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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Isolamento de crianças em casa: atenção redobrada aos riscos de acidentes domésticos


Opinião

 
Em tempos de cuidados especiais para prevenir o avanço da Covid-19, a principal recomendação é o isolamento e afastamento social. Portanto, este é um período em que os pais precisam encontrar outras formas de organizar a rotina familiar, já que no momento não há a salvação diária chamada escola. Com as crianças em casa, é necessário pensar em segurança, uma vez que elas, assim como os idosos, estão mais suscetíveis a sofrerem acidentes.

Os principais fatores do acidente doméstico estão no próprio ambiente – e é justamente onde a família julga ser o lugar mais seguro, que diversos objetos representam potenciais riscos para as crianças. Segundo dados do Ministério da Saúde, em época de férias há um aumento de 25% nos acidentes domésticos, em relação ao restante do ano. Por isso, a atenção dos pais ou responsáveis com as crianças precisa ser ampliada. 

Como ficam mais em casa, com tempo ocioso, mais vulneráveis elas se tornam às armadilhas que uma casa pode abrigar. Nesta situação de isolamento, o potencial perigo ainda aumenta, já que, diferente das férias, não há nem a oportunidade de momentos alternados no ambiente externo. 

Esse tempo confinado em casa alia-se ao fato de crianças pequenas são muito curiosas. Elas aprendem sobre o mundo interagindo fisicamente com os objetos que encontram. Gostam de tocar, sentir e explorar. A maior parte das crianças com idade inferior a cinco anos tem pouco senso de perigo – elas não dimensionam a consequência que sua curiosidade pode ter. 

Certamente acidentes infantis podem ser evitados com atitudes de prevenção, basta um olhar cuidadoso para cada ambiente. A cozinha e a área de serviço merecem atenção especial. Medidas simples como direcionar o cabo da panela para dentro do fogão, evitam esbarrões e queimaduras. Remédios, produtos de limpeza, inseticidas e outros venenos devem estar tampados e guardados em locais fechados e longe do alcance das crianças, que ficam mais expostas a envenenamentos por ingestão destas substâncias.

Para evitar os choques elétricos, há dispositivos que vedam as tomadas, e é fundamental orientar as crianças sobre os riscos de brincar perto dos fios da rede elétrica. As janelas dos apartamentos devem ter redes de proteção ou grades. É recomendado não deixar móveis posicionados abaixo delas. Nos quartos e salas, os cuidados devem ser com as divertidas escaladas em armários e gavetas – as quedas são um percentual alto (e grave) dos acidentes domésticos. 

Por mais atentos que os responsáveis sejam, alguns investimentos na casa podem ser determinantes para evitar acidentes domésticos. E, ainda assim, os acidentes podem ocorrer – afinal, as crianças têm muita energia e não é possível prevenir 100% das situações de risco. Ainda, é importante ressaltar que, neste período, em que o uso de álcool em gel 70% é amplamente recomendado, deve-se garantir que a criança apenas o utilize sob supervisão direta de um responsável, impedindo possível ingestão e irritações na pele, nos olhos ou na boca. Em caso de acidentes, é fundamental manter a calma e buscar quem possa oferecer os primeiros socorros, acionando o serviço de urgência.

Porém, para além da prevenção e vigia, devemos ter em mente que, entender sobre os perigos e compreender o motivo de cada limite, permitirá que a criança tenha maior consciência de seus atos e desenvolva pensamento crítico para cada tomada de decisão. Explicar aos pequenos o que pode ou não ser feito dentro de casa, mostrar para que serve cada coisa, ser enfático nos locais mais perigosos, compõem toda essa segurança doméstica. Importante sempre lembrar: com crianças muito pequenas não basta conversar, é preciso impor barreiras mesmo, e ainda, criança maior não é responsável por criança menor, são todas crianças na hora da diversão e brincadeira, o perigo e o cuidado servem para todas! 






Milena Kendrick Fiuza - gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino


LinkedIn: Uma ferramenta profissional importante durante o período de distanciamento social




 
Sete dicas para melhorar seu perfil e ampliar o networking 


O LinkedIn é uma rede social com mais de 675 milhões de usuários, espalhados por 200 países e regiões do mundo. Não surpreende, portanto, que essa rede tenha se tornado a principal plataforma de convívio eletrônico entre profissionais.

As oportunidades de networking, oferecimento de vagas e busca por posições em inúmeros segmentos, troca de ideias e compartilhamento de conteúdo relevante, resultam em que usar a rede passou de uma opção de instrumento de destaque a um requisito para a sobrevivência profissional. Com o aumento do desemprego em alguns setores e a busca de profissionais em outros como varejo e saúde devido à pandemia do novo coronavírus, essa rede social profissional torna-se uma excelente ferramenta de recolocação.

E é isso mesmo: o LinkedIn é uma rede social profissional. Isso significa que, para fazer bom uso dele e manter a reputação que lutamos tanto para conquistar em nossas carreiras, algumas práticas devem ser observadas. Quem está em busca de um emprego novo sabe que recrutadores estão sempre observando; ferramentas de recrutamento de grandes empresas, muitas vezes, utilizam o perfil do LinkedIn como link direto para permitir acesso aos seus sites de carreira e substituir o currículo em sua forma tradicional.

Algumas dicas para apresentar a sua melhor versão nessa plataforma:

1.   1. Seu perfil precisa refletir quem você é como profissional

É comum ouvir dizer, hoje em dia, que nossa vida pessoal se fundiu com a profissional, e que não dá para separar uma “persona” da outra. Sim, somos uma só pessoa, mas é certo que alguns comportamentos que cabem na vida social não têm lugar no contexto do trabalho. Portanto, ao criar seu perfil no LinkedIn, uma imagem sua na praia, no parque de diversões, ou no bar, segurando uma cerveja não vai pegar bem (a não ser, é claro, que você seja jogadora de vôlei de praia, a pessoa por trás da fantasia de algum personagem, ou um mestre cervejeiro).

Ao incluir informações de contato no perfil, assegure-se de utilizar um endereço de e-mail sóbrio, ainda que seja o seu pessoal: seu nome e sobrenome com uma extensão conhecida – e atual (@gmail.com, ou outlook.com, por exemplo, mas não um provedor que já tenha se tornado obsoleto). Vai ser difícil escrever um e-mail oferecendo emprego para rainhadapreguica@odeiotrabalhar.com

Mantenha o perfil sempre atualizado. Se você já não trabalha ou exerce voluntariado em determinada organização, ela precisa figurar entre suas posições passadas!  

2.   2. LinkedIn para quem “ama” redes sociais...

Se você está habituado a usar as redes sociais, postar várias vezes ao dia ou encontrar “amigos” em ambiente virtual, provavelmente se sente confortável ao navegar na plataforma riquíssima que é o LinkedIn. Mas cuidado: suas conquistas pessoais, ocasiões íntimas ou piadas brilhantes não são relevantes para a sua atividade profissional, e podem afugentar contatos e possíveis empregadores. Sua família só cabe no LinkedIn se for parte do seu negócio. Apesar de ser um recurso revelar sua data de nascimento no LinkedIn e cumprimentar colegas por ocasião do aniversário deles, isso deve ser feito de maneira individual, e de preferência através de mensagem privada.

3.   3. ...e para quem não gosta de mídias sociais

Se o seu estilo é mais reservado, e compartilhar sua vida em uma rede mundial não te atrai, pode estar pensando: “eu sou uma profissional experiente e competente, com uma boa rede de contatos; por que preciso colocar meu perfil no LinkedIn?”. Bem, ocorre que a plataforma se tornou tão relevante – e até onipresente – que optar por não criar um perfil nessa rede pode passar uma ideia de obscuridade. Clientes, colegas e recrutadores em potencial podem interpretar, constatando sua ausência na rede, que você tem algo a esconder.

4.   4. Gabar-se não cai bem em ninguém

Outra característica do LinkedIn é permitir que comuniquemos, por meio do nosso perfil, uma promoção ou mudança de emprego. E é muito positivo manter nossa rede atualizada e receber os cumprimentos dos colegas. Mas postar que só viaja de primeira classe, ou que acabou de receber um aumento de salário é deselegante – para não dizer pedante. Além disso, resista à tentação de “ampliar” ou “exagerar” nas qualificações incluídas no seu perfil.  Seja honesto.

5.   5. Nem todo mundo precisa ser “influencer

Há aqueles que postam todos os dias, seja apresentando conteúdo autoral, seja compartilhando notícias e artigos de outras fontes. Especialistas em carreira e em marketing dirão que é importante manter-se ativo na rede e engajar os seus contatos constantemente. No entanto, divulgar conteúdos banais sob o pretexto de “marcar presença” pode se voltar contra você. Lembre-se que sua expertise é demonstrada no dia a dia, em reuniões, projetos, palestras e negociações, que implicam interação com outras pessoas, e por vezes, aspectos confidenciais. Sua atividade não pode se resumir ao que é compartilhado na rede – e nem tudo é apropriado para aparecer na rede.

6.   6. Correção na linguagem não é luxo

Estima-se que 40 milhões de usuários do LinkedIn estejam em posições diretivas. Assim sendo, demonstrar competência e polidez pode te levar a uma oportunidade incrível – ou prejudicar seriamente sua imagem e “capital social”. Ao criar seu perfil e publicar conteúdos, assegure-se de não incorrer em erros de ortografia ou gramática. Tenha cuidado ao utilizar expressões estrangeiras – se não tiver 100% de segurança de seu significado e adequação, evite-as. 

7.   7. Civilidade e respeito são fundamentais

Use cautela, ao comentar posts, para não ofender, e não utilize termos chulos. Quando compartilhar conteúdo não-autoral ou divulgar projeto para o qual outros tenham contribuído, dê crédito a quem é devido, mencionando-os através do @, desde que sejam seus contatos e não tenham objeção a verem seu nome exibido. Se for convidado a participar de grupos no LinkedIn, responda aos comentários e interaja com polidez.

Para quem utiliza o LinkedIn para vender, a regra geral é não ser invasivo. Não realize nenhuma atividade em massa: curtir tudo, ou enviar 100 pedidos de conexão ao mesmo tempo, são práticas agressivas e que acabam se tornando antipáticas.

Não se deve perseguir alguém na tentativa de vender. É bem mais educado tentar marcar uma conversa por telefone ou, sempre que possível, pessoalmente.  





Viviane Vicente -Consultora de Etiqueta Corporativa e Competência Cultural e Fundadora da Rispetto Consulting - uma empresa de consultoria projetada para ajudar indivíduos e organizações a navegar no mundo globalizado e aprimorar seu potencial de liderança.



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