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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Saiba quais são os cuidados bucais fundamentais na terceira idade


Cirurgiã-dentista da GUM explica como manter uma boa saúde bucal nessa fase da vida


Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, 41,5% das pessoas acima de 60 anos já haviam perdido todos os dentes. "Se repercute a ideia de que conforme vamos envelhecendo é normal a perda dentária. Porém, se forem realizados os cuidados necessários, é sim possível chegar na terceira idade com os dentes saudáveis. Devemos mudar essa antiga concepção e nos conscientizar de que os dentes podem e devem permanecer durante a vida inteira, mas para isso devemos cuidar de nossa saúde bucal. É possível prevenir a perda dentária por meio de uma boa higienização, fazendo a escovação correta e usando fio dental diariamente, uma vez que muitas doenças bucais responsáveis pela perda dos dentes, como a doença periodontal, desenvolvem-se devido ao acúmulo de placa bacteriana, deste modo uma correta higienização, assim como uma dieta saudável, promoverão saúde bucal e vão prevenir doenças como a cárie, gengivite e periodontite.", aponta Dra. Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da GUM , marca americana de cuidado bucal.

Entretanto, mesmo com todos esses cuidados, existem problemas bucais mais comuns nessa fase da vida. A profissional destaca que é recorrente o surgimento de cárie radicular devido a exposição da raiz do dente, assim como pode ocorrer um aumento da sensibilidade, não necessariamente associado à uma lesão de cárie, mas sim a exposição da raiz do dente. "Com o passar dos anos a gengiva vai se retraindo, deslocando-se para cima fazendo muitas vezes que a raiz dos dentes fiquem expostas e, por não apresentarem a proteção do esmalte, pode ocasionar um desconforto, sensibilidade a alimentos quentes, frios ou a doces, o que pode afetar a qualidade de vida do idoso.", comenta a cirurgiã. Para evitar esses tipos de problemas, a dentista recomenda uma escovação suave, sem força, assim como a utilização de gel dental com flúor, uso diário de fio dental e idas regulares ao dentista. "Deve-se evitar uma escovação brusca e escovas com cerdas duras, pois esse tipo de escovação,entre outros fatores, leva ao longo dos anos a retração gengival e exposição da raiz do dente", ressalta.

A xerostomia - boca seca - é outro incômodo bem comum na terceira idade. Esse problema é comum nessa fase da vida porque além dos idosos já possuírem uma redução salivar característica da idade, muitos fazem ainda uso de medicamentos que podem levar a hipofunção da glândula salivar. Para combater os sintomas, o primeiro passo é procurar um dentista para o correto diagnóstico, uma vez que o tratamento adequado dependerá da causa do problema. A saliva artificial pode ser utilizada como um substituto da saliva natural, agindo como lubrificante e hidratante, recomenda-se também ingerir muita água e estimular o fluxo salivar mascando chiclete sem açúcar, por exemplo.. "É importante que o idoso procure um profissional, uma vez que a diminuição do fluxo salivar é prejudicial à saúde bucal , favorecendo, por exemplo, lesões de cárie uma vez que a saliva é um mecanismo de proteção. Nesse caso, é importante recorrer ao dentista para que ele recomende o melhor tratamento", ressalta Brunna.

No caso das próteses dentárias, popularmente conhecidas como dentaduras, podem surgir dúvidas de como higienizá-las corretamente. A especialista alerta sobre a importância da higienização não apenas das próteses, mas também da mucosa , apesar da ausência dos dentes, assim como da língua. "É necessário ter uma escova para a cavidade bucal e outra para a prótese. A escova deve ser macia, devendo para a higienização da prótese utilizar um produto específico, sabão neutro ou então um creme dental de baixa abrasividade, uma vez que os abrasivos podem acarretar em ranhuras e perda do brilho da resina da prótese, favorecendo o acúmulo de placa bacteriana" explica. Sobre o uso noturno da prótese a Dra afirma que não é aconselhado "Aconselha-se não dormir com as próteses para que o tecido possa descansar e se recuperar do trauma físico do contato com a prótese, permitindo que os pequenos vasos sanguíneos dilatem e providenciem a nutrição dos tecidos de suporte da prótese. ", finaliza.

 


GUM

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Cirurgião explica para que serve a vesícula e como conseguimos viver sem ela

Órgão tem papel importante no aparelho digestivo, mas o corpo se adapta facilmente à sua ausência


A colecistectomia – ou retirada da vesícula – é uma das cirurgias abdominais mais realizadas no mundo, inclusive no Brasil. Considerada um procedimento de baixo risco, ela pode evitar uma série de problemas graves, entre eles, a colecistite (inflamação da vesícula biliar), que atinge cerca de 20% da população adulta e até 35% da população idosa. Mas, afinal, para que serve a vesícula e como podemos viver sem ela?

O cirurgião de urgência e emergência Bruno Pereira, CEO do Grupo Surgical, responsável pelas cirurgias de Urgência e Emergência de sete hospitais de Campinas Valinhos e Vinhedo, explica que a vesícula é um órgão, parecido com um “saquinho”, que fica próximo ao canal biliar. “Sua principal função é armazenar a bile, um líquido produzido pelo fígado, utilizado na digestão de alimentos, principalmente das gorduras”, diz. “A bile é formada por várias substâncias, entre elas, o colesterol, que é um dos principais responsáveis pela formação de cálculos na vesícula. Esses cálculos, que podem ser grandes ou pequenos, muitas vezes, impedem que a bile vá para o intestino fazer a digestão, o que acaba causando uma inflamação, que é a colecistite”, afirma.

A colecistite é uma doença grave e, quando diagnosticada, o paciente precisa ser submetido a uma colecistectomia. “O ideal é que a pessoa faça uma cirurgia eletiva e retire a vesícula biliar ao descobrir que possui cálculos, o que acaba acontecendo em exames de imagens de rotina ou quando ela começa a ter cólicas”, orienta. “Não dá para saber se esses cálculos vão desencadear problemas mais graves, por isso, a orientação é para que o paciente seja operado preventivamente. Caso aconteça uma evolução para a colecistite – ou até mesmo para uma pancreatite, que é quando os cálculos biliares interrompem o fluxo das secreções pancreáticas, causando um processo inflamatório, que pode levar à morte – a cirurgia é de urgência e os riscos são muito maiores para o paciente”, alerta.

Mas é possível viver sem a vesícula? De acordo com o cirurgião, não só é possível como o paciente volta a levar uma vida normal. “É lógico que a vesícula tem um papel no nosso organismo e não deve ser retirada se estiver saudável. Mas, quando apresenta cálculos, o custo-benefício dela já não é tão bom. O corpo se adapta à falta dela. Quando o paciente está sem a vesícula, o colédoco, que é um ducto que transporta a bile, dilata e passa a armazenar essa substância. Portanto, o paciente tem uma vida normal. Pode sentir uma alteração no trato intestinal nos primeiros meses após a cirurgia, mas em pouco tempo, tudo volta ao normal”, explica o cirurgião.

De acordo com Pereira, é importante que o paciente fique atento a alguns sintomas. “Os casos de colecistite crônicos são caracterizados por crises de dor (cólica biliar), que se repetem sempre que os cálculos biliares bloqueiam temporariamente o duto cístico”, explica. “Já nos casos agudos, a cólica biliar costuma ser mais forte e duradoura, podendo durar até mais de 12 horas, com pico entre 15 e 60 minutos após o início. Os pacientes relatam que, muitas vezes, a dor é insuportável e vem acompanhada de enjoos e vômitos”, complementa o cirurgião. De acordo com ele, cerca de 30% dos pacientes com colecistite aguda também apresentam febre e, em alguns casos, calafrios.

O paciente com colecistite aguda precisa ser operado logo após o aparecimento dos primeiros sintomas porque o quadro pode ser agravar e causar outros problemas, que podem até levar à morte. Entre as complicações mais comuns, estão a peritonite (inflamação do peritônio), formação de fístula para o intestino, septicemia (infecção generalizada), formação de abcessos causados pela necrose provocada pelas bactérias e pancreatite. “Essas complicações costumam ser muito graves. Por isso, é importante agir rapidamente”, reforça Pereira.

 



Grupo Surgical


Agentes presentes no meio ambiente podem aumentar o risco de Câncer

A Iarc (Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer), ligada à OMS, mantém uma lista com todas as substâncias com potencial de provocar a doença comprovado em estudos com seres humanos. Essa relação é muito grande e inclui: agentes presentes naturalmente no ambiente (como gás radônio, metais pesados, a radiação ultravioleta e a radiação ionizante que vem do espaço), hormônios (como estrogênio natural ou sintético), agentes infecciosos (como vírus e bactérias) e a extensa lista de poluentes (fumaça emitida pelos veículos ou pelos cigarros) ou componentes químicos usados na indústria ou em certas ocupações (como agrotóxicos, solventes, amianto, poeira de couro, madeira ou sílica). 

Os metais pesados são elementos químicos que na sua forma pura se encontram sólidos e que as vezes  são tóxicos para o organismo quando consumidos e podem causar danos em vários órgãos do corpo, como pulmões, rins, estômago e até cérebro.  “Geralmente, os metais pesados não causam sintomas quando entram pela primeira vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se acumulando dentro das células do organismo, provocando problemas como alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possa aumentar o risco de câncer, ” alerta a Nutricionista Luanna Caramalac.

Em relação aos agentes infecciosos, são os microrganismos responsáveis por causar doenças com potencial de transmissão para outros seres vivos, da mesma espécie ou não. Existem evidências suficientes de que algumas contaminações crônicas estão associadas ao desenvolvimento de alguns cânceres, sendo responsáveis por 15% dos casos no mundo.

De acordo com Caramalac, a transmissão pode se dar pelo contato de um indivíduo com outro através de relação sexual, placenta, pele ou secreções corporais, por meio de mordedura de animais ou picadas de insetos. “Pode ocorrer transmissão também por uma fonte de água que abastece uma localidade, por exemplo, ” acrescenta a nutricionista.

Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300ºC a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer algum tipo de tumor, “finaliza Luanna Caramalac

 

  


Dra. Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de patologias como doenças autoimunes, depressão, infertilidade, compulsão alimentar e emagrecimento. Pós graduada em nutrição clínica funcional- VP, pós graduada em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós graduanda em nutrição comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.


Depois da pandemia, podemos enfrentar uma epidemia de obesidade e dores crônicas

Brasil pode enfretar uma epidemia de obesidade, 
doenças cardiovasculares e dores crônicas
Depois de enfrentar a pandemia do novo coronavírus, o Brasil pode assistir a uma epidemia de obesidade, a um aumento das doenças cardiovasculares e das dores crônicas. Esse cenário se deve a uma combinação perigosa entre o aumento do sedentarismo, do tabagismo, do consumo de bebidas alcoólicas e da mudança nos hábitos alimentares provocados pelos meses de quarentena. “Essa combinação letal de hábitos ruins provocou ganho de peso em boa parte da população e aumentou o sedentarismo. Se não mudarmos esses hábitos, vamos adoecer. Teremos uma epidemia de dores crônicas, um grande aumento de pessoas obesas e subnutridas e um crescimento de todos os males decorrentes da combinação entre obesidade e sedentarismo”, afirma o fisioterapeuta e phD em Neuroanatomia, Mario Sabha.

Os dados sobre a mudança nos hábitos do brasileiro constam no projeto ConVid – Pesquisa de Comportamento, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com o levantamento, 62% dos consultados não estão fazendo atividade física e 23% dos fumantes entrevistados aumentaram o uso do cigarro.

O levantamento mostrou ainda uma redução no consumo de alimentos saudáveis e o aumento do percentual de consumo de alimentos não-saudáveis em 2 ou mais dias da semana. “O problema é que quando consumimos muitos carboidratos e gorduras, alteramos nossos hormônios, enzimas, nosso sono e a disposição durante o dia”, completa Sabha.

O phd em Neuroanatomia explica que o hábito de consumir as chamadas junk foods altera nosso organismo, que passa a mandar para o cérebro a informação para consumir mais gorduras e carboidratos. “Com o tempo, nosso tecido adiposo abdominal passa a agir como uma glândula à parte, mandando para o cérebro a informação que precisamos de mais carboidratos e gorduras. Assim, fica ainda mais difícil trocar os pães, doces e fast foods por alimentos saudáveis”, completa.

Para contornar isso, explica Sabha, é indispensável fazer um acompanhamento integral da saúde. “É preciso cuidar da saúde como um todo: corpo e mente estão integrados e conectados e esse olhar é fundamental para a mudança de hábitos e a adoção de uma vida saudável”, finaliza.


Implante contraceptivo pode ser disponibilizado por planos de saúde

Consulta pública sobre incorporação do método anticoncepcional para prevenção de gestação não planejada na rede privada segue aberta até 21 de novembro

Um novo método contraceptivo poderá entrar na relação de serviços que os planos de saúde devem oferecer aos beneficiários. A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que é listagem mínima obrigatória de exames, consultas, cirurgias e demais procedimentos que os planos de saúde devem oferecer aos consumidores, está em curso. E, neste momento, a sociedade pode contribuir, enviando opiniões sobre a ampliação da cobertura de métodos anticoncepcionais pelos planos de saúde.

A consulta pública está disponível até o dia 21 de novembro para participação da sociedade no processo de tomada de decisão. As opiniões podem ser enviadas pelo site da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A recomendação inicial do órgão que regula a atuação dos planos de saúde é pela não incorporação do implante subdérmico contraceptivo para mulheres em idade fértil, a partir dos 18 anos.

Entre as opções de contraceptivos reversíveis de longa ação disponíveis hoje - DIU de cobre e DIU Hormonal -, o implante subdérmico de etonogestrel é o método anticoncepcional mais eficaz1. É um bastonete flexível de 4 cm de comprimento, inserido no braço da mulher, cujo hormônio é liberado gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez, por até 3 anos. Quando analisada a eficácia de cada método, os contraceptivos de longa ação (LARCs), como é o implante subdérmico, atingem as melhores taxas, por isso, são considerados mais efetivos (VER TABELA). Também são recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a inclusão na lista básica de medicamentos ofertados pelos sistemas públicos de saúde.




 MSD

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Planos de saúde não podem negar cirurgia bariátrica em menores apenas com base na idade

Advogado especialista em causas ligadas a procedimentos médicos explica o que fazer quando o convênio nega o pagamento

 

Levantamento realizado em 2019 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que uma em cada três crianças brasileiras, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso. Entre os adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos e 3,98% têm obesidade grave - números que representam um sério problema de saúde pública. Além de impor aspectos negativos do ponto de vista social, como casos de bullying, a síndrome é fator de risco para doenças como colesterol alto, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e prejuízos cognitivos.

Dada a gravidade da situação, médicos ao redor do mundo já começam a defender a necessidade da realização de cirurgia bariátrica em crianças obesas, nos casos mais específicos. O consenso entre os médicos brasileiros, entretanto, é que o procedimento seja realizado a partir dos 16 anos.

Apesar disso, pacientes menores de idade têm a cirurgia negada pelos Planos de Saúde, sob alegação de que o procedimento só é permitido aos maiores de 18. "Quando o caso clínico é de urgência ou de emergência, envolvendo doenças como pressão alta, diabetes, distúrbios do sono, depressão, problemas cardiovasculares, entre outras, a liberação do procedimento pode ser alcançada liminarmente, por meio de determinação judicial", afirma Dr. Alexandre Hernandes, advogado especialista em causas contra Planos de Saúde.

Segundo ele, outros argumentos utilizados pelos convênios para as negativas são as doenças pré-existentes, falta de preenchimento dos requisitos da Agência Nacional de Saúde (ANS), emissão de terceira opinião proferida por médico do próprio Plano de Saúde e carências a cumprir. "As cirurgias de obesidade foram regulamentadas pela ANS, porém os convênios sempre procuram dificuldades para glosar certos direitos do consumidor. O paciente precisa ficar atento porque todos os contratos com planos de saúde são de adesão, o que torna tais documentos discutíveis", esclarece Dr. Hernandes.

Segundo ele, entre as exigências mínimas de cobertura obrigatória, estão a idade entre 18 e 65 anos, falha no tratamento clínico realizado por pelo menos dois anos, obesidade mórbida instalada há 5 anos e Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 35kg/m² e 39,9 kg/m² 39,2 com doenças associadas que possam ameaçar a vida (diabetes, doenças cardíacas, apneia do sono, hipertensão arterial, entre outras). Ou ainda para os pacientes com IMC igual ou maior que 40 kg/m², independente de comorbidades. "Mesmo a idade mínima sendo superior a 18 anos, os planos não podem apenas se basear na idade para negar o procedimento. É preciso considerar outros fatores ligados ao bem-estar do paciente", afirma o advogado.

Para ele, judicializar é necessário, uma vez que os próprios planos não cumprem as normas regulamentadoras. "Já atuei em cerca de mil processos contra convênios médicos e fiz pouquíssimos acordos. Minha experiência mostra que os pacientes precisam conhecer seus direitos e procurar ajuda profissional", reforça.

Um estudo da USP mostrou que 92,4% das decisões judiciais contra planos de saúde da cidade de São Paulo favoreceram o paciente. Em 88% delas, a demanda foi atendida na íntegra; em 4%, parcialmente. A pesquisa avaliou todas as 4.059 decisões de segunda instância proferidas pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) contra planos coletivos entre 2013 e 2014. "Apesar dos números, a Justiça mudou de perfil e está menos protecionista que cinco anos atrás. Desta forma, é importante que o paciente procure um advogado experiente na área para que obtenha o melhor resultado em sua ação", aconselha Dr. Hernandes.


Além do preconceito, o Nanismo traz uma série de problemas à saúde

Tipo mais comum da doença, a Acondroplasia causa deficiências nos sistemas musculoesquelético, neurológico, cardiorrespiratório e otorrinolaringológico

 

25 de outubro marca o Dia Nacional de Combate ao Preconceito à Pessoa com Nanismo, uma data importante que ajuda a lembrar a sociedade sobre as inúmeras necessidades das pessoas com Nanismo. Além de comorbidades que costumam afetar a saúde e a qualidade de vida desses pacientes, eles ainda precisam driblar o preconceito da sociedade.

O nanismo se caracteriza pelo comprometimento da estatura final das pessoas, que fica ao menos 20% abaixo dos valores definidos como adequados para a idade e sexo.

Existem vários tipos de Nanismo, mas o mais comum é a Acondroplasia, atingindo cerca de 250 mil pessoas ao redor do mundo. Trata-se de uma doença genética causada por uma mutação de um gene (FGFR3), ligado ao crescimento, que acarreta baixa estatura de forma desproporcional, com múltiplas comorbidades e impactos na qualidade de vida, além do aumento da mortalidade.

"O preconceito às pessoas com nanismo é uma realidade diária na vida dos pacientes, mas se levarmos em consideração que eles também sofrem com as comorbidades ocasionadas pela doença, os desafios se multiplicam. O descaso para com essas pessoas começa já com a não existência de estatísticas que mostrem quantos brasileiros têm nanismo", explica o médico geneticista Wagner Baratela.

A acondroplasia implica em alterações no desenvolvimento da cartilagem das placas de crescimento, o que resulta em baixa estatura - em média, os homens têm 1,31m de altura, enquanto as mulheres possuem 1,24m - encurtamento de pernas e braços, cabeça e testa proeminentes e uma desproporção corpórea de limitação física visíveis já no nascimento.

Especificamente, as complicações médicas incluem hidrocefalia, atraso no desenvolvimento motor, perda auditiva, desenvolvimento prejudicado da fala, obstrução da via aérea superior e distúrbios respiratórios do sono. A doença também causa um aumento no risco de morte súbita - com uma taxa de mortalidade duas vezes maior do que na população em geral -, e diminuição da expectativa de vida média em 10 anos.

"Os pacientes com acondroplasia podem sofrer com limitações de mobilidade, dores crônicas, doenças cardiovasculares, obesidade e diversos outros prejuízos psicossociais devido a sua condição. Por esse motivo, é necessário entender que a doença vai além da baixa estatura, traz diversas comorbidades e exige acompanhamento médico constante. Felizmente, a medicina evoluiu e pode amenizar os efeitos da acondroplasia e ajudar essas pessoas a terem vidas ativas e independentes", explica o médico.

O tratamento da acondroplasia é multidisciplinar, de acordo com a apresentação das comorbidades. Os bebês podem precisar de cirurgias de descompressão intracraniana ou para tratamento da hidrocefalia, tratamentos para infecções de ouvido e otite média, e outros problemas de audição. Terapias para fala e tratamento para apneia obstrutiva do sono se mostraram úteis também. Há também a possibilidade de cirurgia para realinhamento da curvatura das pernas ou laminectomia lombar para tratar a estenose espinhal.



BioMarin


Desafios da alimentação na pandemia serão temas do webinar Conexões no Dia Mundial da Alimentação

Bate-papo irá trazer temas relacionados à nutrição e iniciativas da luta no combate à fome

 

Os desafios encontrados pelas pessoas para se alimentar adequadamente e quais os alimentos que ajudam a manter a imunidade do organismo serão temas da edição especial do webinar Conexões, que será realizado no próximo dia 16 (Dia Mundial da Alimentação), às 16h. O evento será realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos, referência em serviços que levam mais qualidade de vida às pessoas. No evento, serão discutidas questões relacionadas à nutrição, alimentação saudável durante a pandemia, além de ações de combate à fome realizadas pelo Instituto Stop Hunger.

O bate-papo conta com a presença de Beto Almeida, chef de cozinha, Soraia Batista, nutricionista da Sodexo, e Davi Barreto, Gerente de Sustentabilidade da Sodexo e Superintendente do Instituto Stop Hunger. Quem vai moderar o bate papo é Renata Quintella, fundadora do Instituto A Nossa Jornada e Co-Fundadora do Projeto Bem Vindo, Você Chegou Em Casa.

“Vou falar um pouco sobre os maiores desafios que as pessoas encontraram para se alimentar bem durante o isolamento e quais são os alimentos que ajudam a aumentar a imunidade”, afirma a nutricionista Soraia Batista. Já o chef Beto Almeida vai discorrer um pouco sobre os principais pratos preparados por ele neste ano.

Com a crise causada pela pandemia de Covid-19, o Instituto Stop Hunger realizou diversas ações para ajudar as comunidades mais atingidas pelo coronavírus a atravessar esse momento. Uma delas foi a doação de R$ 2,5 milhões de reais que serão distribuídos para atender as necessidades básicas da população mais carente. Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação e em continuação à sua missão de mais de 23 anos no combate à fome, o ISH também vai lançar, no dia 16 de outubro, o projeto de Horta Comunitária em Paraisópolis, com o objetivo de educar, capacitar e distribuir hortaliças aos moradores da comunidade, garantindo a eles uma alimentação mais saudável.

Para assistir a live, é necessário se inscrever no link.


Dia Mundial do Pão: Conheça receitas práticas e saudáveis para celebrar a data

Com diferentes composições, sabores e texturas, o pão é um dos alimentos mais tradicionais do mundo, seja como prato principal ou acompanhamento


No dia 16 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Pão, data instituída em 2000, em Nova York, pela União Internacional de Padeiros e Afins, para homenagear este que é um dos alimentos mais populares nas mesas de todo o mundo, e que se adapta às diferentes culturas e hábitos diários. Seja ele francês, sírio, australiano, italiano ou de forma, o pão leva em sua composição ingredientes básicos, como água, sal e trigo. Contudo, com o passar dos anos, as receitas foram aprimoradas, levando ingredientes mais saudáveis e completos, também com opções como integral e sem glúten. 

Segundo a engenheira de alimentos Amanda Roman Guedes, há algumas combinações que podem deixar o prato mais saudável e nutritivo. “Pão é um alimento muito versátil. Contudo, como ele é normalmente feito com a farinha branca, que perde grande parte dos nutrientes no processo de refinamento, ele não é um alimento muito rico em nutrientes. Por isso vale a pena testar opções mais saudáveis, saborosas e menos calóricas. Outra alternativa é buscar no mercado opções prontas, como pães sem glúten, por exemplo”, explica a engenheira de alimentos da Jasmine Alimentos. 

Além das receitas para fazer pães, há também possibilidades que levam o pão já pronto como ingrediente, seja como prato principal ou acompanhamento. Confira três opções de receitas: 

 

Receita de pão lowcarb de frigideira



Ingredientes:

 

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes até a massa ficar homogênea. Pode ser com garfo mesmo. Pré-aqueça a frigideira e despeje. Deixe dourar dos dois lados em fogo médio e a receita está pronta. A receita pode ser combinada com uma variedade de recheios, como de carne, frango, queijo, legumes ou maionese de tofu.


 

Receita de brusquetas



Ingredientes:

 

Modo de preparo:

Em uma panela refogue o molho de tomate com os legumes selecionados. Pegue o pão Multigrãos, coloque em uma forma e os disponha sobre ela. Coloque os legumes refogados por cima do pão e leve ao forno por 20 minutos na temperatura média. Em seguida estará pronto para servir!


 


Receita de Farofa de Repolho e Mix de Soja



Ingredientes:

 

Modo de Preparo:

Torre e processe o pão sem glúten até virar uma farinha e reserve. Em seguida esquente 1 colher de sopa de azeite de oliva. Coloque o repolho e refogue por 4 minutos até amolecer. Tempere com sal e pimenta e acrescente o ghee e a farinha de pão sem glúten, mexendo por mais uns 5 minutos até secar bem. Finalize com o mix de soja, o sal e a cebolinha verde.



Jasmine Alimentos


Especialista dá dicas para valorizar o ritual de fazer café

Semana Internacional do Café (SIC) acontece pela primeira vez em formato digital com acesso gratuito a tendências, pesquisas, conteúdos exclusivos de cafés, minicursos e lançamentos das principais marcas do setor

 

O café é protagonista quando o assunto é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, por isso o ritual do preparo com a extração do sabor e aroma do café torrado e moído é muito valorizado. A Semana Internacional do Café, que acontece entre 18 e 20 de novembro, irá conectar toda a cadeia do café brasileiro, além de trazer dicas de como preparar uma boa xícara. Dentre as atrações previstas, está a presença de especialistas nacionais e internacionais do setor, que trarão conhecimento em cursos e conteúdos exclusivos de cafés.

Após o processo produtivo, o café passa pela etapa do preparo para consumo e devem ser seguidas algumas regras básicas para sentir o aroma do café coado na hora.  “O preparo começa com a fervura da água, em torno de 90º C. Recomendo usar água mineral para fazer café, preferencialmente a que tem sais minerais. A água da torneira, em determinados lugares, tem muito cloro, o que altera o sabor da sua bebida”, explica Eliana Relvas, engenheira de alimentos e especialista em cafés.

A especialista esclarece que existem diferenças entre coar café no pano ou no filtro de papel. “O coador de pano tem uma trama mais aberta que permite a passagem de componentes que trazem corpo ao café. Enquanto o filtro retém essas substâncias e deixa a bebida mais translúcida. Os dois métodos são bons, mas o coador de pano precisa ser higienizado e depois de um tempo deve ser trocado. O filtro é descartável e mais simples de usar”, diz.

Aquele ritual de passar água quente na garrafa primeiro para deixar o café mais gostoso não é mito. A técnica, bem antiga e adotada por nossas avós, é indicada também para usar nas xícaras, no suporte para coador e no filtro de papel. “Principalmente para quem gosta de café bem quente”, ensina.

Eliana Relvas dá uma dica esperta para quem gosta de adoçar o café durante o preparo: “Preferencialmente, prepare o café somente com água e adoce à parte. Assim, você economiza açúcar. Além disso, a calda do açúcar na água tende a aumentar a temperatura, alterando todo o sabor final da bebida na xícara, pois a água está mais envolvida com o produto adoçante do que com o café propriamente dito”.


Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Em 2020, devido à pandemia, será realizada 100% em plataforma digital.


Patrocinadores

A edição deste ano tem patrocínio master Nestlé, patrocínio expert Sistema Ocemg, patrocínio specialty Melitta e Sicoob e patrocínio premium Cooxupé e Kahlúa.

 


Serviço

Semana Internacional do Café 2020 - 100% Digital

De 18 a 20 de novembro

#conectadospelocafé

Cadastro gratuito: www.semanainternacionaldocafe.com.br

 

Redes sociais

Facebook e Twitter: @semanadocafe

Instagram: @semanainternacionaldocafe

Dia da Alimentação Saudável: pesquisa aponta que 90% brasileiros estão dispostos a consumir mais produtos à base de plantas

A boa notícia para comemorar este dia 16/10 é que os brasileiros estão mais atentos aos hábitos que potencializam a qualidade de vida e têm se mostrado mais engajados em contribuir com a sustentabilidade

 

Comemorado desde 1981, o Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, é alusivo a data de criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 1945. A data traz uma importante reflexão sobre a necessidade de uma alimentação saudável, acessível e de qualidade. Além de conscientizar a população, a comemoração também visa garantir a segurança alimentar e dietas nutritivas para todos.

Neste dia, além de falarmos sobre as ações mundiais relacionadas à promoção da alimentação segura a toda população, não podemos esquecer a má nutrição de pessoas com excesso de peso e do estilo de vida atual, que também é preocupante para a saúde como um todo.

Estudo sobre hábitos de consumo divulgado recentemente pela Ingredion, líder mundial no mercado de soluções em ingredientes, mostra que 90% dos brasileiros se dispõem a ingerir alimentos derivados de plantas e vegetais (plant-based). É a taxa mais alta entre os países pesquisados (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru). A pesquisa, feita em conjunto com a consultoria Opinaia, abordou também questões como qualidade de vida e sustentabilidade.

Segundo o levantamento, 81% dos brasileiros se consideram satisfeitos com a saúde e também com a alimentação. Além disso, existe um consenso geral sobre a importância de se alimentar bem para ser saudável.

"A crise global provocada pela Covid-19 não só colocou a questão da saúde no radar da população, mas também tem provocado uma reflexão sobre sustentabilidade e impactos ao meio ambiente. Nesse sentido, a opinião pública brasileira não é diferente. Hoje os cidadãos-consumidores exigem qualidade e confiabilidade das suas marcas, além de saudabilidade e respeito ao meio ambiente", analisa Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de Plant-Based Protein, América do Sul.


Sobre a pesquisa

O principal motivo da compra de alimentos plant-based apontado na pesquisa é comer de forma mais saudável e cuidar da saúde (52%). Para experimentar novos sabores (30%) e porque são mais nutritivos (26%) vêm em seguida. O principal fator de não compra de alimentos plant-based está relacionado ao alto preço (60%).

Tanto para alimentos em geral quanto para os de origem vegetal, o sabor e a capacidade de reconhecer os ingredientes no rótulo são os atributos mais relevantes. No Brasil, o sabor é o fator mais importante para os alimentos em geral, com 43%. Para os de origem vegetal, a proporção é de 40%. Reconhecer todos os ingredientes de um alimento geral é importante para 29%. Para alimentos de origem vegetal, 25%.

Na região, 67% dos entrevistados consideram a sustentabilidade das marcas muito importante. No Brasil e Peru, mais de 70% exigem uma postura responsável da marca em relação à sustentabilidade. Na Argentina, apenas 58% consideram importante saber a origem dos alimentos, enquanto no Peru esse número sobe para 87%, seguido pela Colômbia (82%), Chile (74%) e Brasil (73%).

Um dos pontos mais marcantes do relatório revela que 37% dos entrevistados do Brasil se reconhecem como adeptos do veganismo, vegetarianismo, flexitarianismo ou pescetarianismo. 82% consideram essas correntes mais saudáveis, 43% as adotam para evitar maus-tratos e sofrimento de animais, e 46%, para ter opções mais variadas.

"Há um consenso geral sobre a importância da alimentação na qualidade de vida. Hoje, comer bem significa ser saudável. Por isso, no consumo de alimentos e bebidas, busca-se saudabilidade, indulgência e acessibilidade econômica, ao mesmo tempo em que há grande interesse em saber a origem dos ingredientes consumidos diariamente", explica Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de Plant- Based Protein, América do Sul da Ingredion. Nesse contexto, os alimentos vegetais têm um terreno fértil para se desenvolver.

Foram ouvidas 5.705 pessoas nos 5 países, de 6 a 24 de março deste ano. No Brasil houve 1.545 entrevistas. A margem de erro é de 1,3 ponto percentual, para mais ou para menos.

 


Ingredion Incorporated

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Nutricionista dá dica de cardápio para celebrar o Dia Mundial da Alimentação

Equilíbrio, versatilidade e praticidade são as principais características da dieta semanal elaborada com exclusividade

 

Outubro é o mês de duas importantes celebrações: Dia Mundial da Alimentação e Prevenção ao Câncer de Mama. E esses temas estão intrinsicamente relacionados, uma vez que adotar um cardápio variado, em que são priorizados os produtos in natura ou minimamente processados de diferentes espécies e funções, auxilia a prevenção e redução do câncer de mama – só em 2020, já são 66 mil novos casos da doença em mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Alimentar-se corretamente e com praticidade, no entanto, nem sempre é das tarefas mais fáceis, mas, segundo Bruna Pavão, consultora nutricional da marca Cuida Bem, é possível com planejamento e seguindo algumas dicas.

A profissional alerta que, entre os pontos fundamentais para estabelecer uma dieta saudável, dois dos mais relevantes podem ser resumidos apenas com as palavras equilíbrio e versatilidade. Bruna comenta ainda que são “inúmeras possíveis combinações entre as variadas fontes de nutrientes essenciais à saúde, assim como as suas formas de preparo”, sendo que alguns aspectos devem ser considerados. “Consumir diariamente frutas, verduras, legumes e leguminosas, priorizar carboidratos integrais, inserir no cardápio produtos ricos em fibras e optar por snacks saudáveis já são condutas básicas que ajudam no resultado final, que é sempre manter a saúde na sua melhor forma.”

Se para os especialistas essas orientações são básicas, no dia a dia pode haver dificuldade em transformar a teoria em prática. Para facilitar essa tarefa, a consultora em nutrição montou um exemplo de cardápio semanal, em que cada dia conta com características diferentes e despertam sensações variadas, para, ao final, cumprirem a função da alimentação: saciar com prazer e moderação. Mas, é importante frisar, cada indivíduo deve consultar um profissional da saúde, como o nutricionista, para adaptar o cardápio de acordo com as suas necessidades nutricionais e seu estilo de vida. Confira (tabela com o modelo de cardápio sugerido ao final do texto):

 

Segunda-feira – Almoço Nutritivo

As combinações do dia e os alimentos selecionados são fontes de fibras, vitaminas C, B1, B2, B6, K, ácido fólico e minerais, como cálcio, ferro, folato e potássio. A proteína escolhida foi o frango, por conter alto valor biológico, o que significa que é uma fonte completa de proteínas, com aminoácidos essenciais presentes. “O gengibre está presente nessa sugestão por conta da sua função termogênica, que ativa o metabolismo e pode favorecer a queima de gordura. Quer coisa melhor?”, ressalta Bruna.

 

Terça-feira – Dia de saciedade e energia

Com quinoa, semente rica em proteínas e com quantidades significativas de ômega 3 e 6, vitaminas do complexo B, fibras, cálcio e ferro, e batata-doce no almoço, a energia e a saciedade ficam garantidas. Bruna reforça que esse “tubérculo é rico em fibras, mas estas precisam ser associadas à ingestão adequada de água ao longo do dia para que sejam benéficas para o organismo como um todo”. Seguindo o cardápio à risca, a fome não será uma inimiga. E na ceia, a estratégia é adotar o mingau de aveia, boa opção para gerar saciedade.

 

Quarta-feira – É versatilidade que fala?

“Já no café da manhã, temos alimentos bastante versáteis, de fácil preparo e extremamente nutritivos. A panqueca, por exemplo, pode ser preparada de várias formas: com farinha de arroz, de aveia, linhaça, trigo integral, e são muitas as opções de recheio, como queijos brancos, geleias, frutas, cremes, pastas e patês.” Assim fica difícil cair na rotina e enjoar do cardápio. Para Bruna, outro ponto positivo do cardápio de quarta é que, para quem malha, as barras de nuts sugeridas, como as da linha Cuida Bem, são boas opções para o pré-treino.

 

Quinta-feira – Superalimentos que salvam o dia

Segundo Bruna Pavão, a rotina alimentar começa de maneira bem simples com esse cardápio. Isso porque a crepioca é de fácil preparo e conta com dois ingredientes apenas: ovo e tapioca.

O ovo aparece mais vezes ao longo do dia, como no almoço. E no cardápio de quinta-feira ele vem acompanhado de outro superalimento, o abacate. “Os dois são muito versáteis e auxiliam a prevenção de doenças. São ricos em antioxidantes e combatem os radicais livres, retardando o processo de envelhecimento. Enquanto o primeiro é considerado a melhor fonte de proteína natural, por seu alto valor biológico, o segundo é uma das principais fontes de gorduras boas, que estão relacionadas ao aumento do HDL (colesterol bom)”, pontua.

Já na hora de escolher snacks, ressalta a profissional, é importante ficar atento para optar por aqueles que não possuem açúcar em sua composição – caso de toda a linha Cuida Bem.

 

Sexta-feira – É dia de conforto!

Aqui, o cardápio foi desenvolvido dentro do conceito confort food, que, segundo explicação da nutricionista, remete a momentos especiais – relembram a infância, trazem emoções relacionadas a alegrias e ao aconchego. “Tudo isso sem perder a qualidade do que será ingerido. Temos fontes de fibras, vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras boas e uma proteína de alto valor biológico só com a canja”, exemplifica.

 

Final de semana chegou e a pizza é presença confirmada

Sábado e domingo são os dias oficiais do exagero na alimentação. E aí reside o erro. Bruna afirma que dá para optar por versões mais calóricas sem problema, desde que o equilíbrio seja mantido. “O segredo é manter uma alimentação sem excessos, colorida e rica em nutrientes, para se permitir de vez em quando por aquelas com mais calorias. Afinal, se você restringe demais a sua alimentação, não vai conseguir mantê-la por muito tempo.” Até mesmo por esse motivo, no cardápio diário não estão estabelecidas as gramaturas das porções de cada refeição.

A dica principal é, no café da manhã e almoço, selecionar opções mais saudáveis para compensar a escolha mais calórica do jantar; no sábado, um hambúrguer preferencialmente caseiro, sem adição de conservantes e corantes; no domingo, uma pizza mais leve, para balancear com a escolha do dia anterior.

Lembrando que, de domingo a domingo, o prato ideal deve ter de quatro a cinco cores diferentes e ser composto de 50% vegetais (fontes de fibras, vitaminas e minerais), 25% proteínas (animais e/ou vegetais) e 25% de carboidratos. “A necessidade individual pode ser melhor avaliada por um nutricionista”, diz a especialista.




 

Santa Helena

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