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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Candidatas laranjas: até quando teremos isso?


Novamente nas eleições municipais do último dia 15 de novembro tivemos situações de suspeita de candidaturas laranjas. O Ministério Público apura irregularidades envolvendo candidatas nas cidades de São Manuel e Duartina, cidades do interior paulista. Em São Manuel, cinco candidatas estariam nessa situação. Elas são dos partidos PSDB, PSB, PSD e PDT. Em Duartina, a investigação é em relação a uma das candidatas do PL.

Mas não são apenas essas cidades que estão a passar por essa situação. Das 173 mil mulheres aptas a disputar o cargo de vereador no domingo passado, 6.372 tiveram apenas um ou nenhum voto, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo.

As fraudes apontadas consistiram na burla ao disposto no parágrafo 3º do artigo 10 da Lei 9.504/1997 (Lei das Eleições), que exige que no mínimo 30% (trinta por cento) dos candidatos as cadeiras do legislativo sejam do sexo feminino.

O objetivo deste regramento de cota de participação de mulheres nas eleições consiste na ampliação da atuação feminina no cenário político brasileiro. Porém, as primeiras eleições (2018) foram palco de candidatas “fake”, ou seja, candidaturas que serviram única e exclusivamente para cumprir a exigência legal.

Embora esta regra tenha sido introduzida na Lei das Eleições em setembro de 2009, portanto, com aplicação para as eleições de 2010 (Deputados Estaduais e Federais), apenas a partir das eleições de 2016 (vereadores) o Poder Judiciário foi provocado a se manifestar sobre o tema.

O Tribunal Superior Eleitoral enfrentou a questão pela primeira vez no Respe nº 19392 e por quatro votos a três, decidiu que a utilização de candidatas “laranjas” resulta na cassação de toda a coligação que se uniu para a disputa ao cargo de vereador de Valença do Piauí (PI) na eleição municipal de 2016.

O voto vencedor, do Ministro Jorge Mussi, pautou-se no entendimento de que “todo o conjunto de candidatos acabou sendo beneficiado" com a utilização das “candidatas laranjas”, uma vez que sem elas não atingiriam o mínimo. Com isso, todos os candidatos eleitos pela coligação tiveram seu mandato cassado, conforme se extrai do excerto do voto: “A fraude da cota de gênero implica a cassação de todos os candidatos registrados pelas duas coligações proporcionais. A gravidade dos fatos é incontroversa".

O Ministro Relator destacou que “sem candidaturas laranja, o partido não teria cumprido as exigências para participar das eleições” e finalizou afirmando que “A gravidade dos fatos é incontroversa". Naquela oportunidade o atual Presidente do TSE, Ministro Roberto Barroso acompanhou o relator.

A situação dos municípios de São Manuel e Duartina, comprovada as alegações apontadas pelo órgão ministerial, seguindo-se o entendimento do TSE no Resp 19392, resultará na anulação dos votos dos partidos e, consequentemente, na perda de eventuais cadeiras no legislativo local que tenham alcançado na última eleição.

Não se pode olvidar que o PSL, então partido do Presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de acusações de candidaturas laranjas, fatos esses com possível participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, nas eleições para deputados (2018) do estado do Rio de Janeiro, mantida a posição originária do TSE todos os deputados estaduais e federais fluminenses eleitos pela coligação que estava o PSL terão seus mandatos cassados. Será que os ministros terão a mesma mão pesada que tiveram com os vereadores de Valença do Piauí (PI)?

Mas a questão vai além! Há se verificar que as candidatas laranjas receberam valores do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), destinado ao financiamento das campanhas eleitorais dos candidatos, previsto nos artigos 16-C e 16-D da Lei nº 9.504/1997, teremos outras implicações, inclusive criminais, na medida em que se locupletaram de recursos públicos mediante fraude. Nessas eleições, conforme levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, a verba na conta de mais de 500 candidatas causa estranheza, já que todas tiveram desempenho pífio nas urnas, e pode ser mais um indício do "laranjal partidário", com o lançamento de concorrentes "de fachada".

O veículo destaca, ainda, que em Vargem Grande Paulista, interior de São Paulo, a candidata Marjory Piva teve apenas um voto, mas recebeu R$ 17 mil do Republicanos e, pasmem, não declarou nenhuma receita à Justiça Eleitoral. A candidata ficou com o recurso para si ou repassou para o partido? Situação semelhante, infelizmente, ocorreu em centenas de outras localidades, inclusive com a utilização de mulheres negras, fato que enseja em uma dupla irregularidade, na medida em que o Tribunal Superior Eleitoral, editou resolução regulando a paridade/proporcionalidade de distribuição de recursos do Fundo Eleitoral entre candidatos brancos e negros.

Enquanto acharmos normal que situações como essas aconteçam, continuaremos observando o ingresso de políticos vocacionados a burlar o sistema. Candidatas laranjas: até quando teremos isso? Com a palavra a Justiça Eleitoral. Acorda Brasil!

 



Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito.  

Preço das passagens aéreas pode ficar até 40% mais barato na Black Friday

Divulgação

Especialista dá orientações para a compra antecipada com custos vantajosos


Com as turbulências enfrentadas em 2020, as companhias aéreas e outras empresas do setor de turismo e hotelaria registraram queda nas vendas e cancelamentos de viagens. Segundo informações do Ministério do Turismo, a receita cambial turística caiu 37,2% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento das atividades turísticas também caiu na mesma proporção.

Como o setor busca se reerguer, a previsão é de que, na Black Friday, as companhias aéreas e agências de viagem apliquem preços mais baixos para conquistar o turista, seja o mochileiro, família ou grupo de amigos que quer curtir um bom passeio. Nesse sentido, a Passagens Promo, agência de viagens on-line, vai realizar a Black Promo. Serão três dias com descontos que podem chegar a 40% em passagens de avião. A ação é considerada “o maior festival de passagens aéreas do Brasil”.

De 27 a 29 de novembro, serão divulgadas no site da Black Promo (www.passagenspromo.com.br/blackpromo) condições exclusivas para usuários do Passagens Promo. Todas as companhias aéreas vão participar da ação. “Criamos uma lista VIP, na qual o cliente pode acessar o site e cadastrar para receber os alertas de promoções. O quanto antes as pessoas aproveitarem as ofertas, mais chances de garantir um bom desconto, já que a demanda é alta e as passagens podem se esgotar”, afirma Paulo Zamboni, CEO da Passagens Promo e da plataforma comparadora de seguros de viagem Seguros Promo.

Para fazer parte da lista VIP, os interessados devem acessar o site da promoção e ativar o alerta, informando nome, e-mail, destino, mês do embarque e a finalidade da viagem. As promoções serão desbloqueadas no dia 27 de novembro.

Paulo Zamboni destaca que há algumas estratégias para conseguir boas oportunidades e garantir preços menores que os praticados normalmente pelas companhias aéreas e seguradoras. O especialista no mercado de passagens aéreas e viagens avalia que, depois de alguns anos sem políticas agressivas durante a Black Friday, as companhias aéreas devem se comportar de forma diferente neste ano, com o intuito de reaquecer o mercado.

Ele afirma que a disponibilidade de datas e horários alternativos de embarque e desembarque aumenta as chances de conseguir boas promoções. “A melhor hora para comprar passagem aérea é com 40 dias de intervalo entre a compra e a data da viagem. Por isso, quem pretende comprar na Black Friday passagem para a primeira quinzena de janeiro tem a probabilidade de encontrar melhores oportunidades”, complementa Zamboni.

Independentemente da frequência com que o consumidor compre passagens aéreas, o importante é sempre pesquisar. Zamboni explica que, no site do Passagens Promo, é possível, inclusive, ativar um alerta de ofertas para destinos selecionados. “Assim, o cliente pode acompanhar a movimentação do mercado e comparar as ofertas das diferentes companhias aéreas, para fazer a opção mais vantajosa quando for o melhor momento. ”


Em época de Black Friday, comprar ou não comprar, eis a questão!

O ato de comprar sempre esteve atrelado a busca pelo prazer ou satisfação, e sua ação é uma troca em que o dinheiro é a forma de intercâmbio. Contudo, tendo em vista o percentual de desempregados aumentando, a cada dia, ele se torna cada vez mais escasso em muitos lares. A busca por saciar as necessidades impostas por apelos promocionais, principalmente, em época de Black Friday, tornou-se um exercício muito difícil, já que na outra ponta, há a diminuição dos prazeres, por conta do confinamento social imposto. 


Temos no atual momento uma situação atípica, se pensarmos que o número de horas que passamos vinculados a internet, seja por conta do Home office, necessário nesta situação de pandemia, ou mesmo, a vida que passou a girar entorno das facilidades e entretenimento oferecidos em redes sócias, ou em serviços de streaming por assinatura que permitem assistir filmes, séries etc. Podemos nos preocupar com tudo isso, já que o sujeito acaba sendo limitado apenas a categoria de consumidor, objetivando-o e/ou vulnerabilizando-o, diante dos fortes apelos comerciais, os quais passamos mais tempo recebendo.

O que se percebe é que as empresas estão investindo cada vez mais nas vendas on-line, aumento consideravelmente do e-commerce. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o Brasil registrou aumento mensal médio de 400% no número de lojas on-line abertas durante o período da quarentena, saltando de 10 mil para 50 mil.

O consumismo torna-se a fonte de prazer e o comprador acaba perdendo o controle na hora da compra, isso se caracteriza como compulsão, levando o sujeito ao sofrimento por descontrole. A relação das pessoas com compras, em datas comemorativas, ou mesmo, nesse período da Black Friday, pode tornar-se doentio, pelo desejo de atender ao chamado tradicionalismo da troca de presentes, ou mesmo, o impulso vinculado ao desejo de ter determinados produtos, independente de possuir reservas financeiras ou não, isso pode representar possíveis psicopatologias, tais como, transtorno de controle de impulso ou Oniomania.

Sabemos que a economia do país, principalmente, neste momento delicado de Pandemia, deve ser estimulada, por isso essas datas são tão importantes para o comércio e para as empresas. Nesse sentido, vemos várias reportagens dando dicas de segurança para compras on-line de forma segura, devemos considerar que são dicas valiosas, mas não vemos com a mesma frequência alertas de como resistir a compras, se isso lhe dará o prazer momentâneo, porém enorme dor de cabeça orçamentária em suas finanças pessoais. O frenesi desse momento e os estímulos dados, levam muitas pessoas a cederem ao impulso. No entanto, assim como há dicas de como comprar, o alerta posto neste artigo, pode ajudar pessoas a pensarem um pouco mais, e descobrirem, se realmente é necessário o consumo ou se não é pertinente resistir a certos apelos comerciais.





Marcelo Alves dos Santos - psicólogo e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie em Campinas.


Por que precisamos de educação ambiental nas escolas?

Em meios às eleições de prefeitos e vereadores, esta é uma reflexão urgente, tendo em vista que boa parte do Ensino Fundamental está sob responsabilidade das redes municipais

 

Ele chegou de repente, no início de março, tomando de surpresa o Brasil. Os noticiários da TV e as redes sociais informavam sobre a morte de pessoas na China, Itália e outros países. Um misto de pânico e descrença tomou conta da população com o novo coronavírus.

Em nove meses, passamos por uma curva ascendente, por um platô extenso e agora, a curva da média diária de casos e mortes sugere que finalmente estamos em um movimento de queda. Porém, o temor de uma segunda onda, já presente na Europa e nos Estados Unidos, não nos dá trégua para baixarmos a guarda. 

Todo esse cenário, como muito se discutiu na imprensa e na academia, está ligado diretamente à forma como lidamos com a natureza. E aí é preciso distinguir o antes (como a deterioração do meio ambiente criou o vírus) e o depois (se o meio ambiente melhorará em razão da pandemia).

No antes, há evidências de que o vírus tem relação com a destruição das florestas e o tráfico ilegal de animais silvestres, ainda que a origem exata da doença não tenha sido determinada. Com relação ao depois, é certo que alguns aspectos melhoraram. Na China, por exemplo, houve um declínio substancial no consumo de combustíveis, com queda nos níveis de poluição atmosférica. Em São Paulo, durante a pandemia, a diminuição do tráfico de veículos diminuiu a poluição atmosférica. A questão é: até quando isto irá se manter? 

Ora, se há evidências de que uma doença tão contagiosa surgiu da degradação da natureza e, mais do que isso, que outras mais letais podem surgir no futuro, a sociedade precisa repensar a forma como se relaciona com os ambientes naturais e sua biodiversidade. 

E isso só pode acontecer de maneira eficaz por meio da educação ambiental. Assim, é imprescindível que o poder público adote o ensino da educação ambiental como matéria obrigatória em todos os níveis, revogando-se o fracassado art. 10, § 1º, da Lei 9.795/99, que proíbe a existência de matéria específica. Em tempos de eleições de prefeitos e vereadores, esta é uma reflexão urgente, tendo em vista que boa parte do Ensino Fundamental está sob responsabilidade das redes municipais.

Historicamente, o Brasil é voz ativa e respeitada no cenário internacional em relação a políticas ambientais. No entanto, essa construção precisa ser fortalecida formalmente no nosso sistema educacional, começando desde os primeiros anos da Educação Básica. Isso é especialmente importante em razão do momento atual que vivemos, não apenas do novo coronavírus, mas de todo o descaso com a política ambiental. 

Mais do que prejuízos à saúde e ao bem-estar das pessoas, tem provocado danos econômicos, evidenciados pela fuga de investidores e pela pressão crescente de grandes empresas para que as nossas florestas sejam protegidas. Tanto isto é verdade que o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, foi rápido em apontar que o Brasil sofrerá consequências sérias se não mudar a forma como atua. 

Contudo, uma conscientização coletiva em relação à importância do meio ambiente só pode acontecer quando a educação ambiental for tratada de maneira clara e enfática nas escolas, o que exige alterações na Lei 9.795/99, a começar pelo artigo 10º.

Obviamente que as ações não acabam aí. Outras medidas legais são importantes, como o recente Decreto 10.387/2020, que deu incentivos ao financiamento de projetos de infraestrutura com benefícios ambientais e sociais, incluindo os setores de mobilidade urbana, energia e saneamento básico. Contudo, somente com a educação como base das políticas públicas de proteção ao meio ambiente é que poderemos evitar que novas pandemias aconteçam e permitir que o Brasil se prepare para um mundo sustentável.






Vladimir Passos de Freitas - membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor de Direito Ambiental do doutorado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Foi presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

Ipem-SP alerta para cuidados nas compras de Natal

Merecem atenção especial todos os enfeites de Natal, passando por brinquedos infantis e até os itens que deverão compor a Ceia 

 

As festas de final de ano incrementam de maneira significativa a venda dos comerciantes. Para garantir a melhor compra, no entanto, o consumidor deve estar bastante atento. 

No caso dos produtos sazonais para as ceias de Natal e Ano Novo – como panetones, vinhos, espumantes, chester, peru, tender, presunto, pernil, pescados e carnes em geral, cereais, pães além de frutas in natura e secas, lentilha, entre outros produtos – é preciso verificar a indicação de peso/volume.  

Tudo que é embalado - itens considerados pré-medidos (ou seja, pesados sem a presença do consumidor) devem, obrigatoriamente, conter informação de peso/volume. O consumidor deve verificar a fidelidade das informações dispostas na embalagem dos produtos – tanto aqueles que vêm embalados diretamente da fábrica, como os que são manuseados ou fracionados pelo ponto de venda.  

O consumidor também pode utilizar as balanças disponibilizadas pelo supermercado – geralmente na área de hortifruti – para realizar a conferência. Se o valor for menor ou igual que o conteúdo nominal descrito na embalagem, o consumidor está levando menor quantidade de produto que aquela pela qual está pagando, pois o peso da embalagem deve ser descontado. 

No caso dos brinquedos, dois aspectos são de fundamental importância para garantir que a diversão aconteça com segurança: a presença de classificação etária indicativa e o selo do Inmetro. Se estas informações obrigatórias não estiverem na embalagem, o melhor a fazer é não adquirir o produto.                    

No caso dos pisca-pisca ou das mangueiras para iluminação, por exemplo, é importante observar o CNPJ do importador ou fabricante na embalagem, se o plugue é certificado, apresentando a marca da conformidade (marca do Inmetro), a voltagem e a potência máxima do conjunto, para que possam ser instalados de maneira adequada, garantindo a segurança das famílias durante as festas de final de ano.  

Nesse período do ano, o Ipem-SP intensifica a fiscalização destes produtos a fim de garantir que os consumidores adquiram os produtos de acordo com as normas nacionais.  

 


Ipem-SP

ouvidoria@ipem.sp.gov.br


O desafio da Pós Black Friday e como as empresas devem se preparar

Fonte: reprodução

Semana após Black Friday acumula pico de chamados para solicitação de trocas,  reclamações e acompanhamento dos pedidos

 


Um dos eventos mais importantes para o varejo no Brasil, a Black Friday requer uma série de cuidados e aprimoramentos pelas lojas físicas e eletrônicas a fim de garantir o melhor atendimento possível aos consumidores. Porém, o que muitos desses negócios não levam em consideração é que a semana Pós Black Friday é a mais importante para a fidelização dos clientes, já que engloba toda a experiência durante e depois da compra.

De acordo com Albert Deweik, CEO da NeoAssist, pioneira em tecnologia omnichannel de atendimento ao cliente, a semana seguinte da Black Friday muitas vezes é a mais crítica para as empresas, pois é quando acontece o pico de chamados para solicitação de trocas, reclamações e acompanhamento dos pedidos. “É sempre importante ressaltar que se o usuário tiver uma experiência ruim em qualquer loja, a possibilidade dele voltar a comprar neste local é quase nula, e isso se enquadra no momento da compra, durante a entrega e após o recebimento do produto. Ser mal atendido ou ignorado caso a mercadoria não seja entregue dentro do tempo estipulado pela loja, em situações em que a troca seja necessária, entre outras reclamações, vai com certeza prejudicar a relação com os clientes e, por consequência, a lucratividade e a marca do negócio” afirma.   

Para o executivo, os estabelecimentos que geralmente focam apenas no momento da venda perdem ao não aprofundar o relacionamento com o consumidor por meio de um atendimento completo - e o cliente reivindica fácil acesso a todos os canais ao entrar em contato com a loja. Com o aumento no volume de dúvidas, reclamações e trocas, a necessidade de um planejamento estratégico aumenta. “Reformular os canais de suporte para que o comprador tenha uma independência maior e aumentar o time que cuida dessa área para que esteja de prontidão para lidar com todas as demandas se torna essencial, tanto para suportar a demanda na sexta-feira, quanto para lidar com a assistência exigida nos dias seguintes”, completa Deweik.

Após o treinamento, a equipe de apoio ao cliente precisa estar atenta e à disposição em todos os canais disponibilizados pela empresa, sendo capaz de responder a qualquer problema ou dúvida. É essencial que a equipe de atendimento responda às solicitações o quanto antes. “A estrutura de assistência acaba sendo indispensável até a primeira quinzena de dezembro, já que a demanda é gigantesca e o objetivo é a satisfação dos clientes com a marca”, finaliza o executivo. 


Como preparar sua empresa para a Lei Geral de Proteção de Dados

Especialista da ALANA AI detalha como empresas que ainda não se adequaram à LGPD devem proceder


A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor oficialmente no final de agosto de 2020, impactou diretamente empresas que lidam com o consumidor, além dos setores de marketing e atendimento ao cliente.

Ao substituir o Marco Civil da Internet, de 2014, a nova lei estabelece um conjunto de regras para o tratamento e compartilhamento de dados pessoais, práticas que são comuns em empresas que lidam com altos volumes de dados de consumidores. No entanto, muitas empresas ainda têm dúvidas e não se adequaram aos padrões estabelecidos. O CEO da ALANA AI, startup especializada em inteligência artificial e no processamento de linguagem natural, Marcel Jientara, explica que é necessário evoluir os processos internos para garantir a seguridade das informações, mas com etapas bem definidas a curto, médio e longo prazo. 

“Para que o processo seja frutífero e organizado, pensando no longo prazo, é fundamental criar uma estratégia de fomentação de uma cultura de segurança da informação e de dados dentro da empresa. A curto prazo, é essencial investir no treinamento das equipes responsáveis por gerenciar dados para que a avaliação da alteração dos processos seja assertiva”, destaca Jientara. 

A Lei Geral de Proteção de Dados cria um novo cenário para o país, com mais segurança e padronização de práticas para o mercado, além de estabelecer regras claras sobre o uso de dados para marketing e atendimento ao cliente. Dentro desse cenário de mudanças e adaptações, Marcel Jientara preparou algumas dicas para ajudar empresários e empreendedores a conseguirem alinhar suas empresas as novas regras da LGPD. 


1) Criação de um comitê de análise

Antes de qualquer ação é necessário planejamento. Com isso em mente, defina os líderes e pessoas chave que devem participar da análise da LGPD para identificar pontos de melhoria e como a empresa deverá agir. Entre as áreas indicadas para participar de tal planejamento estão o jurídico, risco e compliance, tecnologia, atendimento ao cliente, marketing, vendas e recursos humanos.


2) Definição de um roadmap de implementação

Após a análise da legislação e do negócio, é hora de traçar um plano para alterar processos que coletam e usam dados de clientes. Nesse planejamento vale incluir: 

Armazenamento: Como é feito atualmente? Quais são os dados que a empresa tem guardados? Eles estão autorizados de acordo com a finalidade de uso? 

Finalidade: Se houver mais de uma função para os dados fornecidos pelo cliente, é mandatório fazer uma atualização das regras e solicitar novamente a autorização para sua utilização.

Classificação: Dados sensíveis são classificados separadamente? Se a resposta for negativa, trace um plano para fazer a classificação da maneira correta e determinada pela LGPD.

Processamento e Transferência: Os dados estão anonimizados ou criptografados? É possível identificar um dado? A segurança dos dados é fator essencial para a proteção de clientes. No roadmap, inclua ações para garantir a qualidade da criptografia de dados para anonimizá-los.

Permissões: Existe controle sobre acesso aos dados? Há uma política de governança de dados na empresa? Para garantir ainda mais segurança e compliance, é essencial ter uma área responsável pelas permissões de acesso aos dados, garantindo controle.


3) Consentimento do uso de dados: após toda a fase de análise e planejamento, a empresa deve renovar o consentimento da sua base de dados. O objetivo é especificar as novas normas de coleta, uso e armazenamento dos dados pessoais de clientes e pessoas que tenham contato com a marca.

Pode ser que durante este processo a base de dados diminua, uma vez que a pessoa tem direito a revogar o uso dos dados a qualquer momento. Por outro lado, isso garante adequação à LGPD e qualidade de informações disponíveis.

Várias tecnologias usam dados para que os resultados alcançados por elas sejam mais acurados, como é o caso da inteligência artificial, alimentada por dados. As informações usadas pela AI são, em geral, para traçar um perfil e oferecer experiências personalizadas e ricas.

Um exemplo muito comum são os sistemas de recomendação, que direcionam conforme as preferências de navegação da pessoa. Além disso, sistemas inteligentes como Alana Chatbot ou Alana Reply, podem coletar dados públicos e fazer interações humanizadas, tudo com base em um algoritmo de inteligência artificial proprietária.Torna-se essencial deixar claro para os clientes que a empresa utiliza tecnologias que usam inteligência artificial - como chatbots de atendimento que aproveitam dados para fins de interações de caráter de Customer Care.

Além da LGPD, o mercado de inteligência artificial tem passado por uma evolução em termos de regulamentação própria, para garantir o desenvolvimento e criação de tecnologias AI seguras e que cumpram com critérios internacionais de qualidade.

 



Alana AI

https://alana.ai/

Eleições 2020: análise indica Covas com 85% de chances de vencer em SP; Paes tem 93% de probabilidade de vitória no Rio

 Especialista em cálculos de probabilidades, a Betfair.net analisou o segundo turno da corrida eleitoral nas duas principais cidades brasileiras


No dia 29 de novembro, os paulistanos e cariocas irão às urnas escolher quem governará suas cidades pelos próximos quatro anos. Em São Paulo, o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) são os dois candidatos na disputa para a prefeitura no segundo turno. No Rio de Janeiro, o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) disputa com o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).

Analisando o segundo turno da corrida eleitoral em São Paulo e no Rio, a Betfair.net, especialista em cálculos de probabilidades, apontou qual a probabilidade de vitória de cada candidato. 

Em São Paulo, de acordo com o cálculo da Betfair.net, o atual prefeito Bruno Covas registra as maiores chances de conquistar mais quatro anos como prefeito, com 85% de probabilidade. Guilherme Boulos registra 22% de chances de ser eleito prefeito. 

No Rio de Janeiro, o ex-prefeito Eduardo Paes aparece na análise da Betfair.net com 93% de chances de retornar à prefeitura. O atual prefeito Marcelo Crivella, buscando a reeleição, aparece com 12% de probabilidade de ser reeleito. 


Confira a probabilidade de vitória para a Prefeitura de São Paulo na análise da Betfair.net:

Bruno Covas (PSDB) - 85%

Guilherme Boulos (PSOL) - 22%

 

Confira a probabilidade de vitória para a Prefeitura do Rio de Janeiro na análise da Betfair.net:

Eduardo Paes (DEM) - 93%

Marcelo Crivella (Republicanos) - 12%

 

Check Point adverte sobre o aumento de golpes usando QR Code

Os cibercriminosos estão explorando a adoção generalizada de QR Code, durante a pandemia da COVID-19 e a partir da adoção do PIX, para roubo de dados e de credenciais

 

A Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta os usuários móveis sobre os riscos à segurança do QR Code (ou código de QR), visto que seu uso explodiu durante a pandemia da COVID-19 e, aqui no Brasil, com a recente liberação do meio de pagamento PIX (o qual autoriza pagamentos por meio de QR Code). Os estabelecimentos comerciais, como restaurantes, bares e cafés, preocupados em evitar a transmissão da doença adotaram o QR Code para que os clientes pudessem navegar pelos menus em seus dispositivos e também efetuarem pagamentos sem qualquer contato. A adoção deste aplicativo também foi ampla para gravar check-ins em locais por meio de aplicativos de rastreamento de contatos.

Assim, os cibercriminosos têm tirado proveito deste aplicativo substituindo os códigos de QR legítimos por um outro que abre uma URL maliciosa ou tenta baixar um malware personalizado quando verificado. Deste modo, o código malicioso tenta acessar as credenciais de login usadas para outros aplicativos no smartphone do usuário - como aplicativos bancários e de varejo - para tentar roubar dados de login ou configurar transações não autorizadas.

Em muitos casos, esses dispositivos armazenam aplicativos e dados pessoais e corporativos, colocando as organizações sob maior risco cibernético. O Relatório de Cibersegurança de 2020 da Check Point mostrou que 27% das organizações em todo o mundo foram afetadas por ciberataques envolvendo smartphones e 34% atingidas por malware móvel.

"Precisamos lembrar que um QR Code nada mais é do que uma maneira rápida e conveniente de acessar um recurso online, e não podemos ter certeza de que tal recurso é legítimo até que já tenhamos verificado o código, o que significa que um ataque já poderia ter começado", diz Fernando De Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Brasil. "Os códigos QR não são inerentemente seguros ou confiáveis, e os atacantes sabem que a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma segurança em seus smartphones, por isso recomendamos que todos usem uma solução de segurança para proteger seus dispositivos móveis e dados contra phishing, aplicativos falsos e malware."

A Check Point tem soluções de segurança móvel para dispositivos corporativos e para smartphones pessoais. O produto SandBlast Mobile mantém os ativos das empresas e os dados confidenciais em smartphones protegidos contra ciberataques com seu recurso de segurança de rede exclusivo no dispositivo, que inclui recursos antimalware, antiphishing, navegação segura e antibot, com proteção em tempo real contra ameaças avançadas. Já o software ZoneAlarm Mobile Security protege os dispositivos pessoais contra ransomware, roubo de dados e credenciais e redes Wi-Fi sequestradas.

 

 


Check Point Software Technologies Ltd.

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CCR ViaOeste e PMR orientam ciclistas sobre segurança neste final de semana

Campanhas serão realizadas neste sábado e domingo em Sorocaba e Araçariguama e tem como foco orientar os ciclistas sobre os riscos de pedalar próximo às rodovias

 

A CCR ViaOeste, em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária, promoverá neste final de semana duas campanhas para sensibilizar os ciclistas sobre os cuidados necessários ao pedalar, especialmente ao transitar ao longo das rodovias. No sábado (28/11), a partir das 7 horas, a ação será realizada no Posto Borssato, localizado no km 48 da rodovia Castello Branco, sentido interior, em Araçariguama. No domingo, a conscientização será promovida no km 8 da Rodovia Senador José Ermírio de Moraes (SP-075), conhecida como Castelinho, em Sorocaba. 

Segundo o coordenador de Tráfego da CCR ViaOeste, Alessandro Pereira, as abordagens da equipe da concessionária e dos policiais rodoviários terão caráter educativo, alertando sobre os cuidados para pedalar com segurança e respeitando sempre as regras de trânsito. A iniciativa integra o Programa de Redução de Acidentes, que tem apoio da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). 

A velocidade de automóveis e caminhões, na avaliação do coordenador, é um dos grandes riscos para os ciclistas que trafegam próximo às rodovias. “É muito perigoso pedalar pelo acostamento ou próximo às faixas de rolamento, pois o ciclista pode ser atingido por um veículo ou ainda perder o equilíbrio com a passagem de um caminhão ou ônibus. Outros pontos de grande risco são os entroncamentos com outras rodovias e acessos ao longo da pista, onde a entrada e saída de veículos é constante”, alerta.

A utilização de equipamentos de segurança é uma recomendação importante aos ciclistas. “É fundamental utilizar calçados adequados, capacete, roupas claras e adesivos refletivos para se tornarem mais visíveis aos motoristas”, enfatiza. O material impresso que será distribuído pelos profissionais da concessionária também destaca a importância de seguir no mesmo sentido dos carros, não utilizar fones de ouvido, pedalar em fila indiana e nunca em pares e jamais pegar rabeira ou vácuo de outros veículos.



www.viaoeste.com.br


Ipsos apresenta as principais táticas para potencializar vendas da Black Friday durante a pandemia

Restrições físicas impostas pela Covid-19 exigem atenção especial aos canais de compra on-line


A cada Black Friday que se passa, novas lições são aprendidas com as edições anteriores. O ano de 2020, no entanto, não será como nenhum outro. Por conta da pandemia, muitas das práticas de sucesso encontradas em outros eventos da Black Friday não serão aplicáveis desta vez.

No ano passado, o número de compradores on-line na Black Friday dos Estados Unidos ultrapassou o da Cyber Monday (segunda-feira após o Dia de Ação de Graças) pela primeira vez. A tendência clara para esta edição é que, seja devido ao isolamento social e às restrições impostas pela Covid-19 ou simplesmente por preferência do consumidor, a Black Friday de 2020 tende a atrair ainda mais as pessoas para os canais de compra digitais.

Tendo em vista que o período de calamidade sanitária que o mundo vive desencoraja ou inviabiliza o direcionamento de promoções físicas da Black Friday – que, como se sabe por experiências anteriores, culminam em lojas lotadas e um frenesi de compradores aglomerados –, a Ipsos separou as principais táticas para uma companha bem sucedida neste cenário inusitado.


AUMENTE O PRAZO DE PROMOÇÕES. Por muitas das lojas estarem com o atendimento reduzido, o comércio pode não ser capaz de lidar com os volumes excepcionais de clientes e mercadorias que a Black Friday traz. Por isso, aja para achatar os picos de demanda. O único meio para alcançar um alto volume de vendas é estendendo a campanha de Black Friday para um período maior do que apenas as 24 horas de uma sexta-feira.


ANTECIPE A AÇÃO. Comunicar com antecedência a campanha da Black Friday aos consumidores, além de auxiliar no achatamento do pico de demanda, garante que a ação seja promovida com força suficiente para atingir o impacto necessário.


IMPULSIONE AS VENDAS ON-LINE. Evidências apontam que, apenas ao reorientar suas operações para o on-line, grandes varejistas alcançaram em seis meses o equivalente a seis anos de progresso e desenvolvimento em e-commerce. Para a Black Friday, direcione os recursos temporários de lojas para os armazéns e centros de distribuição. Recomendações por pop-up e pacotes promocionais são aliados na hora de promover um impulsionamento de vendas adicional.


PROMOVA A COMPRA ON-LINE COM RETIRADA NA LOJA. Esta modalidade aliviará a pressão sobre os serviços de entrega, que inevitavelmente estarão sobrecarregados.


MONITORE AS VENDAS EM TEMPO REAL. Com a instabilidade econômica decorrente da pandemia, muitos varejistas farão pedidos mais conservadores para reduzir o risco de sobras de estoques. Com mais compradores recorrendo às compras on-line, é essencial que os varejistas monitorem as vendas para atualizar, em tempo real, a disponibilidade dos seus produtos. Deste modo, os clientes não encontrarão no site ofertas de produtos indisponíveis e os índices de satisfação se manterão elevados.


OTIMIZE AS COMPRAS EM DISPOSITIVOS MÓVEIS. Aplicativos e sites fáceis de navegar, divertidos, ágeis e intuitivos podem revolucionar a experiência de uma compra on-line. Não subestime a importância da tecnologia dos smartphones na Black Friday.

 


Ipsos

www.ipsos.com/pt-br

 

Biologia: 10 temas mais abordados no Enem nos últimos anos

A menos de dois meses das provas do Enem, é normal que o estudante que esteja se preparando para o exame fique confuso, sem saber quais conteúdos deve priorizar ou revisar. Embora o edital do exame disponibilize a Matriz de Referência, na qual constam as habilidades do Ensino Médio que podem ser abordadas nas provas, a lista de 24 páginas contemplando as quatro áreas do conhecimento pode deixar qualquer um perdido, sem saber por onde começar. 

"Na reta final de preparação, o ideal é o estudante priorizar os conteúdos que costumam ser mais cobrados nas provas. Querer revisar tudo ou concentrar energia em assuntos que pouco aparecem no exame pode se tornar uma estratégia arriscada", alerta o assessor de Biologia do Sistema Positivo de Ensino, Ivan Luiz dos Santos. Para ajudar quem está se preparando nessa reta final, a equipe de inteligência do Sistema Positivo de Ensino, em parceria com a equipe de professores do Blog Biologia Total, mapeou os assuntos que mais caíram nas provas do Enem nos últimos dez anos.

 

Biologia

Os dez temas mais abordados nas provas de Biologia da última década são: Ecologia - estudo da relação entre dos seres vivos entre si e, também, a relação deles com o meio aos quais estão inseridos (30%); Citologia - também chamada de Biologia celular, estuda as células (13%); Fisiologia - estudo do funcionamento dos sistemas celulares e orgânicos, funções mecânicas, bioquímicas e físicas presentes nos seres vivos (9%); Genética - estudo dos genes e da transmissão das características de geração para geração, ou hereditariedade dos organismos vivos (9%); Bioquímica - ramo da biologia e da química que estuda as estruturas, a organização e as transformações moleculares que ocorrem na célula (7%); Botânica - parte da biologia que estuda as plantas (6%); Evolução - parte da biologia que estuda a evolução e seus processos (6%); Biotecnologia - parte aplicada da genética, a aplicação de tecnologia em sistemas biológicos e organismos vivos com a finalidade de fabricar ou modificar produtos para aplicações específica (6%); Zoologia - ramo da biologia que estuda os animais (5%); e Saúde (4%).

De acordo com Santos, em ecologia, além de conceitos básicos, é sempre bom esperar por questões relacionadas à ação humana na natureza, o que inclui, por exemplo, episódios como derramamento de petróleo, chuva ácida e aquecimento global causados por eliminação de poluentes e queimadas de florestas. Ainda segundo o professor, Citologia e Fisiologia andam juntas, e envolvem funcionamento de organelas, bioenergética, que é a respiração celular e fotossíntese, além da relação com os sistemas. "E por falar em sistemas, recomendo olhar com atenção para a Fisiologia humana e comparada dos vertebrados. Já em Genética, as provas têm sido priorizado a parte teórica, o que envolve as leis da herança, dominância e recessividade, além de outros conceitos básicos", explica Santos. 

Em relação à Biotecnologia, ele recomenda ficar de olho em clonagem de genes, teste de paternidade e atualidades como exames de doenças, como o PCR para exames da Covid-19. "Saúde também tem se tornado um ponto importante nos últimos anos, e agora com a pandemia, espera-se algo na área da virologia e higiene pessoal, incluindo a prevenção a agentes patogênicos", finaliza.

 

Educadora lista três conselhos para os professores na volta às aulas

 Luciana Araújo, neuropedagoga de Olinda (PE) é a responsável pelos conselhos e por criar uma mentoria online para ajudar os principais responsáveis pelos alunos e futuro do país: os professores


Apesar da volta às aulas ser algo tão incerto quanto a descoberta da vacina que vai imunizar a população do vírus, atualmente, o retorno dos alunos do ensino médio está sendo realizado em alguns estados do Brasil. A ordem é a de seguir todos os protocolos de segurança para tentar reverter o ano que teve que se adaptar as aulas online ou que, simplesmente, foram perdidas por falta de acesso a internet ou estrutura suficiente para aderir ao novo formato. O que preocupa os governantes, gestores, corpo docente e pais é o retorno das aulas das crianças menores que não possuem consciência para seguir os protocolos de saúde e se encontram privadas da educação na primeira infância.

Com o sistema educacional fortemente impactado, inúmeros questionamentos surgem junto ao receio e insegurança diante a um retorno que vem causando impactos psicológicos e físicos como estresse, ansiedade, pânico, fadiga, enxaqueca e desequilíbrio emocional no corpo docente que se encontra em um posicionamento sem escolhas em relação ao retorno. Pensando nisso, Luciana Araújo, educadora e neuropedagoga de Olinda (PE) que está há 10 anos atuando com crianças na primeira infância, preparou uma mentoria online para orientar, acolher, posicionar, estruturar e desenvolver a educação do ser integral dos professores, gestores, pais, e cuidadores, em geral, que fazem parte do desenvolvimento e adaptação de alunos e crianças.

Aberta para todo o país, a “Mentoria Online com a Tia Lu” será no dia 28 de novembro, das 9h30 até às 12h, pelo Zoom, plataforma em que Luciana irá ensinar os quatro pilares do seu projeto autoral e pioneiro “Cuidar do Cuidador”, rede de apoio que auxilia professores e cuidadores a alcançarem a saúde física, emocional e mental por meio do autoconhecimento, o autocuidado, a autorresponsabilidade e a autoeducação. Com certificado e entrega de todo material didático por e-mail, a MasterClass é para todos os interessados e as inscrições são limitadas. 

Confira, abaixo, três dicas da especialista para ajudar os professores do país na volta às aulas:



Dica 1. Busque por uma retomada respeitosa, saudável e consciente

Regras obrigatórias definidas pelos órgãos de saúde como o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e o distanciamento social são fundamentais, porém, é preciso estar aberto a se adaptar ao novo. “Existem particularidades e demandas bem específicas de cada região, escola, famílias e alunos e definir de forma padrão o plano de retomada não seria uma conduta sábia e feliz. Construir um modelo que possa realmente acolher as principais dúvidas, ideias, sugestões entre todos os envolvidos faz criar um caminho que seja viável para cada situação e realidade”, explica Luciana.


Dica 2. Esteja preparado para não estar preparado

Não se sabe como as crianças irão se expressar em sala de aula novamente nesse novo normal, por isso, é um momento em que a escuta se faz essencial, sendo de extrema importância o respeito às escolhas e decisões de cada indivíduo. “Olhar cada aluno e família de forma única poderá ajudar na condução de cada situação. Uma vez que para um aluno pode ser extremamente complicado nessa retomada, para outro, será algo imprescindível, tendo em vista que sua saúde já estava sendo comprometida por fatores como perdas, mudanças bruscas de rotina e falta de contato e convívio com o outro, por exemplo”. 



Dica 3. Seja gentil consigo e invista no autocuidado e em acompanhamento psicológico

Para cuidar do outro, é preciso cuidar de si. Sendo assim, é função primordial o cuidado com os educadores, que também podem ter sofrido perdas ou passado por momentos conturbados que abalam as dimensões cognitiva, social, afetiva, emocional e espiritual dos professores. “Não somos educados e encaminhados durante a vida a cuidar e valorizar nós mesmos, o movimento é sempre para o outro e para o mundo. Quando investimos no autocuidado descobrimos a importância de bons hábitos que irão elevar a produtividade, energia, foco, concentração, alegria e bem-estar impactando diretamente na saúde integral para a retomada das aulas”, finaliza Tia Lu.



Serviço:
Mentoria Online com Tia Lu
Data:
28/11
Hora: 9:30 às 12:00
Local: Plataforma Zoom
Inscrições até 21 de novembro no site: 
https://www.sympla.com.br/mentoria-online-com-tia-lu---projeto-cuidar-do-cuidador__1029309

 

Veja 5 dicas de inglês para o Enem


Daqui pouco mais de um mês, no dia 17 de janeiro, alunos de todo o Brasil terão que responder as questões de inglês, no primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O perfil de prova mudou há um tempo. O foco das últimas edições esteve muito mais na interpretação de texto e no conteúdo num todo.

A prova costuma trazer cinco questões de Língua Inglesa e com textos longos. Os enunciados exigem que os alunos usem seu conhecimento não só para assinalar a resposta certa em perguntas sobre o verbo to be, present perfect e past tense, mas também para que o aluno contextualize a situação.

A supervisora pedagógica da Wizard by Pearson, Marcela Rios, separou algumas dicas que podem ajudar na preparação para o teste. Confira:

- Estude o conteúdo pensando em como usar na vida real, em que momento isso poderá ser útil e verdadeiro para você. Trazer para sua vida aquele conteúdo, faz com que facilite a sua memorização. Caso você não tenha situações reais para aplicar, use sua imaginação.

- Não decore sem propósitos. Coloque um objetivo para o que você estuda.

- Ouça músicas e leia as letras. Você pode procurar por "lyrics" no YouTube e estudar cantando. Você também pode ouvir a música e acompanhar a tradução para ampliar seu vocabulário. É lúdico e alivia um pouco o cansaço.

- Não ultrapasse seus limites físicos. A memorização e interpretação de textos dependem de um bom funcionamento do organismo. Hidrate o corpo, se alimente e se cuide pra ter uma boa noite de sono. Sobrecarregar não é a saída. Tenha seu compromisso diário e se organize.

- Leia textos das provas anteriores. Pratique e marque no relógio, afinal, além de saber o conteúdo você tem pouco tempo para responder. E ao ler os textos, associe com as aplicações reais que você já fez anteriormente.

Seja confiante e não desista em hipótese alguma. Todo resultado depende da sua dedicação, do seu conhecimento e muito mais da sua força de vontade em vencer os desafios. Boa prova!

 


Wizard by Pearson

 

Eletros projeta crescimento de até 15% nas vendas do quarto trimestre, impulsionadas pela Black Friday

No ano passado, no mesmo período, o setor cresceu 18%


Levantamento da Eletros, a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, que reúne as principais indústrias do setor respondendo, em média, por 90% deste mercado no país, projeta crescimento entre 10% e 15% nas vendas da indústria para o varejo nesta Black Friday de 2020 no comparativo com os resultados de 2019. No ano passado, no mesmo período, o setor cresceu 18% em relação ao ano anterior.

“Apostamos que há, ainda, uma forte demanda reprimida acentuada pela pandemia, o que diante da instabilidade econômica observada em especial nos primeiros meses da crise sanitária, fez com que muitas famílias adiassem as compras. Estes consumidores estão aguardando o momento certo para comprar se aproveitando dos descontos expressivos da Black Friday”, afirma o presidente executivo da eletros, Jorge Nascimento.

Para atender a forte expectativa de consumo a indústria vem trabalhando nos últimos meses trabalhando intensamente para concluir os pedidos do varejo. De agosto a outubro, ainda segundo a Eletros, mais de 80% das indústrias ampliaram sua capacidade produtiva para perto da capacidade máxima, reduzindo os indicadores de ociosidade para próximo 3%. “Parte considerável de nossas fábricas ampliou a produção para 3 turnos, fenômeno que não era registrado desde 2016”, destaca.

O quarto trimestre, sazonalmente, é o mais importante para as vendas do setor, pois além da Black Friday inclui também o Natal. Entretanto, em alguns segmentos, os resultados da Black Friday são ainda mais significantes. As vendas neste período nos últimos anos 5 chegaram a superar a marca de 18% os resultados apurados nos 3 primeiros trimestres anteriores.


Comércio Eletrônico

As indústrias do setor de eletroeletrônicos viram suas vendas diretas ao consumidor em 2020 via comércio eletrônico disparar em relação à média registradas nos anos anteriores. O volume de produtos comercializados por este canal apresentou crescimento de 20% em março, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. Em abril, o crescimento foi de 50%, caindo para 30% em maio e, desde então, se estabilizando em 25% até outubro. De acordo com a Eletros, esta tendência de alta nas vendas por e-commerce pode avançar ainda mais, podendo chegar a 30% no quarto trimestre deste ano em relação ao ano anterior.


Retomada

A indústria de eletroeletrônicos vive um momento de intensa retomada. O setor começou o ano registrando crescimento médio de 5% nas vendas em janeiro e fevereiro, mas, a partir de março, com a chegada da pandemia e o agravamento da crise sanitária, uma sequência de perdas significativas fez com que o primeiro trimestre apresentasse uma retração de 11,72% em relação ao mesmo período de 2019.

O auge da crise de 2020 foi registrada no mês de abril em que uma queda média nas vendas de 60% foi aferida por conta do reflexo das medidas restritivas de circulação de pessoas. Neste período a Eletros detectou o fechamento de 85% das fábricas em todo o país. Apesar deste cenário, com os programas de auxílio implementados pelo Governo Federal com o apoio do congresso, as demissões não chegaram a 5%.

Com a abertura gradual da economia a partir de maio, o setor vive um forte movimento de retomada e recomposição de perdas. “Em junho verificamos forte crescimento em todos os segmentos de eletroeletrônicos, alcançando um resultado de quase 40% no comparativo ao mesmo mês do ano anterior”, ressalta Nascimento. Graças à performance registrada em junho, terminamos o segundo trimestre com perdas de 19,15%. Poderia ter sido bem pior se tivéssemos mantido o cenário registrado em abril.

Este cenário de recuperação econômica se manteve firme no terceiro trimestre, o que se converteu em crescimento de 73% em relação ao segundo trimestre de 2020. Na comparação entre o terceiro trimestre de 2020 com o terceiro trimestre de 2019, o crescimento foi de 2,75%. “O comparativo entre o terceiro trimestre de 2020 com o segundo trimestre é interessante, pois mostra exatamente o momento da virada, ou seja, saímos de um cenário de fortes perdas e invertemos o jogo”, pondera.

Entre as principais justificativas para este cenário de retomada, segundo a Eletros, é que diante da impossibilidade de viajar ou realizar programas de lazer e entretenimento, como ir ao cinema ou sair para jantar, o consumidor, em especial de classe média, se viu com mais recursos para investir em melhorias na sua casa, priorizando maior conforto. Outro aspecto relevante apontado pela entidade foi o impacto positivo do auxílio emergencial, tendo um papel relevante na composição da rendas das famílias de menor renda.

 

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