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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

De enxaqueca ao bruxismo: 6 usos do botox que vão além do combate às rugas

Médica Raquel Moreira revela outras aplicações possíveis da toxina botulínica

 

A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, se consolidou como a grande referência no tratamento de rugas e na prevenção do envelhecimento. Não à toa, tornou-se um dos procedimentos estéticos mais realizados em todo o mundo. Mas sua aplicação não se restringe a esse tipo de finalidade – para espanto de muitos. 

A médica Raquel Moreira elenca sete possíveis usos do botox que vão além do combate às linhas de expressão. Confira!

 

Para levantar os olhos

Muitas das marcas de expressão que aparecem na face são provocadas pela contração dos músculos, cujos tecidos acabam atrofiando com o tempo. O Botox surge, então, como uma substância eficaz para promover o “relaxamento” da musculatura hipercontraída, melhorando, assim, o aspecto da pele. Por isso, é uma ótima opção para levantar o olhar.

“A sobrancelha acaba ficando flácida com a idade, apresentando aquela aparência ‘caída’. Ao ser aplicado, o botox é capaz de paralisar temporariamente o músculo na região, dando um aspecto mais descansado aos olhos e ao rosto, de forma geral”, explica. 

 

Para corrigir movimentos involuntários

A toxina age na correção das contrações dos músculos, até mesmo nos casos involuntários. “É o caso do blefaroespasmo, que faz a pessoa piscar repetidamente, sem controle das pálpebras”, diz.

 

Para aliviar rigidez muscular

Outra indicação envolve casos de rigidez muscular, como aqueles que incluem paralisia cerebral. “Há pessoas que ficam com as mãos duras e fechadas. Ela não recupera o movimento, mas percebe melhora no uso do músculo, sentindo, dessa maneira, alívio das dores”, enfatiza.

 

Para tratar o bruxismo

O bruxismo é uma condição clínica em que os pacientes apertam ou rangem os dentes involuntariamente, trazendo uma série de problemas à saúde bucal. “A toxina botulínica também pode ajudar a aliviar esse quadro, sendo aplicada nos músculos responsáveis pela mastigação”, afirma. 

Inclusive, o Botox também ganha outras utilizações no ramo da Odontologia. “A toxina pode corrigir o sorriso gengival e tratar salivação excessiva, por exemplo”, acrescenta Raquel.

 

Para combater excesso de suor

Se você sofre com a transpiração excessiva nas axilas, mãos, pés ou testa, fenômeno chamado de Hiperidrose, saiba que esse problema pode ser resolvido com algumas aplicações de Botox. “A substância inibe um neurotransmissor que regula a atividade das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor”, pontua.

 

Para acabar com a enxaqueca

Em outras áreas da medicina, como a neurologia, a toxina botulínica é usada no controle da enxaqueca e transtornos neuromusculares. “Alguns tipos da doença podem ser minimizados com aplicações em locais específicos ao redor da cabeça e na cervical, e os resultados podem ser sentidos a partir da segunda ou terceira sessão. O tratamento dura, pelo menos, um ano”, destaca a especialista.


ESG e Código de ética: O papel do RH aliado a estratégia

Na sua tradução para língua portuguesa ESG quer dizer: Social, Ambiental e Governança. E como o código de conduta ética está inserido nesse contexto? 






O compliance é parte do ESG, a base da ética e da boa governança e tem como o principal objetivo manter relacionamentos saudáveis e transparentes dentro do ambiente corporativo. O primeiro passo para adequação a esse grande universo de compliance é a construção do código de conduta ética, inclusive para empresas de pequeno e médio porte. Tal código irá refletir a missão, visão e valores empresariais, bem como irá definir de forma clara normas de boas práticas e governança.

Umas das definições da palavra ética de uma forma mais objetiva é: “um conjunto de regras e preceitos”, logo o código de conduta ética é o verdadeiro guia a ser seguido por todos, não só pelos colaboradores, mas sim todos, os “stakeholders”, que significa partes interessadas.

Os principais objetivos desse do código, dentre outros são: melhorar o relacionamento e o clima organizacional, integrar gestores e equipes, fortalecer a imagem e consolidar a marca no mercado. O canal de denúncias é parte fundamental desse contexto ético, devendo sempre ser respeitado o anonimato garantindo a confidencialidade da denúncia.

Questões sobre diversidade, igualdade, não discriminação, sustentabilidade, conflito de interesses não podem faltar nesse código. É importante que a linguagem seja leve, imparcial e de fácil entendimento em todos os níveis hierárquicos. Além do fato de que todo o conteúdo precisa ser vivo, acompanhando dessa forma todas as modificações dos ambientes internos e externos.

E o exemplo vem de cima, a expressão utilizada é o “Tone from the tope” e como segundo o autor Mário Ernesto Humberg: “A ética na organização é como água, corre de cima para baixo, na dúvida não faça: essa é a regra”. Por isso o engajamento e comprometimento de toda a alta direção é parte fundamental desse processo.

Vale registrar que nas crises ocorridas no mercado financeiro, principalmente nos EUA, os valores culturais impulsionaram a implementação dos códigos de conduta ética, com o intuito de serem seguidos padrões mais rígidos de controle. Segundo Laura Nash, ex-professora da Harvard Business School, a ausência de Ética Empresarial está no cerne da atual crise e deve ser parte também da solução.

Neste contexto o RH tem papel de extrema importância uma vez que participa de todas as etapas dessa construção realizando pesquisas de clima, entrevistas de diagnóstico e atuando também em todas as demandas ligadas ao desenvolvimento organizacional.

A sintonia das lideranças e essa fomentação, bem como o envolvimento da alta direção tem que acontecer periodicamente. E dessa vez a comunicação assume um papel também estratégico, pois a regularidade da comunicação será um fator decisivo de sucesso.

Treinamentos e palestras que tragam inovação, leveza ao teatro corporativo tornarão a disseminação desse conteúdo divertida, inclusive gerando uma enorme conexão em todo o ambiente empresarial.

Então se você é uma empresa e ainda não possui código de conduta ética, mas deseja se adequar a esse modelo, deixamos algumas dicas finais. No primeiro momento a empresa precisa revisitar a sua missão, visão, valores e caso não os possua, é a oportunidade ideal para essa construção ocorra, que poderá inclusive ser dividida com diversas áreas para que em conjunto venham a ser definidas. Será também necessário a criação de um comitê de ética, como parte central desse programa, que será responsável pelo recebimento das denúncias, investigação, observância de irregularidades além disseminação da conduta ética. Este comitê deverá ser composto por colaboradores de setores variados com diversas formações acadêmicas e experiência, sendo indispensável nessa composição um profissional do RH e da comunicação interna.






Ana Carolina Bastos - Tem comandado a área de assessoria de Gestão de Crise na Conexão Talento, apoiando diretamente empresas durante esta transição e trazendo sua expertise judicial para transformar este momento. Advogada formada e pós-graduada pela Universidade Cândido Mendes, Ana Carolina é especialista em Direito e Processo do Trabalho. Tem experiência de 10 anos na área trabalhista em grandes empresas, por mais de cinco anos atuando diretamente de forma interligada na área de Departamento Pessoal.


Economia circular: solução para a problemática do plástico no meio ambiente?

Tudo é reaproveitado na natureza. Desde o início até o fim da vida, nenhum elemento - animal e vegetal - é desperdiçado na cadeia alimentar. Todos os integrantes do meio são metabolizados de forma dependente para que tudo seja reutilizado, sendo assim, um ciclo.

Este também é o processo da economia circular, de modo que recursos e produtos sejam reutilizados continuamente, retornando ao início da cadeia produtiva. Desde a extração da matéria prima, transformação em produtos, distribuição, consumo e descarte são desenvolvidos de forma sustentável, observando as limitações do planeta, já que, a longo prazo, continuar aderindo ao processo industrial desenfreado não será viável.

Isso porque, como já sabemos, a extração ilimitada dos recursos causa desequilíbrio ambiental, como também serão finitos daqui a algumas décadas. Além disso, o excesso de resíduos descartados diretamente no planeta faz com que potencialize a poluição do ar, terra e água, afetando tanto a saúde pública quanto o meio ambiente.

Por isso, a importância da economia circular que envolve desde a reutilização de materiais - ainda no processo de produção na indústria - até a reciclagem, após o consumo final.



Sistema integrado

A economia circular inclui não só a própria indústria, mas também é necessária a participação de redes de cooperação criando sistemas sustentáveis. Hoje, o sistema é presente em diversas indústrias brasileiras, incluindo a de plástico filme.

Um dos exemplos é a parceria com cooperativas. Uma delas é a Coop Viva Bem, que recicla e reaproveita itens que iriam para o lixo com o foco no descarte sustentável. Assim, empresas adquirem materiais plásticos reciclados vindos da cooperativa e implementam na linha de produção. Vale destacar que os materiais reutilizados não são implementados na linha alimentícia da indústria de plástico filme.

A partir da parceria, é possível ajudar o meio ambiente em dois momentos: deixa-se de adquirir insumos ‘novos’, mitigando a aquisição de novas matérias primas e danos aos recursos naturais. Bem como, é despejado menos lixo no meio ambiente, trabalho feito por meio da reutilização dos materiais.



Descarte ecológico

A solução para conquistarmos maior equilíbrio entre indústria e meio ambiente abrange também a redução do consumo exagerado, evitando assim o alto número de lixo despejado na natureza e, claro, a reciclagem dos materiais.

Com os diversos usos do material plástico, é fácil associá-lo ao montante de resíduos despejados no planeta. Mas, dados comprovam que esta não é bem a realidade. Segundo o gabinete de Estatísticas da União Europeia, Eurotast, as embalagens plásticas representaram 19% do total de resíduos de embalagens descartadas na região. O valor representa a mesma porcentagem comparada com o descarte do vidro e muito abaixo dos 41%, referente aos materiais de papel e papelão.

Entretanto, o Brasil ainda tem muito que avançar no que tange a sustentabilidade. É o que revelou a World Wildlife Fund (WWF), em 2020: o país está em quarto lugar no ranking de produtores de resíduos plásticos no planeta e o grande problema está aqui: do total, apenas 1,28% é reciclado.

Nesse sentido, vale destacar também que o próprio plástico filme PVC pode - e deve - ser reciclado em pontos de coleta seletiva e retornar ao dia a dia. Desta forma, o material volta à rotina em forma de solas de sapato, tapetes, pisos, mangueiras, manoplas e vários outros produtos.



Eliminar não é a alternativa

A economia circular é todo o processo de produção e descarte sustentável. Sendo assim, é a melhor solução para a indústria mitigar os impactos gerados no meio ambiente. Incluindo, sobretudo, a indústria de plástico filme, material responsável por evitar o desperdício de alimentos.

Tal controle e diminuição do descarte desnecessário de alimentos é sustentável no momento em que incentiva o menor uso dos recursos naturais, como água e plantação para a produção de ‘novos’ alimentos, diminuindo os impactos ambientais. E, ao mesmo tempo, contribui para a alimentação de pessoas que não têm refeição diária ou faltam nutrientes na dieta.

Diante disso, a partir do fenômeno crescente em todo o mundo de banimento do plástico, ressalto que banir não é a solução. Dado que os materiais descartáveis são as soluções mais eficazes na higiene e controle de doenças. Podemos analisar o cenário há mais de um ano, no qual a pandemia forçou a população a ter mais controle da higiene.Tempo nos quais hospitais e a população civil mais utilizaram e ainda usam máscaras, além de cateteres e outros materiais descartáveis em ambientes hospitalares, garantido a saúde e qualidade de vida.

Além disso, citando o plástico filme, o material é ideal para embalar e conservar alimentos por muito mais tempo, comparado com outros produtos, como o papel. Visto que o plástico PVC veda por completo o alimento ou tigela, evitando a entrada de patógenos: o que previne uma possível intoxicação alimentar e também o desperdício de alimentos.

Outro ponto é que para higienizar produtos reutilizáveis é necessário mais consumo de água, recurso natural que demanda uso racional.

Logo, é de extrema importância usar os produtos de forma consciente e sem exageros, evitando, assim, o acúmulo desnecessário de resíduos no planeta. Para finalizar, lembro que a economia circular e mais sustentável só pode se concretizar se houver o engajamento de todos: desde a indústria até o consumidor final.




Alessandra Zambaldi - diretora de Comércio Exterior na Alpes. Graduada em Engenheira Química pela Escola de Engenharia Mauá e pós graduada em Negócios Internacionais e Comércio Exterior pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui carreira desenvolvida na indústria de plásticos, com forte atuação em projetos de exportação, com vendas de plásticos para embalagens para o mercado externo.


Mais solidários e preocupados com questões sustentáveis: pandemia revela as prioridades de investidores da América Latina

De acordo com uma pesquisa feita pelo banco suíço UBS, 50% pretende contribuir mais com doações do que antes da pandemia


O número de investidores da B3 teve alta de 50% em comparação com maio de 2020. Esse ano, o número de investidores ativos ficou em 3,773 milhões, enquanto que no ano passado, no mesmo período, eram 2.511 milhões. No total, a bolsa conseguiu conquistar 51.740 investidores em maio de 2021. Apesar do crescimento, a pandemia afetou muitas áreas e acabou prejudicando algumas pessoas com maior intensidade, e isso transformou a forma como os investidores olham para o mundo.

É o que revela uma pesquisa feita pelo banco suíço UBS, que realizou uma entrevista com 3.800 investidores pelo mundo, sendo 237 da América Latina, e comparou as respostas de um estudo de maio de 2020 e maio de 2021. A pesquisa mostra que a América Latina é a região onde a vida cotidiana se tornou mais cautelosa com a pandemia, onde 85% se consideram extremamente cautelosos, enquanto que nas outras regiões o total foi de 69%. Além disso, 50% pretendem contribuir mais com doações do que antes da pandemia, enquanto 42% tencionam contribuir a mesma quantidade e 8% pretendem contribuir menos.

“Antes estávamos em um ritmo frenético, não parávamos para analisar pequenas atitudes do cotidiano que fazem a diferença em nossas vidas, então, com as mudanças impostas por conta do coronavírus, as pessoas passaram a ter uma outra visão de mundo por terem mais tempo para pensar na vida e nas atitudes do dia a dia”, explica Tiago Cespe, criador da Cespe Investimentos.

O interesse pelo mercado de investimentos surgiu quando Cespe percebeu que não sabia como gerir o próprio dinheiro. Trabalhando desde os 13 anos, ele decidiu analisar a própria vida com 22 e percebeu que não tinha nenhum bem, já que gastava tudo o que ganhava e não fazia economia. Foi então que ele decidiu mudar, economizar e investir no mercado de ações. Após sete anos dessa mudança, ele comprou o primeiro apartamento.

Essa mudança fez com que ele tivesse vontade de incentivar as pessoas em conseguir alcançar também os seus objetivos através dos investimentos de uma forma clara e didática. Foi então que ele criou a Cespe Investimentos. “Algumas pessoas costumam achar que o mercado de ações é algo complicado e que os investidores não pensam em questões sociais e ambientais, mas essa visão está mudando, graças ao emprenho do mercado que está cada vez mais comprometido em adotar medidas sustentáveis e apoiar projetos que visam ajudar pessoas menos favorecidas”, diz o educador financeiro.


Investimentos sustentáveis

Tanto que 63% dos investidores da América Latina estão mais interessados em investimentos sustentáveis do que estavam antes da pandemia. Além disso, 93% querem alinhar seus investimentos com seus valores. “Manter a disciplina com seu dinheiro acaba trazendo bons frutos, então além de realizar os seus sonhos, as pessoas conseguem ajudas aqueles que são menos afortunados e que foram prejudicados por conta da pandemia. Além disso, a sustentabilidade é uma pauta que está em alta, as pessoas estão mais preocupadas com o meio ambiente e o futuro da população”, ressalta Cespe.

Apesar da pesquisa revelar uma mudança positiva nos valores centrais dos investidores da América Latina, é necessário colocar em prática essas intenções, independentemente da pandemia, pois muitas pessoas acabaram se sensibilizando mais nesse período com os problemas sociais do mundo, mas podem deixar de lado as boas intenções quando tudo estiver controlado.

“Uma pessoa com dívidas dificilmente irá pensar em fazer doações para ONGs ou algo nesse sentido, pois ela está preocupada em sair do aperto, e isso acaba até prejudicando sua própria saúde, portanto, é necessário falarmos sobre a importância da educação financeira e do mercado de investimentos para as pessoas conseguirem alcançar seus objetivos e serem mais realizadas, e, consequentemente, mais interessadas em ajudar o próximo”, finaliza o educador financeiro.

 


Cespe Investimentos

https://cespeinvestimentos.com.br/

100 dias para o Enem 2021: covid-19 cai na prova? Como se preparar?

Na próxima sexta-feira (13) começa a contagem regressiva de 100 dias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Marcadas para os dias 21 e 28 de novembro, as provas de redação, linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas acontecerão pela primeira vez nos formatos impresso e digital simultaneamente. Os mais de 4 milhões de inscritos nesta edição devem se preparar da melhor forma possível, sobretudo após um período de muitas incertezas na educação.

Sendo o segundo ano consecutivo em que o exame será feito durante a pandemia, a covid-19 não só está tendo influências práticas, como também na expectativa para que seja um dos conteúdos cobrados. Para o professor e autor de Biologia do Sistema de Ensino pH, Cicero de Melo, parece improvável que o tema seja abordado de forma direta. “O exame aplica as questões ligando-as ao universo dos alunos para que eles possam obter resultados coerentes com a sua realidade, e deve haver uma calibragem de cada questão para que o algoritmo de erros e acertos possa funcionar, o que ainda não foi possível testar na edição de 2020. Ou seja, com as dificuldades geradas pela pandemia, o INEP não teve viabilidade para elaborar e testar uma questão sobre o assunto para determinar sua nota.”

Já sobre a preparação, o diretor do Anglo Vestibulares, Daniel Perry, acredita que a principal estratégia para alcançar um bom resultado no Enem é manter a organização e a disciplina sem deixar de lado o cuidado com a saúde mental. “Esse é o momento de identificar seus pontos fortes e fracos, resolver exercícios de maior complexidade e sanar possíveis dúvidas para que futuramente o foco esteja apenas na revisão dos conteúdos. Além disso, é fundamental que o estudante esteja se sentindo bem emocionalmente para realizar a prova.  Nesse sentido, é importante dormir adequadamente, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e hobbies. Tentar conciliar tudo isso com o planejamento fará toda a diferença no resultado do exame”.

 


Fontes:

Cláudio Falcão - diretor e autor do Sistema de Ensino pH e está disponível para entrevistas. Formado em Geografia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ), ele tem mais de 16 anos de carreira como professor, com grande experiência em preparação para o Enem e vestibulares, soluções educacioanais, inovações em educação e formação. 

Daniel Perry - diretor do Anglo Vestibulares. Formado em História pela Universidade de São Paulo, pode para falar sobre preparação para o Enem, dicas gerais de estudo e orientações sobre as provas. 


Cibersegurança: como se prevenir de ataques de hackers

Os cuidados com a cibersegurança nunca estiveram tão em evidência quanto nos últimos tempos. Os constantes vazamentos e comprometimentos sofridos pelos mais variados segmentos econômicos, mais uma vez, abrem espaço nos alertam para mantermos o olhar atento aos cuidados preventivos que o tema requer.

O sequestro de dados, por exemplo, vem ocorrendo de forma geral nas empresas que sofrem esse tipo de ataque de hackers, que têm abusado da técnica de phishing (abordagem por meio de um email sobre algum assunto de interesse do alvo, pede-se que haja alguma interação (click) e há uma grande chance de o usuário final clicar nos links e, a partir deste ponto, o processo de distribuição do malware se inicia e o hacker passe a ter acesso ao computador infectado).

Considerando que a digitalização da indústria é necessária e que traz uma série de benefícios como ganho de eficiência, informações on-line ao corpo administrativo e diversos outros benefícios de automação e controles, a indústria passou a estar muito próxima dos benefícios da tecnologia moderna e dos riscos e ameaças latentes. Quando um hacker infecta algum computador e passa a ter acesso a esta máquina, ele inicia seu processo de busca por informações relevantes ao negócio da empresa e/ou alvos internos que tenham grande representatividade. Os computadores de controle de produção, gestão de equipamentos de automação e/ou supervisão de produção são alvos de alto impacto ao negócio e com potencial risco, inclusive risco de vida, caso o hacker altere algum parâmetro de configuração e/ou interrupção de linha de produção sem o correto procedimento de parada.

Uma vez que os computadores são ‘dominados’ pelo hacker, ele normalmente faz uma cópia de uma série de dados relevantes, guardando-a para si e, em seguida, realiza a criptografia das informações (arquivos de configurações, imagens gráficas de terminais, base de dados, entre outros) para, em futuro breve, fazer o pedido de resgate financeiro em troca da senha para decriptografar as informações. Desta forma, a indústria atacada não consegue realizar qualquer tipo de alteração de parâmetros de produção/configuração e até mesmo a monitoração da indústria fica comprometida e, com isso, pode ocasionar uma série de problemas, sendo o mais grave o risco de vida, pois pode-se ficar sem a possibilidade de controle ou interação ao processo industrial, gerando risco de vida aos operários e/ou a planta industrial.

Esse sequestro de dados irá impactar não somente a indústria, entretanto toda empresa que sofrer este tipo de extorsão terá graves consequências econômicas e outros possíveis prejuízos. Nos Estados Unidos, recentemente, foi registrado um caso de invasão em uma planta industrial, onde foram interrompidos o fornecimento de combustível em algumas linhas de distribuição de da empresa, ocasionando grande impacto para os negócios e para a economia daquela região.

No caso de uma indústria sofrer algum tipo de ataque, é importantíssimo que a sua equipe de segurança cibernética esteja preparada e capacitada para gerenciar o incidente, identificando qual a porta de entrada e equipamentos comprometidos. A companhia deve possuir, de forma bem estruturada em sua área de segurança, os processos de monitoramento, proteção, detecção, resposta ao incidente, recuperação e análise post-mortem.

Infelizmente, sabemos que não é possível evitar 100% que os hackers parem de tentar invasões e sequestro de dados. De acordo com algumas pesquisas, as estatísticas indicam que este mercado rendeu aos hackers no ano de 2021, e até o momento, U$$ 350 milhões, ou seja, a movimentação financeira é um atrativo e as leis internacionais são lentas quando há ocorrências entre distintos países.

No entanto, um bom plano estratégico tático, possuir as ferramentas adequadas que possibilitem os técnicos atuarem tempestivamente, ter processos de segurança maduros e equipe de tratamento de incidentes bem treinada são mais que recomendáveis para a prevenção necessária e urgente.

Trabalhar com todos os colaboradores um plano de conscientização cibernética, com campanhas periódicas de phishing (com emails simulando uma tentativa de distribuição de malware) no decorrer do ano vai contribuir para a eficácia da cibersegurança de toda empresa. Este tipo de simulação permite às corporações entender a maturidade de seus colaboradores por área e ramo de atuação e, assim, entender qual perfil está mais sujeito a “cair” em um email de phishing verdadeiro.

 


Alexandre Veiga - head de Cyber Intelligence da Stefanini Rafael, empresa do Grupo Stefanini.


Entenda as principais diferenças entre cancelamento, carta de correção e inutilização de cartas fiscais

Especialistas da Express CTB esclarecem dúvidas acerca da utilização de notas eletrônicas.

 

Empresas que emitem a Nota Fiscal Eletrônica, mais conhecida como NF-e ou NFC-e, costumam ter dúvidas quanto ao cancelamento ou inutilização das notas fiscais e até mesmo em que casos podem emitir a carta de correção.

Especialistas da Express CTB explicam um pouco sobre esses assuntos que acontecem com frequência na rotina de uma empresa que emite notas eletrônicas.


O que é Nota Fiscal Eletrônica?  

A Nota Fiscal Eletrônica (conhecida como NF-e modelo 55) é emitida e armazenada eletronicamente, ela existe apenas de forma digital, e tem a finalidade de documentar operações e prestações, antes da ocorrência do fato gerador. Ela é assinada digitalmente com o certificado digital, garantindo assim a validade jurídica do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte.

A NF-e é utilizada apenas pelos contribuintes do IPI e/ou ICMS, ou seja, aqueles que possuem inscrição estadual.

“A NF-e não deve ser confundida com o DANFE (Documento Auxiliar da NF-e). O DANFE é apenas um documento físico, impresso, que representa graficamente a NF-e. Enquanto, a NF-e é o documento fiscal ,propriamente dito, com validade jurídica e existência exclusivamente digital. O DANFE tem como objetivo acompanhar o trânsito das mercadorias acobertado por NF-e e facilitar a consulta da NF-e”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

Existe também a NFC-e (Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor – Modelo 65) destinada à Pessoa Física ou Jurídica que seja consumidor final, ou seja, que adquira mercadorias para seu próprio consumo e não para revenda.  Ela veio para substituir o cupom fiscal.

A NFC-e tem as mesmas características da NF-e, porém não serve para todos os tipos de operações. A NF-e, diferentemente da NFC-e, é utilizada também para outras operações de compra e venda, incluindo devolução, transferência, remessa, aproveitamento de crédito, etc.

De acordo com, Lisiane Queiroga, Coordenadora do Departamento Fiscal da Expres Ctb, a NF-e ou NFC-e não pode ser emita com data retroativa, “O responsável pela empresa precisa ficar atento para não deixar de emitir as notas no mês do recebimento ou no prazo da operação. Caso utilize máquina de cartão para suas operações, deve ter ainda mais cuidado, pois o FISCO fiscaliza essas operações passadas em máquinas de cartão”. Isso serve tanto para as notas de vendas, como para as notas de serviços. 

Para facilitar seu entendimento, separamos em tópicos as principais características do processo de cancelamento, carta de correção e inutilização de cartas fiscais.

 

Cancelamento da NF-e ou NFC-e

Toda NF-e ou NFC-e pode ser cancelada em caso de erro na emissão, desde que não tenha tido circulação da mercadoria. No entanto, o prazo limite para o cancelamento destas deve ser observado.

“No Rio de Janeiro, por exemplo, o prazo para o cancelamento da NF-e ou da NFC-e é de 24h. Em outros estados, deverá ser verificado, pois para cada localidade é aplicada uma legislação diferente e podem possuir prazos específicos para o cancelamento”, explica Esposito.

O cancelamento é feito no próprio sistema emissor da nota fiscal, e é realizado quando existe a necessidade de modificação no conteúdo do documento. Após emitida, a nota não permite alterações. Qualquer mudança realizada após sua emissão invalida a assinatura digital. Ou seja, após assinar digitalmente uma nota e enviá-la para a SEFAZ, o único modo de corrigir a mesma é fazendo o cancelamento, ou então em alguns casos emitindo uma carta de correção.

A carta de correção é uma forma de corrigir alguns erros da nota eletrônica já emitida. Porém nem todas as informações da nota poderão ser corrigidas através da carta de correção. E para esses casos em que não é possível a alteração com a carta de correção é aconselhável o cancelamento da mesma e a emissão de uma nova.


E quando passar o prazo do cancelamento da nota, ainda posso cancelar essa nota fiscal?

Pode sim. Porém deverá ser aberto um processo de “cancelamento extemporâneo” no SEFAZ do estado da empresa, onde será solicitado ao órgão o cancelamento fora do prazo da nota fiscal em questão.

Em alguns estados como no RJ, por exemplo, já está sendo permitido fazer esse tipo de cancelamento extemporâneo através da internet em site específico disponibilizado pelo SEFAZ, bastando acessá-lo com o certificado digital e solicitar a abertura de processo de cancelamento de nota. Em alguns estados é obrigatório realizar o pagamento de uma taxa para esse tipo de serviço. Então, antes de fazer um cancelamento extemporâneo verifique como este funciona no seu estado, quais documentos precisará apresentar e se deverá ser feito pagamento de taxa antes da abertura do processo. 

 

Carta de Correção

A carta de correção eletrônica (CC-e), também é um arquivo digital assim como a NF-e, e não promove nenhum tipo de alteração no arquivo XML da NF-e emitida. Ela funciona como um documento adicional que esclarece em formato de texto as correções relativas à nota referenciada. O único objetivo da carta de correção é corrigir algumas informações simples da NF-e, informando quais campos deverão ser corrigidos com a informação contida nela.

A CC-e somente será usada para corrigir erros que sejam relacionados com:

  • CFOP – Código Fiscal de Operação, desde que não mude a natureza dos impostos;
  • Descrição da Mercadoria;
  • Códigos Fiscais – Código de Situação Tributária (desde que não altere valores fiscais);
  • Peso, Volume, Acondicionamento, desde que não interfira na quantidade faturada do produto;
  • Dados do Transportador – Endereço do destinatário (desde que não na sua totalidade);
  • Razão Social do Destinatário (desde que não altere por completo);
  • Omissão ou Erro na Fundamentação Legal que Amparou a Saída com algum Benefício Fiscal, ou Operação que Contemple a sua Necessidade (dados adicionais);
  • Inserir ou alterar dados adicionais na nota fiscal, como por exemplo, transportadora para redespacho, nome do vendedor, pedido do cliente, até mesmo trocar um fundamento legal mencionado indevidamente.


Não pode ser corrigido pela carta de correção eletrônica:

  • Valores fiscais que determinam o valor do imposto, tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; para estas situações se faz necessário a emissão de nota fiscal complementar de imposto;
  • Correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário, ou descrição da mercadoria que altere a alíquota do imposto;
  • Data de emissão ou de saída, pois o fisco pode entender que a alteração da data de emissão pode ter o objetivo de reaproveitar a mesma em outras entregas;
  • Destaque de Impostos ou quaisquer outros dados que alterem o Cálculo ou a Operação do Imposto;

A CC-e também possui prazo. Deve ser transmitida até 720 horas (30 dias) a partir da autorização de uso da NF-e que será corrigida (verificar se no seu estado o prazo é o mesmo). Ela somente poderá ser transmitida para uma NF-e autorizada, pois não é possível corrigir uma NF-e cancelada.

“A CC-e deverá ser utilizada em último caso, e deverá ter muita atenção ao fazê-la, para evitar possíveis interpretações que possam prejudicar a empresa por parte do SEFAZ”, ressalta a coordenadora fiscal.

 

Inutilização da numeração de nota fiscal

A inutilização, nada mais é do que a não utilização de alguma numeração da nota fiscal.

Toda nota fiscal ao ser emitida segue uma ordem cronológica, ou seja por data, seguida de uma ordem numérica.

Para cada numeração não utilizada ou pulada, deverá ser feito a inutilização daquela numeração.

Exemplo: Emiti a NF-e número 506 no dia 23/02/2021, no dia seguinte ao invés de continuar e emitir a nota de número 507, o sistema pulou e emitiu a partir da 508, e eu só me dei conta no dia 03/03/2021. Essa numeração 507 então deverá ser inutilizada no SEFAZ.

A inutilização é a informação ao SEFAZ de que uma numeração não foi utilizada, por algum motivo, podendo ser por quebra de sequência de nota ou por rejeição de nota por conter erros impeditivos para o envio que não possa ser corrigida.

“É importante se manter atento na emissão das suas notas fiscais. Tentem escolher a melhor forma para resolver os possíveis erros em suas emissões, evitando assim ter problemas futuros com o Fisco”, aconselha João Esposito.


 

Express CTB

www.expressctb.com.br


A pressão do ouro e a felicidade do bronze

Alguns acontecimentos dos Jogos Olímpicos de Tóquio têm chamado atenção de espectadores e estudiosos, entre eles, os conflitos emocionais envolvendo os atletas, como foi o caso da ginasta norte-americana, Simone Biles. A atleta deixou de competir na final de quatro modalidades, nas quais era favorita ao ouro, para cuidar de sua saúde mental. Mas, apesar das adversidades, Biles disputou a final na trave e conquistou o bronze.

Conquistar medalha olímpica é algo exaustivo e exige, além do preparo físico, muito preparo emocional para enfrentar os resultados. E isso se reflete quando da conquista (ou não) de medalhas.

Em 2020, um grupo liderado pelo professor William Hedgcock, da Universidade de Minnesota, publicou um artigo no Journal Experimental Psychology, da Associação Americana de Psicologia, com o resultado da análise feita por meio do uso de um software, das expressões faciais de atletas que ganharam bronze, prata e ouro nas Olimpíadas realizadas entre 2000 e 2016. O que chama atenção nessa pesquisa do grupo de Hedgcock, e que reforça dados de pesquisas anteriores, foi a identificação de que, no pódio, medalhistas de bronze aparentam estar mais felizes do que medalhistas de prata.

O que pode estar por trás desse dado? Por que atletas que ficam em segundo lugar aparentavam estar menos felizes do que atletas que ocupam o terceiro lugar? Um primeiro ponto diz respeito às expectativas. Os atletas têm que lidar não só com suas próprias expectativas pelo bom resultado, como também com as que são projetadas pela equipe técnica, pelos patrocinadores e pelos torcedores.

Quanto maior a expectativa, maior a frustração caso não consiga entregar o resultado esperado. Quanto maior a expectativa, maior a necessidade de suporte emocional para que esses atletas consigam lidar com as adversidades. E as expectativas aumentam quando os atletas estão competindo pela medalha de ouro. Se estar nos Jogos Olímpicos, por si só, já é fator de pressão, esta se torna ainda maior diante da possibilidade de conquistar o ouro.

Chegar a uma final olímpica é uma grande vitória, todavia, conquistar a medalha de prata, pode não ter gosto de vitória, pois resulta da perda do ouro e a inevitável comparação com o primeiro lugar. Isso pode desencadear sentimentos de frustração e descontentamento. A prata pode deixar a sensação do “quase”, de estar muito perto do ouro, mas não alcançá-lo. E em segundo lugar, fica a imagem do perdedor.

O medalhista de bronze, por outro lado, encerra a competição como vencedor e sua performance tende a ser comparada com a de atletas que ficaram em posição inferior e, portanto, não ganharam medalha alguma.

Uma das lições que os Jogos Olímpicos de Tóquio certamente nos deixarão é: precisamos olhar os atletas como seres humanos e não como meros objetos de entretenimento para satisfação das nossas expectativas. Estar em uma Olimpíada, representando seu país, é motivo de orgulho e admiração. A medalha, seja ela qual for, deveria ser mais uma forma de reconhecimento do esforço de cada competidor.

Estar em um evento do porte de uma Olimpíada deveria ser, para os atletas, um momento de imenso prazer, uma oportunidade de mostrar ao mundo as maravilhas dos esportes, de se divertir fazendo o que ama, como foi no skate para a pequena gigante Raissa. E não um momento de sofrimento, como estava sendo para Biles. Nós deveríamos torcer pelo sorriso dos atletas sempre, independentemente do resultado nos agradar ou não.  

 


Josy Cristine Martins - mestre em Psicologia, é professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo.


Campanha arrecada doações para auxiliar famílias que passam por insegurança alimentar

Colégios Maristas Arquidiocesano e Glória, localizados na capital paulista, promovem drive thru solidário para receber alimentos não perecíveis e produtos de higiene


A pandemia ainda não acabou, e os impactos são sentidos diariamente pelos brasileiros, principalmente na mesa de refeição. Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a fome atingiu 10% da população mundial durante o último ano. No Brasil, a estimativa é que mais de 49 milhões de pessoas vivam em situação de insegurança alimentar moderada ou severa, o que significa que elas deixaram de se alimentar por falta de comida ou que a qualidade da alimentação piorou nos últimos anos.

Neste cenário, os Colégios Maristas Arquidiocesano e Glória, localizados em São Paulo (SP), irão promover uma ação de solidariedade entre os dias 16 e 27 de agosto, mês em que celebram o Dia do Marista. A ação acontece simultaneamente em todas as 18 unidades da Educação Básica do Grupo Marista, presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, as instituições irão receber alimentos não perecíveis e produtos de higiene, por meio de drive thru. O intuito é arrecadar a maior quantidade de itens que serão destinados às famílias das unidades do Marista Escolas Sociais, que fornecem educação gratuita a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.


Vencendo desafios

De acordo com um estudo recente da Unicef, desde o início da crise da covid-19, 27 milhões de brasileiros deixaram de comer em algum momento por falta de dinheiro para comprar comida. Desde o início da pandemia, o Grupo Marista faz campanhas de arrecadação de mantimentos para as famílias atendidas em busca de combater essa realidade. Com as ações já realizadas, foram distribuídas mais de 16 toneladas de alimentos e produtos de limpeza e higiene para 2,1 mil famílias que vivem nas comunidades mais vulneráveis.

No entanto, os desafios permanecem. Com o objetivo de ajudar as famílias das crianças atendidas pelas escolas sociais por um período mais longo, o Grupo Marista, por meio de seus Colégios da capital, estão promovendo essa nova campanha de arrecadação.

De acordo com os diretores gerais dos Colégios Maristas Arquidiocesano e Glória, Carlos Dorlass e Márcio Wyllians Ribeiro, essa união permite ajudar inúmeras famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. “Compreendemos que quando a fome fala, se concentrar em outras atividades fica muito difícil. Considerando a dificuldade do Estado em garantir todos os direitos básicos, como o da alimentação, estamos procurando fazer a nossa parte, buscando levar alegria e conforto para quem mais precisa”, afirmam.

Para saber mais acesse: https://solidariedadequeaquece.marista.org.br/dia-do-marista/


Locais de arrecadação:

Colégio Marista Arquidiocesano

Rua Domingos de Morais, 2565 - Vila Mariana - São Paulo - SP

Horário: Segunda a sexta das 8h às 18h

Colégio Marista Glória

Rua Justo Azambuja, 267 - Cambuci - São Paulo - SP

Horário: Segunda a sexta das 8h às 18h


O Brasil dos Brasileiros não é o mesmo Brasil dos governantes

Um dia  desses, saí de casa e fui até o centro de São Paulo numa sapataria que faz sapatos especiais para o meu pé, só que eu tive que ir de carona, não posso dirigir porque estou usando uma sandália que não permite que eu dirija. Durante o trajeto fiquei em silêncio, no meu canto, observando a cidade que passava pela janela do carro.  Vi a Juscelino Kubitschek com as grandezas de seus prédios, passei pela Brigadeiro Luiz Antônio e reparei como a cidade pulsa no seu ir e vim dos pedestres.

Quanto mais o carro chegava perto do centro da cidade, mais contrastes eu ia observando, até que o automóvel parou no farol vermelho e da janela observei um homem, ele tinha mais ou menos 35 anos, era alto e de cor negra. Enquanto esperava o sinal abrir vi o homem se aproximar de três latões  grandes de lixo, ele tirou as tampas dos latões como se procurasse por alguma coisa, até que tirou de dentro de um algo parecido com um bloco, enfiou o dedo, tirou um pedaço de algo que não consigo descrever e comeu.

Aquela cena me gerou uma certa revolta, a situação vivida por aquele homem representa o último estágio da pobreza e isso me causou indignação porque me lembrou que tudo que está no planejamento dos comandantes do nosso país consiste no enriquecimento deles. A intenção dos nossos representantes é que a pobreza seja generalizada para assim ser perpetuada.

Tenho a impressão de que eles não medem o tamanho da pobreza da população, mas sim o tamanho do bolso deles, ou seja, cada vez mais eles pedem para seus alfaiates fazerem calças com bolso mais fundo para que possam receber mais propinas.

É fácil fazer as contas. Um exemplo disso é um deputado que trabalha por dois mandatos, cerca de oito anos, e aposenta com salário integral. Hoje, um cidadão comum não consegue se aposentar com salário integral. Eu, por exemplo, trabalhei por cerca de 35 anos e ao me aposentar recebia, inicialmente, cerca de R$ 4.500.

Porém, um colega de escola que prestou concurso e foi ser promotor público, ganha cerca de 128 mil reais de aposentadoria. E ele só precisou trabalhar cerca de 20 anos. Isso é inaceitável. Existem professores, engenheiros, médicos que trabalham a vida toda e ao aposentar são obrigados a continuar trabalhando porque a aposentadoria de um profissional desse é em torno de R$: 5.000 e se ele parar de trabalhar e viver de aposentadoria, talvez não consiga nem comer um sanduiche.

Mas eu pergunto: por que essa situação não muda? A resposta é simples: porque eles não querem. Existem diversas propostas de reforma na câmara e no senado, elas estão lá há 20 anos e não são votadas. Elas retorcem e distorcem as reformas, mas eles não votam, porque se eles votarem elas podem piorar. Mas ela não vai piorar a vida do cidadão, ela vai piorar o bolso deles.

Eu já dei exemplo aqui que é necessário que haja vontade política, a vontade do povo por mais importante que seja, ela não faz diferença. É urgente alguém que faça um esforço e faça algo para o bem do Brasil e da pátria. Porque ultimamente eles só pensam no bolso deles.

E enquanto os responsáveis pelo Brasil continuarem a pensar no bolso do deputado, do senador ou do Ministro do Supremo tribunal federal, cenas como a descrita acima, onde um homem precisa revirar o lixo em uma das principais avenidas de São Paulo, serão comuns.

Por fim, não posso deixar de mencionar que começamos a fazer algo quando gritamos para o mundo que se roubar vai preso, porém, quando um ex-presidente condenado por corrupção é solto percebemos que não temos moral, não temos judiciário, pois todos que estão no poder são ladrões. Todos são repetitivos, sem moral.

Ao ver essa cena me dei conta que tenho 70 anos, e que já vi de tudo e que assistir ao Lula ser condenado e depois liberado, dá uma sensação de  impotência e que nossos governantes nunca pensam no povo sofrido e no empresário extorquido. Aqui nós temos empresários que são extorquidos, temos um povo sofrido e sem nada. Precisamos tentar mudar isso nas próximas eleições, analisando com mais critérios em quem votamos.

 


J.A.Puppio - empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”

 

Acordo no marco legal da geração própria de energia vem aliviar crise hídrica no País, diz ABSOLAR

Para a entidade, consenso no texto do Projeto de Lei 5829/2019 deve garantir votação na Câmara dos Deputados nas próximas semanas e trazer segurança jurídica e redução nas contas de luz dos consumidores brasileiros
 

 
O consenso do novo texto do Projeto de Lei n° 5.829/2019 (PL), que cria o marco legal para a geração própria de energia a partir de fontes renováveis no Brasil, vem para aliviar a crise hídrica e ajudar a reduzir as contas de luz de todos os brasileiros. Segundo avaliação da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o alinhamento na matéria deve viabilizar a votação no Congresso Nacional e a consequente aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal nas próximas semanas, incluindo a sanção presidencial.  
 
O marco legal foi fruto de debates técnicos, consultas e audiências públicas e negociações realizadas desde 2018. Já o acordo, inédito, foi celebrado em reunião realizada ontem (dia 11/08) com representantes do Ministério de Minas e Energia, incluindo o comandante da pasta Bento Albuquerque, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na presença do diretor-geral André Pepitone, da ABSOLAR e de demais entidades dos setores de distribuição de energia elétrica e do segmento de geração distribuída, além de parlamentares como os deputados federais Lafayette de Andrada, relator do PL, Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara dos Deputados, Evandro Roman, Beto Pereira, Rodrigo Pacheco (líder do PSDB na Câmara dos Deputados) e Danilo Fortes.
 
O novo texto garante segurança jurídica aos mais de 600 mil consumidores pioneiros que já possuem o sistema de geração própria instalado, para os quais as regras atuais serão mantidas até o final de 2045. Também entrarão nessas mesmas condições os novos pedidos feitos até 12 meses da publicação da lei, trazendo estabilidade ao mercado.
 
Assim como previa o PL, foi criada uma regra gradual de transição que estabelece um custeio da infraestrutura elétrica quando o consumidor com geração própria injetar eletricidade na rede de distribuição. O texto determina que sejam considerados e calculados todos os benefícios da geração própria de energia renovável ao sistema elétrico, bem como os atributos ambientais, pleitos históricos da ABSOLAR em defesa de um tratamento justo e equilibrado para a modalidade no País.
 
Para o presidente-executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o acordo é um passo importante na construção desta política pública que fortalecerá o desenvolvimento da energia solar no Brasil. “O governo federal se comprometeu a apoiar e aprovar o texto de consenso no Congresso Nacional e na sanção presidencial, para transformá-lo em lei ainda este ano. Inclusive, o relator já entregou o novo texto ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para que possa ser votado o quanto antes”, comenta.
 
“O PL nº 5.829/2019 fortalecerá a diversidade e segurança de suprimento elétrico do Brasil, aliviando ainda mais a pressão sobre os recursos hídricos, reduzindo a dependência das termelétricas fósseis e da importação de energia, além de fortalecer a recuperação da economia, atraindo novos investimentos, gerando novos empregos, renda e oportunidades aos cidadãos”, explica Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR.
 
Na visão da executiva, o marco legal da geração própria de energia renovável é prioridade no cenário atual, pois acelera o desenvolvimento socioeconômico, em sintonia com o combate às mudanças climáticas no País. Com isso, colabora para a transição energética no momento de crise hídrica e menor uso das termelétricas fósseis, mais caras e poluentes. Com a aprovação, o Brasil dará mais um passo a frente na construção de uma lei positiva, estável e equilibrada, que reforça a confiança da sociedade em um futuro mais limpo e renovável, com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade”, conclui Bárbara.



Olímpiadas X Disciplina Financeira: 5 dicas que inspiraram os atletas a conquistarem seus sonhos

Especialista comenta sobre a importância da disciplina financeira, planejamento e dedicação para realização de objetivos pessoais e profissionais


Com as olimpíadas, todos acompanharam as histórias de dedicação e superação dos atletas que os levaram a conquista de medalhas. Pode-se dizer que nas finanças não é diferente; são milhares de desafios, mas só se obtém os objetivos se por meio da disciplina e equilíbrio a longo prazo. Esse é o alerta de Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.

Segundo uma pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) feita no fim de 2020, mostra que um terço dos brasileiros começa o mês no negativo, quase metade não vê razões para poupar, e 61% têm consciência de que não cuidam adequadamente do dinheiro.

A partir dessa pesquisa, consegue-se entender que a falta de informação e a falta de autoconhecimento estão entre as principais razões do endividamento e da dificuldade em lidar com o tema. Ainda que existam inúmeras ferramentas para auxiliar a população, o necessário é a mudança de atitude em relação às finanças, que vai muito além do uso de aplicativos de banco ou de controle das contas domésticas.

Para se desenvolver competências e habilidades sobre educação financeira e consumo consciente, o caminho é a informação, instrução e aconselhamento de bons profissionais.

“Bem-estar financeiro é o objetivo final da educação financeira e pode ser definido como um estado de espírito em que a pessoa tem controle sobre as finanças do dia a dia, mês a mês. É a capacidade para absorver um choque financeiro, e liberdade financeira para fazer as escolhas que permitem que você aproveite a vida estar no caminho certo para cumprir seus objetivos financeiros”, ressalta Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.


Planejamento, treino e insistência

As trajetórias dos principais medalhistas do Brasil mostraram dentre tantas outras lições de vida que cuidar das finanças pessoais é um passo importante para realização de um grande sonho, seja uma medalha olímpica, um carro ou uma viagem. “O bem-estar financeiro é uma questão de longo prazo que exige o treino, a meta e uma insistência perspicaz, sabendo que se pode errar por desconhecimento e teimosia desde que ela seja notada e reparada”, avalia Rebeca.

A especialista comenta as características dos atletas vencedores das olimpíadas que, segundo ela, são inspiradoras. “A judoca Mayra Aguiar destacou a questão do ‘cair e levantar’, o surfista Ítalo Ferreira lembrou da origem humilde ao iniciar no esporte em pranchas de isopor e Rebeca Andrade lembrou que as grandes metas têm enorme importância, mas se conquista aos poucos. Sem contar a skatista Rayssa Leal que começou a praticar o esporte enquanto acompanhava a mãe vendendo balas na esquina”, explica.


Como alcançar seus sonhos?

Rebeca comenta que o Brasil possui muitos outros atletas talentosos, mas que por questões financeiras acabam não tendo oportunidade de brilhar.

De acordo com um estudo do CFPB (Órgão de Proteção ao Consumidor Financeiro dos Estados Unidos), existem 4 competências que afetam o bem-estar financeiro:

  1. Comparar-se com seus próprios padrões, não com outros (quadro de referência interno); 
  2. Ser altamente motivado para se manter na linha perante os obstáculos (perseverança); 
  3. Ter a tendência de planejar o futuro, controlar impulsos e pensar criativamente para enfrentar desafios inesperados (funcionamento executivo); 
  4. Acreditar na sua capacidade de influenciar seus resultados financeiros (autoeficácia financeira)

Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito de vida por conta da indisciplina financeira, e por isso, acabam abrindo mão de sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.

“O exercício é diário! E é necessário entender que bem-estar financeiro não se trata de ganhar mais para acumular mais ou ganhar muito para acumular muito, mas sim entender que dadas as atuais circunstâncias financeiras da pessoa, como se pode tirar o melhor proveito de sua situação? E quais conhecimentos, habilidades e atitudes levam ao resultado esperado”, finaliza Rebeca.

E para iluminar o caminho de milhares de pessoas que desejam iniciar um planejamento financeiro, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, selecionou 5 dicas para se obter disciplina financeira em prol dos sonhos:

  1. Planeje um estilo de vida alinhado com seus valores pessoais e sua realidade financeira, encontre formas para garantir qualidade de vida sem comprometer suas finanças pessoais;
  2. Preste atenção nas suas emoções, autoconhecimento é muito importante, pois sem ele raramente conseguimos promover as mudanças comportamentais necessárias para ter os resultados necessários;
  3. Tenha objetivos e escolha os caminhos para atingi-los, guardar dinheiro por guardar é muito mais difícil do que ter disciplina para realizar um sonho pessoal ou de uma pessoa querida;
  4. Faça um orçamento familiar, seu saldo bancário ou seu patrimônio é o resultado de uma série de escolhas que quando feitas em conjunto e com antecedência trazem melhores resultados;
  5. Controle suas finanças diariamente, dinheiro é um recurso limitado, como suas 24 horas por dia, portanto, demanda organização. Lembre-se que nossas atitudes no presente trarão resultados no futuro, se positivos ou negativos, dependerá de você.

 


Rebeca Toyama - fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.


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