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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Da dificuldade do diagnóstico ao impacto na qualidade de vida: pacientes de Esclerose Múltipla enfrentam inúmeros desafios

Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla chama atenção para realidade enfrentada por pacientes

Campanha #meutEMpoimporta aponta para a importância de fornecer informações de qualidade para a população e profissionais de saúde

 

 Esclerosado” e “sequelado”: quantas vezes você já usou termos como esses? Palavras como essas fazem parte do estereótipo e do preconceito vivido por cerca de 40 mil1 brasileiros que vivem com a Esclerose Múltipla (EM), doença autoimune crônica e de difícil prevenção.

A data de 30 de agosto marca o Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla, chamando a atenção não apenas para o conhecimento da população sobre a patologia, mas também para a necessidade da criação de políticas públicas que pensem nessas pessoas e no acesso a tratamentos inovadores que auxiliem na qualidade de vida dos pacientes.

“A Esclerose Múltipla é uma doença crônica e autoimune2 e sua evolução e impacto podem variar”, comenta Jean Joarlette, gerente médico da área de Neurologia da Novartis. “Por causar um processo inflamatório que pode atingir diversas partes do sistema nervoso central2, os sintomas variam e o paciente pode apresentar fadiga, fraqueza, depressão, alterações no equilíbrio e na coordenação motora3, além de dores nas articulações e disfunções no intestino e no sistema urinário”, adiciona.

Embora a identificação precoce da doença seja importante para controlar os sintomas e avanço do quadro, diversas variáveis atrapalham o diagnóstico. “O paciente pode passar por muitos médicos antes de ser encaminhado para o neurologista. Muitas vezes essa pessoa leva entre dois e três4 anos até iniciar o tratamento para EM”, comenta Jean. Dados demonstram que a maior parte das pacientes são mulheres1 e costumam ter entre 20 e 40 anos1.

“A principal característica são os períodos de surtos, seguido por uma fase de recuperação. A boa notícia é que atualmente existem tratamentos que retardam a progressão da doença e reduzem a ocorrência de surtos para 10 anos, ou, até mesmo, eliminam”, adiciona o executivo.

Um outro ponto sensível para pacientes é o impacto na qualidade de vida. “Hoje, no Brasil, esses pacientes se encontram num limbo. Não se sabe muito sobre a doença, então ainda existe muito preconceito. No mercado de trabalho, por exemplo, caso a pessoa venha a ter alguma sequela mais grave, pode ser considerada PCD. Do contrário, quando não é visível, a situação também é complicada e o paciente fica desprotegido5, finaliza.

Foi pensando nesses pontos e na importância de informar e alertar a sociedade, estimulando o diagnóstico precoce e o tratamento multidisciplinar, que a Novartis, desde 2020 reforça seu compromisso com pacientes, cuidadores e profissionais de saúde, criando a campanha #meutEMpoimporta, que atualmente já impactou mais de 100 milhões de potenciais pessoas* através de mídias digitais e ações com microinfluenciadores.

Em maio de 2021, no dia mundial da Esclerose Múltipla, criou-se um conceito para a campanha em parceria com a AME (Amigos Múltiplos pela Esclerose) e a ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), com foco em abordar as diversas particularidades das pessoas que vivem com EM e ressaltar a coragem e resiliência de cada indivíduo na mensagem “Somos Múltiplos”.

A campanha conta com um hub de conteúdo, no qual pacientes, cuidadores e profissionais da saúde podem ter acesso a informações de qualidade sobre EM. As redes sociais da Novartis também têm abordado temas como o papel do cuidador/acompanhante, desafios de quem acabou de receber o diagnóstico e histórias inspiradoras de quem convive com a doença.

Em agosto, a campanha segue no ar e a Novartis continua com o trabalho de impactar a maior quantidade possível de pessoas e pacientes, com conteúdo programado em prol do dia nacional de conscientização da Esclerose Múltipla.

Para conferir o conteúdo, basta acessar meutempoimporta.com.br, conferir a hashtag #meutEMpoimporta ou seguir a Novartis no Instagram em instagram.com/NovartisBrasil.

 


Novartis

novartis.com.br.

 

*Relatórios midiáticos, report oficial da campanha Novartis.

 


Referências:

  1. Amigos Múltiplos, Esclerose Múltipla. Disponível em: https://amigosmultiplos.org.br/esclerose-multipla/
  2. Esclerose Múltipla sem dúvidas. Disponível em: https://saude.novartis.com.br/esclerose-multipla/esclerose-multipla/.
  3. ABEM. O que é a Esclerose Múltipla. Disponível em: https://www.abem.org.br/esclerose-multipla/o-que-e-esclerose-multipla/.
  4. Drauzio Varella. Diagnóstico de Esclerose Múltipla é difícil em fase inicial. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/neurologia/diagnostico-de-esclerose-multipla-e-dificil-em-fase-inicial/
  5. Amigos Múltiplos. Trabalhando com Esclerose Múltipla. Disponível em: https://amigosmultiplos.org.br/noticia/trabalhando-com-esclerose-multipla/

Saiba a importância da testosterona para a mulher e por que é necessário manter o hormônio em níveis satisfatórios

Dr. Marcos Cesar Staak Júnior também fala sobre os sinais clínicos da testosterona baixa 

 

Principal hormônio masculino, a testosterona também é produzida no corpo feminino ainda que em quantidade bem menor que os homens. E, até nas mulheres, é necessário manter níveis otimizados para saúde e bem-estar.  

De acordo com o médico Dr. Marcos Cesar Staak Júnior, todas as mulheres produzem andrógenos, que podem contribuir para manter a função ovariana normal, o metabolismo ósseo, a cognição e a função sexual. 

A produção hormonal de testosterona em mulheres saudáveis é de 0,25 mg/dia, enquanto homens produzem 2,5-12 mg/dia. Ainda segundo o profissional, andrógenos não vão diminuindo descontroladamente nas mulheres com o passar dos anos como muitos creem. 

 "As suas concentrações diminuem gradualmente na idade reprodutiva, mas não existe uma redução adicional após a menopausa", completa o profissional.  

A testosterona baixa pode acontecer até mulheres jovens, segundo Staak. "Porém não há um exame que faça esse diagnóstico de forma segura. As dosagens de testosterona tem muitas falhas quando os valores são baixos, e o diagnóstico, na maior parte dos casos, é clínico, com base em sinais e sintomas", explica o médico, que cita os sinais clínicos que aparecem nas mulheres quando a testosterona está baixa.  

"As síndromes de excesso de andrógeno ou hiperandrogenismo, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), são comuns e bem definidas, mas as síndromes de deficiência de andrógeno não - não há critérios clínicos bem estabelecidos para o diagnóstico de testosterona baixa em mulheres, e os sintomas, além de inespecíficos, podem fazer parte de outras doenças".  

É necessário enfatizar que nenhuma mulher deve injetar testosterona em seu corpo por conta própria, já que o hormônio em excesso traz vários riscos para o organismo femino, como o de adquirir características físicas masculinas. 

"O risco de virilização sempre existe quando falamos em uso de hormônios androgênios. O desenvolvimento de caracteres sexuais masculinos pode ocorrer como efeito colateral do uso de testosterona, por exemplo. A melhor maneira de se evitar o risco é ter acompanhamento especializado de médicos prescritos que saibam lidar com esse tipo de público. Diferentes mulheres respondem de forma diferente e cada um tem um perfil de sensibilidade hormonal também diferente", pontua.  

Mulheres também não devem usar testosterona sintética para fins estéticos.  

"O hiperandrogenismo em mulheres confere um risco adicional à saúde, não apenas estético. Além de virilização, pode haver piora do perfil de colesterol, aumento do risco cardiovascular, aumento da resistência periférica à insulina, alterações em sistema nervoso central, causando distúrbios de comportamento e prejuízos à saúde mental, entre outros", finaliza.

 

 

Marcos Cesar Staak Júnior - CRM-SC 17642 ·        Graduado pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) em 2011 ·        Criador do método Staak Health Pass ·        Mentor, idealizador e professor do Anabolic Expert Only Doctors ·        Professor e idealizador do Anabolic Expert School ·        Demais informações sobre produção científica vide lattes:

http://lattes.cnpq.br/4899933361864476


Criptomoedas ganham força como investimento no Brasil

O Bitcoin, principal ativo digital do mundo, vem ganhando cada dia mais adeptos em território nacional. Somente em julho deste ano os brasileiros movimentaram R$5,5 bilhões em Bitcoin. Segundo uma pesquisa realizada pela FGV EESP e Hashdex realizada entre fevereiro e março, com 576 pessoas, o Bitcoin já é o 3º investimento preferido entre os brasileiros. Cerca de 27,78% dos investidores possuem BTC e demais criptos em suas carteiras de investimentos.

Além disso, as criptomoedas são as queridas da geração Z, pois segundo a rede social Yubo, cerca de 35% dos jovens investem em bitcoin e demais criptos, pois acreditam que serão o futuro, e 45% supõem que esses ativos substituirão as moedas estatais.

Especialistas explicam sobre o crescimento das criptomoedas no mercado nacional e o interesse dos jovens nesse tipo de investimento. 


Rafael Izidoro, CEO da Rispar, primeira fintech a oferecer crédito em reais tendo bitcoin como garantia

“Acredito que as criptomoedas já saíram da zona cinzenta há um tempo, temos a  IN 1888 da Receita Federal desde 2019, o ofício 4081/2020 do Ministério da Economia autorizando a integralização do capital social com criptomoedas, a CVM autorizando ETFs de Bitcoin, etc. Todas essas iniciativas fomentam o crescimento exponencial no investimento deste tipo de ativo no Brasil” revela o CEO.

Para Rafael, o público mais jovem possui mais intimidade com novas tecnologias. “A barreira mínima de entrada em corretoras de criptomoedas somada à curiosidade de explorar novas possibilidades do mercado financeiro, faz com que o mercado de criptomoedas seja um prato cheio para os jovens”. Segundo o especialista, a institucionalização do mercado de criptoativos, abriu portas para as gerações mais maduras, que se sentem mais confortáveis em aplicar em fundos regulados, ETFs e outras formas mais tradicionais de investimentos. “Acredito que esse movimento de expansão do mercado institucional tende a trazer cada vez mais esse público”, finaliza.


Vinicius Frias, CEO do Alter, a primeira cripto conta do Brasil

Para Vinicius, muitos players regulados passaram a entrar nesse mercado, com lançamento de ETFs na B3 (bolsa de valores) e distribuição de fundos CVM para bancos que, antes, tinham arrepios em falar de cripto. “O caminho está cada vez menos cinza", analisa o CEO.

Além disso, Vinicius analisa a entrada de jovens no mercado como algo associado a tecnologia. “Pode ser algo mais fácil para jovens terem contato inicialmente. Mas não são jovens de apenas 18 anos. No Alter, por exemplo, a maior faixa dos consumidores está entre 25 e 40 anos”, o CEO acredita na educação, usabilidade e, principalmente, prover segurança a esses investidores. “Isso está acontecendo bem rápido”, finaliza.


Lucas Xisto, Head of Asset Management da Transfero, uma empresa internacional de soluções financeiras baseadas em tecnologia Blockchain

Para Lucas Xisto, essa busca por investimentos alternativos após o momento crítico de pandemia foi concomitante ao boom de finanças descentralizadas no ambiente de ativos digitais, o que explica uma maior demanda no setor desde tal acontecimento. “Passamos por um período de baixas taxas de juros no Brasil em relação ao padrão histórico da nossa economia, principalmente durante a pandemia no ano 2020. Nesse mesmo ano, houve uma grande captação de recursos por parte de fundos multimercados e fundos de ações no segundo semestre, incluindo fundos multimercados que investem em criptoativos”, explica. 

O especialista também fala sobre o perfil dos investidores e a relação com a tecnologia. “Pesquisas nos Estados Unidos revelaram que a ideia média do investidor americano de criptoativos é de 38 anos, enquanto a mesma para o investidor do mercado de ações é de 47 anos. Acredito que o investidor de criptoativos ao redor do mundo tende a ser mais novo principalmente pelo fato de ser uma nova tecnologia que está inserida na internet e pela facilidade de acesso. Além disso, as gerações mais recentes tiveram maior contato com redes sociais e temos uma economia cada vez maior de criadores de conteúdo sendo estabelecida. Comunidades específicas e independentes estão ficando mais frequentes, o que vai em linha com os conceitos de descentralização da tecnologia Blockchain”. 

Para Xisto, faltam mais negócios relacionados a criptoativos no país que atuem de maneira séria, além de maior destaque aos mesmos. “Temos empresas hoje no Brasil que atuam em alto nível e competem com empresas globais no setor. Em contrapartida, temos muitos negócios fraudulentos que usam as criptomoedas como pretexto para atuar de forma banal no setor. Ter informação de qualidade sobre o mercado cripto e como funcionam as novas tecnologias desse segmento é muito importante para difundir a ideia de como isso pode ser realmente revolucionário - essa é uma das nossas missões”, finaliza. 


Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, primeira carteira multiuso e sem custódia de bitcoins do Brasil

Segundo Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, hoje não há um universo cinzento no ecossistema das criptomoedas. Para ele, o único problema é a falta de regulamentação, que pode acabar afastando algumas pessoas desse tipo de investimento. “A tecnologia que existe por trás das bitcoins e de outras criptomoedas é fantástica, e o brasileiro está começando a dar um pouco mais de abertura para isso”, aponta o especialista.

Por estarem inseridos nas novas tecnologias e fazerem quase tudo de maneira 100% digital, os jovens são os principais usuários das criptomoedas, já que elas também são um ativo completamente digital e acaba sendo um pouco mais fácil que essa geração absorva e compreenda melhor que os mais velhos como lidar com ela.

Schoch comenta que a tecnologia inserida nas criptomoedas evoluiu muito rapidamente, e que, de 2008 pra cá, quando o mundo começou a ouvir falar nos primeiros criptoativos,  praticamente não há uma tecnologia que inovou tão rápido quanto essa. “Não acredito que as pessoas mais velhas estejam atrasadas, mas sim que as próprias criptomoedas estão em um momento ainda muito jovem da sua idade. Apesar de ter bastante penetração e isso crescer muito rapidamente, existem alguns segmentos que demoram um pouco mais para atingirem outros públicos, principalmente os voltados à tecnologia”, explica.

O especialista sugere que temas como esse sejam abordados em tópicos de discussão de investimentos tradicionais e que até sejam repassados nas universidades. “Tudo é uma questão de tempo. Para as pessoas mais maduras, o conhecimento é baseado em sala de aula, e grande parte das informações sobre criptomoedas ainda estão disponíveis apenas no ambiente virtual, entretanto tudo é uma questão de tempo e adaptação. Por isso, é fundamental que esse tipo de informação vá além da internet.” 


Ricardo Dantas, CO-CEO da Foxbit, uma das maiores e mais antigas exchanges de criptomoeda do mundo

Para Ricardo Dantas, as criptomoedas estão em um cenário cinzento seja aqui no Brasil ou em qualquer outro lugar, o fato é que com o tempo, com as pessoas estudando mais sobre a tecnologia, com a adoção por grandes empresas e os governos olhando uma forma de regulamentar ou até mesmo taxar o mercado, fez com que essa zona cinzenta diminuísse. “Aqui no Brasil as pessoas entram para esse mercado com uma velocidade um pouco maior do que em outros países que possuem algum tipo de restrição”.

Além disso, Ricardo analisa que os jovens hoje são mais interessados em investir e por conta da tecnologia as criptomoedas é o investimento preferido. “O jovem por si só já tem uma adoção da inovação muito mais rápido, eles possuem muito mais informações se tornando especialistas naquele assunto em menos tempo. Por isso as criptomoedas são as preferidas dessa geração”.

Para o especialista, as criptomoedas são uma quebra de paradigma em relação tanto à tecnologia quanto ao sistema financeiro. “Quanto tempo levou para as pessoas mais velhas acreditarem que era possível usar um cartão de crédito nos e-commerce? Existe uma desconfiança maior por parte dessas pessoas em relação as criptomoedas”. Ricardo acredita que há um movimento que vem acontecendo, um pouco mais complexo pois envolve dinheiro, surge as coisas mudam. “O Pix é um exemplo que no começo gerou desconfiança, mas agora que as pessoas veem sua real funcionalidade, ele passou a ser reconhecido e usado por todos”.


Jean Carbonera, CEO do Agrovantagens, programa de fidelidade responsável pelo lançamento da primeira moeda digital do segmento, o AgroBônus

Para o executivo, os brasileiros aos poucos aderem o investimento em criptomoedas, inclusive de forma institucionalizada, por seguirem a tendência internacional. Em suma, quem se arrisca no segmento são as pessoas bem informadas, que vêem na tecnologia blockchain uma revolução com infinitas possibilidades de aplicação. 

“As altas recentes nas cotações das principais criptomoedas são reflexo disso e, mesmo que o Brasil ainda não tenha se dado conta, muitos brasileiros estão alcançando lugar de destaque nesse mercado”, explica Jean Carbonera.

Em relação ao perfil desses investidores, são os jovens que se identificam mais com os fatores por serem tecnológicos, disruptivos e de alto risco. 

“A criptoeconomia se apresenta como a conquista da liberdade nas finanças, inúmeras possibilidades abertas sem depender de governos, bancos e imensas estruturas burocráticas, o que representa mais velocidade, numa geração que já se acostumou a que tudo aconteça muito rápido. Os jovens não querem perder tempo”, declara o executivo.

Para que as criptomoedas sejam mais aceitas pelas gerações maduras, falta o entendimento melhor da tecnologia por trás da especulação. Jean acredita que quando essas pessoas reconhecerem que uma das principais contribuições da tecnologia blockchain para o sistema de finanças é a segurança, grande parte do preconceito difundido por quem não tem conhecimento mais aprofundado será obsoleto. 

“As criptomoedas, com um sistema de registro de transações rastreável e indelével, trazem segurança, velocidade e liberdade para o sistema financeiro. Especificamente sobre investimentos em cripto, a volatilidade é consequência dos mesmos fatores que trazem volatilidade às ações nas bolsas de valores, às commodities e a outros ativos financeiros”, esclarece Carbonera.

No âmbito do agronegócio, que é o ramo de atuação de Jean, o segmento já exerce papel de destaque quando a discussão envolve finanças e tecnologia. Há muito volume de transações e ampla participação no mercado financeiro, bem como aplicação da alta tecnologia que o agro 4.0 leva às áreas rurais, em maquinários e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento de insumos, entre outras inovações que promovem o aumento da produção a cada safra.

“Aliar finanças e tecnologia é o caminho natural. É disso que tratam as criptomoedas e, se algum setor econômico tem potencial para ser forte nas finanças digitais, é o agro, responsável diretamente por um quarto do PIB nacional devido à sua ótima adaptação às novas tecnologias. Agro é tec”, finaliza o CEO.


Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center na CleanSpark

Para o especialista, o Brasil tem por tradição ser muito lento ao implementar legislação específica para novos setores da economia, ao contrário de países como EUA que veem uma grande oportunidade em abrir as portas de sua economia para novas e promissoras indústrias como a criptoeconomia. “Mesmo com essa morosidade o setor cresce em passadas largas devido ao sentimento dos investidores e do mercado que a oportunidade de investimento em criptomoedas é tão grande que vale a aventura sobre águas cinzas”.

Bernardo analisa que existe uma nova geração que está acostumada ao digital e instantâneo, para ele essa geração trocou as moedas e cédulas de dinheiro tradicional por meios de pagamento digital. “Os jovens têm cada vez mais implementado em seus portfólios ativos protegidos da inflacao”.

O especialista analisa que os bancos tradicionais nos EUA já estão oferecendo investimentos puros em criptomoedas para clientes de alto patrimônio e isso vai se estender brevemente, atingindo uma grande porção dos correntistas de bancos tradicionais facilitando seus investimentos em criptomoedas.

 

Estudo traz reflexões sobre o Brasil pós-pandêmico

Desenvolvido pela VOX - We Study People, levantamento produzido em formato de vídeo ressalta impactos da pandemia no cotidiano que permanecerão na rotina dos brasileiros

 

Desde março de 2020 a vida dos brasileiros foi totalmente transformada. Com a chegada da Covid-19 ao país, fomos obrigados a nos relacionar em um mundo pandêmico e aprender suas novas regras. Olhando para este cenário, a VOX, instituição que desenvolve pesquisas especializadas em comportamento e cultura contemporânea, realizou uma análise aprofundada em relação aos efeitos desta nova realidade na vida das famílias brasileiras e de como estas transformações farão parte de seu futuro. Os resultados do estudo podem ser acompanhados através de vídeos que trazem as entrevistas feitas com 20 representantes das classes A, B e C das cinco regiões brasileiras, de 15 a 63 anos de idade, além de comentários de especialistas nas áreas de Ciências Sociais, Medicina, Antropologia, Economia e Produção Cultural.

Intitulado "Em Suspenso - reflexões sobre a pandemia no Brasil", o estudo qualitativo e centrado no ser humano, realizado nos meses de abril, maio e agosto de 2020, aponta que, além do impacto na maneira de trabalhar, as pessoas também vêm enfrentando mudanças em outras diversas esferas da vida, como consumo, saúde, aprendizagem, privacidade, entretenimento, relações sociais, absorção de informação e, principalmente, estão sendo obrigadas a lidar com uma nova noção de tempo. "A sociedade começou a viver um ‘presente eterno’, um futuro que não chega, congelando planos. Antes, o tempo era acelerado e tínhamos a sensação de que continuaria acelerando ainda mais. De repente, surgiu a pandemia, obrigando-nos a lidar e enxergar nossas vidas através de outro prisma", explica Dora Faggin, sócia e diretora de pesquisa da VOX We Study People.

A partir das óticas da sociologia, antropologia e psicologia, o levantamento traz à tona, ainda, os impactos e os novos hábitos que provavelmente permanecerão na rotina da sociedade brasileira como, por exemplo, na alimentação, na saúde mental das pessoas e na forma como elas se relacionam com o consumo, na comunidade e com serviços públicos. "Durante a pandemia as pessoas puderam olhar mais para si mesmas, ficando mais atentas - em especial as mulheres - às formas de manter uma vida mais balanceada e de buscarem ferramentas para manutenção do equilíbrio emocional. Esse ganho, principalmente nas classes mais abastadas da sociedade, dificilmente irá retroceder", ressalta Francisco Freire, sócio e diretor de estratégia da VOX.


Consumo mais racional - Outra conclusão do estudo é que as pessoas parecem ter entendido sua importância no processo de consumo, retirando as empresas de um lugar de "semi-deusas" que ditam a necessidade de aquisição de determinados produtos. A nova forma de lidar com o tempo, fez com que muitas compras não fossem mais realizadas de maneira impulsiva, promovendo um momento maior de reflexão, da real necessidade daquele produto. O dinheiro, incerto neste período, também foi um dos motivos principais para o controle de gastos. "Como eu perdi o meu emprego no início da pandemia, isso fez com que as despesas da casa precisassem ter mais controle", contou Gabriela Serafim, moradora de Belém (PA), uma das entrevistadas no estudo.

Além disso, a pesquisa ressalta que o consumidor passou a ter uma postura mais crítica também em relação ao posicionamento das corporações. Não basta mais que as marcas entreguem apenas um bom produto. Segundo a análise feita pela VOX, cada vez mais os clientes querem saber qual foi a postura da empresa diante de uma crise - e a pandemia serve como um teste inquestionável nesse sentido. "Como essa empresa se posiciona em momentos difíceis? O que ela fez para diminuir os efeitos negativos da situação? Como tratou seus colaboradores ou voltou seus recursos para atender às necessidades urgentes da sociedade? Essas questões vieram para ficar na hora de escolher o que consumir", exemplifica Francisco.

A importância dos serviços públicos ficou mais latente com o surgimento e agravamento da pandemia, pois a população já não consegue mais se imaginar sem um Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar da noção de que instituições públicas estão longe de seu ideal, o seu esforço, a ética e a capacidade de colaborar com a sociedade em momentos de crise foram enaltecidos pelos entrevistados.

Em relação ao consumo de conteúdo e acesso à informação, o levantamento mostrou uma tendência de buscar fontes mais sérias e confiáveis, já que durante uma crise sanitária mundial em que existe uma enxurrada de informações e orientações, muitas vezes conflitantes, a população teve que realizar, de certa maneira, uma gestão mais individual das informações relacionadas à saúde. "A pandemia deixou as pessoas em risco, literalmente. Identificamos que a qualidade do conteúdo e das informações passou a ser mais importante que a quantidade. O povo precisa saber onde encontrar as fontes certas para se informar e esta tendência só cresce", avalia Dora, que explica ainda que esse é o momento para que as empresas de comunicação precisam encontrar maneiras de ressaltar seu trabalho daqui para frente.


Espaços privados: a casa como um escudo de proteção e um local onde público e privado se misturam

Segundo análise da VOX a partir das entrevistas realizadas, antes era possível comparar a vivência na rua com a exposição em um palco, enquanto a casa fazia parte dos bastidores. Ou seja, a parte mais importante de suas vidas acontecia fora de casa. Mas para se sentir equilibrado em casa, as pessoas precisavam da vida fora de suas paredes. Já durante a pandemia, a moradia tornou-se para muitos o único lugar seguro e, por outro lado, os moradores tiveram que se adequar a um convívio intenso, perdendo boa parte da privacidade e dos momentos de individualidade, reconfigurando o uso dos espaços e a convivência familiar de forma geral.

Assim, a pandemia acabou ressignificando as relações familiares ou de pessoas que dividem o mesmo teto. Elas foram forçadas a estarem juntas por muito tempo compartilhando suas rotinas, o que antes não era comum, casais, amigos e familiares descobriram que o fato de estarem sempre fora de casa não permitia que conhecessem verdadeiramente as pessoas com quem partilham os espaços privados.


Cicatrizes da pandemia - Algumas das esferas mais impactadas, como a do trabalho e a do estudo, sem dúvida sentirão os efeitos da pandemia a longo prazo, já que as distâncias sociais e as disparidades de condições foram escancaradas. A classe A teve como mudança mais profunda a transição para o homeoffice, enquanto a classe B teve que se reinventar como alternativa para a crise de desemprego acentuada pela pandemia. Já a classe C, além de ter sido mais exposta ao vírus, precisou frequentemente se submeter a condições de trabalho inadequadas para uma crise sanitária.

Nas escolas, muitos alunos sentiram-se desmotivados por conta das aulas online e também pela falta de estrutura, tanto de espaço, como de computadores e acesso à internet de qualidade e haverá um enorme desafio na retomada das aulas presenciais, com um provável alto índice de evasão, seja nas escolas, seja nas universidades, e em especial nas classes mais baixas, onde a instabilidade e as incertezas são os principais componentes das perspectivas de futuro.


Sociedade: o futuro que não veio

Em suma, as dificuldades durante a pandemia obrigaram o povo brasileiro a rever acordos sociais, a utilização das cidades e os modos de pensar e agir. "Nesse cenário de incertezas, sentimos um forte impacto na autoestima da população, pois o brasileiro parou de acreditar no outro, além de ter se sentido completamente abandonado por quem deveria protegê-lo. E isso não se restringe aos governos, estendendo-se também aos empregadores, escolas, professores, empresas e lideranças de uma forma geral. Dessa forma, ele acabou deixando de acreditar em um futuro melhor. O futuro, portanto, além da nossa própria identidade, precisarão ser reinventados", conclui Dora Faggin.

 

Voando alto: os destinos mais procurados no 1º semestre e a previsão para o 2º, segundo a ViajaNet

Regiões nordeste e sudeste são as preferidas do público; Sul também aparece como opção


Mesmo respeitando todos os protocolos de segurança sanitária, a retomada das viagens ainda está tímida devido às incertezas causadas pela pandemia. Segundo o Viajanet, São Paulo (GRU), Recife e Salvador foram os destinos mais procurados nesse primeiro semestre, representando respectivamente 7,7%, 7% e 5,7%.
Fechando o TOP 10, Rio de Janeiro (SDU) representou 5,4%, Fortaleza - 5,4%, Porto Alegre - 4,4%, São Paulo (CGH) - 4,2%, Maceió - 3,4%, Brasília - 3,1% e Curitiba - 2,2%.


Homens se destacaram nas compras, sendo mais de 58% do total, enquanto mulheres um pouco mais de 41%. O ranking das idades que mais compraram no período foram os jovens entre 25-34 anos, representando mais de 31%; a faixa dos 18-24 anos ultrapassa os 22%. Os viajantes entre 35-44 somam-se quase 18%, seguidos das pessoas com idade entre 45-54 totalizando mais de 12%, o perfil dos 55-64 representa 9,5% e a faixa acima dos 65 anos, um pouco mais do que 6%.


No mês de junho deste ano, as pessoas buscaram alguns destinos para descansar. As cidades de Recife e Porto Alegre estão entre os destinos mais desejados com 7,6% e 6,9%, respectivamente, em buscas no site do ViajaNet. Fortaleza (6,3%) e São Paulo (GRU), com 6,2%, vêm na sequência. Salvador aparece em 5º lugar, com 5,4% da procura.


Completam o Top 10: Rio de Janeiro (SDU) com 5,3%, São Paulo (CGH) com 3,9%, Brasília (2,9%), Curitiba (2,5%) e Rio de Janeiro (GIG) com apenas 2,4% das buscas.


Nas compras das passagens Homens, representaram 60,7% e a mulheres, 39,3%. E o ranking etário foi: 25-34 anos, liderando com mais de 31%; a faixa dos 18-24 anos ultrapassa os 21%. Os viajantes entre 35-44 somam-se um pouco mais de 18%, seguidos das pessoas com idade entre 45-54 totalizando mais de 12%, o perfil dos 55-64 representa um 9,6% e a faixa acima dos 65 anos, um pouco mais do que 6%.


“Mesmo com a chegada do frio, cidades onde a praia é um forte chamariz para turistas se mantiveram em alta na busca de passagens, como é o caso de Recife. Entretanto, pessoas também procuraram as baixas temperaturas para descansar, por essa razão Porto Alegre aparece em segundo.”, aponta Daniely de Oliveira, gerente de comunicação da empresa.


Para o segundo semestre o ViajaNet, mostra que, São Paulo (GRU) com 7,5%, Recife - 5,3%, Porto Alegre - 5,4%, Brasília - 4,6%, Fortaleza - 4,1%, Salvador - 4,0%, Rio de Janeiro (SDU) - 3,3%, São Paulo (CGH) - 2,7%, Rio de
Janeiro (GIG) - 2,3%, Florianópolis - 2,1%, estão entre os destinos mais procurados de julho a dezembro.


Pesquisa mostra que passagens aéreas ficam até 57% mais baratas com compra antecipada

Crédito da foto: JESHOOTS para Unsplash
No primeiro semestre, os viajantes brasileiros estiveram atentos à melhor época para encontrar passagens mais baratas e viajar pagando menos

 

Planejar e comprar passagens aéreas com antecedência significa viajar com mais economia. Um novo levantamento do KAYAK, metabuscador de viagens, apontou que a média de preço dos voos nacionais é 58% menor para compras feitas com pouco mais de um mês de antecedência. Voos internacionais, por sua vez, ficam até 47% mais em conta para compras feitas com cerca de 4 meses de antecedência.

 

Os dados do KAYAK tiveram como base os valores encontrados no mês de julho de 2021, onde o maior valor médio de passagens em voos nacionais foi registrado no dia anterior à viagem (R$ 1.766) e o menor com 33 dias de antecedência do embarque (R$ 749). A pesquisa levou em conta a busca por voos a partir de qualquer cidade brasileira para qualquer destino doméstico.

 

Já os índices internacionais, com partida de qualquer aeroporto do Brasil e destino a qualquer país, também mostram que o dia anterior à viagem costuma ser o mais caro para comprar passagens (média de R$ 5.722) e o menor foi registrado pouco mais de três meses antes da viagem (R$ 3.006).

 

Confira a evolução de preço das passagens conforme a antecedência de compra no KAYAK:

 

Metodologia: Levantamento feito com base nas pesquisas realizadas por usuários do KAYAK, entre 01/07/2021 e 31/07/2021, para voos com partida de qualquer terminal do Brasil com destino a qualquer cidade do País

 

Metodologia: Levantamento feito com base nas pesquisas feitas por usuários do KAYAK, entre 01/07/2021 e 31/07/2021, para voos com partida de qualquer terminal do Brasil com destino a qualquer cidade fora do País

Os preços mais baixos têm feito os viajantes, cada vez mais, ficarem um passo à frente ao planejarem suas viagens. Segundo o KAYAK, no primeiro semestre de 2021, 20% dos brasileiros buscaram por passagens de 15 a 30 dias antes de embarcarem para um destino nacional. Quando o destino era internacional, 37% dos usuários da plataforma buscaram voos com mais de 91 dias de antecedência ao longo da primeira metade do ano. Em ambos os casos, estes são justamente os períodos nos quais o KAYAK registrou a menor média de valores.  

Confira como está distribuído o percentual de dias de antecedência nas buscas por voos:

 

Metodologia: Levantamento feito com base nas pesquisas feitas por usuários do KAYAK, entre 01/01/2021 e 30/06/2021, em voos com partida de qualquer terminal do Brasil com destino a qualquer terminal no Brasil e no exterior

Para não perder nenhuma oferta ou promoção, é possível configurar um Alerta de Preços no KAYAK, gratuitamente. Basta pesquisar o itinerário de preferência na aba Voos. Quando a página de resultados abrir, no canto superior esquerdo é possível habilitar a opção "Acompanhar Preços”, informando um email, que passará a receber avisos automáticos de variações de preços. 

Além disso, se for viajar para fora do Brasil, é sempre bom ficar atento ao destino escolhido. Como as restrições para conter o avanço da COVID-19 podem ser alteradas, muitas vezes sem aviso prévio, a recomendação é, constantemente, checar o Mapa de Restrições e conferir quais países, restaurantes, aeroportos, atividades e mais estão abertas para turismo.

 

 

KAYAK

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Interamerican Network


Brasil ganhará área temática no maior parque de diversões de miniaturas do mundo, na Alemanha



O Miniatur Wunderland, localizado em Hamburgo, vai inaugurar uma seção dedicada à América do Sul e convidou uma empresa brasileira, a Frateschi Trens Elétricos, para participar do projeto; inauguração está prevista para o final deste ano

 

O Brasil ganhará uma área temática no maior parque de diversões de miniaturas do mundo, localizado em Hamburgo, na Alemanha. O Miniatur Wunderland, situado em um prédio histórico da cidade, possui a maior instalação de trens em miniatura de todo o mundo e reúne cenários de diversos países e regiões, como a própria Alemanha, além da Áustria, Escandinávia, Suíça, Mônaco, Estados Unidos, entre outros. Agora, o Miniatur Wunderland está construindo uma área dedicada à América do Sul, com destaque para o Brasil, e sua inauguração está prevista para o final deste ano, justamente quando a atração completará duas décadas de operação.

Os construtores estão trabalhando com uma equipe de 15 sul-americanos para criar esta nova seção, que terá 200 m2 retratando a Amazônia, o Rio de Janeiro, os Andes, a Patagônia e outros cenários do continente. E os idealizadores do projeto convidaram uma empresa brasileira para participar do projeto, a Frateschi Trens Elétricos, empresa com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, que possui 54 anos de atuação no mercado e é a única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina.

A empresa doou 300 vagões e 100 locomotivas que farão parte do novo cenário. “Para nós é motivo de orgulho colocar o país no centro do modelismo mundial, em um museu de reconhecimento internacional. O mundo real oferece muita inspiração, e certamente este museu sempre estará em constante transformação”, diz Lucas Frateschi, diretor da empresa.

Os números superlativos do Miniatur Wunderland justificam esta fama. Anualmente, a atração recebe 1,6 milhão de visitantes, mais que o Castelo de Neuschwanstein, símbolo da Alemanha e com mais de 100 anos de idade. Inaugurado em 16 de agosto de 2001, o museu já recebeu investimentos de 36 milhões de euros, consumiu 948 mil horas de trabalho e possui uma maquete de 1.500 m2, uma superfície total de 7 mil m2, quase 16 mil metros de trilhos, 1.040 trens, 385 mil luzes, 260 mil figuras, 4.100 construções e 130 mil árvores.

Os números referentes à América do Sul também serão grandiosos, pois serão 190 mil horas trabalhadas, 1.600 metros de trilhos, 115 trens, 50 mil lâmpadas e 60 mil figuras. Serão os primeiros países do hemisfério sul do museu. Mesmo após a inauguração de uma seção dedicada ao continente sul-americano, o Miniatur Wunderland continuará em expansão. Para 2024 está prevista a implantação de uma área dedicada à América Central e Caribe e, em 2026 e 2027, uma para a Ásia.

O museu começou a ser construído em 2000 pelos gêmeos Frederick e Gerrit Braun. Além da mais moderna tecnologia, impressiona pela riqueza de detalhes e, desde então, tem crescido continuamente. Outro ponto importante é sua capacidade de gerar empregos. Atualmente, emprega cerca de 360 trabalhadores diretos.

História do ferreomodelismo

O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

“O ferreomodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de escala, e arte, pois os amantes deste hobby ficam fascinados quando começam a construir suas maquetes, fazer toda a parte de decoração e cenário e projetar as construções. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de reprodução do mundo real é totalmente artesanal”, diz Lucas Frateschi.

 


Indústrias Reunidas Frateschi

www.frateschi.com.br

 

 

Provas no ensino híbrido: como avaliar o desempenho dos alunos durante a retomada parcial das aulas?

Professores devem explorar novos formatos de avaliação e ir além dos modelos tradicionais; ambiente virtual favorece o protagonismo do estudante dentro do processo avaliativo


As avaliações são uma etapa fundamental do processo de ensino-aprendizagem e, no contexto de retomada parcial das aulas presenciais, avaliar o desempenho dos alunos tem se mostrado um desafio para os educadores.

Para Geovana Achtschin Silva, assessora pedagógica do Sistema Anglo, o ensino híbrido revelou a necessidade de repensar o formato de provas tradicionais e explorar novas possibilidades em sala de aula. Ela afirma que é preciso adaptar o processo avaliativo de acordo com as particularidades de cada ambiente de aprendizado, tanto em casa quanto na escola.

A especialista destaca que, diante das novas maneiras de se aprender que são possíveis hoje, utilizar sempre as mesmas atividades pedagógicas em aula pode ser uma maneira pouco eficiente de avaliar os alunos. “Existem diversos tipos de avaliação, como a diagnóstica, a formativa e a somativa. Combinar mais de um instrumento avaliativo permite analisar o desempenho dos estudantes de modo mais amplo e completo”.

Nesse sentido, ela também explica que as ferramentas e soluções educacionais disponíveis no ambiente virtual, como os fóruns, chats, laboratórios virtuais e games, favorecem a participação ativa do aluno dentro de seu próprio processo avaliativo.

“As possibilidades educativas atuais favorecem o protagonismo, a colaboração, a interatividade e o gerenciamento contínuo da própria aprendizagem. O jovem precisa experimentar atividades em que ele tenha a oportunidade de ser protagonista enquanto adquire e evidencia suas habilidades”, afirma.

Geovana sugere a autoavaliação contínua como um dos caminhos para o ensino híbrido, e lembra que as avaliações devem ser um instrumento benéfico tanto para professores quanto para estudantes. Por meio delas, o docente tem a oportunidade de melhorar sua prática pedagógica e rever seus objetivos didáticos, enquanto o aluno pode refletir sobre o seu próprio desempenho e buscar formas para aprimorá-lo.

“Diante disso, utilizar instrumentos variados como pesquisa, listas de verificação, rubricas, sala de aula invertida são ferramentas eficazes para ajudar os alunos a se tornarem aprendizes independentes. Acredito que o segredo está em acompanhar a trajetória”, finaliza.

 


Anglo

https://ecossistemaanglo.com.br/

 

TikTok: a rede social mais popular do momento

Provavelmente você já ouvir falar em TikTok, não é mesmo? Conhecida por muitos como a rede social das dancinhas, o aplicativo que já superou o Instagram nos Estados Unidos, vem crescendo em um ritmo acelerado e chamando a atenção das empresas, além do público em geral.



Lançado em 2018 através da fusão com o Musical.ly, aplicativo que se baseava em música, a proposta inicial do TikTok era promover a gravação e divulgação de vídeos curtos, que podem variar de 15 segundos a 3 minutos.

Embora esta ideia ainda permaneça, aos poucos, a plataforma foi sendo atualizada para que pudesse competir com outros grandes aplicativos do mercado. Causando preocupação na concorrência.



Parece que o jogo virou!

Há pouco tempo, o TikTok era conhecido como o “azarão” das mídias sociais, no entanto, nos últimos meses, o app se tornou o mais baixado no mundo, conforme a análise global realizada pelo jornal Nikkei Asia.

Atualmente, a rede social chinesa deixou para trás plataformas populares como o Facebook, o WhatsApp e o Instagram, tornando-se a mídia social mais utilizada pela Geração Z durante o tempo livre.

De acordo com o Nikkei Asia, a pandemia contribuiu com o aumento da popularidade do TikTok, que além de ser utilizado como um meio de entretenimento enquanto as pessoas estavam em casa, também passou a ser usado por muitos artistas e influenciadores digitais.



TikTok apresenta nova forma de criar conteúdos

Ainda que o conceito de criação de vídeos rápidos e engraçados tenha se popularizado com o Vine, em 2014, no último ano o TikTok resgatou esta tendência.

Ademais, hoje também é possível encontrar na rede social diferentes tipos de conteúdos, como educacionais, dicas de produtividade, desafios, tutorias, entre outros. As próprias marcas pegaram carona nesse sucesso e aproveitam para divulgar seus produtos e serviços.

Esta fórmula tem dado tão certo, que outras mídias sociais concorrentes resolveram surfar nesta onda, também, para atrair mais público. Um bom exemplo disso é o Instagram, que criou a funcionalidade Reels e, recentemente, anunciou que priorizará conteúdos em vídeos.



Como utilizar o TikTok na sua estratégia de marketing digital?


É muito importante lembrar que, apesar das funcionalidades parecidas destes aplicativos, Reels (Instagram), Shorts (YouTube) e TikTok, por exemplo, todos eles possuem muitas diferenças entre si. Por isso, o tipo de conteúdo precisa ser diversificado, explorando as vantagens que cada uma delas possui.

Victor Escobar, diretor da EscaEsco Comunicação, afirma que o conteúdo das mídias sociais precisa ser diferenciado porque, ao contrário do Instagram, que possui a capacidade de alcançar um público mais variado em suas ações, o TikTok conta com um público específico. “Antes de direcionados recursos e estabelecermos estratégias de marketing digital, temos que entender as características de cada rede social e o perfil de seus públicos”, acrescenta Victor.

O TikTok possui um alto poder de viralização, portanto, se existir afinidade de sua marca com o perfil da rede social e o seu o público estiver nela, esta é uma excelente oportunidade para se atingir bons resultados.


Consumo consciente e economia compartilhada, as prioridades da Geração Z

Para o especialista em consumo Alexandre Mutran, os jovens buscam propósito tanto para empreender como para adquirir serviços e produtos

 

Os jovens nascidos no Brasil entre 1995 e 2010, a chamada Geração Z, preferem investir em experiências – preferencialmente aquelas que não agridem o meio ambiente – como cursos de aperfeiçoamento profissional e viagens – em vez de colocar o dinheiro em patrimônio físico, como carro e casa, a exemplo de que fizeram seus pais e avós.  O consumo em grandes cadeias de lojas e shoppings parece perder força com este público também. “Eles querem apoiar pequenos produtores, comércios de bairro, artesãos, pois percebem que o investimento no entorno traz retorno social, mais igualdade de renda e de oportunidades”, avalia o professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e diretor de marketing da Aon, Alexandre Mutran.      

Especialista em consumo, ele pontua também a adesão cada vez maior dos jovens pela economia compartilhada, que vai desde o uso de aplicativos de transporte, aluguel de bicicletas e uso do Airbnb.  “Essa geração percebeu que, ao dividir custos, sobram recursos para investir na carreira, conhecer novos lugares, sem ter o ônus da propriedade, como o pagamento de impostos como IPTU ou IPVA”.

Para Mutran, o novo comportamento tem relação direta com as informações sobre o aquecimento global e suas consequências. “O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado no início de agosto, constatou que, até o fim do Século 21 poderá ocorrer um aquecimento global acima de 1,5 ° C e 2 ° C, a menos que haja reduções profundas nas emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa nas próximas décadas. E a geração Z é bem consciente de que o consumo sustentável pode ajudar na mitigação desses danos”.  

Segundo reportagem recentemente publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, o novo perfil de gastos e construção de patrimônio da geração Z se apresenta com uma mudança “radical” quando comparamos com outras gerações.  Na publicação, o jornal avalia que o foco do consumo é direcionado para “novas experiências, estudos e lazer em um orçamento enxuto”.

A compra via internet é outra marca da geração Z, mostra a reportagem do jornal paulistano. Estudo recente da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil aponta que nove em cada dez pessoas realizaram uma compra online nos últimos 12 meses. O levantamento foi realizado com 958 pessoas maiores de idade e de todas as classes econômicas. Dentre os entrevistados, 55% afirmaram que pediram comida por aplicativo de delivery, 45% compraram artigos de vestuário, 37% adquiriram com celulares e 36% gastaram com streaming de filmes e séries, conforme destacou a publicação. “Essa é uma geração que já nasceu da era da internet e associa consumo a compras online”, observa Mutran.

 


Alexandre Mutran - Head de Marketing e Comunicação da Aon para o Brasil e Professor de pós-graduação na ESPM. Mestre em Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi, foi gerente de Comunicação Regional da Globo e liderou o atendimento das agências Tudo, África, Dentsu, MPM e Eugenio. Mutran está à disposição da imprensa para detalhar o perfil de consumo da Geração Z e sua relação com a sustentabilidade.

 

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