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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Os usos sustentáveis do silicone





Estudo realizado pelo Conselho Global de Silicones (Global Silicones Council - GSC) comprova que o uso de matérias-primas da família do silicone (silicone, silanos e siloxanos) pela indústria de diversos segmentos reduz significativamente o volume de emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos processos produtivos. Segundo a pesquisa, para cada quilo de CO2 gerado na obtenção de silicone, deixam-se de emitir nove quilos do gás na fabricação de produtos e artigos que utilizam o material em sua composição.

O silicone melhora o desempenho e durabilidade de um grande número de produtos comerciais e industriais. Resistente a temperaturas extremas ou a umidade, o produto é usado para controlar a formação de espuma em estações de tratamento de água e também como isolantes em circuitos elétricos, evitando fuga de energia e na área de energias renováveis.  É fundamental na construção das placas fotovoltaicas, utilizadas para captar a luz do sol e convertê-la para energia elétrica.

O silicone é um bom isolante elétrico, repele a água e é resistente a intempéries, características que tornam o material ideal para ser usado nas placas fotovoltaicas.  Por isso é muito empregado na fabricação de equipamentos de geração, transmissão e distribuição de energia, principalmente das renováveis.

O material é fundamental na construção das placas fotovoltaicas, utilizadas para captar a luz do sol e convertê-la para energia elétrica. Funciona como selante de vedação para proteção de todos os circuitos elétricos. Na energia eólica, o silicone é usado nas turbinas geradoras em forma de adesivo, unindo as hélices ao suporte. Também funciona como vedante, melhorando a eficiência, durabilidade e desempenho de dispositivos de geração de energia em geral.  Além disso, é empregado para lubrificação de alta performance.

Em circuitos elétricos, funciona como um isolante - não permite que a energia 'escape' no momento da condução da eletricidade por cabos. "É um composto inerte e estável, não alterando suas características em contato com umidade, temperaturas muito altas ou baixas e radiação ultravioleta", explica o coordenador da Comissão Setorial de Silicones da Abiquim, Irineu Bottoni.

Utilizado como antiespumante em processos industriais, o silicone reduz o consumo de água e a geração de resíduos.  Presente na composição do sabão em pó e do xampu, o silicone controla o volume de espuma, o que evita o excesso de enxague e, portanto, reduzindo o consumo de água e energia. 

O produto também é empregado em grandes indústrias para o tratamento da água de reuso, contribuindo para soluções sustentáveis que se traduz em benefício econômico às companhias.  "Ao destruírem as bolhas decorrentes de algumas reações químicas, é possível liberar mais espaço nas instalações industriais para o fluído que está em produção", explica Irineu. Isso possibilita às indústrias produzir mais com custo menor, além de diminuir significativamente o impacto ao meio ambiente.

Além disso, o silicone é adicionado aos efluentes para regular ou evitar a formação de espuma nas várias fases de clarificação das estações de tratamento de esgotos.  Controlar a espuma é importante para que se tenha água limpa e eficiência do processo de tratamento.

São Francisco, na Califórnia, aprova lei de telhados solares





Metrópole obriga a instalação de painéis solares – para aquecimento de água ou fotovoltaicos - em todas as novas construções de até 10 andares; iniciativa acontece às vésperas das comemorações do Dia Internacional do Sol

Na semana passada, foi aprovada por unanimidade na cidade de São Francisco - na Califórnia, Estados Unidos - pelo Board of Supervisors (“câmara municipal”), uma nova lei que determina que todo novo edifício residencial ou comercial de até dez andares será obrigado a instalar painéis solares – para aquecimento de água ou fotovoltaico – em seus telhados. A lei anterior determinava que qualquer prédio de pequeno a médio porte deveria ter 15% da área do telhado pronta para a instalação deste tipo de painel.

Alguns outros municípios, como Lancaster e Sebastool já possuem leis similares, mas é a primeira vez que uma cidade do porte de São Francisco tem uma medida deste tipo nos EUA. A ação entra em vigor a partir de janeiro de 2017. A expectativa é de que os valores das contas de energia caiam e de que a cidade consiga, até 2020, atender toda a demanda de eletricidade dos munícipes apenas com energias renováveis.

Para o DASOL – Departamento Nacional de Energia Solar Térmica da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento, a medida pode se tornar um verdadeiro marco em favor da energia renovável. “Sem dúvida, esta novidade deve influenciar diversas outras grandes cidades pelo mundo e se tornar uma tendência”, afirma Amaurício Gomes Lúcio, presidente da entidade. “O DASOL já atua para promover ações como essa em diversas cidades e em breve também encaminharemos um projeto semelhante ao Governo do Estado de São Paulo”, acrescenta.

Para Lúcio, o Brasil precisa seguir o exemplo dos países de primeiro mundo. “Nossas políticas públicas devem privilegiar iniciativas que promovam o crescimento do uso da energia renovável em detrimento daquelas que utilizam combustíveis fósseis. Ainda vemos muita gente do setor privado brigando para a ampliação do uso de fontes que têm como base os combustíveis fósseis, por exemplo, em localidades com sol e vento abundantes. Isso é cada vez menos viável para a sociedade, para o meio ambiente, para o desenvolvimento”, diz.

Paris
Recentemente, Paris, capital da França também adotou medida semelhante para produzir energia limpa e colaborar com o meio ambiente. A lei, aprovada em 2015, obriga prédios comerciais novos a terem telhados verdes ou placas solares em zonas industriais e comerciais para aumentar a eficiência energética e aumentar a umidade do ar.

3 de maio, Dia Internacional do Sol
Esta semana, comemoramos o Dia Internacional do Sol, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em parceria com a NASA, para valorizar esta importante estrela, responsável pela existência e manutenção da vida na Terra.

O Sol é uma estrela de aproximadamente 4,5 bilhões de anos, localizado a aproximadamente 150 milhões de quilômetros da Terra e é extremamente quente, atingindo temperaturas entre 6 mil e 15 milhões de graus Celsius.

As plantas utilizam o Sol para seu ciclo de fotossíntese, transformando energia luminosa em química; ele também é fundamental para o ciclo da água, uma vez que oferece calor para que ela evapore e os seres vivos transpirem. Para os seres humanos, é essencial para produzirmos a vitamina D, por meio da exposição aos seus raios, fortalecendo os ossos e aumentando a imunidade.

Do ponto de vista econômico, o Sol desempenha importante função, sendo utilizado como fonte de energia alternativa limpa, abundante e renovável, aplicada diretamente no uso dos sistemas de aquecimento de água.

O Dia Internacional do Sol é, portanto, uma data comemorativa muito importante para o DASOL, fundamental para disseminar a toda a sociedade os benefícios que as tecnologias, associadas ao Sol, oferecem para o conforto e economia dos brasileiros, bem como para a sustentabilidade no planeta.

Pessoas em pós-operatório estão mais suscetíveis à embolia pulmonar




Cirurgias ortopédicas dos membros inferiores estão entre as situações mais favoráveis para o surgimento de coágulos sanguíneos que provocam a doença

Pouco falada e de sérias consequências, a embolia ou tromboembolismo pulmonar possui alta incidência em pacientes recém-operados de cirurgias dos membros inferiores. Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), órgão pertencente ao Ministério da Saúde, 80% dos indivíduos nesta condição estão mais suscetíveis ao surgimento de coágulos sanguíneos que provocam a trombose ou embolia.

A doença é causada pelo bloqueio sanguíneo de uma artéria do pulmão gerado por um coágulo que, na maioria das vezes, surge na região das pernas, se desprende, percorre a corrente sanguínea e chega até o pulmão. "Os sinais de que o paciente está passando pelo quadro de embolia pulmonar variam, mas é necessário estar atento para sintomas como falta de ar, tosse, dor na região do tórax, ritmo cardíaco acelerado, tonturas ou sangue ao tossir. A doença ainda tem o agravante de contribuir para a evolução de complicações como insuficiência cardíaca e doença pulmonar crônica", afirma o Dr. Daniel Ribeiro, especialista em hematologia e Coordenador do ambulatório de Hemostasia da Unidade Funcional Hematologia/Oncologia do Hospital das Clínicas UFMG.

Segundo uma pesquisa realizada pela Bayer em parceria com a International Society of Thrombosis and Hemostasis (ISTH), o tromboembolismo venoso (TEV), que inclui duas doenças - trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) - mata mais pessoas anualmente na União Europeia do que a AIDS, câncer de mama, câncer de próstata e acidentes automobilísticos juntos. Quando a artéria fica obstruída, o pulmão perde grandes áreas de oxigenação do sangue, levando a uma isquemia (circulação de sangue insuficiente), infarto pulmonar ou até mesmo à morte.

A pesquisa também indica que, a cada 37 segundos, uma pessoa morre por causa de um coágulo sanguíneo. Inúmeros fatores podem influenciar a ocorrência da embolia, sendo que dentre os indicadores de risco, estão: fatores genéticos, idade avançada, mulheres grávidas ou no período de pós-parto, obesidade, , situações que levam o paciente a ficar imobilizado, indivíduos que sofreram traumas nos membros inferiores, que possuem insuficiência cardíaca ou doença pulmonar, uso de terapia hormonal ou quimioterápicos.

O especialista reforça ainda que o diagnóstico e tratamento imediato são essenciais para evitar uma piora do quadro. Sem isso, as chances de o paciente ter complicações e vir ao óbito aumentam significativamente. "Além de pacientes com estes perfis, outro grupo de risco são os indivíduos no período pós operatório, pois devido ao repouso necessário, ficam parados por longos períodos, o que pode contribuir para o surgimento de um coágulo e levar a uma trombose ou uma embolia pulmonar. Para prevenir possíveis consequências, recomenda-sea utilização de meias elásticas durante e após a cirurgia, além da movimentação precoce ao longo do período de recuperação", completa o especialista.

Tratamento
Em casos de pacientes que apresentam fatores de risco, se necessário,o médico poderá recomendar o uso de heparina. Em situações de embolia, pode ser realizada a administração de oxigênio, utilização de heparina e/ou o uso de anticoagulantes orais, como a rivaroxabana (Xarelto®, Bayer), que interferem na capacidade do organismo em formar coágulos. Em casos extremos podem ser realizados procedimentos cirúrgicos, como a arteriografia pulmonar, para retirada do coágulo e restauração da circulação.


Bayer - www.bayer.com

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