A Iarc (Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer), ligada à OMS, mantém uma lista com todas as substâncias com potencial de provocar a doença comprovado em estudos com seres humanos. Essa relação é muito grande e inclui: agentes presentes naturalmente no ambiente (como gás radônio, metais pesados, a radiação ultravioleta e a radiação ionizante que vem do espaço), hormônios (como estrogênio natural ou sintético), agentes infecciosos (como vírus e bactérias) e a extensa lista de poluentes (fumaça emitida pelos veículos ou pelos cigarros) ou componentes químicos usados na indústria ou em certas ocupações (como agrotóxicos, solventes, amianto, poeira de couro, madeira ou sílica).
Os metais pesados são elementos químicos que na sua forma pura se
encontram sólidos e que as vezes são tóxicos para o organismo quando
consumidos e podem causar danos em vários órgãos do corpo, como pulmões, rins,
estômago e até cérebro.
“Geralmente, os metais pesados não causam sintomas quando entram pela primeira
vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se
acumulando dentro das células do organismo, provocando problemas como
alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possa
aumentar o risco de câncer, ” alerta a Nutricionista Luanna Caramalac.
Em relação aos agentes infecciosos, são os microrganismos
responsáveis por causar doenças com potencial de transmissão para outros seres
vivos, da mesma espécie ou não. Existem evidências suficientes de que algumas
contaminações crônicas estão associadas ao desenvolvimento de alguns cânceres,
sendo responsáveis por 15% dos casos no mundo.
De acordo com Caramalac, a transmissão pode se dar pelo contato de
um indivíduo com outro através de relação sexual, placenta, pele ou secreções
corporais, por meio de mordedura de animais ou picadas de insetos. “Pode
ocorrer transmissão também por uma fonte de água que abastece uma localidade,
por exemplo, ” acrescenta a nutricionista.
Ao
colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura
aproximada de 300ºC a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias
que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores. "Esse
processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em
consequência, pode aparecer algum tipo de tumor, “finaliza Luanna Caramalac
Dra. Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Atua na área da saúde integrativa com
o foco em prevenção e tratamentos de patologias como doenças autoimunes,
depressão, infertilidade, compulsão alimentar e emagrecimento. Pós graduada em
nutrição clínica funcional- VP, pós graduada em adequação nutricional e
manutenção da homeostase, pós graduanda em nutrição comportamental- IPGS,
formação em modulação intestinal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário