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segunda-feira, 16 de maio de 2016

PESQUISA: DIA INTERNACIONAL CONTRA HOMOFOBIA






Aproveitando a comemoração do Dia Internacional Contra Homofobia (17 de maio), assunto que ainda gera discussões e debates por todo o mundo, o PiniOn, plataforma crowndsourcing de pesquisas, realizou um levantamento com 3520 pessoas de todo o país para saber as mais diversas opiniões sobre o assunto.  Confira os principais resultados da pesquisa:

·         Dos 86% respondentes que afirmaram saber o significado da sigla LGBT, 14% se identificam lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros e, destes, 67% afirmaram já ter sofrido preconceito por conta da sexualidade. 58% disseram já ter sofrido preconceito por parte da família; 54%, de estranhos na rua; 42%, de amigos e colegas. 

·         Ainda neste universo, 10% contam que já sofreram agressão física por conta desta identificação; e 59% sofreram agressão verbal. 28% também afirmam já ter se sentido prejudicado em processos seletivos ou promoções no trabalho. 

·         Dos 61% que relataram que seus parentes mais próximos sabem desta identificação, 30% disseram que eles reagiram bem. Dos 39% que não contaram ainda para seus familiares, 42% não se sentem confortáveis; 34% não sentem necessidade e outros 34% têm medo das consequências.  

·         52% do total de respondentes não sabiam que, atualmente, no Brasil, homens que mantêm relações sexuais com outros homens são considerados inaptos à doação de sangue. Para 86% todas as pessoas deveriam poder doar sangue, já que as amostras são testadas antes das transfusões. 

·         Para 61% dos respondentes, o Brasil precisa de uma lei nacional que criminalize a homofobia e traga mais segurança àqueles que se identificam como LGBT's, enquanto que para 39% as leis que já estão em vigor dão conta de proteger todos cidadãos.

·         72% do total de respondentes concordam a seguinte afirmação: Pessoas que se identificam como LGBT's ainda enfrentam preconceito para ingressar no mercado de trabalho;

·         54% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: Ver casais homossexuais nos meios de comunicação, tais como TV, rádio, cinema, não interfere na sexualidade das pessoas;

·         86% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: A sexualidade das pessoas não deveria interferir em seus direitos;

·         36% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: Pessoas que se identificam como LGBT's deveriam se portar de forma a não demonstrar sua sexualidade em público, com beijos, abraços, mãos dadas, etc. 43% dos respondentes discordam desta afirmação;

·         57% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: Emitir minha opinião pessoal, seja ela qual for, não pode ser considerado homofobia. 28% do total de respondentes discordam desta afirmação e acreditam que opiniões pessoais podem ser consideradas homofobia.


PiniOn (www.pinion.com.br) - Fundado em janeiro de 2013, o PiniOn é uma plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing, que capta a opinião a respeito de marcas e temas diversos bem como insights criativos de seus usuários durante o momento de consumo. Por meio do aplicativo mobile, as empresas oferecem missões remuneradas, de acordo com a complexidade de cada atividade. O PiniOn possibilita que tomadores de decisão das companhias possam ter uma visão dinâmica e continua da opinião dos consumidores e seus públicos e fornece dados para as empresas que podem ser decisivos na elaboração de suas estratégias. A plataforma já conta com 220 mil usuários cadastrados e mais de 1,2 milhão de respostas aprovadas.

Sedentarismo e hábitos alimentares ruins podem causar hipertensão arterial infantil




 Cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco explica que a doença é silenciosa e afeta pessoas de todas as idades, incluindo crianças e adolescentes


A hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma doença assintomática e silenciosa, que traz muitos danos à saúde e acomete todos os tipos de pessoas, de idosos a crianças, sem uma causa central definida. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), estima-se que 25% da população brasileira adulta são hipertensas, chegando a mais de 50% em pessoas acima dos 60 anos, mas também presente em 5% das crianças e adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, por exemplo.

 Mais conhecida entre as pessoas adultas, a doença vem crescendo entre crianças e adolescentes, e raramente são identificadas pelos pais. Os sintomas costumam ser imperceptíveis e quando aparecerem as complicações já estão instaladas, nesses casos, os mais comuns são dor de cabeça, tonturas, falta de ar, zumbido no ouvido, visão embaçada, sangramento nasal e cansaço. “Por ser uma doença silenciosa, é muito importante avaliações periódicas da pressão nas consultas médicas de rotina das crianças e adolescentes, pois é uma das únicas maneiras de enxergar uma possível alteração", alerta o Dr. Guilherme D'andrea Saba Arruda, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. 

 Antes de qualquer avaliação final e determinação de qual tratamento seguir, é necessário checar primeiramente qual hipertensão (primária ou secundária) a criança ou o adolescente está. Em muitos dos casos, a pressão alta é secundária, manifestando-se como um sintoma de uma doença base, como por exemplo, insuficiência renal, doenças metabólicas e tireoides. Nesses casos, ao combater a causa, a hipertensão secundária é curada.

Já a hipertensão primária infantil, é mais difícil de determinar uma causa específica, mas assim como em adultos, histórico familiar, consumo de bebida alcoólica (adolescência), hábitos alimentares ruins e sedentarismo são as principais causas.

 Segundo dr. Guilherme não é muito difícil entender pois essa doença tem crescido entre crianças e adolescentes. É necessário observar seus hábitos alimentares e estilo de vida. Consumo excessivo de alimentos com muito sal e pouco saudáveis (salgadinhos, bolachas, ketchup, macarrão instantâneo, salsicha, batatas chips) e sedentarismo, já que atualmente todas as brincadeiras estão restritas em jogos eletrônicos, videogame e smartphones, atualmente fazem parte do dia a dia das crianças e jovens e são considerados fatores de risco para essas doenças.

 Tratamento
O tratamento é determinado pelo médico e dependerá de sua orientação, mas pode-se dizer que a principal mudança deve ser no estilo de vida desses jovens. O incentivo familiar é essencial. Adquirir hábitos alimentares saudáveis, praticar esporte, como uma caminhada de

30 minutos (3 a 4 vezes por semana), controle do peso, evitar o tabagismo e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas são fatores importantíssimos para um tratamento eficaz, orienta o cardiologista. 

 Você sabia?
- Tabagismo é responsável pelo grande quadro de pessoas hipertensas no país.  E o fumante passivo, no caso das crianças, favorece o surgimento da doença;
- Somente a atividade física pode reduzir os quadros hipertensos em até 20%;
- Estresse e pressão psicológica podem aumentar a pressão arterial;
- Uso da pílula anticoncepcional na adolescência pode causar hipertensão;
- Pais sedentários geralmente tornam seus filhos sedentários, pois não há exemplo de estímulo.



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