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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Christmas blues ou depressão?



Psiquiatra da BP explica que é muito importante diferenciar os sintomas entre a doença e o estado passageiro de tristeza, especialmente quando o paciente está internado


Final de ano costuma ser época de balanço e período em que os níveis de ansiedade aumentam, especialmente se a pessoa está passando por algum tipo de perda ou problema de saúde. Alguns indivíduos ficam profundamente tristes, melancólicos, angustiados, preferindo o isolamento ao convívio com amigos e familiares.

Ao contrário do que muitos pensam, essas pessoas não estão necessariamente deprimidas. Elas podem apenas estar sofrendo de "Christmas blues", ou seja, uma tristeza temporária e mais ligada ao estresse gerado por situações como relações conflituosas com familiares, solidão, dificuldades financeiras frente a pressão por consumo nessa época do ano e até pela correria com os preparativos para as festas.

"É muito comum confundir os sintomas da Christmas blues com os da depressão, que é um transtorno mental caracterizado por um conjunto de sintomas, que podem ou não incluir a tristeza. Só o diagnóstico clínico, feito por um profissional especializado, pode diferenciá-las", explica Andrea Mazzoleni, psiquiatra da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A psiquiatra diz que enquanto os sintomas da "Christmas blues" costumam desaparecer em poucos dias, os da depressão permanecem por mais tempo e causam impacto significativo à vida da pessoa, mesmo quando não é possível identificar um desencadeante claro.

"Além da tristeza profunda e da anedonia, que é a falta de interesse ou a perda da capacidade de sentir prazer, a pessoa deprimida apresenta como sintomas associados a falta ou o excesso de apetite, o aumento ou diminuição de sono, irritabilidade, dificuldades de concentração, dores de corpo, sentimento de culpa, baixa autoestima e até desejo de morrer", esclarece Andrea Mazzoleni.

Por ser uma doença crônica e incapacitante, o tipo de tratamento dependerá da intensidade, duração e grau (leve, moderado ou grave) da depressão.

"Em ambiente hospitalar é comum além do suporte psicológico, introduzirmos algum tipo de medicação para ajudar o paciente a sair da crise. Mas, se o grau de depressão for leve, na maioria dos casos, a psicoterapia é suficiente", finaliza Andrea Mazzoleni.



Dermatologista especialista em cabelos dá dicas para proteger os fios no verão





Saiba como cuidar bem dos seus cabelos e evitar inflamações que podem surgir no couro cabeludo


No verão os cabelos recebem mais sol e, por vezes, também sofrem com a ação do cloro existente nas piscinas, o sal do mar, o vento e outros agentes nocivos. Para isso, a dermatologista Anna Cecília Andriolo, especialista em tricologia - estudo dos cabelose pelos e problemas relacionados a eles - ensina como cuidar bem dos fios para que se mantenham hidratados e com saúde.

Primeiro é necessário proteger os fios dos raios UVA e UVB com protetor solar específico para os cabelos e chapéu ou algum acessório que diminua o contato direto com os raios solares. “Hoje já temos produtos com FPU (fator de proteção solar) para cabelos. É necessário usar proteção não só no corpo, mas também nos fios”, explica a Dra. Anna Cecília.

Lavar os cabelos todos os dias pode, sim. Mas não se deve dormir com os fios molhados. Ao contrário do que se diz, é melhor que o cabelo seja lavado todos os dias a ficar com o couro cabeludo oleoso. “O couro cabeludo precisa estar sempre limpo, pois a oleosidade pode causar queda de cabelo, seborreia e dermatite”, explica a especialista em tricologia. 

Também não é indicado prender os cabelos quando os fios não estiverem completamente secos. Após a lavagem, os cabelos ficam mais frágeis, podendo ocorrer a quebra quando são presos.

Aposte em uma linha de produtos específicos para o verão com xampu, condicionador e máscara, sem esquecer do leave-in, que forma uma película protetora, todas as vezes que for ficar exposto ao sol ou tomar banho de mar ou piscina. Esse cuidado de proteger os fios antes ajuda, inclusive, a evitar que cabelos loiros fiquem verdes após o uso de piscinas tratadas com cobre – existente nos fungicidas.
 
Após mergulhar no mar ou na piscina, enxague os fios com água normal para retirar o sal e os produtos químicos. Se for ficar em lugares que não possuem duchas, adicione à bolsa uma garrafinha de água para lavar os cabelos.

Evite ficar muito tempo embaixo do sol, principalmente entre 10h e 16h, quando ele está mais intenso. “O sol em excesso pode causar uma microinflamação no couro cabeludo, que pode desencadear queda de cabelo, chamada eflúvio telógeno. Essa última costuma aparecer cerca de 30 dias após o banho de sol”, explica a tricologista.

O último passo é fazer hidratação com frequência nos cabelos. Se possível, faça uma vez por semana. Caso esteja viajando e não tenha tempo para hidratar os cabelos, realize o procedimento quando retornar. “Todos os cabelos devem ser hidratados, com destaque para os ruivos, que são os mais sensíveis, e os loiros. Esses devem ser tratados com uma frequência ainda maior”, finaliza a Dra. Anna Cecília.


Imagens
   Divulgação


 

Depilação: Aproveite o verão ao máximo e com tudo em dia!




O sonho de toda mulher nos dias quentes é vestir um biquíni, roupinhas leves e aproveitar a praia e a piscina livre dos pelos. A esteticista e depiladora Maria José Freire, do Instituto Embelleze Divinopolis, aponta quatro métodos depilatórios para passar o verão com a pele lisinha. Confira! 














Laser Soprano – O laser Soprano XL faz parte da nova geração de lasers que está fazendo sucesso entre personalidades como Fernanda Lima e as blogueiras Lu Tranchesi e Lia Camargo, que são adeptas da técnica. “Este método deixa a depilação quase indolor, pois utiliza um sistema de resfriamento que faz o ardor dos disparos ser praticamente nulo”, explica a esteticista, ressaltando que outras vantagens deste procedimento é que ele não provoca foliculite, vermelhidão e machucados na pele, podendo ser aplicado inclusive em quem está bronzeado.

Duração: Progressiva permanente


Luz pulsada – O método, também conhecido como fotodepilação, é indicado pra quem deseja se livrar dos pelos por muito mais tempo. Diferente do laser, o tratamento é menos invasivo e em alguns casos é praticamente indolor e de quebra não irrita a pele. “O tratamento é feito através de uma luz pulsada que age na melanina do pelo, destruindo com o calor as células que os formam”, explica. 

Duração: Prolongada. Reduz 80% dos pelos escuros, com necessidade variável de sessões de manutenção.


Com linha – Quem deseja tirar os pelos de regiões pequenas, como o buço, a dica da especialista é investir na depilação com linha. “Esse método é perfeito para pele sensível, já que não utiliza química, nem oferece riscos de alergias ou queimaduras. Outra vantagem é ele que evita manchas que, em longo prazo, podem ocorrer com o uso da cera”.

Duração: Cerca de um mês


Marroquina - À base de chocolate, própolis e ervas medicinais, esse tipo de depilação, indicada para todos os tipos de pele, é menos dolorosa do que aquela feita com cera convencional. “O composto acalma a pele e abre os poros, reduzindo a dor. Outra diferença em relação à cera convencional é que, ao invés de papel, a marroquina se faz com tecido TNT”, explica a depiladora.

Duração: Entre 30 e 40 dias


Dicas extras
- Adolescentes só devem fazer depilação a partir dos 12 anos;

- Após a depilação com cera, use hidratante ou gel depilatório para amenizar a agressão que a pele sofreu;

- Se for se expor ao Sol, use filtro solar na região depilada;

- Se o pelo encravou após a depilação, faça uma esfoliação na área afetada limpando a pele com uma loção adstringente e aplicando uma pasta com argila branca e 3 gotas de óleo essencial de melaleuca no local. Espere agir por 20 minutos e retire com água. Faça isso uma vez por semana, durante um mês.



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