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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Auxílio psicológico é importante durante tratamento de reprodução assistida


Buscar acompanhamento psicológico pode ajudar durante o processo que leva um grande desgaste emocional


Ser mãe é o grande sonho de muitas mulheres. Algumas delas, no entanto, podem encontrar obstáculos entre as etapas para que esse objetivo seja conquistado, como a infertilidade. Nesses casos, um acompanhamento psicológico é fundamental para passar por esse período com mais tranquilidade e equilíbrio.

Neste momento, conforme destaca a psicóloga da Clínica Origen, Daniella Braga, o atendimento psicológico com uma escuta qualificada é fundamental. “Essa escuta profissional vai propiciar ao paciente liberdade para expressar seus medos, angústias, frustrações, e expectativas, sentimentos estes muitas vezes não compartilhados em nenhum outro ambiente. É uma maneira de aliviar esse turbilhão de emoção durante o tratamento”, comenta a psicóloga.

Ela destaca que o planejamento de uma gravidez envolve muita expectativa em torno do sucesso a cada tentativa, o que pode acabar gerando sentimentos negativos, como ansiedade, medo e frustração.


Comunicação entre o casal

O acompanhamento psicológico é importante não somente para quem vai gestar a criança, mas também para o (a) parceiro (a) que participa de todo o processo e também pode sofrer as mesmas variações emocionais.

É comum a vivência do estresse pelos casais durante o processo de tratamento de fertilização. No geral, o casal sofre junto todo esse processo. Mas a mulher, como comenta Daniella, com toda a carga hormonal e por ser quem vai passar pelo tratamento tem um sofrimento maior, exigindo uma maior disponibilidade física e psíquica.

Com o acompanhamento psicológico, o casal recebe auxílio para compreender e lidar com os sentimentos vividos pelo outro. “Os medos presentes durante as tentativas de gravidez devem ser enfrentados. A infertilidade é uma condição comum, atualmente, e deve ser tratada”, ressalta a psicóloga.

O atendimento psicológico na Origen, como explica a psicóloga, é realizado tanto com o casal quanto com o paciente individualmente. “Buscamos auxiliar os pacientes a lidar com os sentimentos vivenciados no durante o tratamento. Procuramos entender qual o lugar que o filho vai ocupar no desejo de cada um, respeitando sempre a singularidade de cada paciente”, comenta Daniella.

Campanha Janeiro Branco alerta sobre o cuidado com a saúde mental


 Mês de conscientização tem como objetivo acabar com o preconceito e reduzir os transtornos mentais por meio da prevenção



A Campanha Janeiro Branco busca conscientizar a população sobre a necessidade de cuidar da saúde mental, como forma de prevenir o adoecimento emocional da humanidade, já que de acordo com a Organização Mundial da Saúde, problemas de transtornos mentais tem se tornado cada vez mais comuns no mundo. A ansiedade, por exemplo, atinge mais de 260 milhões de pessoas e a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo. Neste caso, as mulheres são mais afetadas que os homens.

“O preconceito com doenças mentais e terapias vem diminuindo principalmente da geração 2000, mas ainda é frequente nas gerações anteriores, inclusive por alguns profissionais da saúde, o que acaba intimidando portadores de transtornos mentais a buscarem tratamentos para doenças como depressão, ansiedade, transtorno de pânico, estresse pós-traumático, entre outras, aumentando assim os índices de adoecimento e incapacitação da sociedade. Por isso, a campanha Janeiro Branco é tão importante no combate a discriminação, mostrando que cuidar da saúde mental deve ser algo natural, além de extremamente necessário, até mesmo como forma de prevenção”, explica a psicóloga Luana Menezes.

Criada no Brasil em 2014, a campanha acontece em janeiro porque é um mês em que, culturalmente, as pessoas fazem planos para o novo ano. Dessa forma, o propósito é incentivar a todos a incluírem em seu planejamento ações efetivas em prol da Saúde Mental e da Saúde Emocional em suas vidas, assim como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. 

A psicóloga Luana acrescenta que o cuidado com a saúde mental advém também do cuidado com a saúde física e espiritual. Entendendo que espiritualidade é a nossa conexão com algo maior, além do nosso corpo, que não necessariamente tem relação com crença religiosa.   





Luana Menezes - graduada pela IBMR, é membro da Sociedade Latino Americana de Coaching. Especialista em psiquiatria e psicanálise com crianças e adolescentes pela UFRJ, especialista em Arteterapia em Educação e Saúde pela Cândido Mendes e Orientação profissional e Coaching de Carreiras pelo grupo Orientando. Sócia-proprietária do Espaço Transfigurar-te. Realiza palestras e workshops direcionados ao desenvolvimento pessoal e profissional.
Instagram -  @luanamenezespsiecoah
YouTube - Luana Menezes Psi e Coach

Por que as organizações de saúde precisam implementar um sistema eficiente de governança da informação



No Brasil, temos dois grandes desafios que exigem das organizações de saúde a implementação de um eficiente sistema de governança da informação: a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), prevista para entrar em vigor em agosto de 2020, que estabelece regras sobre a coleta, o tratamento, o armazenamento e o compartilhamento de dados pessoais gerenciados pelas organizações; e a Lei do Prontuário Eletrônico, que dispõe sobre a digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, o armazenamento e o manuseio de prontuário de paciente, publicada em dezembro de 2018.

A má notícia para os responsáveis pelas políticas de governança da informação é que registros médicos são um dos alvos preferidos dos hackers. E violações e uso indevido de dados podem levar a roubo de identidade e processos caros.
Quando pensamos no ciclo de vida dos dados pessoais sensíveis na saúde, devemos lembrar que há todo um ecossistema interligado, que vai da clínica médica ao hospital, passa pelo laboratório, a farmácia, o próprio paciente e os agentes de saúde, bem como toda a esfera pública - como o Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, alcança desde o registro de um simples cadastro em um consultório até a entrada em um Pronto Socorro de um hospital (público ou privado) e os dados ficam armazenados em cada uma dessas etapas.

Por isso, é preciso controlar quem tem acesso a esses dados confidenciais, com sistemas de gestão documental que integrem senhas e regras de permissão que garantam que as políticas de governança da informação sejam observadas em todo o seu ciclo de vida. O objetivo é que ferramentas integradas permitam estar sempre à frente dos requisitos de conformidade, o que significa que os documentos estejam sempre prontos para auditorias.
O treinamento deve ser um esforço contínuo para educar funcionários sobre políticas, ameaças atuais e como lidar com elas. E como os colaboradores são citados como o elo mais fraco na segurança digital, devem ser tratados como qualquer outro ponto de vulnerabilidade na empresa, com instruções claras sobre as ameaças de segurança que podem vir a enfrentar, e também, as consequências caso não sigam as práticas de um sistema eficiente de governança da informação. Na verdade, tudo é uma questão de alinhar pessoas, processos e tecnologia para a implementação de soluções de gestão documental que garantam a segurança digital das informações em todo o seu ciclo de vida, com customização e aplicação de regras de conformidade e de temporalidade.

Para fugir das multas e sanções previstas pela LGPD, todo cuidado é pouco. 





Carlos Alberto Ferraiuolo Jr. - diretor de tecnologia e produtos da Access


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