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terça-feira, 5 de junho de 2018

Temperaturas baixas aumentam o risco de infarto


 Pessoas com doenças cardíacas devem ter cuidados redobrados nos dias mais frios


Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, órgão ligado ao Ministério da Saúde, os casos de infarto costumam aumentar em 30% durante o outono e inverno, principalmente, quando as temperaturas estão abaixo dos 14 graus. O problema pode atingir pessoas que já têm doenças cardíacas. “Todos os cardiopatas precisam se proteger do frio, pois as baixas temperaturas agravam problemas cardíacos como hipertensão arterial, arritmias cardíacas e também o risco de infarto. Portanto, é preciso se agasalhar bem, especialmente tronco e extremidades, praticar exercícios físicos e diminuir a ingestão de sal e gordura”, orienta o cardiologista Alysson Faidiga, diretor clínico do Hospital Novaclínica. 

As atividades físicas devem ser evitadas no início da manhã ou à noite, quando o frio é mais intenso. “Não é preciso diminuir o ritmo dos exercícios, apenas se agasalhar bem e evitar os períodos de temperaturas mais baixas”, explica e acrescenta: “O fundamental é estar em dia com sua avaliação médica antes de praticar esportes e  prevenir-se de doenças respiratórias com vacinas contra gripe e pneumonia e uso correto das medicações, quando indicadas”, explica o cardiologista.  

Esses cuidados devem ser maiores quando a pessoa tem hipertensão arterial, diabetes colesterol alto, obesidade ou outros fatores de risco que contribuem para o surgimento de doenças cardíacas. “Os pacientes que têm história de morte súbita na família também devem redobrar os cuidados”, alerta Faidiga. Em qualquer caso, é preciso ficar atento a sintomas incomuns. “Se ocorrer um cansaço desproporcional ao esforço, dor torácica, palpitação, tontura e desmaios é fundamental procurar um médico imediatamente”, afirma. 

Para quem deseja iniciar a prática de exercícios físicos nesse período, é necessário realizar uma avaliação médica para verificar se não existem problemas cardíacos. “Não é necessário que todos os pacientes sejam avaliados por cardiologista. O mais comum é uma avaliação médica e caso seja encontrada alguma alteração nos exames, o paciente deverá ser encaminhado a um especialista”, ressalta o cardiologista.  

Mas, não é preciso ter medo do frio. De acordo com Faidiga, não existem problemas se a pessoa mantiver os cuidados necessários. “Basta apenas ter responsabilidade com a saúde, buscando uma alimentação mais saudável, seguindo as recomendações médicas para evitar complicações respiratórias e cardiovasculares e ficando atento a qualquer sinal de alerta, além de sempre se agasalhar bem e manter a hidratação do corpo”, lista. 


EXAME DE SANGUE PODERÁ DETECTAR CÂNCER DE PULMÃO EM ESTÁGIO INICIAL


Pesquisadores do Dana-Farber Cancer Institute apresentaram nesta segunda-feira (04/06) no Encontro Anual da ASCO, em Chicago, os resultados de um estudo baseado em um sofisticado exame de sangue capaz de identificar a presença de fragmentos de DNA do tumor de pulmão em fase inicial na corrente sanguínea.


Intitulado “Sequenciamento do Genoma Geral para Detecção do Câncer de Pulmão em Estágio Precoce de DNA Livre de Células Plasmáticas (cfDNA): O Atlas do Genoma do Câncer Circulante (CCGA)”, o ensaio revelou que a identificação do tumor pode ocorrer a partir de um exame de sangue, usando o sequenciamento do genoma.


Embora o tratamento do câncer pulmão em seus estágios iniciais aumente drasticamente as taxas de sobrevida do paciente, a detecção da doença nas fases preliminares tem se mostrado cada vez mais desafiadora.


"O que vimos hoje na ASCO representa um avanço impressionante no tocante à detecção precoce do câncer de pulmão. A identificação de fragmentos de DNA tumoral no sangue, além de não ser uma prática invasiva, é mais um exemplo de como a tecnologia está contribuindo para vencermos a doença", comenta o Dr. Jacques Tabacof, oncologista-clínico e hematologista do Grupo Oncoclínicas em São Paulo.


De acordo com o oncologista, o estudo traz um conceito revolucionário no tratamento de pacientes, porém como ainda está em fase inicial de desenvolvimento precisa percorrer algumas etapas até ter uma aplicação prática.


O ensaio envolveu mais de 15 mil pessoas residentes em 141 localidades dos Estados Unidos e Canadá. De acordo com os autores, os próximos passos são otimizar ainda mais os testes e validar os resultados em um grupo maior de pacientes.





ASCO é a abreviatura para American Society of Clinical Oncology - ou Sociedade Americana de Oncologia Clínica




Fique atento às principais fake news sobre a vacinação contra gripe


As vacinas contra gripe são seguras e não causam a doença. O imunizante induz o corpo a produzir os anticorpos necessários para proteção 


As notícias falsas, conhecidas como fake news, têm impactado a saúde pública no Brasil. A vacina contra gripe, desenvolvida para salvar vidas e proteger contra a doença, é constantemente alvo de boatos, amplamente divulgados em portais, redes sociais e aplicativos de conversas. De acordo com um estudo realizado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), as notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras; de forma mais aprofundada e mais abrangente.

Durante essa época do ano, em que as temperaturas começam a ficar mais baixas e inicia-se a campanha de vacinação pública contra a gripe, as fakes news sobre a doença e a vacina se propagam com mais facilidade e intensidade. É preciso estar atento para identificar e não disseminar essas falsas informações. Veja abaixo porque elas NÃO SÃO VERDADE. 


1.   A VACINA CONTRA GRIPE CAUSA GRIPE.

NÃO! A vacina contra a gripe é produzida a partir do vírus inativado, ou seja, morto e fracionado e, por isso, não é capaz de causar a gripe em quem toma a injeção. “O vírus presente no imunizante é suficiente apenas para te levar a produzir anticorpos contra a doença e não para causar a doença em si” explica Ana Paula Flora, Gerente Médica da Sanofi Pasteur.  


2.   NÃO É PRECISO SE VACINAR CONTRA GRIPE TODOS OS ANOS.

MUITO PELO CONTRÁRIO! O vírus da gripe é mutante. Todos os anos ele muda e, para manter a população protegida, é preciso atualizar também a composição das vacinas. Por exemplo, o vírus que circulou na temporada de 2017, quando você se vacinou, não é mais o mesmo que circulará em 2018. E então como você se protegerá? Se vacinando novamente com a vacina 2018 que já está composta pelos vírus previstos para circular no ano. Além disso, os anticorpos que produzimos não se mantêm em níveis protetores além de um ano, o que reforça a importância da vacinação anual.

Quem define a composição da vacina contra gripe anualmente é Organização Mundial de Saúde (OMS). O órgão considera os tipos circulantes na temporada anterior e, para a temporada 2018, as cepas que compõe as vacinas no Hemisfério Sul são:

Vacina trivalente
- A/Michigan/45/2015 (H1N1)
- A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2)
- B/Phuket/3073/2013 (Yamagata)

Vacina quadrivalente
- A/Michigan/45/2015 (H1N1)
- A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2)
- B/Phuket/3073/2013 (Yamagata)
- B/Brisbane/60/2008 (Victoria)

3.   A VACINA CONTRA GRIPE PODE MATAR!

NÃO! A GRIPE PODE MATAR! As vacinas contra gripe, bem como todas as vacinas aprovadas no Brasil, passam por um amplo programa de desenvolvimento clínico que incluí diversos estudos de segurança posteriormente aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina contra gripe é segura! 


4.   CRIANÇAS NÃO PODEM TOMAR A VACINA CONTRA GRIPE.

A vacina contra gripe é indicada a partir dos seis meses de idade. Como nenhuma vacina influenza pode ser administrada em bebês menores de seis meses, a vacinação de seus contatos é uma forma de protegê-los. A vacina não deve ser administrada apenas em bebês menores de seis meses e pessoas com reação alérgica grave às proteínas do ovo. Em pessoas com febre e infecção aguda, a vacinação deve ser postergada até a recuperação. 


5.   A VACINA NÃO PROTEGE CONTRA GRIPE.

MITO! A efetividade da vacina contra a gripe (ou sua capacidade de prevenir a doença e suas complicações) pode variar, em média, entre 50 e 72%i entre as temporadas. Também pode mudar dependendo da pessoa que recebe a vacina, de acordo com sua idade e estado de saúde e conforme a semelhança ou “compatibilidade” entre os vírus incluídos na vacina e aqueles disseminados na comunidade[1]

Apesar destas variações, estudos demonstram que, caso indivíduos vacinados contraiam a enfermidade, os sintomas são mais leves, além de diminuir o risco de hospitalização, especialmente no caso de crianças, idosos e grávidas, entre os quais ocorrem quadros mais graves e maiores índices de mortalidade[2].


 
Sanofi

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