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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Como escolher brinquedos adequados à idade do seu bebê

O Natal é geralmente uma época em que as crianças recebem algum tipo de presente dos pais ou de outros familiares. Nesse período, você pode se perguntar: como saber quais presentes são melhores para o meu filho? Segundo Sofía Martinez, líder de conteúdo Kinedu, aplicativo para pais focado em atividades de estímulo a bebês e crianças de 0 a 4 anos e que conta com a parceria de universidades como Harvard e Stanford, as crianças descobrem o mundo brincando, então é importante que sejam expostas a experiências enriquecedoras e às ferramentas certas. Neste Natal, tenha em mente estes importantes fatores quando for às compras: 


1. Este presente é apropriado para a idade do meu filho?
Quando se trata de crianças pequenas, é importante seguir as recomendações da embalagem para garantir que os brinquedos sejam seguros para o seu filho brincar. Além disso, é importante estimular as habilidades emergentes da criança com brinquedos que correspondam ao seu nível de desenvolvimento. 



2. Tem valor educacional?
Os brinquedos que o seu filho tem disponíveis darão a ele a oportunidade de seguir seus interesses únicos e irão moldar seu desenvolvimento. Brinquedos educativos são qualquer coisa que: estimule a imaginação do seu filho, possa ser montada e desmontada, incentive-o a explorar e resolver problemas e mantenha-o ativo. 


Lembre-se de que quanto mais coisas o brinquedo faz, menos seu filho precisa fazer. Muitas vezes, as melhores ferramentas de aprendizagem podem ser encontradas em utensílios domésticos seguros. 





Kinedu

https://blog-pt.kinedu.com/como-escolher-brinquedos-adequados-a-idade-do-seu-bebe/

 

Por que estamos tão cansados no final do ano?! Aproveite para descansar no final de semana e pensar nas metas para 2021

Veja 5 passos para ter inteligência emocional/financeira para elaborar a sua lista de final de ano


Chegou o tão esperado último mês deste ano tão desafiador, para muitos a linearidade e as metas tiveram que ser revistas, outros conseguiram no isolamento cumprir objetivos que estavam parados. E você já está pensando na sua lista para 2021?

Certamente tudo o que estava na sua lista de 2020 foi modificado ou aconteceu de uma forma diferente do que todos esperavam. Fazer listas de desejos para o próximo ano é tão comum quanto pular as 7 ondas no ano novo, nos dá aquela sensação de renovação e, a esperança de um novo início de ciclo.

Segundo uma pesquisa do aplicativo 7 waves, que ajuda pessoas a se organizarem para concluir metas, para 2021, bens e carreira figuram no top 3 das áreas que o aplicativo separou como metas.

Segundo a pesquisa: 67,6% das pessoas querem comprar um carro e/ou casa, e quitar dívidas. Cerca de 59%, querem ter hábitos saudáveis como melhorar a alimentação e emagrecer. E em terceiro lugar das metas, aparece, 54,2% dos mais de 40.000 usuários, querem empreender, ser promovido e fazer concurso público.

Para Jefferson Vendrametto, diretor de relações institucionais do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) traçar os planos de uma forma realista para 2021 e saber aplicar inteligência emocional para lidar com todas as adversidades é mais que essencial para pensar no novo ano.

Pensando nisso, o diretor de relações institucionais do CEBRAC, Jefferson Vendrametto elaborou 5 dicas que podem ajudar a manter o foco neste final de ano e planejar de forma mais assertiva 2021:

 

• Faça uma reflexão

Pense nas metas para 2020 que você não cumpriu e veja se elas ainda fazem sentido. Eleja as suas prioridades e, delimite meses para cumprir. Seja realista. Se o objetivo é fazer um curso de 6 meses, estabeleça apenas duas metas para 2021. Não queira fazer tudo de uma vez!

 

• Coloque as áreas que você sente necessidade de evolução

Liste em um papel os setores da sua vida que precisam de atenção, melhorar um trabalho, ou a relação familiar e escreva o que será preciso para alcançar o determinado objetivo.

 

• Não esqueça que você precisa de relações sociais

Com o isolamento social a vontade de estar com outras pessoas e sair de casa é um sentimento único. Coloque em suas metas isso, aproveitar a vida seja viajando ou indo a um parque, museu, show! O importante é ter uma meta também para momentos de lazer.

 

• Crie um plano B

Deixe em stand-bye planos que talvez possa acontecer ou caminhos alternativos. Tudo pode se alterar, o importante é ter resiliência e entender os processos que estamos vivendo. Lembre-se de anotar em um papel e sempre visitá-lo quando se sentir perdido, porque planos não são engessados.

 

• Mude a perspectiva

Busque sempre a evolução, um novo emprego, uma nova área, empreender em algo. Busque um foco e junto com os itens acima, mude sua vida aos poucos, passo a passo. Talvez não seja uma mudança radical o necessário, mas um curso de atualização ou reciclagem para que você sempre esteja compatível no mercado e não perca as oportunidades.

 


CEBRAC - Centro Brasileiro de Cursos

https://www.cebrac.com.br

 

VIVER COM SABEDORIA: Aprenda a ignorar aquilo que não agrega nada de positivo

Ser sábio independe da quantidade de cultura adquirida ao longo da vida através dos estudos, a sabedoria surge no momento em que o indivíduo toma consciência de si e aproveita os seus conhecimentos em benefício próprio para lidar com os desafios da vida priorizando as suas necessidades. 


Não se trata de pensar somente em si mesmo, o que muitas vezes pode ser confundido com atitudes egoístas, mas é entender que a sua felicidade depende apenas das suas decisões. 



Mas afinal, pouquinho de egoísmo faz mal?


Aos olhos dos outros, o termo sempre foi visto de modo pejorativo para destacar uma característica de conotação negativa perante a uma determinada situação.

Porém devemos lembrar que existem situações na vida em que se algo nos faz mal, ela exige de nós posturas mais severas e o melhor a fazer é olhar para dentro de si, avaliar e cortar o mal pela raiz. Nesse caso, portanto, tornar-se egoísta é a única maneira de manter nossa paz mental em dia.

Existem pessoas na nossa vida que não nos agregam nada de positivo, elas nos trazem apenas conflitos, sentimentos de raiva e aborrecimentos e nesse caso, o melhor a fazer é se afastar. 



Então, qual postura devemos assumir?


Sem dúvida o melhor que temos a fazer é nos afastar de tudo aquilo que nos prejudica. Agir com sabedoria significa saber o momento exato de parar, pensar e agir. Saber distinguir as pessoas que merecem estar ao nosso lado daquelas que não valem um minuto se quer da nossa atenção é um ato de sabedoria.





Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
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www.melhormaneira.com.br


Pesquisa inédita revela como pais e mães de todo Brasil cuidam e se relacionam com seus filhos de 0 a 3 anos

Estudo encomendado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal traz resultados aprofundados por reflexões de consultoria especializada em desenvolvimento infantil


A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lança o estudo "Primeiríssima Infância - Interações: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos". Inédita, a pesquisa mapeou como agiam, antes da pandemia, pais, mães, avôs, avós, tios, tias ou outros parentes que convivem e são responsáveis direta ou indiretamente pelo bem-estar e cuidados de crianças nos três anos iniciais de vida. No total, participaram 1 mil homens e mulheres de todo o Brasil, entre 16 e 65 anos, representando as classes A, B, C e D.

Sobre os cuidados das crianças e divisão de tarefas domésticas todos os dias, 76% dos pais afirmaram participar destes cuidados, indicando que já estavam inseridos na realidade imposta pela covid-19. Porém, entre as mães pesquisadas, isso foi tido como fato cotidiano em apenas 56% dos casos. A controvérsia entre eles e elas se repete quando aferida a frequência da participação dos pais no banho dos pequenos, ao alimentar a criança ou colocá-la para dormir. De acordo com as mães, 31% reportaram a participação constante dos pais. Para eles, esse índice sobe para 46%. Vale acrescentar que as mães declararam ler e brincar com as crianças com maior frequência do que os pais (32% x 27% na leitura diária e 77% X 70% nas brincadeiras).

• Acesse aqui a pesquisa na íntegra

Mas "Primeiríssima Infância - Interações: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos" vai além. O estudo aponta outras questões importantes, entre elas, que o trabalho afeta a interação com os filhos; cerca de 30% dos bebês de até 1 ano já estão expostos a TVs, smartphones e tablets pelo menos quatro vezes por semana, e a prática de conversar calmamente com a criança é citada por entre 24% e 44% dos respondentes como instrumento de disciplina.

"Primeiríssima Infância - Interações: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos" foi escrito com base em uma pesquisa feita pela consultoria Kantar, em dezembro de 2019, encomendado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, com apoio da Porticus América Latina. Os resultados foram aprofundados por reflexões da consultoria Conhecimento Social, especializada em desenvolvimento infantil, e de um time de profissionais - entre eles, o médico pediatra, palestrante e escritor Daniel Becker, a psicóloga Juliana Prates, a economista Flávia Ávila, fundadora da consultoria InBehavior Lab, e Tânia Savaget, comunicadora e facilitadora de diálogos - com trajetória reconhecida nos campos de interesse da pesquisa: pediatria, psicologia, economia e comunicação.

Para Juliana Prates, os dados da pesquisa revelam uma leitura social importante sobre o fato de a sociedade brasileira reconhecer muito qualquer ação paterna e cobrar muito qualquer "falha" materna, revelando o peso à mulher e mãe. "É importante refletir sobre que tipo de participação do pai é essa nas atividades domésticas, que pode ser entendida como mera ajuda, e não como responsabilização", avalia.

Como a primeira infância envolve ainda outros adultos, o estudo investigou também quem são as pessoas que costumam ajudar nos cuidados e no desenvolvimento da criança. A classe D é o estrato da sociedade que mais aciona os avós da criança, assim como amigos e outros familiares, porém é a que demonstrou maior fragilidade na rede de apoio do ponto de vista de diversidade de pessoas com quem contar.

"Nos contextos de vida da classe D (considerando a densidade populacional), pode-se pensar, a princípio, que há mais pessoas para ajudar, mas efetivamente elas são poucas, porque estão todas sobrecarregadas de trabalho e elas próprias já são responsáveis por outras crianças", esclarece a psicóloga.

Já a classe A/B1 foi a que compareceu com a rede de apoio mais ampla, incluindo, em 10% dos casos, a presença da contribuição terceirizada de uma babá. "A gente pasma ao constatar que os que mais precisam de apoio são justamente os que menos tem", avalia Daniel Becker.

Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, ressalta que as relações sociais, que se transformam em conexões especiais para a criança pequena, são vínculos que intervêm no processo de aprendizagem e no desenvolvimento integral dessa criança - físico, psicológico, intelectual e social - e, por isso mesmo, precisam ser positivos. "Estudar e conhecer como são as interações e os comportamentos de pais e cuidadores é identificar os potenciais de desenvolvimento das crianças entre 0 e 3 anos". Incentivadora de estudos como esse, a executiva adianta: "já estamos com o time de pesquisadores em ação para conferir como ficaram essas relações parentais durante a pandemia e os resultados deverão estar compilados ainda no primeiro semestre de 2021".


Sobre a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal trabalha pela causa da Primeira Infância com o objetivo de impactar positivamente o desenvolvimento de crianças em seus primeiros anos de vida. As principais frentes de atuação da Fundação são a promoção da Educação Infantil de qualidade, o fortalecimento dos serviços de parentalidade, a avaliação do desenvolvimento da criança e das políticas públicas de primeira infância e a sensibilização da sociedade sobre o impacto das experiências vividas no começo da vida.


Ortodontia em adultos: existe idade para cuidar do sorriso?

Todas as idades podem ser contempladas por tratamento ortodôntico, contudo, é mais comum que o uso do aparelho ortodôntico seja associado diretamente à infância e adolescência. No entanto, a necessidade do aparelho não está totalmente restrita a essa fase da vida. A cada dia, mais pessoas na idade adulta têm feito tratamentos para corrigir as posições dos dentes. Segundo o cirurgião-dentista Ricardo Horliana, membro da Câmara Técnica de Ortodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), muitos adultos não tiveram a oportunidade de corrigir as posições dos dentes enquanto jovens ou, mesmo recebendo tratamento, observam os dentes movimentando e comprometendo tanto a função mastigatória como a estética do sorriso. “O aparelho ortodôntico no paciente adulto é totalmente viável e é realidade há décadas. Ter um sorriso bonito e harmonioso é um importante sinal de boa saúde, entre outros aspectos importantes e que impactam o relacionamento humano.”

É possível considerar, sob o ponto de vista da prevenção, que a faixa etária ideal para corrigir algum problema de má oclusão seja dos 3 aos 10 anos de idade. Mas Horliana explica, contudo, que, mesmo em idades avançadas, o tratamento ortodôntico é viável, mas merece atenção especial. “A resposta biológica em um paciente adulto é diferente de um paciente em crescimento. Uma questão importante diz respeito à condição da saúde bucal do paciente, que muitas das vezes requer avaliação de mais especialidades e que, dependendo do problema apresentado, é necessário seguir a hierarquia de abordagens e procedimentos. Outro fator de atenção é a condição de saúde geral do paciente, que deve ser avaliada e considerada, como por exemplo, os casos de pacientes diabéticos não controlados e que podem apresentar o risco de microangiopatias”, orienta.

 

Avaliação do ortodontista é essencial na hora da escolha do aparelho 

O tipo de aparelho ortodôntico depende da necessidade de cada caso. Segundo o cirurgião-dentista, entre os aparelhos é possível destacar os fixos (que são colados nos dentes) e que podem ser instalados, tanto na parte da frente dos dentes como na parte de trás e os aparelhos removíveis, com destaque aos alinhadores ortodônticos. 

“Todos os sistemas de aparelhos possuem aspectos positivos e negativos. Os alinhadores ortodônticos são recursos que podem ser removidos pelos pacientes e oferecem o benefício de melhor estética, ou seja impactam menos na estética do sorriso do paciente, bem como maior conforto especialmente por serem removidos durante as refeições. Já os aparelhos ortodônticos corretivos fixos podem ser metálicos ou estéticos (cerâmicos) e possuem discreto impacto na estética  do sorriso do paciente. Ambos os sistemas (alinhadores ou aparelhos fixos) podem oferecer excelentes resultados, mas que dependem da indicação correta do cirurgião-dentista ortodontista."

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Campanha fortalece importância da informação e educação em saúde para a prevenção do câncer de pele

 Dezembro Laranja
(SBD)
Iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia será feita de forma digital e aplicada no Rio Grande do Sul pela seccional RS (SBD-RS)

 

A ação que completa sete anos em 2020 será feita exclusivamente no formato digital e em todos os canais de comunicação da SBD, começou no dia 1 de dezembro. O tema escolhido enfatiza que câncer da pele é coisa séria e que a conscientização deve começar na infância.

Mais um #DezembroLaranja, campanha do câncer de pele, se aproxima. Este ano, crianças e adolescentes são porta-vozes para abordar o tema de forma didática e descomplicada, mostrando a importância de não subestimar a doença e de levar em consideração medidas de fotoproteção desde a infância. Para liderar e colorir o Brasil e o mundo de #DezembroLaranja, a campanha desse ano tem como embaixadores os irmãos e influenciadores digitais Maria Clara e JP (IG:https://bit.ly/33l2SiC/YT:https://bit.ly/3l8Xk0B), líderes de audiência no YouTube infantil do Brasil. Com 23 milhões de inscritos no canal, a dupla embarcou na campanha do #CancerdePele junto com a SBD para convidar toda a criançada, os adolescentes e os adultos a conscientizarem suas famílias, amigos e seguidores das redes sociais sobre os riscos da doença, como preveni-la, fatores de risco e tratamentos disponíveis.

O diagnóstico precoce pode permitir o tratamento de forma eficaz e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente. Com os slogans “Câncer de pele é coisa séria!”, “Um pequeno sinal pode ser câncer de pele!”, “Uma ferida pode ser câncer de pele!” e “Uma mancha pode ser câncer de pele!”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ajudará a chamar a atenção para a gravidade da doença, que pode acometer qualquer região do corpo, inclusive a palma das mãos, planta dos pés, unhas, genitais e couro cabeludo.


Cenário Atual

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA),em 2020 os números de câncer de pele no Brasil são preocupantes. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem 8,4 mil casos novos anualmente.

A campanha de 2020 destaca ainda que os hábitos de exposição solar na infância são capazes de influenciar tanto no envelhecimento quanto no desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, é importante que os pequenos tenham conhecimento, desde cedo, da necessidade de cuidar da pele a partir de hábitos de fotoproteção, que incluem usar de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus, preferir a sombra, evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água. A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, são os principais fatores de risco do câncer de pele.

É preciso prestar a atenção em pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou feridas que não cicatrizam pois podem revelar o câncer de pele.

 


Marcelo Matusiak


Por ano, mais de 340 mil nascidos no Brasil são prematuros

Brasil tem uma das maiores taxas de nascidos prematuros do mundo; especialista responde dúvidas frequentes sobre prematuridade


Estima-se que todos os anos nascem 340 mil bebês prematuros no Brasil, segundo a ONG Prematuridade. Do total de partos brasileiros, os prematuros correspondem a 12%, acima da média de nascimentos prematuros mundial, que é de 10%. 

Fatores vindos da mãe e alguns do próprio feto conduzem ao parto antes das 37 semanas de gestação, considerado pelos especialistas a idade gestacional adequada para a chegada do bebê ao mundo exterior. Entre as circunstâncias, a gravidez de múltiplos, em geral, contribui para a prematuridade. 

Foi o que aconteceu com Rogéria Henrique Gontijo, 36 anos. Após um aborto espontâneo, a promotora de vendas relata que sentiu vontade de tentar mais uma vez a maternidade. Ela já tinha um rapaz de 18 anos, mas queria ser mãe novamente.

Foi então que, ao positivar os testes de gravidez (de farmácia e de sangue), fez uma ultrassonografia e descobriu estar grávida não de uma ou duas, mas, três meninas. “Na minha família, apenas minha avó paterna teve filhos gêmeos. Eu nunca imaginei que poderia ter, ainda mais de forma natural. Eu não sabia se ria ou chorava quando descobri”, brinca. 

De acordo com o obstetra da Maternidade Brasília Segismundo Borges Neto, a gestação tripla natural é difícil e incomum. Além disso, geralmente, a grande maioria dos múltiplos nasce prematura - entre 33 e 35 semanas - pois há preocupação de até quando se pode levar a gravidez.  

“Problemas com a mãe e com os fetos podem ocorrer. A única forma de prevenir essa situação é com o pré-natal adequado. Nas consultas fazemos a profilaxia, receitamos ingestão de corticoide e dieta rigorosa, para que a gestante não ganhe muito peso, além de outros tipos de acompanhamentos necessários para o bem-estar da mãe e dos bebês. É uma gravidez de alto risco, mas que pode ser tranquila quando realizado o pré-natal adequadamente”, aconselha o médico. 

Rogéria conta que já sabia que suas filhas nasceriam prematuramente, entretanto, Ester, Luísa e Talita chegaram antes do esperado: às 34 semanas de gravidez, as meninas nasceram na Maternidade Brasília, em novembro deste ano. 

“Estava em casa e mexi na barriga como de costume e a bolsa estourou. Achei que era urina. Fui ao banheiro, fiz xixi, mas quando me levantei continuava escorrendo. Então percebi que era a bolsa. Corremos para o hospital e elas nasceram bem e rápido. Ficaram na incubadora, pelo fato de terem nascido pequenas e precisarem recuperar o peso, mas por pouco tempo”, relata.

Hoje, em casa, Rogéria conta que a rotina com as bebês é bem agitada. “Não é nada fácil! Dormir é raro! Até que todo mundo mame e arrote já é quase a hora de outra mamada”, conta. A mãe das trigêmeas ainda disse que reforça a alimentação das filhas com fórmula pelo fato de não conseguir produzir leite do peito rapidamente para a demanda das meninas.

 

Seis perguntas sobre prematuridade 

A neonatologista da Maternidade Brasília Ana Amélia Meneses Fialho Moreira responde seis perguntas sobre prematuridade: 


Quais as principais causas de prematuridade?

Fatores maternos: hipertensão arterial, diabetes gestacional, incompetência istmo-cervical (quando o colo do útero dilata e dá início a trabalho de parto prematuro)

fatores fetais: malformações, restrição de crescimento por insuficiência de placenta.

 

Quais as chances de um bebê prematuro sobreviver?

Define-se por prematuro todo bebê que nasce com menos de 37 semanas. Atualmente, com os avanços na terapia intensiva neonatal, a sobrevida de bebês cada vez mais prematuros e com menor peso ao nascimento tem se tornado uma realidade frequente. Há um baixo índice de mortalidade de prematuros, embora aconteça.

 

O que a mãe deve fazer para evitar a prematuridade?

O bebê prematuro pode, em grande parte, ser prevenido com um pré-natal adequado e iniciado o mais cedo possível. A detecção de problemas maternos que podem desencadear o parto prematuro deve ser feita durante as consultas de pré-natal, incluindo avaliação de exames clínicos-laboratoriais disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

 

Com quanto tempo de vida um bebê prematuro pode ir para casa?

Muitas vezes os prematuros ficam internados por vários meses e passam por diversos problemas de saúde logo no início da vida, e finalmente, após lutar bravamente, o bebê prematuro, junto com a equipe multiprofissional e com o apoio da família, está em condições de alta. Durante a internação os prematuros recebem atendimento de fisioterapia respiratória, motora, atendimento fonoaudiólogo, terapia ocupacional, com atendimentos individualizados para cada etapa de desenvolvimento. Portanto, é muito relativo o tempo de cuidados exclusivos no hospital.

 

Esse bebê terá sequelas?

Depende das complicações apresentadas. Os bebês muito prematuros podem apresentar sequelas neurológicas, problemas auditivos, de visão, respiratórios, entre outros.

 

É seguro ter um bebê prematuro?

O mais importante é a assistência para o bebê prematuro. É importante que ele nasça numa instituição de saúde que tenha uma equipe multiprofissional especializada em bebês prematuros, com uma UTI neonatal equipada. Assim, com uma assistência integrada. Cada vez mais bebês muito prematuros têm sobrevivido com melhor qualidade de vida.

 


Maternidade Brasília


Câncer de pele: saiba como prevenir, diagnosticar e tratar

Doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no Brasil

 

Aexposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. Em um país ensolarado como o Brasil é preciso ficar alertar para os sintomas doença e a importância do diagnóstico precoce. Por isso, estar informado sobre a doença é a melhor maneira de preveni-la, diagnosticá-la e trata-la. 

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, e corresponde a 27% de todos os tumores malignos do país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são ter pele e olhos claros, ser albino e ter vitiligo. Também estão mais vulneráveis as pessoas com histórico da doença na família e quem faz tratamento com medicamentos imunossupressores. 

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. “A infância é o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV, que se manifestarão mais tardiamente na fase adulta sob a forma de câncer de pele. Portanto, se levarmos em conta que a radiação solar tem efeito cumulativo, a prevenção deve se iniciar com os bebês, evitando a exposição ao sol nos horários de risco e pelo uso de produtos específicos para a faixa etária”, explica Ana Cristina Pinho, diretora do INCA. 

O sinal de alerta deve acender quando surgem manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e também em caso de feridas que não cicatrizam em quatro semanas. Esses sintomas podem ser indicativos do câncer de pele não melanoma, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. O tipo não melanoma ocorre com maior frequência, tem baixa mortalidade, mas pode causar deformações. Ele é responsável por 177 mil novos casos da doença por ano e apresenta alto percentual de cura se for detectado e tratado precocemente. 

O melanoma, forma mais grave do tumor, pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Essas lesões costumam ter formato assimétrico, bordas irregulares, mais de uma cor e mudar de tamanho de forma rápida. Apesar de mais raro, é um tipo de câncer bastante agressivo, podendo levar à morte. Anualmente, ele é responsável por 8,4 mil casos novos no Brasil. 


CASOS

No Brasil, o número de casos novos de câncer de pele não melanoma esperados, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 83.770 em homens e de 93.170 em mulheres, correspondendo a um risco estimado de 80,12 casos novos a cada 100 mil homens e 86,66 casos novos a cada 100 mil mulheres. 

O câncer de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, com um risco estimado de 123,67/100 mil, 89,68/100 mil e 85,55/100 mil, respectivamente. Nas Regiões Nordeste e Norte, ocupa a segunda posição, com um risco estimado de 65,59/100 mil e 21,28/100 mil, respectivamente. No que diz respeito às mulheres, o câncer de pele não melanoma é mais incidente em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 125,13/100 mil (Centro-Oeste), 100,85/100 mil (Sudeste), 98,49/100 mil (Sul), 63,02/100 mil (Nordeste) e 39,29/100 mil (Norte). 


PREVENÇÃO

A boa notícia é que o câncer de pele é de fácil prevenção pelo controle dos fatores de risco. 

·       Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.

·       Procurar lugares com sombra.

·       Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.

·       Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição ao sol, bem como após mergulho ou grande transpiração. Mesmo filtros solares “à prova d’água” devem ser reaplicados.

·       Usar filtro solar próprio para os lábios.

·       Em dias nublados, também é importante o uso de proteção.

·       As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção.

·       Nas atividades ocupacionais, pode ser necessário reformular as jornadas de trabalho ou a organização das tarefas desenvolvidas ao longo do dia.

 

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O paciente que encontrou um sinal suspeito de câncer de pele deve comparecer ao posto de saúde mais próxima de sua casa. Em caso de urgência, deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).  Após o atendimento e avaliação preliminar por um clínico geral o paciente será encaminhado a um Ambulatório de Especialidades. 

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista ou cirurgião, por meio de exame clínico. Em algumas situações, é necessário o exame que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia. 

A cirurgia é o tratamento mais indicado para o câncer. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio da doença. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo postergar a evolução, oferecendo chance de sobrevida mais longa a pacientes que anteriormente tinham um prognóstico bastante reservado. 


REDE DE ASSISTÊNCIA

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer determina o cuidado integral ao usuário de forma regionalizada e descentralizada e estabelece que o tratamento do câncer será feito em estabelecimentos de saúde habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). Unacons e Cacons devem oferecer assistência especializada e integral ao paciente com câncer, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento. Esses estabelecimentos devem garantir a qualidade dos serviços de assistência oncológica e a segurança do paciente. 

Existem, atualmente, 317 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. 

Cabe às secretarias estaduais e municipais de Saúde organizar o atendimento dos pacientes, definindo para que hospitais os pacientes, que precisam entrar no sistema público de saúde por meio da Rede de Atenção Básica, deverão ser encaminhados. 


CÂNCER DE PELE

Este tipo de câncer é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é potencialmente letal. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. 

Carcinoma basocelular - É o câncer de pele mais frequente na população, correspondendo a cerca de 70% dos casos. Se manifestam por lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade. 

Carcinoma espinocelular – É o segundo tipo de câncer de pele de maior incidência no ser humano. Ele equivale a mais ou menos 20% dos casos da doença. É caracterizado por lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis semanas. Geralmente causam dor e possuem sangramentos. 

Câncer de pele melanoma – Apesar de corresponder apenas cerca de 10% dos casos, é o mais grave pois pode provocar metástase rapidamente – espalhamento do tumor para outros órgãos do corpo humano – e levar à morte. É conhecido por apresentar pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato rápido. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento.

 

 

Thaís Saraiva
Ministério da Saúde


Dezembro Laranja: cuidar de manchas e pintas é essencial para prevenir o câncer de pele

Saiba mais sobre fatores de risco, detecção e tratamento da doença, que deve contar com cerca de 185 mil casos registrados no Brasil em 2020

Dezembro Laranja marca o mês de conscientização sobre o Câncer de pele, o mais incidente entre a população brasileira. Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, até o final de 2020, dos 625 mil novos casos de tumores malignos diagnosticados entre a população, mais de 185 mil serão de pele. O número diz respeito a dois tipos de câncer: o de pele não melanoma e o de pele melanoma, somados. O mais comum deles, o não melanoma, possui altos índices de cura quando é detectado e tratado precocemente e sua prevenção está diretamente ligada aos cuidados com a exposição excessiva aos raios solares sem a devida proteção.

Para Sheila Ferreira, oncologista do CPO Oncoclínicas, neste momento de pandemia, o alerta sobre a condição se torna ainda mais essencial. "A população não deve descuidar da atenção global à saúde. Por conta do novo coronavírus, muitas pessoas deixaram de usar rotineiramente o protetor solar, mas devemos lembrar que a luz provenientes de telas e lâmpadas em geral também é nociva à pele. Por isso, a recomendação vale para dentro e fora de casa. Além disso, é imprescindível que caso identificada qualquer alteração na pele, como feridas que não cicatrizam ou manchas suspeitas, a pessoa busque atendimento médico especializado", diz.

Segundo a especialista, independentemente da classificação do câncer de pele, os fatores que aumentam o risco são os mesmos: a exposição prolongada e repetida ao sol, sem uso de proteção adequada. Ter a pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ser albino (ou possuir histórico familiar) também contribuem para o aumento de risco da doença. "A irradiação ultravioleta do sol - conhecida como raio UV - é a principal vilã no câncer de pele. Continuada, ou mesmo intermitente, como em períodos de férias, por exemplo, se feita de maneira não protegida, pode ser considerada um fator de risco preocupante", explica Dra. Sheila.

Ela ressalta ainda que, além das pessoas que possuem histórico familiar e exercem profissões que exigem exposição solar diária, os tabagistas também podem estar mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele. "Além disso, portadores de alguma imunossupressão também podem ter seu risco aumentado. Porém, tais grupos de risco não invalidam a necessidade de cuidado em todo o tipo de pele. Inclusive, a pele negra, quando há desenvolvimento de melanoma, têm geralmente pior prognóstico", completa.

Dra. Sheila ainda reforça que o protetor solar é um aliado importantíssimo para a prevenção do câncer. "Ele deve ser aplicado a cada duas horas e repassado, principalmente, após o contato da pele com a água. Proteger bebês e crianças é especialmente importante. Antes dos 6 meses de idade, eles devem ser mantidos fora do sol usando roupas, chapéus, cobertores e persianas. Após completar esses 6 meses, também devem se proteger com o protetor. Os raios de sol podem penetrar janelas, atravessar a cobertura de nuvens e ainda são refletidos pela água, areia e concreto. Ou seja: nem a sombra é completamente protetora", alerta. 



Como detectar e tratar o câncer de pele

Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, ulcerações que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor e geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços.

É importante a avaliação frequente de um especialista para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce, pois quando identificado em fase inicial, o câncer de pele tem excelentes respostas aos tratamentos. Além disso, o dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares podem causar na pele.

"O câncer de pele não-melanoma pode ser classificado em: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O primeiro é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento. O diagnóstico se dá, usualmente, pelo aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo. Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente, com ulceração (ferida) de difícil cicatrização", explica Dra. Sheila.

Os casos de câncer de pele do tipo melanoma são, por sua vez, geralmente os que se iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o "ABCDE"- Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução. Através de uma avaliação prévia das pintas, a doença é diagnosticada facilmente.

Apesar de corresponder somente a 3% dos tumores malignos de pele registrados no país, o melanoma é considerado um dos tipos mais graves devido à alta possibilidade de provocar metástase. No Brasil, entre os 8.450 casos previstos para 2020, ocorrerão cerca de 1.791 mortes. "Esse tipo de tumor pode aparecer na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. É necessário ficar alerta quanto às possíveis mudanças nas pintas, como aumento de tamanho, variação de cor, perda da definição ou irregularidades das bordas e sangramento. Ao primeiro sinal de mudança, é recomendável buscar o aconselhamento médico", frisa a oncologista clínica do CPO Oncoclínicas.

Quando diagnosticada a doença, é indicada a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Quando diagnosticada precocemente, quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias e a cirurgia é capaz de resolver a maioria dos casos.

"Vale ressaltar que o tratamento para o câncer de pele pode ser feito apenas através de cirurgia quando é detectado no início. Já em casos mais avançados da doença pode ser preciso a realização de terapias complementares", completa a médica. 



Novas alternativas terapêuticas

A oncologista destaca ainda que diversos avanços têm melhorado a qualidade de vida e sobrevida dos pacientes, com principal atenção às boas respostas às medicações imunoterápicas, que estimulam o próprio sistema imunológico do paciente a identificar e combater as células malignas.

"O que a gente observava antes é que os melanomas avançados não tinham uma resposta boa aos tratamentos mais tradicionais, infelizmente. A chegada da Imunoterapia não só no câncer de pele, mas também para o tratamento de outros tumores, vem com ótimos resultados nos casos de melanoma. Hoje em dia, mesmo em casos de melanoma metastático, as pessoas têm vivido anos. É uma revolução. Além de outros, como aqueles com droga alvo molecular, por exemplo", afirma.

No entanto, o melhor tratamento continua sendo a prevenção e o acompanhamento contínuo de possíveis alterações que possam indicar o surgimento da doença, promovendo assim o seu diagnóstico em fase inicial. Os cuidados devem ser intensificados no verão: não se expor ao sol das 10h às 16h, usar protetor solar, viseiras, chapéus e/ou bonés, bem como roupas e óculos de sol com proteção UV, mas que devem seguir o ano inteiro. E não deixar de se consultar com dermatologistas regularmente.


Sinais iniciais de Parkinson e Alzheimer podem ser confundidos com processo natural do envelhecimento

Diagnóstico prévio pode aumentar a qualidade de vida dos pacientes


Na terceira idade, homens e mulheres devem manter uma boa rotina de idas ao neurologista. Pois, a incidência de doenças degenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer, tornam-se mais frequentes em idosos. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de conseguir controlar e retardar o avanço desses problemas e, consequentemente, a expectativa e qualidade de vida podem aumentar.

“Na doença de Parkinson há uma morte de neurônios da substância negra que produzem dopamina e desempenham papel importante na manutenção do movimento motor. Já as causas da doença de Alzheimer ainda são desconhecidas. Sabe-se, contudo, que estão relacionadas com a morte de células cerebrais, sendo comprovadas por investigações que mostram alguns tipos de lesões no cérebro dos pacientes”, explica o assessor médico do Grupo FQM e neurologista, Dr. Willians Lorenzatto.

As duas doenças, em seus sintomas iniciais, podem ser confundidas com o processo natural do envelhecimento, por isso, exames clínicos e a avaliação de um neurologista são muito importantes. O Parkinson acomete o sistema locomotor, causando lentidão e rigidez muscular. O sinal mais característico que, muitas vezes, pode chamar a atenção do paciente e familiares para a procura de um especialista são os tremores. Enquanto, no Alzheimer, a perda de memória e a falta de entusiasmo na realização das atividades do dia a dia são os principais sintomas. Em ambos os casos, o quadro é progressivo e, com o passar do tempo, causa uma extrema dependência de terceiros.

No Parkinson, homens são os maiores acometidos. Já no Alzheimer, além da idade, o fator genético é extremamente influente. Entretanto, a qualidade de vida do paciente, como a prática de exercícios físicos, boa alimentação e acompanhamento médico são necessários, tanto para prevenção, quanto para retardar a progressão do quadro. “Em todas as doenças degenerativas essas práticas são importantes”, afirma Dr. Lorenzatto.

 


FQM


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