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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Pelo menos um quarto das estrelas semelhantes ao Sol canibaliza planetas que as orbitam, indica estudo


 
Equipe internacional de astrônomos investigou a composição química de mais de cem sistemas estelares binários e detectou evidências de engolfamento de planetas pela estrela central. Descoberta tem implicação na busca de sistemas solares parecidos com o nosso (imagem artística de engolfamento planetário; fonte: Vanderbilt University)

  

Em sistemas planetários formados por estrelas semelhantes ao Sol, mas que apresentam processos dinâmicos severos que causam reconfigurações em sua arquitetura, alguns planetas podem ter sido “devorados” pela estrela hospedeira.

Uma equipe internacional de astrônomos – liderada por Lorenzo Spina, do Istituto Nazionale di Astrofisica (INAF), de Pádua, Itália, e incluindo Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – estudou a composição química de estrelas de tipo solar em mais de cem sistemas binários, a fim de identificar assinaturas de planetas eventualmente “engolidos”. Artigo a respeito foi publicado hoje (30/08) na revista Nature Astronomy.

“Em um sistema binário, as duas estrelas são formadas a partir do mesmo material e, portanto, deveriam ser quimicamente idênticas. No entanto, quando um planeta cai em uma estrela, ele é dissolvido na região mais externa do interior estelar, chamada de zona convectiva, e pode modificar a composição dessa região, aumentando o conteúdo de elementos químicos, ditos ‘refratários’, que são abundantes em planetas rochosos. Nas estrelas cujas assinaturas indicam o engolfamento de planetas são observadas quantidades maiores de lítio e de ferro em relação à sua estrela companheira gêmea do sistema binário”, diz Meléndez à Agência FAPESP.

Segundo o pesquisador, o lítio é destruído no interior das estrelas, mas preservado no material que compõe os planetas. Portanto, uma abundância anormalmente alta desse elemento químico em uma estrela pode indicar que o material planetário foi engolido por ela.

O estudo baseou-se em observações de 31 pares binários, portanto, de 62 estrelas, obtidas com o espectrógrafo HARPS no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, operado pelo European Southern Observatory (ESO). Os dados levantados no local foram complementados com resultados anteriores, já consignados na literatura especializada.

O Observatório de La Silla localiza-se no deserto do Atacama, nos Andes chilenos, em uma região extremamente seca, solitária e distante da poluição luminosa, que apresenta um dos céus noturnos mais escuros da Terra.

“Esta foi a maior amostra já estudada de estrelas similares em sistemas binários e os resultados mostraram que pelo menos um quarto das estrelas de tipo solar ‘devora’ seus próprios planetas. A descoberta sugere que uma fração significativa dos sistemas planetários teve um passado muito dinâmico – ao contrário do nosso Sistema Solar, que preservou uma arquitetura ordenada”, afirma Meléndez.

De acordo com o coordenador do estudo, Lorenzo Spina, “a busca por planetas semelhantes à Terra é como procurar uma ‘agulha no palheiro’. Contudo, esse resultado abre a possibilidade de usar abundâncias de certos elementos químicos para identificar estrelas com composição similar à do Sol”. Estrelas deficientes em elementos ditos refratários apresentam maior probabilidade de hospedar estruturas análogas à de nosso Sistema Solar.

Um sistema binário bastante estudado é 16 Cygni, situado a uma distância de aproximadamente 69 anos-luz da Terra. O sistema é formado por duas estrelas anãs amarelas parecidas com o Sol, 16 Cygni A e 16 Cygni B. E talvez englobe também uma estrela anã vermelha. Estima-se que 16 Cygni A e 16 Cygni B estejam separadas por uma distância de 860 UA [sendo UA, a unidade astronômica, definida pela distância entre a Terra e o Sol]. Para efeito de comparação, a distância entre o Sol e a chamada Heliopausa, que constitui a fronteira mais distante do Sistema Solar, é estimada entre 110 e 160 UA. Apesar da enorme distância que separa as duas estrelas gêmeas, a órbita fortemente excêntrica de um planeta maior do que Júpiter que orbita a estrela 16 Cygni B talvez se deva à perturbação gravitacional produzida pela estrela 16 Cygni A.

“É interessante notar que a componente 16 Cygni A, que não tem nenhum planeta detectado, é sobreabundante em elementos refratários, o que sugere que talvez essa estrela já tenha engolido planetas”, comenta Meléndez.

A pesquisa teve apoio da FAPESP, por meio de projeto Temático “Espectroscopia de alta precisão: das primeiras estrelas aos planetas”, coordenado por Meléndez.

O artigo Chemical evidence for planetary ingestion in a quarter of Sun-like stars pode ser acessado em: www.nature.com/articles/s41550-021-01451-8.

 

 

 

José Tadeu Arantes

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/pelo-menos-um-quarto-das-estrelas-semelhantes-ao-sol-canibaliza-planetas-que-as-orbitam-indica-estudo/36711/

Embora legal, a demissão pelo whatsapp é recomendável?

Essa prática pode não ser a ideal. Entenda:


O século XXI trouxe muitas mudanças tecnológicas. Celulares, computadores em geral, internet… todas essas facilidades mudaram o nosso meio social. Com a pandemia do coronavírus, então, essas transformações se intensificaram ainda mais, de modo que, com o isolamento social, todas as áreas sofreram algum impacto, bem como o mercado de trabalho.

Visto que milhares de pessoas pelo mundo todo estão empregadas na modalidade remota, as relações entre funcionário e chefe foram bastante afetadas. “A tecnologia já ocupava um lugar bastante grande no mercado de trabalho; mas, com a pandemia, isso ficou ainda mais forte, a ponto de chegar nos momentos de demissão”, afirma a gestora de carreira e especialista em RH, Madalena Feliciano.

Atualmente, foi divulgado pelas mídias em geral, a notícia de que agora, a partir de meados de 2021, as demissões feitas pelo aplicativo de mensagens Whatsapp, serão aceitas legalmente. Isso porque, com a difusão desse meio de comunicação e os trabalhadores em formato remoto, as empresas passaram a utilizar mais essa ferramenta e, assim, os relacionamentos e questões firmadas por lá também são utilizadas em processos e outros cenários jurídicos.


O desligamento pode ser feito pelo Whatsapp?

Apesar de legal, entretanto, essa prática pode não ser muito indicada, “O processo de desligamento da empresa é sempre muito delicado”, afirma a profissional. Por isso, é importante levar em conta, além dos negócios, a humanidade de cada funcionário.

“Demitir pelo Whatsapp, embora legal, pode não ser recomendável. Afinal, é dispensado, nesse modo, uma conversa franca e sincera que deve ocorrer nesses casos”, explica Madalena. 


Qual a diferença com o modelo tradicional?

Ao passo que no modelo presencial haveria uma conversa reservada e explicativa sobre o motivo da decisão de desligamento da empresa, pelo Whatsapp são desconsiderados qualquer desejo e vontade do empregado. “Isso promove a ideia de desvalorização do funcionário”, alerta. 


Na pandemia

Isolados e ainda preocupados com os avanços do coronavírus, a saúde de todos deve estar em primeiro lugar. Por isso, ao invés de uma conversa presencial ou ainda pelo Whatsapp, “é recomendável uma demissão por videoconferência”, soluciona, Madalena. Uma reunião online, embora menos pessoal do que uma presencial, pode ser bastante resolutiva para ambas as partes. 

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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No Brasil, 1,3 milhão sofre por erro médico; especialista alerta para urgência do tema

Estudo recente mostra que dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão passa por negligência ou imprudência durante o tratamento médico, todos os anos. São quase 55 mil mortes por ano no país, o equivalente a seis por hora por conta de erros médicos. Especialista em erro médico alerta para a necessidade de ampliar o debate sobre o tema.


Segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão sofre pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico. O médico perito especialista em erro médico Hugo Castro, Diretor da AC Peritos, que tem mais de 15 anos de experiência, pondera o agravamento da situação devido à pandemia.

"Vivenciamos um momento único no sistema de saúde do Brasil e do mundo. É preciso averiguar detalhadamente cada caso para, de fato, configurar o erro médico. A situação jurídica dos profissionais da saúde agravou-se ao longo dos últimos meses devido à sobrecarga de trabalho e novas rotinas impostas pela pandemia. Se dúvida precisamos debater mais amplamente a questão do erro médico no Brasil", afirma Hugo Castro.

O médico perito especialista em erro médico, acredita que embora exista um grande número de processos judiciais por erro médico, é importante observar que nem todo resultado adverso ou indesejado pode ser verdadeiramente caracterizado como má prática profissional. "Para que seja confirmada a existência de um Erro Médico, é necessário a comprovação de três fatores: o dano sofrido pelo paciente, o erro de conduta por parte do profissional médico e o nexo, que consiste na relação entre dano e erro", explica Hugo Castro.

O especialista alerta que o sistema de saúde brasileiro tem mostrado que não estava totalmente preparado para enfrentar uma pandemia. Com cada vez mais casos de pacientes infectados, a estrutura colapsou em determinados períodos e locais do País. Para agravar ainda mais o cenário, segundo Hugo Castro, o assunto erro médico ainda é pouco tratado na formação de novos médicos no Brasil.

"O surgimento do dano nem sempre é ocasionado por má conduta profissional. Diversos fatores podem contribuir para esse desfecho, como por exemplo, má estrutura hospitalar, escassez de insumos médicos, e, até mesmo, colaboração inadequada por parte dos pacientes", pondera o especialista em erro médico que auxilia pessoas em busca de informações sobre seus casos.

O especialista defende que o maior conhecimento, por grande parte da população, sobre o que é verdadeiramente erro médico poderia ajudar a diminuir o grande volume de judicializações de casos que não configuram erro médico. É essencial a discussão sobre os avanços na legislação brasileira para maior abrangência do tema erro médico", pondera Hugo Castro.

"Um erro médico, quando adequadamente identificado, pode ser caracterizado de três formas: como imprudência, consistindo na tomada de condutas de forma precipitada, sem que haja justificativa nos protocolos científicos existentes; como negligência, na qual o profissional não realiza certas medidas exigíveis para o caso em questão; ou como imperícia, que consiste na prática de determinada atividade médica sem capacitação necessária para tal", afirma o especialista.


 

Hugo Castro - médico, mestre em Poder Legislativo pelo CEFOR - Câmara dos Deputados e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. É pós-graduado em Direito Médico, em Medicina do Trabalho e em Perícia Médico-Legal. Atualmente, é Responsável Técnico pela AC Peritos, empresa brasiliense especializada na realização de perícia médica e assistência técnica judicial em demandas sobre erro médico.

 

Preço alto do aluguel deixa milhões de brasileiros sem moradia

Mais de 3 milhões de famílias desocuparam imóveis por falta de pagamento e a tendência é de alta até o fim do ano


Segundo dados divulgados pela Agência Senado, mais de 84 mil famílias estão ameaçadas de despejo até o final deste ano. O número pode ser ainda mais alto, chegando a aproximadamente 500 mil pessoas, incluindo crianças, se considerar o tamanho médio de integrantes por família, além das subnotificações.  

De acordo com os dados da Fundação João Pinheiro, de 2019, publicado pela Agência Brasil, o déficit habitacional em todo o País está em 5,8 milhões de moradias. O estudo também apresenta uma tendência de aumento neste déficit, e uma principais causas para esse crescimento é justamente o ônus excessivo com aluguel urbano, hoje caracterizado como o principal componente deste índice negativo. Nos quatro anos considerados pelo estudo, o número de casas desocupadas devido ao valor elevado do aluguel saltou de 2.814 milhões em 2016 para 3.035 milhões em 2019.

Ou seja, não é de hoje que vivenciamos no País uma realidade que caminha neste sentido, mas a crise econômica brasileira, que não surgiu com a pandemia, mas que foi drasticamente afetada pela COVID-19, intensificou o crescimento de uma população de “desabrigados” compatível com as remanescentes de grandes desastres. Infelizmente, nos casos de impactos naturais, há uma mobilização imediata do sistema governamental para conter seus efeitos, o apoio é amplo e vem de todos os lados. Neste caso, a única ajuda concedida a essas famílias que perderam renda e, consequentemente, moradia nos últimos anos e, mais recentemente, com a crise sanitária, a ajuda mal foi suficiente para suprir os custos com alimentação, fazendo com que essas famílias conhecessem de perto a força e a essencialidade da solidariedade.

Aliás, a economia solidária tem ganho espaço em todo o mundo e, em épocas e setores mais críticos como o que vivenciamos, a autogestão, a cooperação, a centralização no ser humano, a diversidade, a justiça social e, até o cuidado com o meio ambiente, têm conquistado muitos adeptos, fazendo surgir um movimento chamado de cooperativismo solidário, uma alternativa estratégica para a estimulação do crescimento econômico e, simultaneamente, um apoio solidário a quem não tem com quem contar, reduzindo os níveis de desigualdade social e oferecendo alternativas às populações em situação de maior vulnerabilidade social.

É na necessidade, muitas vezes, que surge uma grande ideia. Se voltarmos um pouco no tempo, comprovamos que foi justamente assim que teve início o próprio cooperativismo. Nascido durante a Revolução Industrial, devido a necessidade de trabalhadores que vinham sendo explorados e, com o que ganhavam, mal garantiam seu sustento – se revoltaram, e criaram o próprio negócio. A iniciativa prosperou e muito, pois hoje, já são quase 5 mil cooperativas registradas só no Brasil e 3 milhões em todo o mundo, segundo levantamento de 2020 da Aliança Cooperativa Internacional, apresentado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). No País, 50% delas atuam há mais de 20 anos, demonstrando a assertividade da opção, a segurança do processo e a solidez das entidades, que surgiram justamente com a missão do trabalho em prol do interesse coletivo. Atualmente as cooperativas exercem um papel fundamental na economia, com um ativo total que alcançou a marca de R$ 655 bilhões em 2020. Especialmente, durante a pandemia, em que aumentou o número de pessoas em situação de vulnerabilidade, o cooperativismo contou com um crescimento de 11% no número de cooperados comparando 2019 e 2020, chegando a mais de 17 milhões e 200 mil participantes do movimento no Brasil.

Por isso, o cooperativismo é uma das soluções para o aumento excessivo dos alugueis, a destinação de moradias à população em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de acesso ao crédito e, ainda, a chance do poder público e da iniciativa privada trabalharem juntos em prol da redução no déficit habitacional, a exemplo de outros países, como Uruguai, que exploraram o cooperativismo como força motriz para reverter o cenário habitacional debilitado do país.

Em infraestrutura, grupo o qual pertence o cooperativismo habitacional, o crescimento como alternativa à evolução da habitação no País e à contribuição com a economia e o emprego é uma realidade. São quase 250 cooperativas que empregam 7.300 trabalhadores e integram 1.483.493 cooperados, segundo a OCB em dados de 2020. Uma cooperativa habitacional localizada no interior de São Paulo, em Guarulhos, que já atua com o cooperativismo solidário no foco para combater o déficit habitacional e as precárias condições de moradia na Grande São Paulo e interior do Estado, o aumento na procura como alternativa para a aquisição da Casa Própria demonstra a importância do setor “As cooperativas ganham cada vez mais relevância no processo de resgate dessa população, muitas vezes considerada marginalizada, e é visto também como instrumento de inclusão social e de auxílio mútuo na busca por uma melhor qualidade de vida a todos”, disse o presidente da Cicom Cooperativa Habitacional, Carlos Massini.

“Com o alto preço do aluguel, a cooperativa habitacional é a melhor alternativa em termos de acesso no processo de aquisição de um imóvel com qualidade e baixo custo. O cenário econômico mostra que a renda do trabalhador caiu nos últimos anos, e com as condições oferecidas por esse modelo cooperativista, o valor do imóvel é acessível ao cooperado, as condições de pagamento fazem jus ao seu perfil e, assim, ele consegue sair do aluguel antes que a situação se torne insustentável”, ressalta o presidente da cooperativa.

Massini, como advogado especialista no setor imobiliário, está atento a cada detalhe que envolve o ramo no Brasil, e garante que o aquecimento do mercado e os movimentos da economia apontam como o momento exato para se libertar do aluguel ou buscar alternativas para aqueles que perderam seus recursos financeiros e dependem da conquista da Casa Própria para garantir um teto à família. “Teremos ainda uma jornada difícil nos próximos anos para a habitação no País, mas se não dependermos exclusivamente do sistema financeiro tradicional, que exclui cidadãos de baixa renda, sem trabalho formal e que não dispõem de crédito facilitado, e alçarmos esforços para o trabalho conjunto e a abertura da mente para outras opções de aquisição, teremos chance de prover maior assistência e qualidade de vida a nossa população”, conclui o membro efetivo do Conselho Fiscal da Federação Nacional das Cooperativas Habitacionais (FENACOHAB), Carlos Massini.


14 dicas para fugir das dívidas e dos golpes na Semana do Brasil

Entre os dias 02 e 12 de setembro acontece a Semana do Brasil, nessa ocasião algumas promoções estão bastante atrativas para os consumidores, já outras são enganações. Assim, todo cuidado é preciso para aproveitar sem ocasionar problemas financeiros ou mesmo os indesejáveis golpes que se multiplicam, é preciso focar em ações prévias antes de partir para compra.

Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros ( Abefin ), Reinaldo Domingos, ações simples evitam grandes prejuízos. "Primeiro passo é preciso planejar, focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. As promoções serão muitas, assim agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso", explica.

"Se a pessoa ou alguém da família tem problemas com compras compulsiva, o mais correto é evitar acesso às promoções ou centros de compras. Muitas vezes é válido procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira , que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro", complementa Domingos.

Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras é importante considerar algumas orientações. A principal é que uma dose extra de paciência é fundamental, pois estresse e a pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.

Veja cuidados detalhados pelo presidente da Abefin que devem ser tomados para economizar ao comprar na Semana do Brasil:

• Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso.

• Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas.

• Caso não tenha pesquisado preços antes, aproveite agora para pesquisar entre várias lojas e sites para ter certeza que conseguirá descontos realmente interessantes.

• Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um vídeo game é preciso comprar jogos e acessórios.

• Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado, só acesse e compre em sites confiáveis, crimes digitais são cada vez mais comuns.

• Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. Isso evitará que deseje comprar rapidamente apenas para acabar com o "martírio", perdendo assim oportunidades de encontrar o menor preço.

• Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes se compra coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem-vindos.


Para fugir dos golpes

O outro lado do período de promoções, infelizmente são os golpes aos consumidores. "Infelizmente a crise, pandemia e modernização dos meios de pagamentos proporcionaram um crescente número de golpes contra os consumidores, sem contar o fato de que muitas empresas utilizam de má-fé nas promoções apresentadas, não dando reais descontos ", alerta o advogado especialista em direito do consumidor Afonso Morais, sócio da Morais Advogados.

O especialista alerta que é importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais.

Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras.

"A legislação de defesa do consumidor passa por constante alterações, mas sempre se teve que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar que as promoções são mentirosas, o consumidor pode e deve reclamar, isso impedirá a continuidade de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor", explica Afonso Morais.

Veja orientações que o sócio da Morais Advogados desenvolveu para evitar golpes:

• Pesquise previamente para não ser pego de surpresa por descontos enganadores. Caso isso ocorra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro.

• Cuidado com os meios de pagamentos eletrônicos, como via WhatsApp, PIX ou aproximação. Os golpes em relação a esse tipo de pagamento crescem no período. Se for comprar online busque apenas sites totalmente confiáveis, o mesmo ocorre em compras presenciais;

• O arrependimento ou prazo de reflexão é um direito previsto no art. 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), com isso se pode desistir do contrato, no prazo de até 7 dias, sem qualquer justificativa. Ou seja, percebeu que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo.

• Mesmo comprando mais barato, não aceita nada defeituoso, caso isso ocorra busque os direitos relativos à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor.

• O prazo para reclamar e exigir a reparação dos é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Isso a contar da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço.

• Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

• Documente, pode ser por e-mail, esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos.

 

A importância da pesquisa de mercado

Independentemente do tamanho da empresa ou do segmento de atuação, a pesquisa de mercado é indispensável para todo empreendedor que deseja abrir, ampliar ou aprimorar o seu negócio.

Vivemos um mundo cada vez mais competitivo, onde todo dia surgem novas marcas oferecendo produtos parecidos com os já lançados anteriormente. No meio disso está o consumidor que é, a todo o momento, atingido por uma propaganda aqui, um comercial ali, um post patrocinado acolá. Com tantas ofertas “mais do mesmo”, como é que o cliente poderá escolher um produto em detrimento de outro?

É neste momento que a pesquisa de mercado pode aparecer com uma grande aliada da marca de uma empresa!



O que é pesquisa de mercado?

Trata-se de uma técnica de coleta de dados que tem a função de entender se um produto/serviço irá atender os desejos e satisfazer as necessidades de seus consumidores.

Através da aplicação e análise dos dados de uma pesquisa de mercado, a empresa consegue ter acesso a importantes informações a respeito da concorrência, da atual conjectura do mercado, além de suas tendências, das informações dos gastos de seu público-alvo, aspectos demográficos, entre outras informações fundamentais que devem integrar o planejamento de marketing.



A importância de realizar uma pesquisa mercadológica

Um plano de negócio bem elaborado necessita ter como uma de suas primeiras estratégias a aplicação de uma pesquisa de mercado. A partir dela, será possível prosseguir com o desenvolvimento do planejamento de uma forma mais eficiente para se atingir os objetivos de marketing.

Romeu Escanhoela, diretor da EscaEsco Comunicação, comenta que “apesar do momento delicado em que vivemos atualmente no Brasil, em razão da pandemia da Covid-19 e do enfraquecimento da economia, a competitividade entre as marcas continua acirrada e, por isso, a pesquisa mercadológica se faz tão importante neste momento, para que as empresas consigam levantar dados relevantes, caso elas desejem se destacar em um mercado tão disputado”.  
 
É esta técnica que ajuda as organizações e os empreendedores a compreenderem o comportamento do consumidor e, assim, atenderem às suas expectativas em relação aos produtos/serviços oferecidos.

Um bom estudo de mercado também contribuirá para que uma empresa aborde o seu target de forma assertiva, torne o seu produto mais interessante que o do concorrente, compreenda por que as vendas sofreram aumento ou declínio ou quais são os motivos para a concorrência estar vendendo mais.

Entre essas vantagens, a pesquisa de mercado também auxiliará a sua empresa a:

    • Conhecer melhor o seu público-alvo e, dessa forma, elaborar as estratégias de atração com base nas características identificadas;

    • Compreender os desejos e necessidades dos consumidores;

    • Analisar a concorrência;

    • Direcionar de forma otimizada os seus recursos e investimentos;

    • Verificar a satisfação de seus clientes;

    • Aplicar melhorias nos seus produto ou serviços de forma que eles se adaptem ao mercado; 

    • Garantir a eficácia das campanhas de marketing;

    • Favorecer a tomada de decisões;

    • Reduzir riscos;

    • Identificar e solucionar pontos falhos no negócio.



segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A carreira na área de Nutrição cresceu, avançou em diversas áreas e está presente em nosso dia a dia; Acompanhamento profissional auxilia na busca por uma vida mais saudável.


A alimentação está sempre relacionada com o bem-estar, prazer e saúde e muito se deve aos profissionais da área pelas informações e estudos consagrados conquistados ao longo dos anos. A nutrição foi regulamentada no Brasil em 1967 e dia 31 de agosto, é comemorado o "Dia do Nutricionista". Profissão de extrema importância, que auxilia a sociedade em diversas áreas de atuação, desde a nutrição clínica, esportiva, indústria alimentícia, na elaboração de políticas públicas para alimentação e nutrição, saúde coletiva, atuando ainda, com consultorias nutricionais.

Quem confirma essa importância e crescimento é Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres). Segundo Kathia, a atuação do profissional é bastante conhecida nas áreas de clínica, saúde pública e alimentação coletiva.

"Porém é crescente a presença do profissional em assuntos regulatórios, relações institucionais e governamentais, na indústria de alimentos, na área de marketing e inovação, onde além dos conhecimentos técnicos que são essenciais para o desenvolvimento de produtos, têm um grande conhecimento dos hábitos alimentares dos consumidores".

A nutrição não se limita apenas ao atendimento personalizado ao consumidor ou pessoas interessadas. Existe a criação de novos produtos, a reflexão de seu papel nas indústrias e o desenvolvimento de pesquisas e estudos. A profissão cresceu nos últimos anos e o tema segue em evidência e expansão, dado que, cada vez mais pessoas estão preocupadas em cuidar da alimentação em busca de uma vida mais saudável e equilibrada.


Além disso, também aumentaram as oportunidades de atuação do profissional. Ocorreu uma evolução tão grande nesta área, abrindo novas frentes para falar da ciência da nutrição. Há oportunidades de cursos de especialização e de pesquisas que podem aprofundar muito mais o conhecimento do nutricionista em diversos temas da Nutrição.

Por todas as conquistas já alcançadas, é muito importante a contínua formação e desenvolvimento das habilidades profissionais. Para a nutricionista Kathia, essa busca tem um impacto direto na saúde da população. "As constantes atualizações neste ramo resultam em benefícios para a sociedade, uma vez que alimentação correta, informações confiáveis e alimentos seguros, são essenciais para a promoção da saúde."


NUTRIÇÃO ADEQUADA EM TODOS OS CICLOS DA VIDA

As necessidades nutricionais são distintas para crianças, adolescentes, adultos, idosos, sem falar das pessoas com carências específicas. Cada grupo possui suas especificidades e necessidades próprias. A ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), que completa 35 anos de atuação em 2021, por meio de suas associadas, disponibiliza produtos para todos estes públicos, garantindo segurança alimentar, além de disseminar informações que contribuem para melhoria da qualidade de vida aos consumidores em todas as faixas etárias.

E neste sentido, o papel do nutricionista também está presente, ao indicar caminhos para uma alimentação saudável, garantindo um bom funcionamento do organismo e auxiliando na diminuição do risco de adoecimento, além de contribuir para o aumento da imunidade e bem-estar.

 


Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres - ABIAD


Fake News da Nutrição: glúten e lactose são mesmo os vilões da dieta saudável?

“Doutora, estou decidida (o) a emagrecer! Por isso, quero uma dieta bem restritiva, sem leite e trigo para perder peso mais rápido”. Essa frase é dita por muitos pacientes nos consultórios de nutricionistas e outros profissionais da área. Ou, o que é bem pior, o paciente nem chega a procurar um especialista e faz alguma dieta que achou na internet. Com o objetivo de evoluir rapidamente no processo de emagrecimento, algumas pessoas estão decididas a fazer regimes restritivos e que muitas vezes estão "na moda”. Há dietas que cortam glúten, lactose, carboidrato, proteína e gordura. “Regime da sopa”, jejum intermitente e low carb e cetogênica são algumas das mais famosas. São tantos modismos, que vêm e que vão, que os pacientes acabam perdidos nesse mar de informações e se questionam: vale mesmo a pena tirar o glúten oriundo dos cereais como trigo, centeio e cevada e os derivados de leite da alimentação?

O consumo de glúten, por exemplo, tem sido vilanizado nas redes sociais. Alguns vêm adotando regimes gluten-free sem buscar ajuda de um profissional da nutrição. Porém, eliminar o glúten da rotina, assim como a lactose, não faz com que o indivíduo perca peso. O glúten é um composto rico em proteínas e uma boa fonte de energia. A indicação de não inserir esse alimento é comumente dada a pessoas celíacas, ou seja, que possuem uma reação do sistema imunológico à proteína encontrada no trigo, no centeio e na cevada. Mas a restrição dessa proteína não é recomendada para quem não possui a doença - e menos ainda para quem quer perder peso.

O estudo “Dieta sem glúten: conselho dietético imprudente para a população em geral?”, publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, analisou um levantamento feito com 369 adultos com doença celíaca, que seguiram uma dieta sem glúten pelo tempo de 2,8 anos. Inicialmente, 22 dos 81 pacientes com sobrepeso ou obesos, ganharam peso durante o período. Outra pesquisa com 371 adultos celíacos, que fizeram o regime sem glúten por 2 anos, mostrou que 55 dos 67 pacientes com sobrepeso ganharam gordura corporal durante o experimento. O motivo do aumento do peso pode estar associado ao crescimento da absorção de nutrientes relacionados à cicatrização do revestimento intestinal durante o regime sem a ingestão do glúten. 

Quando consumido de forma equilibrada, o glúten auxilia, quando chega ao intestino delgado, na renovação das bactérias que ajudam na digestão alimentar. Além disso, regimes muito restritivos podem fazer com que o paciente tenha fraqueza, dores de cabeça, queda de cabelo e unhas fracas. Isso se dá pela falta de nutrientes que o corpo necessita. 

Outra desinformação propagada nas redes sociais é sobre o consumo da lactose, carboidrato presente no leite e derivados. O leite é fonte de cálcio, fundamental para o crescimento e fortalecimento dos ossos, e também de outros nutrientes essenciais. A falta desse alimento, tanto em crianças quanto em adultos, pode acarretar fragilidades nos ossos e, consequentemente, osteoporose, sendo contra-indicado o consumo apenas para aqueles intolerantes à lactose. 

E mais: caso o indivíduo não apresente nenhum problema de intolerância, a exclusão do leite pode aumentar o risco de uma possível intolerância à lactose no futuro.  Mas por quê? Por conta da restrição, sem indicação médica, a produção enzimática é prejudicada pelo não estímulo da presença de lactase no bolo alimentar. Com isso, a pessoa passa a ter mais sensibilidade a esse nutriente. 

Ademais, não há evidências que a restrição do leite pode ajudar no emagrecimento. Mas o que a ciência já sabe é que uma dieta balanceada, quando há o consumo de alimentos ricos em nutrientes, como o leite e o glúten, pode sim ajudar no processo de emagrecimento - desde que consumido na quantidade certa e associado a outras práticas saudáveis. No caso dos laticínios, eles contêm vitaminas e minerais que ajudam a ter uma alimentação saudável, além de ser fonte de nutrientes, como as vitaminas A, B12 e D, cálcio, carboidrato e zinco. Por sua vez, o glúten também é uma ótima fonte de energia para o organismo. 

Como conclusão, podemos reiterar que a busca excessiva pelo corpo “perfeito” faz com que muitos pacientes encontrem na internet dietas que, muitas vezes, não são indicadas para sua saúde. Desse modo, o papel do nutricionista é auxiliar no planejamento customizado das refeições e em uma alimentação saudável e equilibrada.   

Por vezes, quando os pacientes chegam aos consultórios, estão tão ansiosos por dietas para emagrecer rapidamente que esquecem que perder peso com saúde é ainda mais importante do que se sentir bem com o próprio corpo. Depois, “não adianta chorar sobre o leite derramado”.

 


Carolina Flak - nutricionista consultora da Unium*

 

Para comemorar o Dia do Nutricionista, Água Doce ensina tilápia ao pesto com brotos de legumes


TILÁPIA AO PESTO COM BROTOS DE LEGUMES


 

Foto: Bruno Marconato

 

Ingredientes:


300g de filé de tilápia cortado na diagonal
1 colher (café) de fondor
2 colheres (café) de sal
½ colher (café) de pimenta-do-reino
200g de cenoura cortada em tiras
200g de vagem cortada em tiras
100g de alho-poró (cortar o talo ao meio e em largura que cubra metade dos legumes)
Cebolinha a gosto
2 colheres (sopa) de azeite



Modo de preparo:

Tempere os filés de tilápia com o fondor, sal e pimenta. Em uma frigideira antiaderente, frite as tilápias no azeite e reserve. Cozinhe as tiras de vagem e cenoura por alguns minutos até que fiquem ao dente. Após os legumes, cozinhe, por poucos minutos, o alho-poró já cortado e deixe escorrer também. Em seguida, escalde brevemente as cebolinhas por inteiro, isso fará com que elas não quebrem com facilidade para amarrar as trouxinhas.



Montagem das trouxinhas:
cada trouxinha deve conter duas tiras de cenoura, duas tiras de vagem e uma fatia da folha do alho-poró que serve de base de apoio para os legumes. Amarre com a cebolinha deixando as pontas bem próximas ao nó.

 

Ingredientes do molho pesto:

1 xícara (chá) de folhas de manjericão
1 xícara (chá) de azeite de oliva
3 nozes
50g de parmesão ralado
1 colher (café) de sal
1 colher (café) de pimenta-do-reino
4 colheres (chá) de suco de limão siciliano


Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador com exceção do suco de limão que deve ser misturado com o auxílio de uma colher após bater.



Modo de servir:

Sirva em um prato de fundo branco preferencialmente. Coloque as trouxinhas em volta do pratos e as postas de tilápia ao centro. Decore com as rodelas de limão siciliano e um ramo de manjericão.

 

Grau de dificuldade: médio

Rendimento:
1 prato serve 3 pessoas

Tempo de preparo:
1h20

 

 


Fonte:
Água Doce Sabores do Brasil

www.aguadoce.com.br


60 milhões de brasileiros estão 100% imunizados contra a Covid-19

Foto: Rodrigo Nunes/MS
Número representa 37,5% da população maior de 18 anos com as duas doses ou dose única das vacinas Covid-19


O Brasil deu mais um importante passo para conter o caráter pandêmico da Covid-19 nesta segunda-feira (30). O país chegou à marca de mais de 60 milhões de brasileiros 100% imunizados contra a Covid-19, isto é, 37,5% da população adulta. 

O número considera a população que já concluiu o esquema vacinal tomando a segunda dose ou a dose única das vacinas Covid-19 distribuídas pelo Ministério da Saúde. No momento, já são 129,5 milhões de brasileiros com pelo menos uma dose da vacina, o que representa mais de 80% da população maior de 18 anos. 

Desde o início da campanha, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 230,1 milhões de doses de vacinas. Neste domingo (29), o Governo Federal distribuiu mais 3 milhões de doses para reforçar, exclusivamente, a aplicação da dose dois em todos os estados e Distrito Federal. Foram enviadas 2 milhões da Astrazeneca/Fiocruz e 1 milhão da Pfizer/Biontech

Prioridade no enfrentamento à pandemia de Covid-19, a vacinação chega diariamente aos braços de milhões de pessoas, o que promove alívio e segurança à população. O processo de chegada e distribuição das vacinas é fruto de um complexo processo de distribuição, feito em tempo recorde pelo Ministério da Saúde.

Para saber mais sobre cada etapa para a liberação e envio de vacinas, acesse aqui.


Dose de reforço 

Na última quarta-feira (25), o Ministério da Saúde anunciou que em meados de setembro, idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas receberão uma dose de reforço da vacina Covid-19. A recomendação vale para todas as vacinas e o reforço deve ser feito, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. 

Ministério da Saúde anuncia dose de reforço para vacinação contra a Covid-19 na segunda quinzena de setembro

A decisão foi amplamente discutida por especialistas na Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI) e considerou o aumento da resposta imune do organismo depois da aplicação de uma nova dose, principalmente na população mais vulnerável aos sintomas mais graves da doença. 


Gustavo Frasão
Ministério da Saúde

 

Vai viajar no feriado? Otorrino explica as causas de enjoo nos meios de transporte e dá várias dicas para evitar esse transtorno

Distúrbio, chamado cinetose, é muito comum e atinge mais mulheres e crianças


O feriado prolongado de 7 de setembro, o primeiro após a flexibilização do Plano São Paulo, está chegando e muita gente vai aproveitar para viajar. Se você está nesse grupo e costuma passar mal de enjoo nos meios de transporte, é bom tomar alguns cuidados para evitar contratempos durante o percurso. A otorrinolaringologista Vanessa Rocha, da Clínica Surgical Medicina Integrada, explica que este desconforto é chamado de cinetose e é mais comum em crianças e mulheres. Alguns cuidados prévios podem melhorar os efeitos causados pelo problema.

A cinetose é a intolerância aos movimentos, um distúrbio muito comum, que pode afetar qualquer pessoa que possua integridade da função labiríntica e seja submetida a um estímulo intenso, mas costuma ser mais prevalente em mulheres e crianças. “A cinetose ocorre porque há um conflito de informações sensoriais. As mensagens captadas pelo sistema visual, labiríntico e somatossensorial (músculos e articulações) são diferentes. Por exemplo: quando estamos dentro de um carro, olhando pela janela e vemos outro carro ao lado acelerando, a visão informa ao cérebro que estamos em movimento, mas o labirinto e o sistema somatossensorial enviam a mensagem que estamos parados”, explica a médica.

De acordo com ela, o conflito das informações é processado pelo cérebro no centro comparador, o qual compara o padrão de movimentos atual com os movimentos contidos na memória. “Caso não haja compatibilidade, ou seja, não haja memória deste padrão de movimento, é ativado o centro do vômito como um mecanismo de defesa contra esta situação desconhecida e potencialmente ameaçadora”, esclarece.

Apesar de a cinetose não possuir cura, tem controle. “No caso das crianças, o amadurecimento do sistema vestibular (que é o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela detecção de movimentos do corpo e pelo equilíbrio), que ocorre na adolescência, pode melhorar os sintomas. Nos adultos, a redução da função labiríntica pelo envelhecimento, a partir dos 50 anos, pode também reduzir os sintomas”, comenta Vanessa.

Técnicas de reabilitação vestibular que expõem os pacientes repetidamente às situações de conflito geram memória e tolerância progressiva aos diferentes padrões de movimento. Segundo a otorrinolaringologista, além do uso de medicamentos prescritos pelo otorrino e dos exercícios de reabilitação labiríntica, é muito importante seguir algumas orientações na hora de viajar:


Durante uma viagem de carro / ônibus / trem:

  1. prefira dirigir ou andar no banco da frente do carro
  2. nunca sentar no sentido contrário do movimento do ônibus/ trem
  3. fixe o olhar no horizonte ou durma durante toda a viagem
  4. evite olhar para trás ou movimentar muito a cabeça
  5. não ler, usar celular ou tablet com o carro em movimento
  6. evite bebidas alcoólicas e refeições volumosas logo antes e durante a viagem
  7. inicie a medicação no dia anterior à viagem.


Durante viagem de avião:

  1. prefira assentos próximos a asa do avião (meio da aeronave)
  2. não ler, usar celular ou tablet com o avião em movimento
  3. evite bebidas alcoólicas e refeições volumosas logo antes e durante a viagem
  4. inicie a medicação no dia anterior à viagem.

Durante viagem de navio / cruzeiro:

  1. prefira cabines centrais e inferiores, onde o navio balança menos
  2. não ler, usar celular ou tablet com o navio em movimento
  3. evite bebidas alcoólicas e refeições volumosas durante a viagem
  4. inicie a medicação 3 dias antes da viagem e mantenha durante todo o período embarcado.

“Para finalizar, é importante que as pessoas que vão viajar no feriado não se esqueçam de que ainda estamos no meio de uma pandemia. Portanto, é fundamental utilizar máscaras, higienizar sempre as mãos, manter o distanciamento social, evitar aglomerações e ambientes fechados”, orienta.

 


Fonte: Clínica Surgical Medicina Integrada


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