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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Três em cada dez jovens brasileiros não fazem controle financeiro, mostram SPC Brasil e CNDL



 
Pesquisa mapeia a gestão das finanças e investimentos dos jovens de 18 a 30 anos. Poupança é o tipo de investimento mais escolhido. Valor médio total das dívidas é de R$ 464

Os jovens são uma parte importante da população. Disseminam tendências e influenciam novos comportamentos e padrões de consumo, fazendo a economia rodar e colocar em prática transformações que podem ajudar a melhorar o país. Porém, é preciso entender como esses consumidores cuidam do próprio orçamento e a relação desses brasileiros com a gestão das finanças pessoais. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que três em cada dez jovens (32,2%) não fazem controle sistemático financeiro.

Entre esses jovens, 76,4% garantem fazer o controle de cabeça, percentual que aumenta para 83,2% entre os homens e 79,8% na faixa etária de 18 a 24 anos. De acordo com especialistas, esse controle não deve ser tratado como um meio eficiente de manter a organização das contas por estar sujeito a esquecimentos e erros de cálculo.

Entre os que não fazem um controle efetivo das finanças, as justificativas mais mencionadas são a falta de hábito e disciplina (22,1%) e o fato de não ter um rendimento fixo por mês ou não saber exatamente quanto ganha por mês (17,4%). Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, conhecer a real situação das próprias contas, despesas e rendimentos é fundamental para que uma pessoa tenha condições de manter o equilíbrio financeiro. “Este é um comportamento que precisa ser cultivado desde cedo, para que possa prosseguir na vida adulta e, assim, gerar impactos verdadeiramente positivos, duradouros e de longo prazo”.

A maioria dos entrevistados, porém, garante fazer um controle financeiro adequado (67,8%), sendo o principal método utilizar um caderno de anotações (32,9%), uma planilha no computador (24,3%) e aplicativos para smartphone (10,6%).A maioria também declara possuir bastante conhecimento em relação ao seu orçamento pessoal, o que inclui tanto a renda quanto as despesas mensais a pagar: 91,4% garantem saber o valor de suas contas básicas, 85,9% sabem o valor das prestações e financiamentos a pagar nos próximos meses e 76,7% sabem qual será a renda total, considerando o salário, recebimento de aluguéis, entre outros.

A pesquisa também buscou saber quais são os compromissos financeiros dos jovens e também qual sua situação frente ao endividamento, à inadimplência e seus investimentos. 


Valor médio das dívidas atrasadas é de R$ 464

O levantamento mapeou ainda os principais gastos e despesas mensais assumidos pelos jovens. São eles: gastos com alimentação (65,2), TV a cabo e/ou Internet (50,0%), contas de serviços básicos, como água e luz (39,0%) e gastos com telefonia, fixa ou móvel (37,4%).

A respeito das contas, as mais mencionadas são de internet (80,1%), água e luz (75,1%), telefone fixo e/ou móvel (68,9%) e as parcelas a pagar no cartão de crédito (63,1%). “Em todos esses casos, constatam-se percentuais mais expressivos na faixa etária de 25 a 30 anos, o que é natural considerando que nesta faixa, muitos já possuem uma renda maior, sendo mais participativos no orçamento da casa ou iniciam uma vida familiar independente”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Com relação ao pagamento dos compromissos financeiros mensais, grande parte dos jovens ouvidos consegue mantê-los em dia: 84,2% conseguem pagar as contas na maioria das vezes, sendo que 54,8% garantem ainda haver sobra de dinheiro. Para outros 29,4%, as contas são pagas, mas não sobra nenhum valor na maioria das vezes. Em contrapartida, 10,0% afirmam que nem sempre conseguem pagar as contas e algumas vezes precisam fazer muito esforço para administrar o dinheiro e 5,8% admitem não conseguir pagar as contas.

Dentre os compromissos que estão em atraso, mas não geraram inclusão do nome em instituições de proteção ao crédito, o principal é o empréstimo com familiares ou amigos (21,1%), seguido pelo empréstimo em banco ou financeira (14,0%) e parcelas a pagar no cartão de loja (9,9%). Porém, em alguns casos a negativação em relação a certos compromissos financeiros acabou levando parte dos jovens a ficar com o nome sujo: 25,4% dos que tomaram empréstimo em banco ou financeira ficaram inadimplentes, assim como 23,0% dos que usaram o crediário ou carnê e 22,4% o cheque especial (22,4%).

A pesquisa mostra que o valor médio total das dívidas atrasadas é de R$ 464,20. Porém, as dívidas apresentam valores bastante variados e diretamente relacionados ao bem ou serviço adquirido: as contas de telefone fixo ou celular, por exemplo, possuem valores que correspondem a menos de R$ 100,00; já o financiamento da casa própria ultrapassa R$ 2.900,00.

Para os jovens que possuem contas em atraso, a principal razão apontada para a falta de pagamento é a diminuição da renda (26,1%) seguida pela perda do emprego (26,0%) e problemas de saúde (8,1%). Segundo Vignoli, a justificativa dada para deixar de honrar compromissos sugere que muitos jovens podem estar vivendo fora do padrão mais adequado à sua realidade financeira.“

Provavelmente não estão administrando suas finanças da melhor forma possível. Uma boa organização financeira leva em conta também a realização de uma reserva para emergências, o que em uma situação temporária de diminuição da renda ou perda do emprego, impediria que o consumidor acabasse ficando inadimplente. Portanto, é aconselhável rever os hábitos de consumo e readequar seus gastos”, aconselha o educador financeiro, José Vignoli.

Ainda assim, apesar dos atrasos nas contas, praticamente nove em cada dez jovens ouvidos na pesquisa demonstram uma visão positiva sobre a importância de honrar os compromissos assumidos: 89,1% concordam que ter o nome limpo é um dos bens mais preciosos que uma pessoa pode ter.


74% escolhem a poupança como investimento
Imprevisto é a principal motivação


A pesquisa mostra que os jovens talvez tenham sido influenciados por gerações mais conservadoras no que se refere aos hábitos de investir. Embora atualmente seja um dos investimentos menos rentáveis, a poupança ainda é o mais comum entre as os entrevistados (74,1%), com larga vantagem sobre as outras modalidades: dólar (14,6%), fundos de renda fixa e fundo de ações (14,4%) e previdência privada (13,8%). Por outro lado, 22,8% dos jovens ouvidos garantem não possuir nenhum dos investimentos investigados.

A poupança também foi identificada como o primeiro recurso a ser utilizado por 38,5% dos jovens caso passem por dificuldades financeiras. Outros 20,2% mencionam empréstimos com familiares, amigos ou conhecidos, e 12,9% fariam empréstimos bancários, de financeiras ou consignado.
Em média, os entrevistados que são investidores têm a prática de poupar há mais de dois anos e o valor total médio em investimentos é de R$ 5.513,00, com valores maiores entre os homens (R$ 6.751,00), quem está na faixa etária de 25 a 30 anos (R$ 7.650,00) e pertencentes das classes A/B (R$ 7.986,00). Mais da metade dos que possuem investimentos (51,4%) não souberam informar o valor.

O levantamento mostra que as motivações para investir estão relacionadas, principalmente, aos imprevistos (29,5%), ao desejo de garantir um futuro melhor para a família (25,7%), à compra da casa (24,4%) e à vontade de viajar (22,8%). Já quem não possui investimentos argumenta que nunca sobra dinheiro (50,6%). Outros justificam dizendo que como sobra pouco dinheiro, não têm esperança de que conseguirão juntar um bom valor no longo prazo (30,5%) e 21,0% não sabem como fazer.

Segundo Kawauti, é importante entender que vale a pena economizar, mesmo que seja em pequenas quantias. “Conseguir poupar pequenos valores já é melhor do que nada. Quanto antes os jovens começarem, mais cedo poderão ver resultados. Para isso, é preciso resistir ao consumo impulsivo e estar ciente que os efeitos positivos virão no longo prazo”, explica a economista-chefe. “Na internet os jovens podem ter acesso a informação dos mais diferentes tipos de investimentos, como o tesouro direto, mercado de ações, títulos imobiliários, CDI, entre outros”.



Metodologia

Foram entrevistados 601 consumidores com idade entre 18 e 30 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro no geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.




Kaspersky Lab aponta 7 comportamentos online que você precisa interromper agora



A internet, no início, não era o lugar mais amigável para usuários. Para se conectar era preciso de uma tecnologia avançada além de contar com a internet discada, mais lenta e instável. Naquele período, o comportamento no que diz respeito à segurança não era o foco dos usuários. No entanto, hoje vivemos o mundo do Wi-Fi e das mídias sociais, na qual a conexão é tão fácil que crianças podem navegar pela rede em um tablet. É possível comprar, vender, fazer transações bancárias, trabalhar, e socializar online - mas o ecossistema está repleto de criminosos.
Neste período em que tudo está conectado, é preciso mais do que nunca ter cuidado já que informações pessoais estão nas redes. Tendo isso em mente, a Kaspersky Lab preparou uma lista com 7 comportamentos comuns e perigosos aos quais estamos suscetíveis todos os dias, ações que devem ser que devem ser interrompidas imediatamente.
1.Confiar demasiadamente em Wi-Fi aberto
Redes de Wi-Fi de uma maneira geral representam risco, começando com a confiança depositada na legitimidade dela. Por exemplo, criminosos podem criar um ponto de acesso Wi-Fi e nomeá-lo de maneira plausível como “Wi-Fi aberto McDonalds” ou “Hotel Guest 3”.


Caso você tenha garantido que uma rede aberta de WiFi é o que parece, não significa que criminosos não estejam espionando a rede. Utilize as redes suspeitas da maneira mais segura possível: evite acessar sites que requeiram inserção de informações de login, assim como não faça qualquer transação financeira. Nada de banco, ou compras. Se possível, use VPN.
 

2. Escolher senhas simples
Nomes de animais de estimação, aniversários, nomes de familiares, e coisa do gênero caracterizam as piores senhas possíveis. No lugar disso, tente usar opções difíceis de adivinhar, e use o password checker da Kaspersky Lab como ferramenta para verificar se a senha escolhida é segura.


A boa notícia é que uma senha confiável não precisa ser algo como ilegível como ML)k[V/u,p%mA+5m – algo completamente aleatório do qual você nunca lembrará. Experimente técnicas de criação de senhas fortes e fáceis de memorizar.

3. Reutilizar as senhas
Você finalmente achou uma senha incrível. Forte como um touro. Fácil de lembrar, difícil de descobrir. Adivinhe? Não pare por aí, você precisará de mais senhas. Porque mesmo que diminua a chance de um hacker adivinhar sua senha, a chance de suas informações serem comprometidas em um hack de base de dados ainda existe, por isso não use a mesma senha para todos seus cadastros.

4. Clicar em links recebidos por e-mail
Quem imaginou que enviar links por e-mails era uma boa ideia? Bem, muita gente – incluindo criminosos. Clicar em um link de spam ou phishing pode levá-lo automaticamente para um site que baixará um malware para seu computador ou para um site que pode até parecer familiar, mas irá roubar sua senha.

Também não clique em links que servem apenas para atrair likes. Como posts com mensagens como “curta e compartilhe para ganhar um smartphone!” No melhor dos casos você não ganhará nada, mas é possível que esteja ajudando criminosos a validarem suas práticas.


5. Fornecer informações de login a qualquer um
A única forma de ter certeza de que ninguém mal-intencionado tenha suas informações é mantê-las para si.


6. Avisar a Internet inteira que você estará viajando
Na praia por duas semanas – inveja?”; “Indo para o México de mañana!”; “Alguém pode cuidar do Rex enquanto fico fora por duas semanas?”; E fotos com geolocalização que mostrem o local onde foram tiradas? Mantenha essa informação apenas entre os amigos confiáveis – especialmente, em mídias como o Facebook que exibem sua cidade de residência.


7. Aceitar as configurações de privacidade padrão de redes sociais
As mídias sociais fornecem grande controle sobre o volume de informações que você transmite – para o público e para suas conexões; para terceiros, entre outros. Mas talvez você queira investigar melhor e acabe descobrindo que essas configurações podem mudar (como o Facebook) com certa frequência. Antes de registrar uma nova conta, tire cinco minutos para dar uma boa olhada nas suas configurações de privacidade. Para contas já existentes, deixe de lado alguns minutos para confirmar se você está compartilhando suas informações apenas com quem você quer.


Então, antes de postar algo para seus amigos no Facebook, seus seguidores no Twitter, suas conexões no LinkedIn, ou seja, lá pra quem mais você queira transmitir, pense um pouco só para ter certeza de que você não está enviando a estranhos informações que possam ajudá-los a se passar por você ou prejudicá-lo de alguma forma.

Lembre-se que na maioria das vezes vale a pena se manter alerta – e desconfiado – com sua vida virtual. Serviços online de provedores de Wi-Fi até bancos e redes sociais buscam fazer com que o usuário se sinta confortável, mas para criminosos online, essa inércia é uma oportunidade de fazer dinheiro. Então, está pronto para ficar atento, inclusive online?




Kaspersky Lab



PIS/PASEP



 
Trabalhadores tem até 29 de dezembro para sacar nos bancos o Abono Salarial ano-base 2014

Cerca de 935 mil trabalhadores ainda não retiraram o dinheiro, no valor de uma salário mínimo (R$ 880)



A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou um comunicado informando que não haverá atendimento ao público nos bancos em 30 de dezembro, pois as agências estarão fechadas para o balanço anual. Portanto, as pessoas que ainda não sacaram o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014 precisam se programar para fazer o saque do benefício até o dia 29.  Cerca de 935 mil trabalhadores ainda não retiraram o dinheiro, no valor de uma salário mínimo (R$ 880).

O coordenador geral do Seguro-desemprego, Abono Salarial e Identificação Profissional do Ministério do Trabalho, Márcio Borges, lembra que os trabalhadores que possuem o Cartão Cidadão e têm senha registrada poderão ainda sacar o PIS nos terminais de auto-atendimento da Caixa e em casas lotéricas no dia 30. Mas, ele recomenda não deixar para o último dia. “Se houver qualquer problema, o trabalhador não terá mais como resolver no dia 30 pois os bancos não atenderão o público e, depois dessa data, o dinheiro do abono volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador”, explica.

Têm direito ao Abono Salarial ano-base 2014 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2014 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e tenha seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Para ter certeza se está entre os beneficiados, o trabalhador pode acessar o portal trabalho.gov.br/abono-salarial, inserir CPF ou número do PIS/Pasep e data de nascimento e fazer uma consulta. A Central de Atendimento Alô Trabalho do Ministério do Trabalho, que atende pelo número 158, também tem informações sobre o PIS/Pasep.

Se, mesmo depois de verificar que tem direito ao abono, o trabalhador for informado na rede bancária que não tem direito ao benefício, a recomendação é pedir nova consulta ao atendente a partir do CPF e solicitar atualização dos dados cadastrais. “É comum os agentes bancários confundirem o abono de 2014 com o de 2015. Nós estamos falando, nesse momento, do de 2014. Se o nome do trabalhador aparecer na lista de beneficiados do Ministério do Trabalho, ele, com certeza, tem direito ao benefício”, afirma.


Como sacar

PIS – para sacar o Abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão Cidadão e senha cadastrada, pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa, ou a uma Casa Lotérica. Se não tiver o Cartão Cidadão, pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-726 02 07 da Caixa.


Pasep – os servidores públicos que têm direito ao Pasep, precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.


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