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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

RH 2025: quais as maiores tendências de contratação?

O mercado foi feito para gerar resultados. Nem sempre, mirando diretamente o lucro, mas também em oportunidades de melhorias que reduzam custos, elevem a produtividade, e muitos outros. Nesse cenário, é comum olharmos para as tendências que estão remodelando o setor e apontando investimentos capazes de elevar esse desempenho em todos os departamentos – o que deve incluir, certamente, o RH.

Considerando sua importância para uma melhor gestão de pessoas, produtividade dos times e demais aspectos gerenciais das equipes, a chegada de 2025 já aponta movimentos interessantes que, se forem incorporados por essa área, podem trazer conquistas realmente promissoras.

Em uma breve retrospectiva, 2024 foi um ano financeiramente ambicioso por muitos negócios, que pautados pela eficiência operacional, partiram da premissa de que a melhora econômica era o que daria sequência à sua sobrevivência no ramo. Isso impulsionou, dentro do RH, a busca por talentos que conseguissem dinamizar os processos internos e reduzir custos a favor desse cenário.

Apesar desta demanda nítida, a realidade que temos no mercado vem preocupando muitos. Segundo dados divulgados em uma pesquisa anual do Boston Consulting Group (BGC), a escassez de talentos qualificados é considerada o principal desafio dos líderes de recursos humano, com 71% que estão preocupados e enfrentando, de perto, essa dificuldade.

Isso faz com que, em 2025, a grande tendência para o RH esteja diretamente ligada ao perfil profissional que precisará integrar o ambiente corporativo muito mais consciente e, ao invés de focar, exclusivamente, no aumento dos lucros, trazer uma visão holística do mercado e da empresa como um todo, compreendendo quais são seus desafios, oportunidades e como contribuir com sua performance para atingir as metas estipuladas.

É claro que cada setor e empresa terá suas especificidades, mas, de forma geral, aqueles que terão uma maior empregabilidade serão os que tiverem maior polivalência em suas rotinas, conciliando a meta indiscutível de elevar os lucros corporativos, junto às demais estratégias de redução de custos, de tempo, e métodos que melhores o desempenho e produtividade individual e de todos ao seu redor. O que veremos, na prática, é a famosa frase: “quem sabe, faz ao vivo”.

A importância deste perfil pode ser claramente compreendida se analisarmos os fatores externos que impactaram, severamente, o cenário mercadológico global e que pegaram todos de surpresa. Um dos exemplos mais fortes foi a pandemia, onde, das mais de 10 milhões de empresas que foram abertas ao longo deste período, conforme um levantamento da plataforma Neoway, 65% encerraram suas atividades.

Com as enchentes recentes que acometeram o RS, o desastre também foi inevitável. Em dados divulgados pela LifesHub, uma startup de inteligência artificial e ciência de dados, cerca de 194,5 mil empresas foram afetadas. Ambos os casos foram acontecimentos inerentes ao ser humano e que, ao final, ressaltaram a importância de times preparados para reverter tais impactos e reconstruir as marcas.

O mercado sempre irá lidar com variáveis que, nem sempre, conseguirão evitar, o que obriga dos profissionais a capacidade flexível de leitura destes cenários em prol da melhor adaptação possível, reduzindo, ao máximo, os impactos que possam colocar em risco a perpetuidade do negócio. Os que foram mais rígidos quanto a isso, muito provavelmente, não conseguirão capacitar a marca para prosperar e se destacar, se perdendo ao longo deste caminho.

O ano de 2025 será o de um mar aberto, onde os melhores tripulantes serão os que souberem navegar diante de tantos mistérios do fundo do oceano capazes de derrubar a embarcação. A sobrevivência e destaque corporativos estarão diretamente relacionados a essa visão e planejamento, nos quais o RH terá um papel fundamental para comandar os times e calibrar as rotas precisas.

 


Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/

 

Pensar em transição de carreira é cada vez mais comum entre os profissionais

Freepik 
Estratégia e planejamento faz a diferença em um processo que inclui desafios e possibilidades de crescimento


De acordo com dados de uma pesquisa da plataforma Online Currículo, oito em cada dez profissionais brasileiros com mais de 40 anos já pensaram em fazer uma transição de carreira. O número representa 82,2%, taxa parecida entre os brasileiros mais novos, com idades entre 16 e 24 (82%). Além disso, o estudo mostrou que 70% dos entrevistados dizem que não há limite de idade para mudar de profissão. 

Para Fernando De Vincenzo, general manager e sócio da Cornerstone Career Services, divisão especializada da Cornerstone Havik dedicada a transformar a maneira como profissionais e empresas lidam com suas jornadas de carreira, o mercado de trabalho em constante transformação e a chegada de novas demandas faz com que a transição de carreira seja cada vez mais comum, requisitando ainda mais o chamado outplacement, serviço projetado para apoiar tanto empresas quanto profissionais durante esse processos. 

“Seja por insatisfação na área atual, busca de propósito ou por novas oportunidades em um cenário de constante inovação, os profissionais que optam por essa mudança enfrentam tanto desafios quanto possibilidades de crescimento. Para isso, se faz necessário o apoio de consultorias especializadas, planejamento e estratégias certas para que o caminho seja o mais enriquecedor possível”, diz Fernando. 

O sócio ainda ressalta que com autoconhecimento para entender as próprias habilidades, valores e preferência, a transição pode ser segura e consciente, traçando objetivos mais claros alinhados ao que deseja alcançar. 

“Junto a isso, a capacitação é outro pilar importante. Cursos, especializações e treinamentos específicos e direcionados para a nova área e mercado de interesse podem fazer a diferença para preencher possíveis lacunas de conhecimento e fortalecer a confiança do profissional. Ainda, uma abordagem de mentoria e acompanhamento durante o processo pode auxiliá-lo a identificar pontos de desenvolvimento e criar uma estratégia eficiente”, complementa De Vincenzo. 

Conforme o diretor, a Cornerstone Career Services conta com uma média de 750 programas de outplacement realizados por ano, mostrando a grande demanda pelo serviço por parte de profissionais e empresas. Além disso, em seus registros, a companhia possui um tempo médio de recolocação de 3,09 meses e mais de 90% de sucesso na recolocação em posições alvo. 

“Mudar de profissão exige coragem e resiliência, mas com o suporte certo e com planejamento adequado à realidade de cada profissional, é possível fazer a transição de maneira assertiva. Precisamos entender que, hoje, o mercado de trabalho enfrenta diversas inovações e as pessoas estão atrás dessa adaptação para uma trajetória de sucesso”, conclui Fernando.


Cornerstone Career Services Brasil


Kaspersky alerta para novo golpe de falsa taxa de entrega que circula no WhatsApp

Criminosos utilizam informações sociais verídicas para passar mais credibilidade e aplicar golpes via PIX em vítimas


Usuários do WhatsApp estão sendo alvo de um novo golpe que utiliza o nome de uma conhecida empresa de logística para extorquir dinheiro. O golpe envolve a inclusão de vítimas em grupos falsos no WhatsApp, passando-se por canais oficiais da empresa, onde é divulgado um link fraudulento que solicita pagamentos de taxa via PIX para liberação de compras. Entenda melhor o esquema abaixo.

A mensagem enviada no grupo alerta sobre uma suposta “Taxa EMEX (Taxa de Emergência Excepcional)” pendente para um pedido fictício. A mensagem afirma que o não pagamento da taxa resultará em pendências com a Receita Federal e possível bloqueio do CPF por sonegação fiscal. As vítimas são pressionadas a clicar no link para regularizar a situação.




O link direciona para um site falso que solicita o CPF do usuário. Após a inserção do CPF, o site exibe informações pessoais da vítima, como nome completo e data de nascimento, obtidas ilegalmente, com o objetivo de conferir credibilidade ao golpe. 


Em seguida, é gerado um QR Code para pagamento da suposta taxa via PIX. O pagamento é direcionado para contas em fintechs, provavelmente pertencentes a “laranjas”.


Não é porque a mensagem tem seus dados de CPF e nome completo que ela é necessariamente verídica. Com diversas informações disponíveis na internet hoje, uma compra pode ser facilmente forjada dessa forma”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina. “Este golpe segue o mesmo padrão de outros golpes como os que já utilizaram o nome dos Correios. Até o momento, não foram identificados outros domínios relacionados a este golpe específico”.


Para evitar cair nesse tipo de golpe, a Kaspersky recomenda:

  • Desconfie de mensagens recebidas por WhatsApp, especialmente de grupos desconhecidos, mesmo que pareçam oficiais.
  • Nunca clique em links suspeitos ou forneça informações pessoais em sites não confiáveis.
  • Verifique a autenticidade dos grupos de WhatsApp e procure por selos de verificação.
  • Entre em contato diretamente com a empresa de logística, através de canais oficiais, para confirmar a veracidade de qualquer cobrança.
  • Reporte grupos e mensagens suspeitas ao WhatsApp.
  • Caso tenha sido vítima do golpe, registre um boletim de ocorrência.

Para mais informações de cibersegurança, visite o blog da Kaspersky.




Kaspersky
Mais informações no site


Enem brasileiro versus "Enem americano": conheça as diferenças das provas que avaliam estudantes nos dois países

Candidatos podem usar a nota do SAT para acessar bolsas de estudos em universidades dos Estados Unidos


Este ano, cerca de cinco milhões de candidatos estão inscritos para participar de mais uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dependendo do desempenho, a nota pode significar a porta de entrada para diversas universidades públicas e privadas, ou ainda garantir uma bolsa de estudos. 

O que nem todos sabem é que existe um "Enem americano". O SAT (Scholastic Assessment Test) é um teste padronizado aplicado aos estudantes dos Estados Unidos durante a transição para o ensino superior. Seu objetivo é avaliar os conhecimentos e habilidades de raciocínio crítico adquiridos ao longo da trajetória acadêmica, além de servir como critério para o acesso a instituições de ensino superior americanas e canadenses.
 

Diferenças entre a prova brasileira e americana
 

Enem brasileiro: O exame avalia os concluintes do Ensino Médio em quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e matemática e suas Tecnologias. 

A maratona é dividida em dois domingos, com provas presenciais em formato impresso, totalizando 180 questões objetivas e uma redação que exige o desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo a partir de uma situação-problema. Organizado por um órgão público brasileiro, o Enem é requisito obrigatório para participar de programas educacionais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

SAT americano: A prova dos Estados Unidos é bem diferente. O teste avalia apenas duas áreas do conhecimento: Inglês (Language) e Matemática (Math). É mais curta, com duração de pouco mais de duas horas, e é realizada em datas programadas, até seis vezes por ano, em locais de prova presenciais, mas feita em dispositivos eletrônicos. 

Organizado por uma associação sem fins lucrativos, o SAT não é obrigatório nos Estados Unidos, mas a apresentação da nota pode aumentar as chances de obter uma vaga em universidades, inclusive com bolsas de estudos. O SAT não inclui redação, uma vez que as faculdades exigem redações (chamados de essays) como parte do processo seletivo, além de outros critérios, como cartas de recomendação. Uma curiosidade é que, ao contrário do Enem, o SAT permite o uso de calculadora durante a prova. 

“Antigamente, o SAT incluía uma parte de redação e um teste complementar que avaliava áreas relacionadas às carreiras que os alunos pretendiam seguir, como Ciências. No entanto, após a pandemia de Covid-19, o teste foi reformulado e simplificado”, afirma a educadora Ana Claudia Gomes, do colégio bilíngue Brazilian International School (BIS), em São Paulo.


 

A seguir, confira mais detalhes e curiosidades sobre o SAT americano: 

Estrutura da prova: O teste é dividido em duas seções: "Inglês" (Language) e "Matemática" (Math). Em Inglês, o candidato tem 64 minutos para responder a dois módulos com um total de 54 questões, avaliando suas capacidades de compreensão de textos, vocabulário, análise crítica e revisão. Já em Matemática, o estudante tem 70 minutos para responder a dois módulos com 44 questões, sendo avaliado em Álgebra, Geometria e Trigonometria, Matemática Avançada, resolução de problemas e análise de dados. Ao todo, a prova dura duas horas e 14 minutos, totalizando 98 questões. 

“Grande parte das respostas é de múltipla escolha, mas algumas questões de matemática exigem respostas abertas. O primeiro módulo de cada seção apresenta uma combinação de perguntas de diferentes níveis de dificuldade. Dependendo das respostas do candidato, o segundo módulo pode ser mais ou menos difícil”, pontua Ana Claudia. 

Nota da prova: Cada seção do SAT é avaliada em uma escala de 200 a 800 pontos, resultando em uma pontuação final que varia de 400 a 1.600 pontos. A pontuação média é de 1.050, e aqueles que alcançam 1.350 pontos estão entre os 10% melhores, aumentando as chances de aprovação nas universidades mais prestigiadas. 

SAT não é o único critério de admissão em universidades: O SAT não é o único critério de admissão. A maioria das faculdades exige também redações, projetos, portfólios e entrevistas com os candidatos, seguindo a dinâmica retratada em filmes americanos, onde os alunos precisam “impressionar” as comissões de seleção.

No Brazilian International School, os alunos aprendem tanto o currículo brasileiro quanto o internacional desde a Educação Infantil. A instituição realiza simulados de preparação para o SAT a partir do 9º ano do Ensino Fundamental. 

“Em Matemática, o currículo brasileiro oferece conteúdos mais abrangentes do que os exigidos na prova americana. Já em Inglês, o foco está na literatura e no vocabulário, pois os adolescentes precisam desenvolver paciência e concentração para a leitura de textos longos, semelhantes aos do Enem”, complementa a docente do BIS.
 

Alunos brasileiros vão bem no exame 

Segundo estudantes brasileiros que realizaram o SAT, assim como o Enem, o grande segredo é a preparação. Provas e processos desse tipo costumam ser como uma maratona: os atletas que se preparam há mais tempo têm mais chances de chegar nas melhores colocações no pódio. 

Julia Rito, aluna do Ensino Médio no Brazilian International School, dedicou 15 horas por semana durante dois meses para sua preparação. “Meu plano de estudos foi organizado de forma estratégica, o que foi essencial para meu progresso. Para Matemática, utilizei a Khan Academy, que oferece um conteúdo acessível e me permitiu revisar todos os tópicos de forma prática. Na parte de Inglês, usei um livro específico para o SAT, focando em gramática e interpretação de texto. A prática constante fez uma grande diferença”, afirma a estudante, que atingiu 1.500 pontos no exame e está se preparando para se candidatar a uma universidade no exterior.

Júlia Rito, aluna do Colégio BIS: a prática fez
 uma grande diferença no seu resultado do SAT.
Foto: Divulgação.

Isabella Furlan, também aluna do BIS, sabia que o SAT seria fundamental para sua aprovação no exterior. Ela começou fazendo simulados para identificar suas fraquezas, equilibrando aulas preparatórias e estudos autônomos. “No dia da prova, mantive a calma e descansei na véspera, evitando estudar muito. Como o SAT pode ser realizado várias vezes, fiz a prova com tranquilidade, sabendo que poderia aprender com meus erros. Depois de realizar a prova quatro vezes em dois anos, aumentei minha nota em 90 pontos, chegando a 1.510”, afirma a jovem, que usará a nota para se inscrever em processos seletivos no exterior.

Na Escola Internacional de Alphaville, em Barueri, os alunos também são incentivados a prepararem-se para o SAT. O ex-aluno Guilherme Biem cravou 1490 de um total possível de 1600 pontos na prova, nota que o ajudou a entrar na University of Michigan com double major (modalidade de graduação em que o estudante cursa duas áreas de estudo ao mesmo tempo e recebe dois diplomas) em Ciência da Computação e Matemática Financeira. Ainda antes de terminar a graduação, o jovem aplicou e foi aprovado no Mestrado em Estatística da University of Chicago, onde deve se formar em dezembro próximo. 

O irmão de Guilherme, Gustavo Bien, que também foi aluno da Escola Internacional de Alphaville, marcou 1250 pontos no SAT, e usou a nota para ser admitido no curso de Business na Michigan State University. Ao final do segundo ano da graduação, inscreveu-se para uma especialização em Finanças para Real State (profissional que atua no mercado imobiliário). 

Lucas Fonseca, outro ex-aluno da Escola Internacional de Alphaville, marcou 1350 pontos no SAT. Ele conta que uma grande diferença entre o Enem e os vestibulares brasileiros e o teste americano está nos conteúdos exigidos. O Enem cobra praticamente todo o conhecimento adquirido durante a vida escolar, enquanto que o SAT já tem os conteúdos exigidos pré-determinados, em inglês e matemática. 

“Gabaritei a parte de Matemática, que eram conteúdos de álgebra básica, geometria e resolução de problemas, o que me garantiu uma boa pontuação. Além de se preparar e praticar o conteúdo cobrado no SAT, eu aconselho quem vai prestar o teste a otimizar bem o tempo, pois a prova é mais prática, uma corrida contra o relógio. A maior dificuldade dos candidatos é o pouco tempo para resolver as questões”, diz o jovem, que se formou em Administração na University of Southern California. 

Lucas Fonseca marcou 1350 pontos no SAT e foi aprovado
em Administração na University of Southern California.
Foto: Divulgação.

A educadora da Escola Internacional de Alphaville, Marilda Bardal, aconselha os estudantes a manterem a calma. “A expectativa é uma parte natural do processo, e embora a pressão dos vestibulares seja intensa, o controle emocional é a chave para um bom desempenho. Praticar a gestão do tempo e criar uma rotina de estudos equilibrada pode ajudar a reduzir a ansiedade, e treinos simulados e exercícios de relaxamento são excelentes ferramentas para ajudar o estudante. Além disso, para quem quer prestar o SAT, é possível usar as melhores notas de Inglês ou Matemática de provas diferentes, para alcançar um resultado maior de nota. Se não der certo na primeira vez, o aluno tem outras tentativas para alcançar seu objetivo”, completa.

 

É possível fazer o SAT no Brasil – A prova é organizada pela College Board, uma organização americana sem fins lucrativos fundada em 1900, que atua na preparação de estudantes para o ensino superior. Uma boa notícia é que o estudante brasileiro que quer prestar o SAT não precisa viajar para os Estados. 

O teste é realizado presencialmente seis vezes ao ano, em cerca de 40 centros de aplicação em todo o Brasil, mediante pagamento de uma taxa em dólar. Apesar de ser realizado em território nacional, o teste é totalmente em inglês, portanto, o estudante precisa ter domínio do idioma. Para mais informações, é possível acessar o site da organização.


O Brasil que dá certo e pode mais

 

Em meio a tantos dados que envergonham a população brasileira, como índices de corrupção, pobreza, violência urbana e fraquíssimo desempenho na educação, dentre outros, há alguns oásis de eficiência capazes de orgulhar qualquer nação. São como raios de sol penetrando entre nuvens negras que prenunciam tempestade, fios de luz e esperança de que é possível ter dias melhores para todos.

O Brasil – que já foi chamado de “celeiro do mundo” – é o terceiro maior produtor de alimentos do planeta. Responde por 80% a 81% de todo suco de laranja produzido no mundo e por metade da produção mundial de açúcar. A participação nacional no mercado global de soja atinge entre 40% e 42%. No mercado de açúcar de 50% a 51%. Detém, ainda, de 30% a 32% de toda a produção de café e carne de frango no planeta. Sozinho, o país abastece de 29% a 32% do milho produzido mundialmente, além de fornecer de 25% a 27% da carne bovina consumida globalmente.

Esses números dão a dimensão do sucesso do agrobusiness brasileiro que, em 2023, foi responsável por 27% a 29% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, algo em torno de US$ 585 a US$ 630 bilhões no ano. Metade (49% a 50%) das exportações brasileiras foi garantida pelo agro em 2023, rendendo de US$ 166 a US$ 170 bilhões de receita. Seu desempenho foi fundamental para o superávit de 150% na balança comercial, gerando saldo positivo de US$ 148 bilhões. Além disso, o setor gerou, no mesmo ano, de 30% a 31% do total de empregos no país.

O desenvolvimento e o excelente desempenho do agronegócio nas últimas décadas devem-se, em grande medida, à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), criada há 50 anos. A estatal pode ser considerada o alicerce tecnológico para a expansão do agrobusiness graças às pesquisas, desenvolvimento e inovação na agricultura, o que permitiu a introdução de novas culturas, inclusive com a incorporação do cerrado, bem como o aumento da produtividade do setor.

O presidente da Embrapa, Celso Martinez, afirma que, para cada R$ 1,00 aplicado na empresa, em 2022, o retorno para a sociedade brasileira foi de R$ 34,70. Esse número mostra o acerto no investimento público em pesquisa e desenvolvimento, merecendo destaque no caso da Embrapa seu fundador, o então ministro da Agricultura do governo Médici (1969-1974), Alysson Paulinelli, e, do lado empresarial, Olacyr de Morais, pioneiro na tropicalização da soja no Centro-Oeste. O sucesso do cerrado e as novas fronteiras agrícolas também tiveram grande contribuição de um visionário, Juscelino Kubitschek, que governou o país de 1956 a 1961 e que pode ser considerado o maior presidente do Brasil nos últimos 68 anos.

Hoje o Brasil pode se orgulhar como nunca de sua extraordinária produção agrícola. O país responde por 30% de toda a produção mundial de alimentos. É, por isso, um grande fornecedor para todo o planeta.

O Brasil também se destaca na produção de petróleo. Em 2023, passou a ocupar a 8ª posição entre os países produtores desse fóssil, com 3,4 milhões de barris/dia. Os principais são: Estados Unidos (12,9 milhões de barris/dia), Rússia (10,6 milhões), Arábia Saudita (9,6 milhões), Canadá (4,9 milhões), Iraque (4,3 milhões), China (4,2 milhões) e Irã (3,9 milhões de barris/dia). O Brasil responde por 4,1% da produção mundial de petróleo, graças à Petrobras, a maior empresa nacional em valor de mercado (R$ 532 bilhões) e uma das maiores do mundo.

Na produção de gás natural, o Brasil ainda não tem o mesmo destaque do petróleo, porém, reúne todas as condições para crescer e já registra resultado significativo. Extrai 150 milhões de metros cúbicos por dia, o que lhe dá a 31ª posição no mundo. Estados Unidos, Rússia, Irã, China e Catar ocupam as cinco primeiras colocações no ranking mundial.

Essa produção de óleo cru e gás natural tem grande relevância econômica para a nação, representando grande participação no Produto Interno Bruto. Em 2023, contribuiu com 12% a 14% do PIB, o correspondente ao volume entre US$ 260 a US$ 305 bilhões.  Além disso, petróleo e gás representaram de 8% a 9% das exportações brasileiras, arrecadando entre US$ 33 e US$ 37 bilhões. Sua participação no superávit da balança comercial brasileira foi ainda maior: entre 25% e 26%, algo entre US$ 25 e US$ 26 bilhões.

O setor mineral também tem papel importante no PIB Brasil, somando de 4% a 5% do Produto Interno Bruto, ou seja, entre US$ 87 a US$ 109 bilhões. Nas exportações, registra participação entre 13% e 14%, o correspondente entre US$ 44 e US$ 47 bilhões. Quase um terço (30% a 32%) do superávit da balança comercial advém desse setor, com receita anual entre U$ 30 bilhões a US$ 32 bilhões.

Esses números demonstram que os setores mineral, do agronegócio, e do óleo e gás natural são os pilares que sustentam a economia e os empregos no Brasil.

Somados, respondem por 43% a 48% do PIB, movimentando anualmente US$ 1,05 trilhão, e sua participação é superior a dois terços (entre 70% e 73%) do total das exportações nacionais, somando cerca de US$ 246 bilhões por ano.

O superávit desses três setores em 2023 foi 208% maior do que o superávit total da balança comercial brasileira. O agro teve superávit de US$ 141 bilhões; óleo e gás, de US$ 26 bilhões, e o setor mineral, de US$ 32 bilhões, totalizando US$ 206 bilhões, ante US$ 98,8 bilhões de superávit da balança comercial.

Sem o extraordinário desempenho desses três setores, certamente a balança comercial brasileira seria deficitária. Em consequência, haveria grande volatilidade na taxa de câmbio e o real estaria ainda mais desvalorizado em relação ao dólar.

Não faltam motivos, portanto, para que o governo desenvolva programas de incentivo e garanta o respeito e segurança aos investidores desses segmentos que são fundamentais para a economia nacional.

Especificamente no caso do agronegócio, o Brasil deve estar muito atento à preservação da floresta amazônica, nosso maior bioma e reserva ambiental de importância global. Manter a floresta em pé significa garantir o regime de chuva nas regiões agrícolas – graças aos rios voadores, não existe agricultura sem água – e a manutenção dos níveis das hidroelétricas, fundamental para a produção de energia que abastece o setor industrial, outra fonte vital para a economia nacional.

Como se vê, o Brasil tem aspectos extraordinários que precisam ser valorizados e incentivados. Somos um país de enorme potencial e de grandes oportunidades. É preciso visão estratégica do governo para estimular o setor produtivo privado e garantir a mesma economia e eficiência – sem corrupção – nas empresas privadas que contribuem para a riqueza nacional em setores estratégicos. É o Brasil que dá certo e pode muito mais. Porém, só aplaudir não basta. Como dizia o pai da gestão moderna, o escritor e professor austríaco Peter Drucker (1909-2005), “não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”.

 



Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br


Soluções antifraude podem evitar perdas de R$ 500 milhões na Black Friday, aponta Serasa Experian

Datatech dá dicas para empresas e consumidores se protegerem neste momento, um dos principais para o comércio e que atrai a atenção de golpistas

 

Segundo projeção da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, mais de 89 mil tentativas de fraude podem ser evitadas durante o final de semana da Black Friday no Brasil, que este ano acontece em 29 de novembro. Se efetivadas, essas fraudes poderiam gerar R$ 500 milhões em perdas financeiras para empresas e consumidores. Considerando somente o dia da ação, seriam 29.777 tentativas de fraudes evitadas que poderiam causar R$ 166,6 milhões em prejuízos.

“Este é um período do ano em que muitos fraudadores tentam se aproveitar do volume e da velocidade dessas transações para aplicar golpes, utilizando links falsos com promoções atraentes para os consumidores, por exemplo, que devem redobrar a atenção. As empresas que oferecem os descontos, também devem se preparar e ampliar suas barreiras de proteção para evitar perdas financeiras nesta que é uma das datas mais importantes para o comércio”, declara o Diretor de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Caio Rocha.

Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude, produzido mensalmente pela datatech, só nos primeiros seis meses deste ano, ocorreu uma tentativa de fraude a cada 3 segundos no país, totalizando 5,3 milhões no período, evitadas por meio das suas tecnologias de autenticação e prevenção a fraudes. 


Prevenção em primeiro lugar: dicas para se proteger

Além de implementar sistemas antifraude tecnológicos e avançados, a conscientização dos consumidores é fundamental para a prevenção de fraudes.

As dicas da Serasa Experian para os consumidores evitarem cair em golpes no período são:


 Para consumidores:

·         Escolher sites e lojas confiáveis e com boa reputação;

·         Desconfiar de ofertas muito atrativas;

·         Ler avaliações e opiniões sobre o produto;

·         Cuidado com o golpe do brinde e não faça pagamentos para entregas não solicitadas;

·         Ter cuidado com links compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais ou SMS;

·         Cadastrar suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

·         Não fornecer senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

·         Não emprestar ou vender seus dados;

·         Não fazer transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois, o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

·         Incluir suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

·         Manter os devices atualizados;

·         Garantir que seus documentos, celulares e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

·         Criar senhas seguras e atualizá-las com frequência;

·         Monitorar o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix. 


Para as empresas:  

·         Invista em tecnologias de prevenção à fraude para proteger a integridade e a segurança das operações da sua empresa.

·         Em um ambiente de negócios cada vez mais digital e interconectado, onde as fraudes evoluem e se ampliam rapidamente a prevenção à fraude em camadas não é apenas uma boa prática, mas uma necessidade estratégica;

·         Garanta a qualidade e a veracidade dos dados das soluções de prevenção à fraude a partir de soluções que se aprimorem constantemente diante das mudanças e ameaças das fraudes;

·         Entenda profundamente o perfil do seu usuário e busque constantemente minimizar pontos de fricção em sua jornada digital, garantindo uma experiência fluida e sem comprometer a segurança.

·         Utilize a prevenção à fraude como uma alavanca para gerar receita, implementando uma orquestração inteligente de soluções que maximize a segurança, reduza perdas e permita uma experiência de compra mais ágil e confiável para o cliente.

 

Metodologia

A Serasa Experian estimou o risco das fraudes na Black Friday de 2024 a partir dos dados do mesmo período de 2023, quando ocorreu uma tentativa de fraude a cada 3,1 segundos.

 


Experian
experianplc.com

 

Mais inteligência, melhores resultados: O impacto da IA na tomada de decisão


A Inteligência Artificial (IA) Generativa, com sua alta capacidade de criar novos conteúdos a partir de dados existentes, revoluciona hoje a forma como os CEOs e demais executivos tomam decisões nas empresas. Ao gerar textos, códigos, imagens e outros tipos de mídia, essa tecnologia oferece uma série de benefícios que podem otimizar processos, impulsionar a inovação e melhorar a eficiência das companhias.

 

Um dos setores com resultados mais claros quando pensamos em ganhos é o de desenvolvimento de software. Embora diversas organizações apresentem soluções e ferramentas que apresentam uma infinidade de números para comprovar as suas fortalezas, muito pouco se explora o lado executivo desta equação. E nada melhor do que um exemplo para formular com clareza onde quero chegar.

 

Tenho um grande banco brasileiro como cliente que utiliza a nossa solução em IA, o GFT AI Impact 1.0. Com essa ferramenta, houve um ganho de 88% no tempo de geração técnica de documentação (de 16 horas para duas horas) e de 75% tanto na identificação de vulnerabilidades de códigos e correção de códigos (de oito horas para duas horas). Com base nestes números, estamos falando na liberação de uma força de trabalho de sete a oito desenvolvedores a cada dez profissionais de TI desta instituição para outras atividades.

 

Desta forma, CEOs e demais executivos ganham um grande potencial de se beneficiar em prol de maior eficiência e produtividade com ferramentas de IA em seus negócios. Até porque, devemos mencionar, o ambiente de tecnologia costuma trabalhar sem ociosidade na maioria dos casos – muito pelo contrário – , e cabe às lideranças utilizarem da forma mais estratégica esses desenvolvedores que antes gastavam horas a mais em vários projetos, e que hoje têm na IA uma grande aliada como copiloto diário de trabalho.

 

Ou seja, quando pensamos nessa tecnologia para tomada decisão é ir além da mera capacidade de analisar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa. Ela tem o poder tanto de identificar padrões, tendências e insights que seriam difíceis de detectar por meio de análises manuais tanto para relatórios financeiros, de concorrência ou de mercado quanto para gerar valor agregado direto em cada ramo de atuação de uma determinada organização.

 

Para o CEO e demais lideranças, é uma excelente oportunidade de abraçar uma compreensão extra ao cenário de negócios, o que permite a tomada de decisões mais assertivas e decisivas. Para não parecer que apenas o desenvolvimento de software já se beneficia da IA, eu trago aqui outros números. Um exemplo é o fato de todo o mercado que envolve essa tecnologia pode chegar a US$ 1,3 trilhão em todo o mundo até 2032, segundo a Bloomberg.

 

De acordo com o mesmo levantamento, a crescente demanda por produtos de IA Generativa pode adicionar aproximadamente US$ 280 bilhões em novas receitas de software, impulsionadas por assistentes especializados, novos produtos de infraestrutura e copilotos que aceleram a codificação. Tal cenário, no curto prazo, será impulsionado ainda pela infraestrutura de treinamento, com mudança gradual no médio a longo prazo para dispositivos de inferência para Grandes Modelos de Linguagem (LLMs), anúncios digitais, softwares especializados e serviços.

 

Com esses dados em mente, façamos um breve exercício: sairia mais caro ou mais barato investir nesta produtividade e benefícios com a IA, detectando bugs e vulnerabilidades, ou ter de lidar com uma invasão indesejada de sistema por parte de cibercriminosos?

 

Um CEO com uma força de trabalho liberada para mais ações, graças às ferramentas de IA, pode manejar com maior fluidez e estratégia esses profissionais em favor de ecossistemas e arquiteturas mais robustas, por vezes automatizadas de maneira avançada. Ou seja, há um ganho nítida tanto de produtividade quanto de valor, com a ajuda dessa tecnologia em áreas importantes como governança, documentação, criação de testes, revisão de códigos, dentre outras.

 

Entregas melhores e em um tempo menor. Não restam dúvidas de que todos os executivos procuram resultados que tenham aderência, em algum grau, com essa resolução. Entretanto, é importante reforçar que a IA Generativa não deve ser vista como uma substituição para a inteligência humana. Ela é uma ferramenta que pode auxiliar os executivos na tomada de decisões, mas a responsabilidade final pelas decisões estratégicas continua sendo dos seres humanos.

 

Cabe aos executivos, assim, utilizar a IA Generativa de forma crítica e complementar, combinando os insights gerados por essa tecnologia com sua própria experiência e conhecimento de negócio.

 

Alessandro Buonopane - CEO Brasil da GFT Technologies

 

Impactos da eleição de Donald Trump: tensões e realinhamentos globai

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Na manhã desta quarta-feira, Donald Trump foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos, conquistando uma vitória significativa sobre Kamala Harris ao vencer nos principais estados-pêndulo e se tornando o primeiro republicano a triunfar no voto popular em mais de duas décadas. Com a posse prevista para janeiro de 2025, o retorno de Trump à Casa Branca levanta questões complexas sobre os impactos globais de sua liderança em áreas estratégicas como Ucrânia, Oriente Médio e China. 

Os Estados Unidos permanecem como a potência mais influente no cenário internacional, embora o país enfrente desafios crescentes de rivais, como a China. A orientação política e as prioridades estratégicas de cada governo americano têm efeitos profundos em regiões ao redor do mundo, transformando alianças e redefinindo conflitos. Com Trump de volta ao comando, os hotspots geopolíticos tendem a experimentar mudanças significativas. 

A eleição de Trump traz apreensão para Kiev. Embora já tenha se encontrado com Volodymyr Zelensky, o presidente eleito sinaliza a intenção de reduzir o apoio militar e econômico à Ucrânia, buscando redirecionar esses recursos para outras frentes. Sua abordagem ao conflito é controversa: Trump parece acreditar que sua relação com Vladimir Putin permitirá mediar uma solução rápida e pacífica. No entanto, a visão ucraniana de uma “paz justa” dificilmente coincide com a ideia de Trump, que possivelmente exigiria concessões significativas por parte de Kiev para garantir um cessar-fogo. 

No Oriente Médio, Trump deverá retomar uma política de forte apoio a Israel, ecoando ações de seu primeiro mandato, como o ataque ao general iraniano Qasem Soleimani. Esse retorno ao governo americano representa uma nova fase de pressão sobre o Irã, enquanto Israel deve contar com respaldo mais enfático de seu maior aliado. A administração republicana não hesitaria em endossar ações assertivas por parte de Israel, o que pode reacender tensões e criar um ambiente mais volátil na região, reforçando alianças que impactam o equilíbrio de poder no Oriente Médio. 

No leste asiático, a rivalidade com a China permanece o foco central da política externa de Trump. Durante seu primeiro mandato, ele intensificou a disputa comercial com Pequim, que continuou sob a administração Biden. Agora, a expectativa é de que o protecionismo econômico seja reforçado, com os Estados Unidos redirecionando ainda mais esforços para conter a expansão da influência chinesa. Essa postura impacta diretamente mercados globais e as relações comerciais americanas, marcando uma fase acentuada de competição estratégica e disputas tecnológicas. 

A ampla base de apoio no Congresso e no Senado confere a Trump o poder necessário para avançar suas políticas com impacto real. Sua eleição sugere uma “maré de mudança” que não se limita aos EUA, afetando estruturas de poder em várias regiões. As diretrizes de uma nova administração Trump prometem, portanto, transformar o ambiente internacional, exigindo de aliados e rivais ajustes rápidos e precisos. A partir de janeiro de 2025, resta ao mundo observar de perto as primeiras movimentações do presidente republicano e compreender o alcance de suas estratégias no tabuleiro global.

 


Felipe Vasconcelos - jovem prodígio na área de geopolítica, com ampla experiência em simulações de organismos internacionais (MUN’s) e cursos especializados para jovens.


5 Verdades que todo workaholic precisa saber

A neurocientista Caroline Garrafa, especialista em desenvolvimento humano e People Skills, aponta 5 verdades que todas as pessoas que trabalham mais do que 12 horas por dia precisa saber


Para as pessoas que pensam que trabalhar mais significa ser mais produtivo, Caroline Garrafa lembra que o corpo está pagando o preço, mesmo que a pessoa não perceba. Trabalhar em excesso aumenta os riscos da ansiedade, da depressão e das doenças cardiovasculares. E, ela alerta, cuidado: essas cinco verdades vão mudar a forma como você enxerga seu ritmo de trabalho:

 

1️. A produtividade despenca depois de 50 horas semanais. Estudos mostram que depois de 50 horas de trabalho semanal a sua produtividade cai drasticamente. 

2️. Depois de certo ponto, você só está se desgastando. Seu corpo já está sofrendo – só que você ainda não percebe. 

3️. Tempo é o recurso mais precioso e não volta. Lembre-se: o tempo não é renovável, quando você trabalha mais do que o necessário, você está sacrificando momentos com pessoas importantes e, este tempo, não volta mais.

 

4️. Ser ocupado não define seu valor. Você não precisa estar ocupado para ser importante. Um dos principais sabotadores internos é o hiper realizador, que entende que só tem valor quando está produzindo. 

5️. Burnout não é um troféu e nem motivo de orgulho. Respeitar seus limites é sinal de força e de inteligência emocional.

 

Caroline Garrafa - fundadora da Santé, idealizadora do método que já impactou e transformou inúmeras vidas, tornando muitas empresas mais lucrativas e líderes mais realizados. É sócia e Head de People Skills na Link School of Business (LSB), mentora, palestrante e conselheira de startups. Formada em Engenharia de Produção, tem especialização em Neurociência na Santa Casa, em Programação Neurolinguística (PNL) e Liderança. Possui MBA em Finanças pela FIA-USP e MBA em Lyon na França, com extensão na China e em Dubai. Possui credenciais de reconhecidas instituições como Business Mastery - Tony Robbins, European Coaching Association (ECA) e Behavioral Coaching Institute (BCI).



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