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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Como se sair bem na entrevista de emprego com a PNL



A partir das técnicas da Programação Neurolinguística é possível atingir sucesso na carreira
 
Programação Neurolinguística (PNL) é uma ferramenta para efetivamente promover mudanças comportamentais e desenvolver novas habilidades compatíveis com as estratégias das organizações e as demandas do mercado, além de ser uma excelente estratégia para o desenvolvimento do seu Plano de Carreira. Habilidades como liderança, capacidade de falar em público, conduzir reuniões, lidar com situações estressantes muitas vezes são mais importantes nas empresas do que o próprio conhecimento técnico. É a chave para o autoconhecimento, que permiti descobrir suas potencialidades, fragilidades e de posse desse resultado, estabelecer objetivos, desenvolver habilidades e comportamentos para alcançar suas metas e buscar excelência pessoal e profissional.

Como todo grande e denso estudo, a PNL também possui seus princípios, que são chamados de Pilares. Para aqueles que buscam o primeiro emprego, estão desempregados ou pretendem dar um novo rumo à vida ou carreira devem seguir esses ensinamentos para obter o resultado desejado. Os quatro pilares são: Relacionamento, estabelecer objetivos, acuidade sensorial e flexibilidade. O desenvolvimento de cada uma delas fará com que você alie corpo e mente para concluir o objetivo e se destacar no mercado.

Relacionamento – umas das poderosas técnicas utilizada é chamada de “rapport”, que significa a essência de uma comunicação assertiva. Rapport é sintonia, conexão, respeitar, aceitar o mundo subjetivo de alguém. Esta técnica cria aspectos comuns entre duas ou mais pessoas, produzindo uma comunicação de confiança, através do comportamento, voz, gestos, etc. Esta perspicácia ajuda na troca de informações entre você e as outras pessoas, como um possível recrutador, na conexão, na transmissão de segurança, no acolhimento e na aceitação para mudanças de comportamentos, para melhora de comunicação, para resolução de problemas, entre outras situações.

Estabelecer objetivos – “Para quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve”. Essa frase define o resultado da falta de objetivos. Para alcançar alguma coisa é preciso saber que coisa é essa, enfatiza Madalena Feliciano, hipnóloga e gestora de carreira. Um emprego, um curso, etc. Estabelecer objetivos e metas está para a vida como um plano de negócios está para um empreendedor, e claro, realiza-lo. Envolve toda uma maneira de pensar e agir da PNL, que se baseia em pensar sempre em resultados em qualquer situação, de forma a gerar sempre o comportamento apropriado. Um resultado é aquilo que você quer, o objetivo é maior. Uma meta é aquilo (as etapas) que você faz para consegui-lo.

Acuidade Sensorial – Significa constatação através dos seus sentidos: você deve medir o que está vendo, ouvindo e sentindo a respeito do que está acontecendo com você. Somente assim você terá evidências, baseadas no sensorial, você terá feedback e decidirá se deve continuar agindo como está ou se será necessário ajustar o que está fazendo para alcançar o objetivo. Por exemplo, em um processo de seleção, o tipo de roupa, perfume, o aperto de mão, a forma como gesticula, como senta, o tom de voz, tudo isso pode influenciar a percepção que os outros tem de você, mesmo inconsciente. Trata-se de uma maneira de perceber o mundo e tudo ao nosso redor e como tudo nos influencia através da utilização do tato, olfato, paladar, visão e a audição.

Flexibilidade – Toda decisão comportamental é uma escolha e que as limitações são essencialmente, falta de escolhas ou uma escolha baseada em uma única opção comportamental. Que nada mais é do que a capacidade de ser maleável, de procurar novas rotas, novas opções, novos caminhos. É ter várias escolhas e alternativas disponíveis para tentar novas maneiras de agir, pensar e fazer. Ela parte do princípio de que comportamentos iguais produzem resultados iguais e comportamentos diferentes podem produzir resultados extraordinários. Para Madalena se fizermos sempre as mesmas coisas, obteremos sempre os mesmos resultados, portanto é importante variar o comportamento, é não o objetivo, afinal quanto mais escolhas você tiver, maiores as chances de sucesso, finaliza Madalena.





Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnóloga
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Especialistas defendem acompanhamento profissional e familiar no tratamento de idosos com depressão



1,2% das pessoas de 60 a 64 anos sofrem da doença no Brasil, segundo a OMS

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, em 2017, o Brasil tinha 11,5 milhões de pessoas com depressão, sendo que os idosos estavam entre os mais atingidos pela doença. No mês lembrado pela conscientização sobre a Saúde Mental, especialistas da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) alertam: receber os cuidados profissionais e familiares adequados é fundamental no tratamento.

A psicóloga especialista em Gerontologia, Eloisa Adler, explica que a longevidade é um desafio do século XXI à medida que cada vez mais as pessoas atingem idades muito avançadas. “Nesses últimos anos, as políticas, ações e os estudos na área do envelhecimento avançaram muito, mas o cenário da velhice também mudou. Não estamos preparados ainda para atender nossos velhos, quanto mais os velhos muito velhos, frágeis e dependentes”.

“Existem muitas velhices, existem idosos saudáveis com autonomia e em plena atividade, como a atriz Fernanda Montenegro, ícone da velhice com saúde física e mental. Mas, também, existe o outro extremo que é a velhice com doenças e dependência absoluta”, diz Adler.

Nessa etapa da vida, com o aumento das perdas e a proximidade da terminalidade da vida, a saúde mental dos idosos sofre fortes impactos, complementa a médica geriatra Claudia Burlá. Com alguma frequência, “As limitações decorrentes do processo do envelhecimento, como o declínio funcional do corpo físico, a perda do status social, limitações financeiras e múltiplas perdas afetivas precipitam o surgimento da depressão”.

Burlá acrescenta que a intervenção medicamentosa isoladamente nem sempre resolve este transtorno mental. “É essencial fazer um tratamento integrado com profissionais da psicologia, atendendo às diversas demandas psicossociais”.

Tristeza é um sentimento próprio da condição humana, distingue Adler: “A sociedade contemporânea tende a biomedicalizar questões existenciais, que são diferentes da depressão. Esta, por sua vez, é uma doença e deve ser tratada com fármacos, psicoterapia e participação social”.


Importância da família

No país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Entre os idosos de 60 a 65 anos, 1,2% tinha depressão em 2017, de acordo com a OMS, representando a faixa etária com mais pessoas depressivas no Brasil.

Ter um acompanhamento familiar pode ajudar no tratamento da doença entre os mais velhos, dizem as especialistas. Para a psicóloga, nem sempre é fácil identificar o adoecimento de um familiar idoso: “Às vezes falam que é ‘coisa de velho’. Mas, se for um quadro de depressão, é preciso que os familiares reconheçam a doença e possam tomar as medidas necessárias para tratá-la”.

Com o processo do envelhecimento, é frequente que a pessoa idosa seja progressivamente excluída e marginalizada. Esta perda gradativa do lugar de importância no contexto social e familiar pode culminar num isolamento doloroso e, por vezes, adoecedor. O convívio inter-geracional e a participação social são determinantes para a inclusão da pessoa idosa na sociedade contemporânea, concluem Adler e Burlá.



Sobre a SBGG
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), fundada em 16 de maio de 1961, é uma associação civil sem fins lucrativos que tem como principal objetivo congregar médicos e outros profissionais de nível superior que se interessem pela Geriatria e Gerontologia, estimulando e apoiando o desenvolvimento e a divulgação do conhecimento científico na área do envelhecimento. Além disso, visa promover o aprimoramento e a capacitação permanente dos seus associados.
 


Depressão pós-parto: o que dizem os médicos



É uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.

A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. A literatura cita efeitos no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência.

Até então, achava-se que apenas as mulheres eram atingidas pela depressão pós-parto. No entanto, os avanços nos estudos têm comprovado que homens também podem desenvolver o problema. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença afeta de 12 a 20% da população.


Causas

Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais. No entanto, a principal causa está relacionada ao enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.

Além disso, um dois maiores fatores desencadeantes da doença é a presença de depressão durante o pré-natal, ou antes, da gestação “As incertezas da evolução da gravidez, presença de diagnósticos adversos durante o pré-natal, necessidade de hospitalização e parto em situação de emergência também são condições de risco para o desenvolvimento do transtorno” comenta Dra Fernanda Figueiredo de Oliveira, ginecologista e obstetra e membro titular da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). 


Outros fatores
  • Privação de sono.
  • Isolamento.
  • Alimentação inadequada.
  • Sedentarismo.
  • Falta de apoio do parceiro.
  • Falta de apoio da família.
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais.
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.
No caso dos homens, a depressão pós-parto pode surgir por conta da preocupação com sua própria capacidade de educar um recém-nascido. A ansiedade em prover uma boa vida para a criança, o aumento das responsabilidades e o suporte que se deve dar ao parceiro(a) estão entre as causas do problema.


Complicações

A mulher que está em depressão pós-parto, normalmente, amamenta pouco e não cumpre o calendário vacinal dos bebês. As crianças, por sua vez, têm maior risco de apresentar baixo peso e transtornos psicomotores, além de outros problemas de saúde.

Segundo Fernanda, o transtorno pode provocar o afastamento do recém nascido e, consequentemente, diminuir a possibilidade da amamentação exclusiva “ Isso aumenta os riscos da criança desenvolver hipertensão arterial, diabetes e síndromes metabólicas na idade adulta”, afirma.

Os custos emocionais ligados à doença fazem com que a mãe interaja menos com a criança. Da mesma forma, sintomas como irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, diminuição da energia e motivação, desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono, ansiedade e sentimentos de incapacidade de lidar com situações novas são emocionalmente potencializadas.

Se não for tratada corretamente e de forma imediata, a depressão pós-parto pode interferir negativamente o vínculo entre mãe-filho e causar problemas familiares, muitos deles irreversíveis. Filhos de mães que têm depressão pós-parto não tratada são mais propensos a terem problemas de comportamento, como dificuldades para dormir e comer, crises de birra e hiperatividade. Os atrasos no desenvolvimento da linguagem também são os mais frequentes.
A depressão pós-parto, se não abordada adequadamente, pode durar meses e até tornar-se um distúrbio depressivo crônico. Mesmo quando tratada, a doença aumenta o risco de futuros episódios depressivos, o que demanda um acompanhamento periódico da saúde mental da pessoa.

O tratamento deve ser feito de maneira individualizada, levando em conta as particularidades de cada paciente e as melhores evidências médicas disponíveis.  Em conjunto a essa questão, o apoio da família é fundamental.
“O suporte familiar durante a gestação , parto e pós parto, é capaz de fornecer à mulher uma percepção de maior segurança frente às situações de extrema mudança, sejam elas fisiológicas, psicológicas e/ou sociais causadas pela gravidez. Além disso, os familiares têm papel fundamental na identificação precoce de sinais de alerta para o diagnóstico da depressão pós-parto”, enfatiza Fernanda. 

É importante atentar que, em casos mais graves, a doença pode levar ao suicídio.


Facilitadores

Existem alguns fatores de risco que podem aumentar o surgimento da depressão pós-parto. Por isso, atente-se se você se enquadra em alguma das situações abaixo e procure atendimento médico.
  • Histórico de depressão pós-parto anterior.
  • Falta de apoio da família, parceiro e amigos.
  • Estresse, problemas financeiros ou familiares.
  • Falta de planejamento da gravidez.
  • Limitações físicas anteriores, durante ou após o parto.
  • Depressão antes ou durante a gravidez.
  • Depressão anterior.
  • Transtorno bipolar.
  • Histórico familiar de depressão ou outros transtornos mentais.
  • História de desordem disfórica pré-menstrual (PMDD), que é a forma grave de tensão pré-menstrual (TPM).
  • Violência doméstica.


Com informações– Ministério da Saúde


Queimaduras e fraturas estão entre acidentes domésticos mais comuns no Verão

Incidentes são maiores entre crianças de 3 e 12 anos, dizem especialistas


O período de férias escolares e recesso nas empresas é o mais aguardado por pessoas de todo o mundo, em especial pelas crianças. No caso do Brasil, os meses de dezembro e janeiro, graças ao Verão, são ainda mais esperados pelos pequenos, que aproveitam a época para extrapolar nas atividades e brincadeiras.

Aos pais, no entanto, resta redobrar a atenção, e algumas dicas podem ser especialmente úteis para aqueles que desejam passar pelas férias sem incidentes ou acidentes domésticos.

Segundo especialistas da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, entre os principais acidentes domésticos mais comuns durante o período estão queimaduras, picadas de insetos e fraturas, com maior incidência em crianças de 3 a 12 anos.

A professora Ariadne da Silva Fonseca, gerente do Centro de Simulação e Pesquisa da Rede São Camilo, destaca que, em todos estes casos, antes de qualquer indicação de tratamento, os médicos avaliam a extensão e a gravidade do incidente.

No caso das queimaduras leves, de acordo com a especialista, basta utilizar água corrente por alguns minutos, não fazendo uso de gelo. Ela destaca que o local não deve ser mexido ou abafado.

Ariadne afirma ainda que, em casos de queimaduras graves, como a de terceiro grau, deve-se procurar um pronto atendimento médico com urgência. E adotar algumas medidas até conseguir ser atendido, como retirar a roupa sobre a área queimada com bastante cuidado (mas sem forçar a remoção, senão o tecido “colado” pode causar danos graves à pele).

A cura de uma queimadura de terceiro grau pode levar muito tempo – meses e até anos, podendo nem haver a regeneração completa de forma espontânea. A cicatrização é desorganizada e pode ser preciso fazer cirurgias de reparação com enxerto de pele retirada de outras regiões do corpo.


Fraturas

No caso de fraturas, Ariadne afirma ser necessário, inicialmente, avaliar o grau, ou seja, se luxou, trincou ou quebrou, entre outras possibilidades, para depois tomar as medidas corretas de imobilização.

Ela reitera a necessidade de o local não ser mexido no ato do acidente, levando a pessoa imediatamente ao Pronto Socorro. 



Picadas de inseto

Nos casos de uma picada de inseto, o ideal é entrar com medicação, ou seja, um antialérgico, receitado pelo especialista.

No entanto, se o inseto ou artrópode for venenoso, como no caso do escorpião e da aranha, por exemplo, o médico irá avaliar o tratamento mais adequado, acompanhado de medicação por soro. Neste caso, podem ocorrer dificuldades para respirar, além de outros efeitos, e o pronto atendimento é essencial para a identificação e medicação corretas. A especialista recomenda, se possível, que o inseto seja recolhido e levado para identificação e facilitação do tratamento.

Quando pensamos somente nas crianças, a lista de acidentes é acrescida de intoxicação e engasgo.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2017, 777 crianças de até 14 anos morreram por sufocação. Do total, 581 tinham menos de um ano de idade.

A pediatra e chefe do Pronto Socorro da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dra. Vivian Pereira, respondeu a perguntas e dúvidas sobre incidentes envolvendo os pequenos. Confira! 



Como evitar que as crianças engasguem?

Não oferecendo alimentos redondos e duros, como pipoca, uvas e amendoins. É sempre bom dar os alimentos em pequenos pedaços e ensiná-los a não falar enquanto comem.


E em casos de engasgos durante o sono, como prevenir?

É sempre bom usar os berços certificados pelo Inmetro e que seguem as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). É importante que as grades do berço não tenham uma distância entre elas maior que seis centímetros. Aconselho, também, os pais a não deixarem nenhum objeto no berço para evitar asfixia, assim como evitar que os bebês durmam na mesma cama que eles. 



Qual cuidado os pais têm que ter com a intoxicação nos seus bebês?

As crianças são mais comumente intoxicadas por medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e bebidas alcoólicas. Por isso, não devem misturar produtos químicos ou de limpeza de diferentes marcas e deve-se evitar a utilização dos produtos de limpeza sem garantia de segurança. Evitar trocar as embalagens dos produtos para que não haja confusão ao oferecer o mesmo para a criança também é uma forma de prevenção. As tintas da residência e dos móveis não podem conter substâncias tóxicas, como chumbo e monóxido de carbono, que podem trazer malefícios à saúde. Em situação de intoxicação por algum produto, é necessário levar a embalagem para o serviço de saúde que fará o atendimento. E o mais importante: não medique a criança sem orientação médica.


Outro cuidado importante é a alimentação da criança durante o Verão. Quais as dicas para uma alimentação leve e balanceada?

É importante estabelecer uma rotina de horários para acordar, fazer as refeições, brincar e dormir. O café da manhã deve conter cereais, sucos ou pedaços de frutas. Lembrando o quanto é importante a hidratação nesta estação e em todas do ano, água e sucos de frutas, se possível sem açúcar, devem fazer parte constante do dia. A preferência nos dias quentes é para alimentos leves, evitando frituras, cozidos, refogados e assados. Deve-se evitar também comidas com muita caloria. As gorduras não devem ultrapassar os 30% de consumo diário recomendado para uma criança. Se a refeição for com alimentos mais pesados, deve ser respeitado o período de digestão, aguardando pelo menos uma hora e meia ou duas depois de comer para liberara a criança para o banho ou para refrescar-se na praia ou na piscina. No momento da digestão, há maior concentração de circulação sanguínea no trato digestivo. Com isso, em caso de uma paralisação de digestão, há a possibilidade de dor abdominal, náuseas, vômitos e até de perda da consciência.

Quatro tipos diferentes do vírus da dengue circulam no Brasil

Há uma década, circulam no Brasil quatro tipos de vírus da dengue. A cada epidemia, um desses sorotipos predominam nas regiões brasileiras.


O Brasil está em estado de combate ao Aedes aegypti. Além de eliminar os criadouros, as pessoas precisam se informar e entender sobre as doenças transmitidas pelo mosquito. Há uma década, circulam no Brasil quatro tipos de vírus da dengue. A cada epidemia, um desses sorotipos predominam nas regiões brasileiras. Por essa razão, mesmo com surtos recentes de dengue, quando um vírus é reintroduzido no país, uma grande parcela da população fica suscetível. 

Médico sanitarista da Fiocruz, Claudio Maierovitch explica que, cientificamente, chama-se o vírus de sorotipo porque o que diferencia um do outro é o tipo de anticorpo produzido pelo organismo humano quando infectado. 

“Qual que é a questão de serem quatro sorotipos: é que a reação é específica para cada um deles. As pessoas podem ter a infecção por um tipo de vírus mesmo já tendo sido contaminado por um dos outros. Então, uma mesma pessoa pode ter dengue até quatro vezes, uma por cada sorotipo”. 

O especialista destaca que os sorotipos são os mesmos desde que foram estudados há muitos anos. Não há uma mutação no comportamento do vírus. O que acontece é que nem sempre os sorotipos estão circulando simultaneamente. Geralmente, temos um ou dois ao mesmo tempo e um deles costuma predominar.

"Neste ano, nós tivemos uma predominância do chamado sorotipo 2. Ele ficou cerca de 8 anos sem causar infecção com números significativos, e até por isso, como ficou longe do Brasil por alguns anos, acumularam muitas pessoas sem imunidade para esse vírus”. 

É exatamente o sorotipo 2 que preocupa as autoridades. Sem se concentrar em um único estado, esse vírus específico se expandiu por conta das condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como o forte calor e as chuvas. Em regiões como Sudeste e Centro-Oeste, o sorotipo 2 foi um dos vírus da dengue mais notificados. 

Apesar da infecção por um sorotipo gerar imunidade permanente para esse vírus, o problema em contrair tantas vezes a doença está nas hemorragias que o paciente pode desenvolver. Um exemplo de quem foi pego de surpresa duas vezes pela dengue é o radialista Geraldo Gomes, de 52 anos. 

Morador de Presidente Prudente, município de São Paulo, o radialista contraiu a doença pela primeira vez em 2015. Mesmo passando por todos os sintomas e cuidando semanalmente da casa, dois anos depois, foi diagnosticado com a dengue tipo 2. 

“Sentia o corpo ruim, dores musculares intensas, principalmente nas articulações, dores nos fundos dos olhos e um desânimo muito grande, aquela falta de coragem para me movimentar e fazer as coisas corriqueiras. Na segunda vez, a cidade passava por uma epidemia e comecei a sentir novamente os sintomas da doença. Sinto as consequências até hoje, eu sinto um calor forte no corpo”.
 
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, até outubro deste ano, foram notificados mais 1,5 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país. Em 2019, 754 óbitos foram confirmados. A maior incidência de casos da doença ocorreu nas regiões Centro-Oeste – com mais de 1,3 mil casos por 100 mil habitantes, Sudeste – com 1,1 mil casos e o Nordeste com 372 casos por 100 mil habitantes. 

Você já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.
 
Você já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.





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A menstruação pode ser afetada durante as férias


Saiba como cuidar do corpo e evitar alterações neste período


Para muitas mulheres, férias e menstruação é uma combinação não muito agradável, devido ao incômodo que podem sentir com o fluxo e sintomas da TPM, como sensibilidade, dor, irritação e indisposição. No entanto, é importante que a menstruação ocorra dentro da normalidade, para evitar alterações hormonais que interferem no estado de saúde da mulher.

Dr. Marcos Tcherniakovsky, ginecologista e obstetra, especialista em endometriose, explica que “o ciclo menstrual é muito sensível e pode ser afetado por fatores externos, como temperatura, altitude, mudança na rotina, além de fatores emocionais, como estresse e depressão”.  

Segundo a International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), uma pesquisa com 556 pessoas revelou que 12% se sentem estressadas com a aproximação das férias. Para as mulheres, o quadro se agrava, pois, ainda de acordo com a entidade, elas usam o período para colocar em dia as tarefas que não realizaram no restante do ano. 

Além do fator estresse, para resolver todas as tarefas e compromissos, pode ser que também haja privação de sono, mudança em seus hábitos diários, dieta, exercícios e viagem com mudança de altitude e por consequência da rotina. Algumas mulheres, quando em regiões montanhosas, têm seu fluxo com maior intensidade, mais cólica e, também, pode atrasar ou vir adiantado.

“É importante o autoconhecimento do corpo, para prevenir um desequilíbrio ou identificar rapidamente o problema e agir, uma vez que a alteração hormonal não apenas desregula a menstruação, mas pode impactar na fertilidade, peso, libido, entre outros fatores”, ressalta Dr. Marcos.


Como se prevenir

Mantenha a mente calma: conheça os seus limites e seja sincera consigo sobre o que pode fazer e o que é excessivo. Dessa forma, dividir as tarefas com alguém de confiança é importante.

Procure manter sua rotina: mesmo nas férias, é possível sustentar o equilíbrio da alimentação e hábitos do seu dia a dia, como horário para as refeições e cuidados básicos com a saúde, como beber água, dormir e até ir ao banheiro.

Pratique exercícios regularmente: além de colaborar para que o cérebro descarregue hormônios responsáveis pelo prazer e bem-estar, como serotonina e dopamina, atividades físicas aliviam dores do período menstrual. É indicado, inclusive, para que sofre com as dores da endometriose. Portanto, vale separar 30 minutos por dia, mesmo nas férias, nem que seja para uma caminhada.






Dr. Marcos Tcherniakovsky – Ginecologista e Obstetra – Especialista em Endometriose e Vídeoendoscopia Ginecológica (Histeroscopia e Laparoscopia). Atualmente é Médico Responsável pelo Setor de Vídeoendoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. É Médico Responsável na Clínica Ginelife. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO e membro da Sociedade Brasileira de Endometriose. Instagram: @dr.marcostcher 


METAS DE ANO NOVO: CONHEÇA OS EXAMES QUE AJUDAM A DEIXAR SUA SAÚDE EM DIA


O primeiro mês do ano é um ótimo período para mudar hábitos e aderir a um estilo de vida mais saudável


O mês de janeiro costuma ser um período em que as pessoas aproveitam para fazer suas resoluções de Ano Novo. Em geral, elas assumem compromissos que foram negligenciados no ano anterior. Um ponto bastante comum dessa lista e que costuma ficar de lado durante a correria do dia a dia é o cuidado com a saúde que vai além do parar de fumar, comer melhor e ir à academia.

Para muitos é um desafio conseguir manter uma rotina saudável, especialmente durante o período de férias, quando as refeições ficam desreguladas e os pratos são bastante calóricos e, geralmente, acompanhados de bebidas alcóolicas. Por isso, é comum que as pessoas cometam alguns exageros durante o período. Por isso, o passo inicial para uma vida mais saudável é conhecer o funcionamento do organismo.

Nem sempre os descuidos com a saúde dão sinais clínicos imediatos. Algumas alterações permanecem silenciosas por um bom tempo. Na solução deste dilema os exames laboratoriais ajudam, pois podem sofrer alterações em período mais curto. Deste modo, fazer um check-up é o primeiro passo para entender os problemas e selecionar as mudanças para colocar em prática.

Afinal, os exames laboratoriais são responsáveis por até 80% das decisões médicas e, por isso, tem papel fundamental nos cuidados de saúde, sejam preventivos ou não”, afirma dr. Odilon Denardin, médico endocrinologista do Labi Exames. “E devem ser realizados com a frequência determinada por especialistas e médicos, ou sempre que houver algum incômodo ou desconfiança por parte do paciente”, diz o especialista.

No Labi Exames o custo dos exames também é um ponto positivo, pois, em geral, são baratos, rápidos e práticos, e, por meio deles, é possível obter informações de inúmeras disfunções. Aproveitando a oportunidade de acesso aos exames de qualidade, mesmo que a pessoa não possua um convênio médico, é possível investir pouco, para fazer uma avaliação mais profunda do funcionamento do corpo.

CONHEÇA OS EXAMES, TESTES E CHECK-UPS MAIS INDICADOS

Tudo depende do estilo de vida de cada pessoa, mas existem algumas análises que são padrões e importantes de serem feitas periodicamente:

·         Diabetes: cerca de 12 milhões de brasileiros são diabéticos e não sabem. Dessa forma, esse exame é muito importante, pois auxilia no diagnóstico da doença a partir da análise dos resultados dos exames de metabolismo do açúcar (Glicose e Hemoglobina Glicada Fração A1c) e de avaliação do rim (Urina tipo I).

·         Teste de DSTs: o combate às doenças sexualmente transmissíveis é uma missão difícil. Isso porque muitas pessoas não têm o hábito de usar preservativos, não sabem que são portadoras de doenças ou mesmo se sentem constrangidas em procurar ajuda médica. Além do uso de preservativos, o tratamento dos portadores constitui um passo importante para quebrar a cadeia de transmissão das doenças. Por isso, os exames devem ser realizados periodicamente por pessoas com vida sexual ativa, que querem proteger a própria saúde e a dos parceiros. Os exames são ainda mais importantes em pessoas que têm relações sem preservativo ou em casos em que ocorram acidentes, como o rompimento dele.

·         Colesterol: quando o colesterol está aumentado no sangue, ele forma placas de gordura que podem entupir os vasos sanguíneos. Por isso, é recomendado dosar o colesterol com frequência. Os exames de colesterol devem ser feitos a partir de 35 anos nos homens e a partir dos 45 nas mulheres. Se a pessoa tem diabetes, parentes com colesterol alto ou já teve entupimento de vasos, a dosagem deve começar aos 20 anos.

·         Glicose: esse exame serve para fazer o diagnóstico de doenças com glicose alta (diabetes) ou baixa (hipoglicemia). Como o diabetes pode ficar muito tempo sem sintomas, é recomendado que, acima de 45 anos, esse exame seja feito a cada três anos. Se você está acima do peso, não pratica atividades físicas, tem pressão alta, colesterol alto ou algum parente com a doença, o seu risco de ter diabetes é maior. Em pessoas com diabetes, esse exame é usado com a hemoglobina glicada para acompanhar o tratamento.

·         PSA livre: esse exame é importante em pacientes que têm PSA total maior que
2,5 ng/mL, pois ajuda o médico a diferenciar condições benignas e malignas da próstata.
·         Hemograma completo: o hemograma é um bom exame inicial quando há suspeita de anemia, infecções e sangramentos. Além disso, ele deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano em pacientes com doenças crônicas, como diabetes, pressão alta e doença dos rins. Pessoas saudáveis podem fazer o exame como avaliação de saúde de rotina.

·         Check-ups para pessoas com até 45 anos: metabolismo das gorduras e do açúcar no sangue, avaliação do rim, do fígado e da tireoide, além de análise de hemograma e de proteína C reativa. Compre agora mesmo pelo site, pelo app ou diretamente em nossas unidades, sem precisar de um pedido médico.
·         Check-ups para homens e mulheres com mais de 45 anos: Esse é um período da vida que requer mais cuidados com a saúde. Por isso, um check-up mais completo é ideal para manter a saúde e o bem-estar desses públicos em dia, através da medição do equilíbrio dos principais hormônios do seu corpo, que pode incluir avaliação do metabolismo das gorduras e do açúcar no sangue, avaliação do rim, do fígado e da tireoide, além de análise de hemograma e de proteína C reativa.



Labi

Verão: entenda como o ar condicionado pode prejudicar a saúde dos seus olhos


O ar condicionado está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, considerado por muitos um item de luxo, ele passou a integrar lares, escritórios, carros, comércios e restaurantes como peça fundamental para enfrentar as altas temperaturas do verão. Mas, apesar de trazer aquela sensação de bem-estar, o ar condicionado pode afetar, e muito, a saúde dos seus olhos.

Isso porque o ar frio é menos úmido e provoca disfunção do filme lacrimal, prejudicando a quantidade e estabilidade da lágrima. “A Síndrome do Olho Seco atinge cerca de 18 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Associação dos Portadores de Olhos Secos (APOS), e, apesar de ser uma doença crônica, a frequência em ambientes climatizados pode ser um agravante”, explica a médica oftalmologista Ticiana Fujii (CRM: SP125727).

Além do uso constante, a falta de manutenção adequada pode provocar acúmulo de sujeira e líquidos na parte interna no aparelho, com a refrigeração do ar e condensação da água, resultando no aparecimento de fungos e bactéria que potencializam alergias e riscos de infecções como conjuntivites. A especialista esclarece que as queixas mais comuns são ardor, queimação, irritação, sensação de corpo estranho, incômodo com claridade e embaçamento da visão, que costuma piorar ao final do dia, principalmente, em ambientes de baixa umidade com ar condicionado e após uso excessivo do computador.

“O olho seco é a 2° maior causa de atendimento nos consultórios oftalmológicos³, mas os prejuízos ficam mais visíveis em longo prazo, podendo progredir para uma alteração crônica no filme lagrimal e até mesmo lesões na superfície ocular. A maior incidência da doença ocorre em mulheres e pode estar relacionada às oscilações do nível de estrogênio durante a fase reprodutiva e à falta dele na menopausa”, informa.

O tratamento básico consiste na reposição da lágrima com a utilização de lágrimas artificiais para manter os olhos lubrificados. “É fundamental consultar o oftalmologista para ter o diagnóstico e o tratamento corretos. Lágrimas artificiais à base de carmelose sódica são muito semelhantes à composição das lagrimas naturais, possuindo tempo de permanência nos olhos e viscosidade apropriados. Prefira também os colírios sem conservantes para evitar toxicidade, como Lacrilax, que podem ser utilizados várias vezes ao dia”, ressalta a especialista.

A médica também reforça o alerta para usuários de lentes de contato, que devem ter cuidado dobrado com a lubrificação e prestar muita atenção ao tipo de colírio utilizado, mantendo as lentes sempre limpas e higienizadas. Além do tratamento medicamentoso, outras dicas para amenizar os sintomas são beber bastante água, manter o ambiente mais úmido com umidificadores de ar, piscar voluntariamente e, se trabalhar em frente ao computador, fazer pausas de 5 minutos a cada hora.






Linha Oftalmológica Mantecorp Farmasa




Referências
1. Síndrome do olho seco aflige milhões de brasileiros. Noticias on-line, 18 de junho de 2018. Associação Brasileira dos Portadores dos Olhos Secos. Disponível em: < https://apos-olhoseco.com.br/sindrome-do-olho-seco-aflige-milhoes-de-brasileiros/ />. Acesso: janeiro, 2020.
2. Cuidados: síndrome do olho seco x baixa umidade relativa do ar. Geral, publicação setembro. Hospital de Olhos de Cascavel. Disponível em: <https://www.hospitaldeolhos.com.br/seus-olhos/post/cuidados%3A+s%C3%ADndrome+do+olho+seco+x+baixa+umidade+relativa+do+ar>. Acesso: janeiro, 2019



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