água. Nada além disso. O ônibus era extremamente mal conservado, sujo e repleto de pessoas que estavam em busca de uma vida melhor, mesmo que da maneira errada. Eles haviam pago R$ 80 mil reais. Eram as economias da vida dessa família e já não tinha mais volta a partir daquele ponto”, lamenta.

Toledo relata que os brasileiros viveram momentos de tensão. “O ônibus parou em uma pensão para que eles tomassem banho e descansassem. Passaram um dia inteiro por lá e na manhã seguinte foram acordados às 5 da manhã aos gritos para que levantassem rápido porque o ônibus sairia em 20 minutos. Partiram ainda de madrugada, mas a quantidade de alimento foi diminuindo e o clima no ônibus ficando bem pesado. Ela afirmou que era uma mistura de ansiedade, medo, falta de confiança e desespero”, declara.

“O corpo e a cabeça doíam, as crianças não aguentavam mais e reclamavam o tempo todo. Já estava a ponto de ter uma crise de pânico, mas me segurava. Pensava apenas na possibilidade de conseguirmos um emprego e estabilizar nossas vidas. Mais uma noite em uma pensão com 12 pessoas no quarto. Mais uma noite sem fechar os olhos. Já era a terceira. Eu já não conseguia pensar direito”, diz a brasileira na carta enviada ao advogado.

Chegando ao destino final em terras mexicanas, a família conheceu os coiotes que, teoricamente, os levariam até os Estados Unidos. “A brasileira conta que eles dividiram os imigrantes em três grupos, cada um com um coiote. A instrução era de não parar por nada, pois quem parasse por qualquer motivo, ficaria para trás e estaria por conta própria. Além disso, os responsáveis pela travessia falaram que três pessoas de cada grupo ficariam encarregadas de levar uma mochila de equipamentos médicos e um kit de primeiros socorros, algo incomum para uma travessia ilegal”, relata Toledo.

"Estávamos cansados, estressados e sem absolutamente nada para comer. Teríamos que aguentar mais 24 horas sem comer e, em seguida, fazer a travessia. Ver nossos filhos naquela situação nos destruía por dentro. Dormi encostada em uma parede de madeira e, quando acordei de madrugada, vi um dos coiotes olhando para minha filha dormindo. Chamei meu marido e não dormimos mais. Era um terror”, diz um trecho da carta.

Com os grupos formados, começou a jornada de travessia da família e de outros imigrantes, majoritariamente latino americanos, rumo aos Estados Unidos. No entanto, a viagem teve início de forma desesperadora. “Os brasileiros estavam acompanhados de um casal de venezuelanos, quatro haitianos e o coiote. Os medicamentos citados anteriormente, que três pessoas deveriam levar, eram na verdade embalagens com dois quilos de cocaína cada. Esse era o preço que os traficantes cobravam para que os viajantes passassem por seu território”, revela o especialista em Direito Internacional.

“Ficamos paralisados e eu comecei a chorar estática. Não conseguia me mexer e o coiote disse que nos abandonaria ali mesmo e seguiria viagem. Dois haitianos e um venezuelano levaram os três pacotes. Eu só andava e chorava. Tentava manter uma certa distância deles para que não pensassem que estávamos fazendo algum tipo de tráfico, mas não podíamos nos distanciar muito porque nos perdíamos do coiote”, relata a brasileira.

Em dado momento, os caminhos do coiote e dos imigrantes iriam se separar. “Após uma longa caminhada, o responsável pela travessia disse que eles já estavam em território norte americano, apontou para uma estrada de terra e afirmou que ela os levaria a uma pequena cidade e, de lá, poderiam dar início a suas jornadas nos Estados Unidos”, revela Toledo.

A família estava perto de alcançar seu objetivo e dar início a uma vida nova nos EUA, afinal já contavam com empregos garantidos mesmo que vivessem ilegalmente no país. No entanto, a caminhada na estrada de terra durou menos de cinco minutos. “Policiais americanos chegaram de todos os lados, cercando o grupo de imigrantes. O marido da brasileira tentou conversar com os oficiais, mas foi empurrado e algemado”, conta Daniel.

Para a brasileira, o momento foi de desespero. “Foram os momentos mais desesperadores da minha vida, porque eu sabia que eles iriam achar a cocaína nas mochilas das outras três pessoas e nos prender. Não tinha nada conosco, mas poderiam pensar que éramos traficantes e nossas vidas estariam simplesmente acabadas”, relata.

Com as drogas encontradas, todos foram algemados e levados até a agência de imigração. “Colheram todas as informações e levaram os brasileiros de volta à fronteira do México, alegando que se eles voltassem aos Estados Unidos seriam presos por crime federal. A família usou o resto do dinheiro que ainda tinha para pegar um transporte até a Cidade do México e, de lá, voltaram ao Brasil”, declara o advogado.

“Esse foi um pouco do inferno que passamos. Voltamos para o Brasil e hoje estamos em uma situação muito pior do que antes. Perdemos todo o nosso dinheiro, reservas e ainda causamos um trauma enorme em nossos filhos. Me arrependo amargamente do dia que tive essa infeliz ideia de tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos”, finaliza a brasileira em sua carta.

Para Toledo, esse relato é reflexo das constantes incertezas geradas pelas crises do Brasil, mas reforça a importância de um processo realizado de forma legal para uma entrada sem dores de cabeça nos EUA. “Eu imagino que o Brasil esteja enfrentando uma situação extremamente difícil, mas algumas escolhas podem impactar a vida das pessoas de uma forma gigantesca. Essa família, por exemplo, perdeu todos os seus bens, sofreram diversos traumas e terão que reconstruir suas vidas do zero. Se a intenção é morar nos Estados Unidos, converse com um advogado de imigração e solicite um visto da maneira correta, evitando problemas que podem ser irreversíveis no futuro”, finaliza. 

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

  

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