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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Refluxo e obesidade: qual a relação entre essas doenças?


Azia, queimação e dor torácica. Esses são alguns dos sintomas do refluxo. Atualmente, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), afeta cerca de 12% da população, o que corresponde a aproximadamente 20 milhões de brasileiros. Mesmo fazendo parte da vida de um grande número de pessoas, somente cerca de 30% dos pacientes afetados pela doença, procuram assistência médica.

Causada por diversos fatores como a má alimentação, obesidade, diabetes, ansiedade, hérnia de hiato, tabagismo, alcoolismo e gravidez, a doença muitas vezes é ignorada por seus portadores, que abusam das automedicações, e não se dão conta de que as complicações ocasionadas pelo distúrbio podem até ser fatais.

Segundo o médico Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia, endoscopia bariátrica e gastroenterologia, a doença pode ser definida como uma disfunção digestiva, no qual os ácidos presentes no estômago voltam ao esôfago e não seguem o fluxo habitual. “O movimento contrário dos líquidos gástricos, gera ‘queimaduras’ nas paredes do esôfago, que por sua vez, provoca além dos sintomas citados acima, a disfagia (dificuldade para engolir), náusea, tosse seca, inchaço na garganta, nariz entupido e rouquidão”, explica.

Dependendo da quantidade de fluido que segue o caminho contrário ao estômago e da altura atingida pelo mesmo, o refluxo pode causar problemas mais complexos como o agravamento da asma, rinite, sinusite, obstrução nasal, sensação de entupimento e dor nos ouvidos, sensibilidade e cáries nos dentes, e até distúrbios do sono. Caso o suco gástrico suba até a região da garganta e atinja a traqueia, o paciente afetado pode desenvolver uma fibrose ou mesmo pneumonia.

Henrique Eloy esclarece que quando uma pessoa come, o alimento percorre o esôfago até chegar ao estômago e lá o anel muscular intitulado esfíncter esofágico inferior, separa o esôfago do estômago e, apenas se abre quando engolimos, permitindo a entrada dos alimentos no estômago. “Durante o restante do processo, o esfíncter se mantém contraído para evitar que os alimentos e o ácido do estômago recuem para o esôfago”, explica.

De acordo com o médico, o refluxo também pode ser provocado pela ingestão de alimentos cafeinados, gordurosos, picantes, e bebidas gaseificadas ou alcóolicas. “O hábito de comer demais e se deitar após as refeições são implicadores diretos para a ocorrência do refluxo. Já no caso de pessoas obesas, a pressão exercida pelo excesso de gordura no abdômen sobre o estômago, faz com que o anel muscular do esfíncter seja obrigado a abrir e assim o conteúdo gástrico fica livre para voltar ao esôfago”, comenta Henrique Eloy.

A identificação e diagnóstico da doença do refluxo podem ser feitos por meio de diversos métodos, dentre eles, a anamnese (entrevista em que o paciente relembra todos os fatos que o relaciona a doença), o raio-X, a endoscopia e a pHmetria. Segundo Henrique Eloy, o tratamento do refluxo inclui a mudança na dieta, a indicação de inibidores da produção do ácido e, até a realização de cirurgias. “Acredito que uma alimentação baseada em frutas, verduras, grãos e oleaginosas, podem ajudar a amenizar e tratar a doença em seu estágio mais brando. Já em casos mais graves se indica o procedimento cirúrgico”, ressalta.

Eloy indica que alternativas não cirúrgicas estão em avaliação, como alguns procedimentos endoscópicos, como é o caso do Sistema Stretta. “O equipamento é introduzido pela boca do paciente e percorre um trajeto até chegar ao esôfago, onde emite ondas de radiofrequência na musculatura da porção distal do esôfago. As ondas proporcionam a remodelação e alargamento do esôfago, e diminui os sintomas do refluxo”, finaliza.Aliança Francesa abre a exposição “Terra Fértil”, de Anna Göbel.


Como as cores podem curar de forma simples e eficiente


Organização Mundial da Saúde reconhece a terapia desde 1976


A Cromoterapia é uma técnica muito suave que visa reequilibrar a dinâmica da energia do organismo físico e emocional e o tratamento faz parte das Práticas Integrativas Complementares, além de constar na relação das principais terapias complementares reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1976.

Quando existe algum tipo de agressão ou lesão grave, é necessário atuar diretamente na correção desse problema. A terapia utiliza as sete cores do espectro solar como o vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta, e cada cor atua em um chakra ou um órgão do corpo humano.

A aplicação de cores serve para tornar o organismo mais receptivo e aumentar sua resposta às outras medidas terapêuticas necessárias para alcançar a cura e pode ser aplicada com água solarizada, cromopuntura e caneta/bastão. 

“Cada cor possui uma vibração energética diferente e causa efeitos curativos e calmantes. Elas representam potenciais químicos que vibram em frequências elevadas. Para cada órgão ou sistema do corpo humano, há uma cor que estimula e outra que inibe seu funcionamento. Portanto, conhecendo bem a ação de diferentes cores, pode-se aplicar a cor correta para preservar a saúde”, afirma Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa do Albert Einstein.

A água solarizada, por exemplo, é feita por meio da exposição de um recipiente colorido ao sol da manhã por no mínimo 40 minutos. Depois é só beber a água, que deve ser filtrada, ao longo do dia. Já a cromopuntura utiliza os pontos da acupuntura e da auriculoterapia convencionais utilizando as cores, ao invés das agulhas ou sementes, com caneta ou bastão. “A forma de tratamento deve ser avaliada caso a caso”, explica Costa.

Segundo o especialista, há muitos trabalhos científicos em andamento para provar o efeito terapêutico das cores, porém o uso isolado da Cromoterapia só é aceitável e eficiente quando o objetivo é a prevenção de doenças e não a cura. “Em casos de doenças, o ideal é unir a Cromoterapia com mais alguma prática integrativa como a acupuntura, por exemplo”.

Cada cor possui uma indicação e o especialista enumera abaixo cada uma delas:


Vermelho: alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa, insuficiência cardíaca, anemia, fraqueza nervosa, convalescença, impotência sexual, frigidez, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela vida e pelas coisas, excesso de práticas psíquicas como yoga e meditação, doenças musculares atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debilitantes em geral.


Laranja: disfunções endócrinas, distúrbios intestinais e estomacais, fratura, calcificações, substituto natural do vermelho, aplicado quanto ele é contraindicado, e entre as cores quentes é estimulante e o mais suave, portanto o mais utilizado.


Amarelo: situações de desespero e melancolia, concentração e autocontrole, depressão, manias, ideias fixas, preocupação excessiva, fixação em aspectos materiais da vida como lucros e acúmulos de bens, estafa mental, excesso de senso de responsabilidade, fraqueza com pressão baixa, úlceras gástrica e duodenal, choro excessivo e constante, falta de confiança no futuro, diarreias e colites nervosas, doenças psicossomáticas em geral.


Verde: ajuda nos casos de irritação, insônia, esgotamento, depressão crônica, complexo de inferioridade, transtorno bipolar, personalidade fraca, medo do fracasso, falta de motivação, autoestima diminuída, prisão de ventre, falta de memória, crianças desatentas.


Azul: nos casos de stress, estafa, convalescença, pressão alta, obesidade, taquicardia, palpitação, nervosismo, insônia, ira, irritabilidade, temperamento agressivo, ciúme, medo, insegurança, ansiedade, alcoolismo, convulsões, esgotamento nervoso, agitação psicomotora e neuroses.


Índigo: é uma cor reconfortante recomendada para quem sofre de claustrofobia e para quem tem complexo de inferioridade, problemas neurológicos, principalmente convulsões e demência, problemas psicológicos que envolvem vícios (alcoolismo, drogas, tabaco), hemorragias e outros derrames de líquido no organismo, associado a hipófise.


Violeta: carência afetiva, autodestruição, crises de personalidade e materialismo excessivo.





Daniel Alan Costa - especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein, Naturopata, Acupunturista membro da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e coordenador geral dos cursos do Sol Instituto Terapêutico/ INESP.


Subtipo agressivo de câncer de pulmão poderá ser tratado com imunoterapia


Anvisa aprova novo tratamento em primeira linha para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células em caso de doença extensa; subtipo não tinha terapia eficaz


Após 30 anos sem avanços na área, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o primeiro tratamento inicial para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células em caso de doença extensa: a imunoterapia atezolizumabe, da Roche, adicionada à quimioterapia. Esse é um tipo agressivo de tumor, com taxa de mortalidade de 87%. O novo tratamento de primeira linha diminui o risco de progressão do câncer e morte, aumentando assim o tempo de vida.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil tem 31,2 mil novos casos de câncer de pulmão ao ano - o segundo mais incidente em homens (atrás do de próstata) e o quarto em mulheres (depois de mama, intestino e colo do útero). Em torno de 15% dos casos são de pequenas células e, entre esses, 70% correspondem a doença extensa. O paciente com esse subtipo de câncer tem, em média, 65 anos e sintomas agudos como tosse (geralmente com sangue), dor no tórax, cansaço e perda de peso sem causa aparente. A maioria é fumante ou tem histórico de exposição por tempo prolongado ao tabaco.

O atezolizumabe já é utilizado no Brasil para tratar câncer de pulmão de não pequenas células, tumores uroteliais e, em breve, câncer de mama triplo-negativo, cuja indicação foi aprovada pela Anvisa em maio. Essa imunoterapia bloqueia o PD-L1, proteína encontrada no tumor que impede o sistema imunológico do paciente de atacar o câncer. Ao minar este mecanismo de defesa do tumor e associar a quimioterapia, o tratamento consegue ser mais eficiente contra a doença.

O estudo IMpower 133 avaliou 403 pacientes e mostrou que 52% do grupo que recebeu atezolizumabe mais quimioterapia ainda se mantinham vivos (sobrevida global) em 12 meses em comparação com 38% no grupo que usou apenas quimioterapia. Em sobrevida livre de progressão, que é quanto tempo os pacientes viveram sem que o câncer piorasse, a diferença foi que, em 6 meses, havia 31% dos pacientes sem piora no grupo da combinação de imunoterapia com quimioterapia contra 22% no grupo de apenas quimioterapia e, em 12 meses, 13% contra 5%.

Desde a década de 1970, mais de 40 estudos de fase III avaliaram cerca de 60 moléculas em primeira linha de tratamento, manutenção e segunda linha, mas falharam por fatores diversos. “Durante décadas, ficou inalterado o padrão de tratamento para câncer de pulmão de pequenas células com doença extensa. Após muitas tentativas de buscar opções, os resultados com a imunoterapia representam um momento marcante para a oncologia”, afirma Gilberto Castro Júnior, professor da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT). “Trata-se de um avanço real nesse cenário, tornando o atezolizumabe mais a carboplatina e etoposídeo [quimioterapia] o novo tratamento padrão para a primeira linha, enquanto continuam os esforços no campo da pesquisa em torno dessa doença, que ainda permanece sendo muito agressiva”, conclui o especialista.





Roche


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